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Marilda Corrêa Ciribelli
O PROJETO DE PESQUISA:
.7.L E T R A S ]
© 2000 Marilda Corrêa Ciribelli
Produção editorial
Jorge Viveiros de Castro
Capa
Marcus de Moraes
Assistente editorial
Valeska de Aguirre
Editoração
Cálamo
Revisão
Sandra Pássaro
ISBN 85-7388-226-3
CDD 001.4
2000
Viveiros de Castro Editora Ltda
Rua Visconde de Carandaí 6
Jardim Botânico - Rio de Janeiro
22460-020 - Tel/fax: (21) 540-7598/0037/0130
www.7letras.com.br - sette@ism.com.br
Com carinho e estima ao
Dr. Carmine Martuschello Neto
por sua presença amiga, sua
solidariedade e por ter me
ajudado a compreender que
“viver é renascer na esperança”.
DEDICO
“Com admiração ao Mestre
e amigo Antônio Neres Norberg
excelente profissional a quem
muito devo pela alegria da volta
a Sala de Aula espaço do
do meu viver”.
HOMENAGEM
OBRIGADO
SUMÁRIO — ÍNDICE*
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 9
PRIMEIRA PARTE: ETAPAS DO PROJETO DE PESQUISA ............................................................. 10
I. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS ..................................................................................... 11
II. ESTRUTURA DE UM PROJETO CIENTÍFICO ......................................................................... 13
III. DELIMITAÇÃO DA PROBLEMÁTICA ................................................................................... 14
1. A Escolha do Tema ..................................................................................................... 14
2.Revisão da Literatura................................................................................................... 15
3.Justificativa .................................................................................................................. 16
IV. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 17
V. QUADRO TEÓRICO. HIPÓTESES ........................................................................................ 18
1. Quadro teórico ............................................................................................................ 18
1.1. Tendências Metodológicas do Século XIX .......................................................... 18
1.1.1.Positivismo ..................................................................................................... 18
1.1.2.Materialismo Histórico-Dialético .................................................................. 19
1.2. Tendências Metodológicas do Século XX ........................................................... 19
1.2.1.O Neopositivismo ........................................................................................... 19
1.2.2.Fenomenologia ............................................................................................... 20
1.2.3.Estruturalismo ................................................................................................ 20
1.2.4.Funcionalismo ................................................................................................ 21
1.2.5.Construcionismo ............................................................................................. 21
2. Hipóteses ................................................................................................................... 22
VI. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................................... 23
1. Pressupostos Metodológicos ...................................................................................... 23
2. Métodos Científicos .................................................................................................... 24
VII. FONTES DE ESTUDOS ..................................................................................................... 25
VIII. PLANO PROVISÓRIO E/OU TÓPICOS DE ANALISE ............................................................ 27
IX. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ........................................................................................ 29
X. ORÇAMENTO ................................................................................................................... 30
XI. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 31
XII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................. 32
XIII-APÊNDICES ................................................................................................................... 36
Apêndice 1 — Exemplo de Bibliografia de Métodos e
Técnicas de Pesquisa ................................................................................................. 38
Apêndice 2 — Modelo de Projeto de Pesquisa
(Apresentação Visual) .............................................................................................. 41
Apêndice 3 — Problemática: Mestrado em Educação no Grande Rio........................... 44
Apêndice 4 — Apresentação Formal do Projeto de Pesquisa ....................................... 48
4.1. Elementos pré-textuais ..................................................................................... 49
4.1.1.Capa ........................................................................................................... 49
4.1.2.Página de Rosto ......................................................................................... 50
4.1.3.Página de Aprovação ................................................................................. 51
*
Este índice informa a paginação da edição digitalizada. No decorrer do texto foram inseridas, entre colchetes,
as marcas de paginação referente à edição original para maior fidelidade de consulta acadêmica.
4.1.4.Página de Dedicatória................................................................................ 51
4.1.5.Página de Agradecimento .......................................................................... 52
4.1.6. Prefácio .................................................................................................... 53
4.1.7.Página de Pensamento (Epígrafe).............................................................. 53
4.1.8.Sumário ..................................................................................................... 54
4.1.8. Sumário .................................................................................................... 54
4.2. Elementos textuais ............................................................................................ 55
4.2.1.Corpo do Projeto ......................................................................................... 55
4.2.2.Algumas considerações sobre o Texto ....................................................... 55
4.3. Elementos pós-textuais ..................................................................................... 55
4.3.1.Bibliografia.................................................................................................. 55
4.3.2.Apêndices, Anexos e Sumários ................................................................... 56
4.3.3. Índices ou Sumário-Índice ......................................................................... 56
4.3.3.1. — O Primado do Escravo no Teatro Romano .................................... 57
XIV. SEGUNDA PARTE. ANEXOS .......................................................................................... 61
Exemplos de Partes de Projetos e Pré-projetos de Pesquisa .......................................... 63
Anexo 1 — Plano provisório e quadro teórico do pré-projeto de
pesquisa da prof. Andreia Vidal Furtado (UNIG) “A não
linearidade da comunicação” ................................................................................. 64
Anexo 2 — Justificativa do pré-projeto de pesquisa da prof.
Marlene Diniz Amaral (UNIG) “Pense globalmente, aja
localmente: realidade ambiental de Itaperuna” ..................................................... 68
Anexo 3 — Justificativa e tópicos de análise do pré-projeto de
pesquisa da prof. Lília Maria Gilson de Oliveira Rangel
(U.S.S.) “Eufrádia Teixeira Leite: entre a fantasia e a
realidade” ............................................................................................................... 71
Anexo 4 — Quadro teórico metodológico do projeto de pesquisa
da prof. Flávia Lages de Castro (U.S.S.) “A mulher romana na
visão ovidiana” ....................................................................................................... 77
Anexo 5 — Quadro metodológico do projeto de pesquisa do
prof. Gilvan Ventura (UFRJ) “A escalada dos imperadores
romanos proscritos. Estado, conflito social e usurpação no IV
século d.C.” ............................................................................................................ 79
Anexo 6 — Problemática e quadro metodológico do prof.
Antônio Marcos da Silva Catharino (UNIG) “Dor de cabeça
crônica e a aprendizagem dos estudantes de medicina” ........................................ 83
Anexo 7 — Plano provisório do projeto de pesquisa da prof.
Clara Hetmanek Sobral (UNIG) “Educação na obra de
Aurelius Augustinos” ............................................................................................. 86
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
1
BARROS, A de J. P. e LEHFELD, N. A. de S. Projeto de Pesquisa. Propostas Metodológicas, p. 15.
2
Vide CIRIBELLI, M C. Pesquisa Científica, p. 5.
3
CIRIBELLI, M. C, op. cit. p. 6.
Nossa experiência em sala de aula no Mestrado em Educação da UNIG vem nos
mostrando a angústia dos alunos que se iniciam na [Pg 020] Pesquisa Científica e que se traduz
em perguntas: o que é um Projeto de Pesquisa? Como elaborá-lo? O que pesquisar? Como
saber se o tema é importante? Toda Pesquisa Científica deve começar com um projeto? O
Projeto precisa conter hipóteses? Por quê? Por que é necessário redigir uma monografia no
final da pesquisa para relatar a investigação? Como saber se o tempo exigido para realização
do Projeto será suficiente para realizar a pesquisa?
É, afirmamos, um momento difícil para os iniciantes-pesquisadores, em que o papel do
orientador, o seu conhecimento, segurança e empatia são fundamentais.
É impossível para o professor responder a todas estas perguntas ao mesmo tempo de
uma só vez. É necessário sistematizá-las, por isto, resolvemos, atendendo às sugestões dos
mestrandos em Educação da Faculdade de Educação e Letras (FAEL) da UNIG, elaborar este
manual, seguindo passo a passo o desenvolvimento de um Projeto de Pesquisa. Não temos a
pretensão de que constitua uma seqüência ideal, nem desejamos que seja uma camisa-de-força
na qual o pesquisador esteja confinado; simplesmente propomos um roteiro ou um modelo
com as partes fundamentais de um Projeto de Pesquisa.4 [p. 021]
4
Este roteiro contém os principais elementos a serem desenvolvidos em um Projeto Científico. É, enfatizamos,
simplesmente um caminho a seguir, que não pretendemos que seja único ou o melhor.
II. ESTRUTURA DE UM PROJETO CIENTIFICO
1. Definição da Problemática:
1.1 Delimitação do tema. Interesse Pessoal
1.2 Revisão da Literatura
1.3 Importância científica e social (relevância)
1.4 Justificativa:
1.4.1.Critério de originalidade
1.4.2.Critério de viabilidade
2. Objetivos:
2.1 Geral
2.2 Específicos
3. Quadro Teórico e Hipóteses de Trabalho
4. Procedimentos Metodológicos
5. Fontes de Estudo.
6. Planejamento Provisório (Tópicos de Análise)
7. Cronograma de Execução e Orçamento
8. Bibliografia Básica
9. Custos
10.Apêndices e Anexos
1. A Escolha do Tema
5
RUDIO, V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica, p. 44.
6
SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia, p. 229.
7
Idem, ibidem.
8
Serendipidade significa descoberta repentina e aparentemente casual que se dá à margem da pesquisa.
SALOMON, D.V., op. cit. p.: 231 a 233.
Em geral, temos observado em sala de aula, os estudantes se inclinam para temas
amplos e mal definidos, do tipo: “Sou médico, por isto, farei um trabalho na área de saúde na
região X”, e tantas outras afirmativas idênticas.
Para definir a problemática da pesquisa é preciso que o pesquisador, na fase
exploratória, aprofunde suas leituras específicas sobre o [p. 024] assunto a desenvolver como o
seu conhecimento teórico-metodológico. E necessário lembrar que é importante delimitar o
tema no espaço e no tempo e verificar a existência de documentação adequada a pesquisa,
isto é, que possua fontes textuais, de cultura material ou fontes orais e que opte por
determinados procedimentos teórico-metodológicos e técnicos como: observação, entrevistas,
questionários, formulários, testes, sociometria, análise de conteúdo, pesquisa de mercado,
história de vida e outros.
E importante também para o estudante-pesquisador não esquecer de procurar os
especialistas no assunto que vai pesquisar, pedindo-lhes aconselhamentos e sugestões, pois
seu conhecimento e sua experiência, certamente muito os ajudará.
Só neste momento, já identificada uma lacuna no conhecimento, ou uma diferença de
opinião do pesquisador com estudos anteriores, este estará apto a formular um tema preciso
de pesquisa e iniciar o seu universo de análise.9
2. Revisão da Literatura
9
Vide CERVO, A. L. e BERVIAM, P. A. Metodologia Científica, p. 17. e BARROS, A. J. P. e LEHFELD, N.
A. de S., op. cit., p. 24 e seguintes.
10
CIRIBELLI, M. C, Normas para Redação de Trabalhos Científicos, p. 6.
3. Justificativa
11
Vide CIRIBELLI, M. C. Pesquisa Científica e Universidade e SILVA REGO, Lições de Metodologia e
Crítica Histórica, p. 253 e segs.
12
MACIEIRA, S. R. e SILVA, M. M. V. G. da. Projetos e Monografias, pg. 20.
IV. OBJETIVOS
13
Idem p. 20.
14
Idem.
15
LAKATOS, E. M. e MARCONI, E. M. de A. Fundamentos da Metodologia Científica, p. 220.
V. QUADRO TEÓRICO. HIPÓTESES
1. Quadro Teórico
Todo processo de pesquisa parte de uma base teórica. Portanto, torna-se fundamental
definir e construir um modelo teórico, porque é em função dele que são enunciadas as
hipóteses de trabalho a confirmar.
O pesquisador não precisa, neste momento, mostrar todo seu conhecimento
epistemológico, apenas explicar suas opções teóricas, ligando-as ao tema da pesquisa e às
hipóteses. Com isto, queremos explicar que as hipóteses da pesquisa são enunciadas em
função do quadro teórico. “Todo problema de pesquisa tem de ser formulado dentro de uma
corrente de pensamento, situada num contexto teórico maior.”16
O pesquisador terá de fundamentar sua Monografia de final de curso de graduação,
Dissertação ou Tese de Curso de Pós-Graduação num corpo teórico, resultante de um
determinado quadro de referência.17
“Para conhecermos algo, precisamos de associações mentais que dependem sempre do
universo cognitivo e psicológico do sujeito cognoscente.”18 Precisamos definir as teorias que
sustentam a proposta, pois, são estas o embasamento teórico, onde encontraremos a situação
atual do problema, os termos e os conceitos operacionais.19 “As teorias são muito importantes
no processo de investigação das Ciências Sociais”, porque são elas que proporcionam
definição adequada aos conceitos, bem como o estabelecimento dos sistemas [p. 030]
conceituais; auxiliam na construção de hipóteses, explicam, generalizam e sintetizam os
conhecimentos, sugerindo a metodologia apropriada para investigação.20 Desempenham
também importante papel metodológico na pesquisa.
A seguir, faremos uma breve exposição das tendências metodológicas dos séculos
XIX e XX, com a intenção de iniciar os pesquisadores na discussão dos diferentes
fundamentos da Ciência. Para tal, seguiremos o texto de Alex Moreira Carvalho denominado
“Projeto Epistemológico da Modernidade”.21
1.1.1. Positivismo
16
Teoria aqui não é entendida como simples especulação, mas como um conjunto de hipóteses que formam um
sistema dedutivo. Vide BARROS E LEHFIELD, op. cit. p. 29.
17
“Quadro de referência é a linha filosófica, religiosa, política e ideológica de um autor”, que serve para mostrar
o seu modo de pensar e o seu quadro teórico.
18
MACIEIRA, S.R. e SILVA, M.M.V.G., op. cit. p. 22.
19
Idem.
20
FERRARI, F. A. Metodologia da Pesquisa Científica, p. 119 e GIL, A. C, Métodos e Técnicas de Pesquisa
Social, p. 30.
21
Vide CARVALHO, A. M. et alii em Aprendendo Metodologia Científica, pg. 44 e segs., que desenvolvem
de forma clara e sintética os quadros de referência mais encontrados nos séculos XIX e XX denominando-os
“Projeto Epistemológico da Modernidade”.
Para o positivismo, todo conhecimento humano procede direta ou indiretamente da
experiência. Este defende a neutralidade científica e não valora os fatos e o espírito. O
Positivismo basea-se nos ensinamentos de Bacon, Locke, S. Mill, Hume e Comte.
Muitas são as críticas feitas na atualidade aos positivistas, sendo esta teoria hoje
considerada totalmente superada.22 Para isto contribuíram: a valorização exclusiva do fato; a
idéia de Comte, que o [p. 031] conhecimento passa por três estágios − o teológico, o filosófico
e o científico − e sua rigidez ao conceber o sistema social quanto a sua natureza, impedindo a
compreensão da realidade como processo.
1.2.1. O Neopositivismo
22
BARROS, A. E e LEHFELD, N. A S., op. cit., pg.32 e CARVALHO, A M. et al., op. cit., p. 45.
23
CARVALHO, A M., op. cit. p. 46.
24
BARROS, A J. R. e LEHFELD, N. A S., op. cit. p. 34.
25
CARVALHO, A. M., op. cit. p. 34.
lógica ao material empírico, busca-se o ideal da Ciência unificada.26 Para eles haveria uma
linguagem específica para a ciência o conhecimento produzido pela razão pura,
independentemente de experiência empírica, o que não é legítimo.
São representantes desta tendência R. Canap, O. Neurath, H. Hahn, M. Schlick.27
1.2.2. Fenomenologia
1.2.3. Estruturalismo
26
Idem, ibidem, p. 50.
27
Idem.
28
Idem.
29
CARVALHO, A. M. et alii., op. cit. p. 51.
30
Idem.
31
BARROS e LEHFIELD, op. cit. pg. 35 e CARVALHO, op. cit. pg. 50.
32
GIL, A. C., op. cit., p. 37.
33
Vide LAKATOS, E. M. e MARCONI, op. cit., p. 108, GIL, A C, op. cit., p. 38. e CARVALHO, A M., op.
cit., p. 53.
estruturalista para análise de fenômenos culturais, constituindo, assim, uma tendência de
estudo da Antropologia; J. Lacan faz uma contribuição estruturalista à Psicanálise; Jean
Piaget elabora a Epistemologia Genética e L. Althusser estende esta tendência ao marxismo.34
Para os estruturalistas são as estruturas que, de forma inconsciente, controlam o
comportamento humano. Propugnam, o que é importante, o caráter científico das ciências
humanas e privilegiam mais a Sincronia (dimensão estrutural) do que a Diacronia (dimensão
histórica).
Muitos autores, além das correntes citadas, destacam também o Funcionalismo e o
Construcionismo.35
1.2.4. Funcionalismo
1.2.5. Construcionismo
34
Vide A. C. GIL, op. cit. p. 37 para maiores explicações.
35
BARROS e LEHFIELD, op. cit. pg. 33.
36
Vide GILA. C., op. cit. p. 37, e BARROS e LEHFELD, op. cit. p. 33.
37
LAKATOS, E. M., op. cit., p. 110.
38
Vide CARVALHO, A. M., op. cit., p. 55 e segs.
39
Idem.
40
CARVALHO, A M. et al, op. cit., p. 66 e segs.
2. As Hipóteses
41
CIRIBELLI, M. C, op. cit., e BARROS e LEHFELD, op. cit., p. 29.
42
Vide GOODE, WJ.e HATT, P. K. Método de Pesquisa Social, apud BARROS, op. cit., p. 30.
43
SEVERINO, A. J., op. cit., p. 85.
44
BARROS e LEHFELD, op. cit., p. 28.
VI. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1. Pressupostos Metodológicos
45
GOODE E HATT, apud BARROS e LEHFELD, op. cit., p. 28.
46
BARROS, A.J.E e SEVERINO, A.J., op. cit. p. 82 e LEHFELD, N.A., op. cit. p. 36 a 46.
47
VEYNE, P. Como se escreve a história, p. 12.
48
Conceito são termos simbólicos que precisam ser definidos com precisão. Sobre o assunto vide A. J.
SEVERINO, op. cit. p. 86 E. M. LAKATOS, op. cit. p. 225.
2. Métodos Científicos
P1—TT—EE—P2
49
CIRIBELLI, M. C, op. cit. p. 8 e LAKATOS, E. M., op. cit. p. 83 e RUDIO, V., op. cit. p. 19.
50
GIL, A. C, op. cit. p. 27. E LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. de A., op. cit. p. 106 distinguem o método de
abordagem do Método de Procedimentos, que constitui etapas mais concretas da investigação, “com finalidade
mais restrita em termos de explicação geral dos fenômenos menos abstratos”. Inclui-se como Métodos de
Procedimento: Histórico, Comparativo, Estudo de Caso, Estatístico, Funcionalista, Estruturalista e Etnográfico.
51
Vide BUNGLE apud LAKATOS, E. M, op. cit. p. 140.
52
A palavra dialética não é unívoca, possui os mais diversos sentidos e diferentes significados na história do
pensamento. Vide BARROS, A. J. e LEHFELD, N. A, op. cit. p. 34.
53
Idem p. 34.
2. Exposição dos objetos como soma e unidades contrárias.
3. Totalidade concreta: união de análise e da síntese.
4. Interdependência universal: cada coisa se encontra ligada a outras, existindo
relações múltiplas e universais.
5. O método de investigação é histórico (regressivo) e o de exposição é sistemático
(progressivo).
A dialética baseia-se num processo infinito de descoberta de novos aspectos de
aprofundamento e de conhecimento das coisas, passando-se do fenômeno à essência.54 Possui
três grandes princípios: unidade dos opostos, quantidade e qualidade e negação da negação.55
São expoentes das concepções e metodologia dialética: Hegel, Engels e Marx. Para
Engel o real é dialético, é racional, portanto a [p. 042] dialética é racional e não aplicável à
praxis. Marx abandona o idealismo de Hegel, mas conserva as concepções de contradição e
negação dialéticas. Porém, para Engels e Marx a ênfase deve ser dada na base de qualquer
forma de conhecimento.
Marx cria a teoria materialista dialética, onde o método de investigação e o de
exposição seguem o próprio movimento da coisa, onde existe a tomada de consciência da
realidade por ela própria.
A pedra fundamental do materialismo histórico dialético é a natureza. Os materialistas
admitem a hegemonia da matéria em relação às idéias. Sua perspectiva, segundo Rudio,
permite-nos ir além do raciocínio dedutivo e indutivo, e envolve a ação recíproca, contradição
e aproximação sucessivas.56
A. C., Gil acrescenta, aos quatro métodos mencionados, o Método Fenomenológico e
afirma que também proporciona as bases lógicas da investigação.57
Para operacionalizar qualquer destes métodos, temos de seguir suas respectivas
técnicas que, de uma forma geral, pressupõem:
1º) A delimitação do eixo central da pesquisa.
2º) O arrolamento bibliográfico.
3º) O levantamento exaustivo das fontes primárias.
4º) A análise crítica da documentação recolhida e a síntese.
5º) E a redação da dissertação.
Dentre as técnicas utilizadas citamos: a entrevista, o questionário e os testes. Para
aplicá-las devemos descrever tanto as suas características, quanto as formas de aplicação e
indicar, codificar e tabular os dados obtidos. [p. 043]
54
Idem.
55
GIL, A. C.op. cit. p. 31.
56
RUDIO, op. cit. pg. 22 e BARROS, A. P. e LEHFIELD, N. A. Projeto de Pesquisa pg. 34
57
Vide TREVINOS, A. N. Tem, em sua obra Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais, um Capítulo em que
discorre sobre os métodos científicos, fazendo várias observações críticas sobre o Método Fenomenológico, pg.
41 e GIL, A.C. op. cit. pg. 32
VII. FONTES DE ESTUDOS
58
Vide FUNARI, P. P. DE A. Memória Histórica e Cultura Material, p. 17.
VIII. PLANO PROVISÓRIO
(TÓPICOS DE ANÁLISE)
O Plano Provisório foi, durante algum tempo, condenado por pesquisadores que
alegavam que não devia constar do Projeto, por ser este instrumental um elemento do início
da pesquisa, ocasião em que o pesquisador nem sequer concluiu suas leituras.
Uma análise mais atenciosa do problema leva-nos a considerar que sendo apenas
provisório, assim deve ser entendido. Na Área da Educação há muito vem sendo utilizado o
plano provisório, visto como um planejamento a priori e indispensável para a realização de
qualquer trabalho científico. É preciso que seja considerado não como produto acabado, mas
simplesmente como um roteiro.
Para dirimir as possíveis críticas que possam ser feitas ao Plano Provisório, sugiro
sempre aos orientandos que, em vez de fazê-lo figurar no Projeto, relacionem somente os
Tópicos principais que pretendem desenvolver no futuro trabalho científico e por ocasião do
Exame de Qualificação, onde o candidato em presença da Banca Examinadora deve estar de
posse do referido plano, elaborado com conexão lógica entre suas partes constitutivas. Assim,
nos parece ficar solucionado um problema de fato inexistente causado apenas pela má
interpretação metodológica do que seja projeto de pesquisa. [p. 045]
MARILDA CORRÊA CIRIBELLI
TÓPICOS DE ANÁLISE∗
A MULHER NA EDUCAÇÃO:
A EDUCAÇÃO ESCOLARIZADA FEMININA E O MAGISTÉRIO
∗
Tópico de Análise do Projeto de Pesquisa da Prof. Dr. Marilda Corrêa Ciribelli UNIG, 1999.
IX. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Cronograma de Execução
DATAS
FASES COMEÇO FIM
DELIMITAÇÃO
DA PROBLEMÁTICA
COLETA DE DADOS
TRATAMENTO DOS DADOS
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
SÍNTESE
REDAÇÃO
DIGITAÇÃO
[p.047]
X. ORÇAMENTO
3. O Projeto de Pesquisa precisa ser bem estruturado, simples, conciso, claro, mas
também profundo “na abordagem das idéias a investigar”.59
5. O Projeto de Pesquisa não é um produto acabado, é flexível e como tal precisa ser
entendido. O pesquisador precisa ter os conhecimentos fundamentais do conteúdo e de
metodologia científica para poder realizá-lo.
Considero este livro uma introdução ao mundo da pesquisa científica e uma
construção à espera de futuras críticas e sugestões.
[p. 049]
59
DALBÉRIO, O. Metodologia Científica, p. 130.
XII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
∗
Bibliografia fornecida aos alunos do Curso de Métodos e Técnicas de Pesquisa I pela autora.
Melhoramentos, 1955.
HÜHNE, Leda Miranda. Metodologia Científica: Cadernos de Textos e Técnicas. Rio de
Janeiro: Agir, 1987-
KAPLAN, Abrahan. A Conduta da Pesquisa. São Paulo: Herder, 1972.
KOCHE, J. C. Fundamentos da Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1999.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho
Científico. São Paulo: Atlas, 1997(edição Nova). [p. 062]
__________. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1997.
MACIEIRA, J. R. e SILVA, M. M. V. G. Projeto e Monografia: Guia Prático. Rio de
Janeiro: Edição do Autor, 2000.
MARINHO, Pedro. A Pesquisa em Ciências Humanas. Petrópolis: Vozes, 1980.
MEDEIROS, J.B. A Redação Científica. São Paulo: Atlas, 1991.
MENDES, G. e TACHIAWA, T. Como Fazer Monografia na Prática. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1999.
MIRANDA, L. Metodologia Científica. Rio de Janeiro: Agir, 1990.
MOISÉS, M. Guia Prático de Redação. São Paulo: Cultrix, 1981.
MORGAN, C. T. e DEESE, J. Como Estudar. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1972.
NETO, D. C. Metodologia Científica para Principiantes. Salvador: Anup, 1996.
PARRA, Domingos Filho e SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo:
Futura, 1998.
REGO, Silva. Lições de Metodologia e Crítica Histórica. Porto: Portucalense, 1987.
REY, Luís. Planejar e Redigir Trabalhos Científicos. Rio de Janeiro: Edgard Blucher,
1987.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes,
1979.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para Eficiência nos Estudos. São Paulo:
Atlas, 1976.
SÁ, Elizabeth Shneider (cord.) Manual de Normalização de Trabalhos Técnicos,
Científicos. Petrópolis: Vozes, 1998.
SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes,
1999. [p. 063]
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Bibliográfica. Porto
Alegre: Sulina, 1980.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez e
Morales, 2000.
SPECTOR, Nelson. Manual para Redação de Teses, Dissertações e Projetos de Pesquisa.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. [p. 064]
[p. 065] Título
[p. 066] Página em branco
APÊNDICE 2
(APRESENTAÇÃO VISUAL)
APÊNDICE 2 —
MODELO DE PROJETO DE PESQUISA
Título da Pesquisa
I — Definição da Problemática
Escolha do Tema
Interesse Pessoal
Importância Social e Científica
Justificativa:
— Critério de Originalidade
— Critério de Viabilidade
II — Objetivos:
3.1 Objetivo Geral
3.2 Objetivo Específico
[p. 067]
1 — Quadro Teórico
2 — Hipóteses de Trabalhos
IV — Procedimentos Metodológicos
[p. 068]
V — Fontes de Estudo
VI — Plano Provisório
[p. 069]
VIII — Orçamento
IX — Bibliografia Básica
X — Apêndices
[p. 070]
[p. 071] Título
[p. 072] Página em branco
APÊNDICE 3∗
PROBLEMÁTICA: MESTRADO E
EDUCAÇÃO NO GRANDE RIO
∗
Nas páginas seguintes apresentaremos, como exemplo, a problemática de nossa pesquisa, ainda em fase de
investigação sobre o Mestrado em Educação na Baixada Fluminense e no Grande Rio.
UNIVERSIDADE IGUAÇU
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LETRAS
CURSO DE MESTRADO EM HISTÓRIA
PROF. DR. MARILDA CORRÊA CIRIBELLI
PESQUISA E UNIVERSIDADE:
NOVA IGUAÇU
1999
[p. 073]
[p. 074] Página em branco
Algumas Reflexões sobre a
Problemática do Mestrado em
Educação no Grande Rio
Tais como:
APRESENTAÇÃO FORMAL DO
PROJETO DE PESQUISA
4. APRESENTAÇÃO FORMAL DO
PROJETO DE PESQUISA
Realçaremos como exemplo, para os alunos-pesquisadores no que se refere ao aspecto
formal do Projeto, algumas características técnicas que certamente contribuirão para uma
maior precisão na sua organização.
Sugerimos a seguinte a apresentação formal do projeto científico como no quadro a
seguir:
[p. 081]
4.1.1 Capa
A Extensão na UNIG:
Orquestra e Coral
Universitários
Nova Iguaçu
1999
Esta é a primeira página após a Capa, e deve conter os seguintes elementos: indicação
da Instituição junto à margem superior centralizada; título do projeto no centro da página;
texto de identificação da pesquisa que deverá conter o nome do pesquisador, o tipo de
trabalho [p. 082] científico e a quem se dirige como o grau acadêmico a que está concorrendo o
pesquisador e o nome do Professor Orientador. Na parte inferior da margem, o local e o ano
centralizados.
Exemplo:
Universidade Iguaçu
Faculdade de Educação e Letras
Mestrado em Educação
[p. 083]
4.1.3 Página de Aprovação
Aprovado em ___________________________
pela Banca Examinadora composta pelos professores:
_______________________________________
Assinatura do Presidente
_________________________________________
Assinatura do Primeiro Examinador
__________________________________________
Assinatura do Segundo Examinador
Local
ano
[p. 084]
Nesta página, o autor indica a pessoa ou pessoas a quem dedica seu trabalho. É uma
homenagem que se presta a alguém de quem se goste e/ou respeite profissionalmente. Não é
necessário que a pessoa em questão tenha contribuído diretamente para a realização do
Projeto.
A dedicatória é colocada à direita na parte inferior da página e na forma proposta
abaixo.
Dedico
Agradeço
à Coordenação e aos
Professores do Mestrado
em Educação da UNIG.
4.1.6 Prefácio
O Pensamento deve ser inserido no Projeto de Pesquisa se tiver relação com o mesmo.
É costume entre os alunos pesquisadores colocarem epígrafes que nada têm a ver com o
objeto tratado na pesquisa.
A página de pensamento é facultativa. Aparecendo em geral nas monografias de
mestrandos e doutorandos.
“Viver é renascer
pela
Esperança.”
Marilda. C. Ciribelli
4.1.8 Sumário
4.1.8 Sumário
APRESENTAÇÃO
I. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS.
II. PARTES DO PROJETO DE PESQUISA.
III. DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA.
1. ESCOLHA DO TEMA. INTERESSE PESSOAL.
2. IMPORTÂNCIA SOCIAL E CIENTÍFICA.
3. REVISÃO DA LITERATURA.
4. JUSTIFICATIVA.
4.1 CRITÉRIO DE ORIGINALIDADE.
4.2 CRITÉRIO DE VIABILIDADE.
IV. OBJETIVOS.
1. GERAL.
2. ESPECÍFICOS.
V. QUADRO TEÓRICO E HIPÓTESES DE TRABALHO.
1. QUADRO TEÓRICO.
1.1 TENDÊNCIAS METODOLÓGICAS DO SÉCULO XIX.
1.2 TENDÊNCIAS METODOLÓGICAS DO SÉCULO XX.
2. HIPÓTESES DE TRABALHO.
VI. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.
1. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS.
2. MÉTODOS CIENTÍFICOS.
VII. FONTES DE ESTUDO. [p. 089]
VIII. PLANO PROVISÓRIO E/OU TÓPICOS DE ANÁLISE.
IX. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.
X. ORÇAMENTO.
XI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DO PROJETO.
XII. CONCLUSÃO.
XIII. APÊNDICES.
XIV. SEGUNDA PARTE. ANEXOS:
MODELO DE PRÉ-PROJETOS E PROJETOS DE PESQUISA DE MESTRANDOS EM
EDUCAÇÃO E HISTÓRIA.
Como elementos textuais entendemos o Corpo dos Trabalhos Científicos com sua
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, conforme mostramos na apresentação formal do
projeto de pesquisa. Não teceremos maiores considerações sobre suas técnicas e
desenvolvimento, pois já o fizemos em nosso livro sobre Pesquisa Científica.
4.3.1 Bibliografia
O índice nada mais é que o sumário resumido e paginado; contendo a relação dos
elementos principais que compõem o trabalho científico. [p. 091]
É comum quando o trabalho é mais extenso, no caso por exemplo, de livros,
monografias de final de curso, dissertações e teses, o autor inserir na obra vários tipos de
índices: índice de Conteúdo, índice de Ilustrações, índice Onomástico, índice de Tabelas,
índice de Mapas e outros; todos eles devem constar do índice Analítico ou Sumário-Indice.
O Sumário-Indice ou índice Analítico contém de forma ordenada e detalhada todas as
partes de um trabalho. É um sumário mais desenvolvido e paginado.
Como primeiro elemento de um trabalho científico, revela sua seqüência e localização.
Em caso da existência de um Sumário no início do trabalho, o Sumário-Indice deverá ser
inserido no final do mesmo.
A seguir apresentamos um exemplo de Sumário-Indice relativo a uma tese sobre o
Teatro Romano, em que o leitor pode observar como este pressupõe um desenvolvimento bem
mais extenso que de um simples sumário. [p. 092]
RIO DE JANEIRO
1999
[p. 096]
Professora Doutora Marilda Corrêa Ciribelli
SUMÁRIO — ÍNDICE
PREFÁCIO................................................................................................................ VII
SUMÁRIO ................................................................................................................ 12
I- INTRODUÇÃO: PLAUTO.
LITERATURA E HISTÓRIA SOCIAL ................................................................... 14
II- CONJUNTURA SOCIAL E ESCRAVIDÃO NA
ROMA REPUBLICANA .......................................................................................... 19
1.0 - Organização social do século III e transformações estruturais
do século II a.C ..................................................................................................... 19
2.0 - Reflexões em torno da escravidão................................................................ 26
3.0 - Historiografia da escravidão ........................................................................ 28
4.0 - Os escravos na sociedade ............................................................................. 33
4.1 - Fontes de escravidão ........................................................................... 33
4.2 - O número de escravos na Urbs ........................................................... 35
4.3 - Emprego e destino .............................................................................. 35
4.4 - Escravidão rural e urbana ................................................................... 36
4.5 -Condição jurídica ................................................................................. 38
III - “CONTAMINATIO” E ORIGINALIDADE EM
PLAUTO ................................................................................................................... 42
1.0 - Autor e público através dos prólogos ........................................................... 42
1.1 - O (des) conhecido comediógrafo latino .............................................. 42
1.2 - O sucesso no correr da história ........................................................... 44
1.3 - O público e os prólogos plautinos ...................................................... 46
[p. 096]
2.0 -Teatro romano arcaico................................................................................... 48
2.1 - Formação do teatro romano ................................................................ 48
2.1.1 - Influência itálica e etrusca na comédia romana ........................ 48
2.1.2 - Comédia grega .......................................................................... 50
2.2 - Representações teatrais regulares ....................................................... 52
2.2.1 - Caráter estatal e religioso.......................................................... 52
2.3 - Ciclos de festividades ......................................................................... 54
2.3.1 - Organização .............................................................................. 54
∗
Livro no prelo desta editora.
2.3.2 - Modos de representação ........................................................... 55
2.4 - Conclusão ........................................................................................... 56
3.0-Perfil da obra plautina .................................................................................... 57
3.1 - Estrutura das peças e modelos gregos................................................. 57
3.2 - Argumentos......................................................................................... 60
3.3 - Resumo das comédias ......................................................................... 61
3.4 - Personagens ........................................................................................ 67
3.5 - Aspectos humanos e sociais do teatro plautino .................................. 69
4.0 - Imitação ou criação? .................................................................................... 73
4.1 - Problemática da originalidade ............................................................ 73
4.2 - Elementos gregos e romanos .............................................................. 75
4.3 - “Contaminatio” e originalidade .......................................................... 78
IV - ESCRAVIDÃO NAS COMÉDIAS PLAUTINAS ........................................... 86
1.0 - Importância dos escravos na obra de Plauto ................................................ 86
2.0 -Visão plautina do mundo servil..................................................................... 91
2.1 - Escravos plautinos .............................................................................. 91
2.2-Situação jurídica ................................................................................... 94
2.3-Situação na família e na sociedade ....................................................... 96
2.4 - Castigos e reação dos escravos ........................................................... 98
2.5-Pecúlio e Alforias [sic] ......................................................................... 101
2.6 - Conclusão ........................................................................................... 102
[p. 097]
∗
Incluímos como anexos partes de pré-projetos e projetos de pesquisa de alunos iniciantes como pesquisadores
de diferentes cursos a quem orientamos trabalhos acadêmicos e lecionamos a disciplina “Métodos eTécnicas de
Pesquisa”.
XV. SEGUNDA PARTE: ANEXOS
PRÉ-PROJETO
A NÃO-LINEARIDADE DA COMUNICAÇÃO
NOVA IGUAÇU
1999
[p. 105]
Prof. Andréia Vidal Furtado
A NÃO-LINEARIDADE NA COMUNICAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA
1
WATZLAWICK, R, BEAVIN, J. H. & JACSON, D. D., Pragmática da Comunicação Humana, p. 25.
do receptor.2 Acredito que essa possa ser uma das maiores dificuldades dos pesquisadores da
área de História, que não poderá fazer essa transmissão e recapitulação dos fatos ocorridos,
quando não exista prova documental para tal desempenho.
Um fato primordial parece ter sido esquecido durante esses tempo [sic] e por todas as
ciências vigentes. Os sistemas vivos não cabem no domínio da linearidade, visto que
apresentam um forte regime de interação. Quando se fala de interação, quebra-se a
linearidade. [p. 107]
O modelo de interação atual, no que concerne aos estudos do comportamento, é
permeado por um padrão de Epistemologia que repousa em conceitos tais como o de
estabilidade linear e num certo modelo de entropia.
A não-linearidade supõe independência e um modo de relação circular; o que permite
que diante de certas condições possam surgir novas estruturas.
Nas visões da Pragmática da Comunicação e da História da Educação Contemporânea
no Brasil, pode ser percebido uma lógica não linear entre seus objetivos de estudo. Um
fenômeno só é explicável quando se correlaciona este com seu meio ambiente e junto ainda
de fatores simbólicos. O veículo existente desta manifestação entre fenômeno e o seu meio é
a comunicação. Esse meio de interagir acarreta o feedback, justamente entendido como a
possibilidade de não se “pensar” apenas de forma linear (determinismo linear) e sim da
possibilidade de circularidade.
Todo comportamento é comunicação e toda comunicação afeta o comportamento.
Segundo um sistema teórico da Psicologia, O Corpo Fala.
Existe a Pragmática da Não-Comunicação, que reduz-se a três aspectos básicos:
aceitação; desqualificação (quando a pessoa sente-se obrigada a comunicar, mas quer cortar
o compromisso que toda comunicação acarreta); e sintoma como comunicação (onde a
pessoa se convence de que há algo superior a ela que a impede de comunicar-se). Este
sintoma já simboliza uma mensagem não verbal; podendo ser uma das maiores características
de introspecção da personalidade de um indivíduo.3
Num aspecto de causa e efeito, só se faz sentido num contexto de lógica não linear,
dentro de uma circularidade, uma vez, volto a lembrar, que causa e efeito dependem de
interação.
Segundo Eliane M. T. Loppes,4 a “História das Mentalidades é a possibilidade de
reconstituição dos comportamentos, das expressões [p.108] e dos silêncios, traduzem
concepções de mundo e sensibilidades coletivas.” As mentalidades modificam-se lentamente
na humanidade.
Tanto como fomos “colonizados”, a nossa educação, digo “sistema educacional”, vem
de fora, de outras culturas. Os SILÊNCIOS na relação afetiva da humanidade estão sendo
muito mais compreendidos, aparentemente, agora. Parece que estamos conseguindo pelo
menos refletir mais sobre isso. Porém, colocar em prática já é outro tipo de
COMUNICAÇÃO.
O não-falar sempre foi uma forma de se comunicar repressoramente com o outro. Um
gesto, um toque, um olhar, às vezes dizem muito mais do que centenas de palavras.
“Precisamos mudar para que as coisas continuem como estão !”5 Parece que necessitamos
ouvir com nossos olhos e falar agressivamente com nossos atos para nos fazermos
compreender. O ato de tornar comum o sentido de alguma coisa, ligar, unir, transmitir por
contágio, transcorre naturalmente por todo o nosso ser, mas como fazê-lo?”
2
Notas de aula da Professora Doutora CIRIBELLI, M. C, Seminário de Pesquisa.
3
WATZLAWICK, R, BEAVIN, J. H. & JACSON, D. D., Pragmática da Comunicação Humana, p. 57.
4
Notas de aula do Professor Doutorando Paulo Fleury, História Cont. da Educação no Brasil.
5
Notas de aula do Professor Doutorando Paulo Fleury, História Cont. da Educação no Brasil.
PLANO PROVISÓRIO:
PRÉ-PROJETO
NOVA IGUAÇU
1999
[p. 111]
Professora Marlene Dinis Amaral
JUSTIFICATIVA
PRÉ-PROJETO
VASSOURAS
2000
[p. 115]
Prof. Lília Maria Gilson de Oliveira Rangel
JUSTIFICATIVA
Critério de Relevância
5
PITANGUI, J. e BRANCA, M. A. O que é o Feminismo, p. 35 e 50 e ALMEIDA, J. S. de op. cit., p.
6
BEAVOIR, S. O Segundo Sexo. E BEARD, Mary. Woman as Force in History.
7
CIRIBELLI, M. C, op. cit., p. 139.
8
Idem, ibidem, p. 139.
9
TAUNAY, A. O Café no Segundo Centenário de sua Introdução no Brasil, p. 140 e CATHARINO, E. J. C.
R. Eufrásia Teixeira Leite, p. 43.
10
VIANA FILHO, L. A Vida de Joaquim Nabuco.
11
DUBY, G. e PERROT, M. História das Mulheres (século XIX), p. 7.
desenvolver os pontos cujas fontes nos forem acessíveis. Não pretendemos, também, exaltar
ou subestimar sua atuação nem mesmo nos deter em suas possíveis extravagâncias e
excentricidades. Não pretendemos também retratá-la como mulher fantástica nem visualizá-la
pelo olhar do preconceito masculino.
Nossa intenção é identificá-la, dissertar sobre sua contribuição ao desenvolvimento
sociocultural da cidade de Vassouras e, portanto, como um agente de sua História.
Parece-nos ter ficado claro que esta pesquisa atende às prioridades sociais exigidas a
uma Dissertação de Mestrando [sic] em História, ao mesmo tempo que possui relevância
científica, pois pretendemos fundamentá-la em fontes primárias que venham colaborar após
sua análise acurada para um maior conhecimento da História de Vassouras.12 [p. 119]
A Ciência Histórica está, como já afirmava há três décadas Jean Glénisson, um dos
pioneiros dos estudos históricos no Brasil, em “constante gestação”. A História evolui em
cada etapa, redefine seus objetos, conceitos, prioridades e possibilidades.
Estudar a mulher, Eufrásia Teixeira Leite, como objeto de análise histórica é dar nova
abordagem à História de Vassouras, pois ao analisá-la estaremos fazendo não uma história de
gênero, mas uma história plural.
Critério de Viabilidade
12
CARDOSO, C. F. Os Passos da Pesquisa Histórica. In: Introdução à História, p.73-75.
13
REGO, Silva. Lições de Metodologia e Crítica Histórica., p. 173 e 211.
14
LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Fundamentos da Metodologia Científica, p. 175.
Critério de Originalidade
15
REGO, Silva. op. cit. pg. 228 e CARDOSO, Ciro E, op. cit., p. 74.
16
CIRIBELLI, M. Metodologia da Síntese, p. 5.
PLANO PROVISÓRIO
Não apresentaremos o plano definitivo de nossa Dissertação, pois sabemos que nesta
fase de Pesquisa poderemos alterá-lo substancialmente. Citaremos alguns tópicos que
pretendemos desenvolver na redação de nosso trabalho.
PROJETO DE PESQUISA
VASSOURAS
1992
[p. 123]
Professora Flávia Lage de Castro
1
VEYNE, P. Como Escrever a História?, p. 10.
2
CIRIBELLI, M.C. Metodologia da Síntese, g. 7.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL
PROFESSOR GILVAN VENTURA
PROJETO
RIO DE JANEIRO
1995
[p.126]
Professor Gilvan Ventura
1. Definição Problemática
“O limiar do século IV, como se sabe, inaugurou uma fase de intensas e profundas
transformações no interior da Civilização Romana cujo alcance não deixa de impressionar até
mesmo os mais experientes pesquisadores que se dedicam ao estudo desse período que se
convencionou designar com o nome de Baixo Império. Dentre as inúmeras modalidades de
expressão do caráter excepcional do Baixo Império que nos permite qualificá-lo como um
momento distinto no contexto da História de Roma, uma das mais importantes e evidentes foi,
sem dúvida, a consolidação definitiva de um novo sistema político − o Dominato − em
substituição ao Principiado, primeira configuração da monarquia em Roma. A instituição do
Dominato, por sua vez, implicou a reelaboração qualitativa do padrão de relações entre o
Estado e a sociedade da época, tendo sido aquele obrigado, para se manter, a criar ou
aperfeiçoar toda uma série de mecanismos de ação sobre esta que lhe proporcionassem um
meio eficaz de angariar recursos (mão-de-obra, legionários, víveres, matérias-primas,
equipamentos) em tempo hábil. Todo esse movimento de reestruturação do Estado romano
não se fez, entretanto, de um único golpe nem apresentou uma evolução linear e pacífica. Pelo
contrário, a obra reformadora timidamente esboçada com os imperadores de Galieno a Caro
(253-283) e desenvolvida com especial intensidade por Diocleciano e Constantino (284-337)
não cessou de ser alterada pelos seus sucessores, até pelo menos a separação definitiva entre o
Oriente e o Ocidente ocorrida após a morte de Teodósio (jan. de 395).1 Os motivos pelos
quais isso se deu resultam do fato de que todo sistema político, ao se constituir, congrega
desde a sua gênese uma infinidade [p. 127] de demandas, interesses e insatisfações oriundas
dos diversos segmentos que compõem a sociedade e que interferem na sua dinâmica. O Baixo
Império, nesse caso, não foge à contribuição de uma forma bastante peculiar para todo o
processo de redefinição do aparelho estatal.
Os conflitos sociais presentes no século IV, além de se manifestarem com freqüência,
assumiram as mais variadas formas: perseguição dos imperadores aos cristãos ou aos pagãos;
usurpações; açambarcamentos dos impostos por parte dos funcionários imperiais e dos
protentiores; guerras contra germanos e persas e outros. Frente a um campo de pesquisa tão
vasto e estimulante, optamos por centrar a nossa análise num tipo específico de conflito: os
levantes populares produzidos entre os anos de 284 e 395 d.C. na totalidade do Império
Romano.”
Para efeitos desta pesquisa, optamos pela técnica da análise categórica a qual
pressupõe que as unidades de registro, uma vez recortadas do texto, devem ser agrupadas em
categorias específicas, relativas ao objeto de estudo em questão. Tais categorias, para serem
operacionalizadas de modo satisfatório, precisam conter as seguintes características: exclusão
mútua (cada unidade de registro não deve pertencer a mais de uma divisão); homogeneidade
(alinhamento de todas as categorias frente a um mesmo objeto); pertinência (adaptação das
categorias ao tipo de discurso analisado, ao instrumental teórico adotado às hipóteses
formuladas); objetividade e fidelidade (o emprego das categorias a diferentes segmentos de
um mesmo corpus documental não deve gerar resultados diferentes) e produtividade
(capacidade das categorias em auxiliar de fato na leitura). Na execução da nossa pesquisa,
empregaremos o seguinte complexo categorial:
a) local do levante;
b) data do levante;
c) condição social dos agentes;
d) interesses que os motivaram;
e) decisões políticas que tomaram;
f) imperador contra o qual se deu o levante;
g) decisões políticas que tomou para conter o levante; [p. 130]
h) segmentos sociais que o apoiaram;
i) como o fizeram;
j) porque o fizeram.
NOVA IGUAÇU
2000
[p. 132]
Prof. Antônio Marcos da Silva Catharino
PRÉ-PROJETO DE PESQUISA
“De todas as queixas álgicas, que levam os pacientes aos consultórios médicos, a
cefaléia é, sem dúvida, a mais freqüente (ADAMS & VICTO, 1993). O reconhecimento da
dor de cabeça data de milênios, tendo sido relatada em escritos sumérios e papiros egípcios.
Durante muito tempo foi considerada uma doença dos sábios, por acometer a estes mais que
aos tolos (GOMES, 1997). Acreditava-se, ainda, que fatores psicossociais estivessem
relacionados com a cefaléia de alguns pacientes, o que pode corresponder ao que atualmente
classificamos como cefaléia do tipo tensional e que representa, segundo as estatísticas, o tipo
mais comum de cefaléia no mundo (PERKIN, 1998).
Atualmente, diversos tipos de cefaléia têm sido descritos. Este fato, associado à
escassez de conhecimentos sobre a fisiopatologia dessa doença, torna ainda mais difícil a
classificação e a definição do tipo de cefaléia que acometes nossos pacientes. Uma prova
desta afirmação são as várias tentativas dos Comitês de Cefaléia em se criar critérios
diagnósticos definitivos.
Nossa modesta experiência clínica ligada à neurologia, e docentes em um curso de
medicina, nos permitiu deparar, por diversas vezes, com alunos queixando-se de dores de
cabeça e afirmando que ficaram impossibilitados de estudar durante as crises de dor; o que
nos despertou o interesse em aprofundar nosso conhecimento nesta área.
Frente às grandes controvérsias que envolvem este tema, um estudo sobre cefaléia
envolvendo estudantes de um curso de medicina, [p. 133] que poderiam ser considerados
“sábios” e que estão constantemente submetidos a tensões emocionais, e a repercussão deste
sintoma sobre o APRENDIZADO SERIA DE SUMA IMPORTÂNCIA.
Todo processo de aprendizagem exige concentração e dedicação, tanto às aulas
teóricas quanto às atividades práticas e ao estudo realizado em casa. A dor de cabeça é um dos
fatores que prejudicam a capacidade de concentração, diminuindo o rendimento intelectual
dos estudantes durante as crises, muitas vezes limitando a execução das atividades diárias
mais elementares.
O ingresso do estudante, até então sem muitas preocupações, num curso de medicina,
que possui um currículo intenso e pouco tempo disponível para atividades de lazer, poderia
gerar tensão emocional suficiente para que este estudante viesse a desenvolver um quadro de
cefaléia do tipo tensional?
Seria a incidência de cefaléia crônica do tipo tensional maior entre os estudantes de
medicina do que na população geral? E se assim for seria este tipo do [sic] cefaléia um fator
significativamente importante ao ponto de prejudicar o desempenho da aprendizagem destes
estudantes e, no futuro, prejudicar o desempenho de suas atividades profissionais?
Se estas hipóteses forem verdadeiras, a identificação dos tipos de cefaléia em
estudantes de medicina, e a posterior comparação do rendimento escolar dos portadores de
cefaléia do tipo tensional com os demais alunos, contribuirá para a determinação de fatores
predisponentes e, conseqüentemente, para a determinação de medidas preventivas capazes de
reduzir sua incidência.
Quadro Metodológico
“Nossa pesquisa será realizada em duas etapas. A primeira etapa será desenvolvida
utilizando-se o método hipotético-dedutivo, e a técnica de coleta de dados de observação
direta extensiva consistirá em um questionário, identificado apenas pelo número de matrícula
do aluno que o responde. O questionário apresentará uma introdução [p. 134] explicativa para
facilitar a compreensão e o preenchimento, sem o auxílio do pesquisador.
Neste questionário serão abordados aspectos que permitirão a classificação do tipo de
cefaléia, de acordo com os critérios estabelecidos pelo COMITÊ DE CLASSIFICAÇÃO DAS
CEFALÉIAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE CEFALÉIA (1997), como: o modo
do instalação da dor; a associação com sinais neurológicos; a idade de início dos sintomas; a
período do dia em que se instala a cefaléia; a localização da dor; as características da dor; a
intensidade da cefaléia; a duração e as condições de exacerbação ou remissão do sintoma.
Outros aspectos podem ser adicionados ao questionário durante a sua fase de elaboração.
Serão entrevistados todos os alunos matriculados no curso de medicina da
Universidade Iguaçu, no segundo semestre do ano 2000, sem distinção do sexo, raça ou idade.
As cefaléias que não apresentarem relação com lesões estruturais, cefaléias primárias,
serão analisadas e classificadas de acordo com sua apresentação clínica em cefaléia tensional;
migrânea; cefaléia em salvas; e cefaléias diversas não associadas à lesão estrutural. Toda
cefaléia que apresentar associação com qualquer lesão estrutural do sistema nervoso central
será classificada como cefaléia secundária, não importando o tipo de lesão a que se associa. A
classificação será feita obedecendo aos critérios do COMITÊ DE CLASSIFICAÇÃO DAS
CEFALÉIAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE CEFALÉIA (1997). Após a
classificação, os resultados relativos à incidência de cefaléia entre os estudantes de medicina
da Universidade Iguaçu, principalmente a cefaléia do tipo tensional, serão comparados com os
dados encontrados na literatura, referentes à incidência de cefaléia na população geral.
Na segunda etapa de pesquisa os alunos classificados como portadores de cefaléia do
tipo tensional terão seus desempenhos escolares comparados com alunos que não apresentam
cefaléia crônica. O desempenho escolar será avaliado com base nos dados contidos no
histórico escolar dos estudantes, que será solicitado a partir do número de matrícula utilizado
como identificador do questionário. Serão analisados [p. 135] parâmetros como a freqüência às
aulas; a média das notas obtidas nas avaliações teóricas; as condições de aprovação, se houve
ou não a realização de provas de recuperação; a existência ou não de reprovações, entre
outros.
A partir destes dados poderemos estabelecer se a cefaléia, principalmente a do tipo
tensional, exerce influência sobre a aprendizagem dos estudantes de medicina da
Universidade Iguaçu, e assim buscar soluções que possam amenizar este problema.” [p. 136]
CLARA HETMANEK SOBRAL
EDUCAÇÃO NA OBRA
DE AURELIUS AUGUSTINOS
RIO DE JANEIRO
2000
[p. 137]
Professora Clara Hetmanek Sobral
PLANO PROVISÓRIO
PREFÁCIO
4. Aurelius Augustinus:
4.1 O Homem e a Obra.
4.2 O Educador e o Mestre.
4.3 A Pedagogia Agostiniana e seus Reflexos na Cultura Ocidental.
6. Conclusão.
[p. 138]
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