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RESOLUÇÕES DO VOLUME 1

PROJETO DESAFIOS MATEMÁTICA A 12.º ANO


TEMA 1 PROBABILIDADES E COMBINATÓRIA

1.1 Introdução ao cálculo das probabilidades

1.
a) Determinista.
b) Aleatória.
c) Aleatória.
d) Aleatória.
e) Determinista.

2. E  D, P, R, T 

3.
3.1 E  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
3.2
a) A  2, 4, 6, 8
b) B  4, 8
c) C  1, 2, 3, 4
3.3
a) D: «Sair número primo».
b) E: «Sair múltiplo de 3».
c) F: «Sair número superior a 6».

4.

4.1. E  Vc ,Vo ,Ve ,Vp , Dc , Do , De , Dp , Rc , Ro , Re , Rp 
4.2. Acontecimento elementar: «Sair rei de paus», por exemplo.
Acontecimento composto: «Sair um valete de um naipe vermelho», por
exemplo.
4.3.
a) A  Dc , Do 

b) C  Vc ,Vo ,Ve ,Vp , Dc , Do , De , Dp , Rc , Ro , Re , Rp 
c) D  V ,V ,V ,V
c o e p , Dc , Do , De , D p 

5.
a) Composto (pode ter uma rapariga, duas ou três).
b) Composto (o rapaz pode ser o mais velho, o filho do meio, ou o mais novo).
c) Elementar.
d) Elementar.

6.
6.1 8
6.2 Sair face nacional e o número 3 no dado.
6.3 Sair face nacional e número 5.
6.4 E  N 2, E 2, N 4, E 4

7.
7.1 E  V , P
7.2 V ; P
7.3 PE    , V , P, V , P

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8.
a)  3,  2,  1
b)  3,  2,  1, 2, 3
c)  3, 2, 3
d)  2,  1
e)  3,  2,  1, 2, 3

9.
9.1
a) Vc ,Vo , Dc , Do , Rc , Ro 

b) C  Ac , Ao , Ae , Ap , Rc , Ro , Re , Rp 
c) 
9.2
 
a) A  B  De , D p
b) A  C  V ,V , R , R 
e p e p

c) A  C  V ,V ,V ,V , D , D , R , R , R , R , A , A ,10 ,10 
c o e p e p c o e p e p e p

10.
a) Falso. Por exemplo, considerando espaço amostral 1, 2, 3, 4, 5, 6 , os
acontecimentos 1, 2, 3 e 4 são incompatíveis, e a sua união não é o
espaço amostral.
b) Verdadeiro.   A   
c) Verdadeiro. A  A   
d) Falso. Por exemplo, considerando espaço amostral 1, 2, 3, 4, 5,6, os
acontecimentos 1, 2, 3 e 4 são incompatíveis e não são contrários.
e) Verdadeiro. E  E  E

11.
11.1 A e D; A e E; C e D.
11.2 A e E.
11.3
a) A  B
b) A B
c) A  B
d) A  E

12.
a) A  B  C
b) ( A  B)  C
c) A  B  C
d) A  B  C

13.
a) Ac 
b) Ac ,1c , 2c , 3c , 4c , 5c , 6c , 7c ,Vc , Dc , Rc , Ao 
c) Ao 
 
d) Ac ,1c , 2c , 3c , 4c , 5c , 6c , 7c ,Vc , Dc , Rc , Ao , Ae , Ap
e) A ,1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 ,V , D , R , A , A 
c c c c c c c c c c c e p

f) A , A , A 
c e p

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14.
a)
      
A B  A  A B  A  A B  A  A B  A A  A B  E  A B     
b)
 
A \ B  A  B   A  B   A  B   A  B   A  B   B  A  A  B     B  
15. Se A e B são incompatíveis, então, A  B    e, então, A  B  A  B   ,ou
seja, é impossível.

16.
 
a)  A \ B    A  B   B \ A  A  B   A  B   B  A   
    
 A  B  B  B  A  A  E   B  A  
 A  B  A   A  B   A  A   A  B   E  A  B
b) A   A  B   A  A   A  B   A     A
  
c)  A \ B    A  B   A  B   A  B    A  A  B  B  A      
17.
17.1 Designando por A os jogos ganhos pela equipa A e por B os ganhos pela
equipa B:

O espaço amostral tem 8 elementos.


17.2
a) P  Q  ABAA, BAA tem 2 elementos.
b) P \ Q  AAtem 1 elemento.
17.3 Não, porque P  T  E (não considera os empates).

18.
18.1

2€ 1€ 1€ 1€ 0,50 €
2€ (2, 1) (2, 1) (2, 1) (2; 0,50)
1€ (1, 1) (1, 1) (1; 0,50)
1€ (1, 1) (1; 0,50)
1€ (1; 0,50)
0,50 €

O espaço amostral tem 10 elementos.

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18.2
a) A e B.
b) B e D.

19.

1 2 3 4
1 12 13 14
2 21 23 24
3 31 32 34
4 41 42 43

a) D  A
b) B  C
c) D  A
d) A \ D

20.
a) E  (1,1), (1, 2), (1, 3), (2,1), (2, 2), (2, 3), (3,1), (3, 2), (3, 3)
b) (1,1), (1, 2), (1, 3), (2,1), (2, 3), (3,1), (3, 2), (3, 3)
c) (1, 2), (1, 3), (2,1), (2, 3), (3,1), (3, 2)
d) (1, 3), (3,1)

1.2 Aproximações conceptuais para probabilidade

21.
21.1
Lançamentos fi fri
100 56 0,56
150 68 0,453
200 108 0,54
300 132 0,44
400 208 0,52
500 255 0,51

21.2 Parece tender para 0,5, que é o valor da probabilidade de sair face nacional
no lançamento de uma moeda equilibrada.

22.
22.1
a) 0,28
b) 0,2
22.2 Não é possível concluir se o dado está ou não viciado. Deve aumentar-se,
significativamente, o número de lançamentos.

23. Sintetizando os dados num diagrama de Venn


(T: «Gostar de ver televisão» e L: «Gostar de ler».)

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47
a) p
180
61
b) p 
180
174 29
c) p  
180 30

24. Designando por E um lançamento em que se obtém face euro e designando por
N aquele em que se obtém face nacional obtém-se, para esta experiência
aleatória, o seguinte espaço amostral (se necessário construir um diagrama de
árvore):
E  EEEE , EEEN , EENE , EENN , ENEE , ENEN , ENNE , ENNN , NEEE , NEEN , NENE , NENN , NNEE , NNEN , NNNE, NNNN 
6
24.1 p   0,375
16
6
24.2 p   0,375
16

25.
25.1 Se P( B)  0,3 e 0,3  30  9 , então, existem 9 bolas vermelhas.
25.2 Existem, na caixa, 9 bolas vermelhas, 15 bolas amarelas e 3 bolas azuis.
Então, as restantes são verdes, ou seja, existem 3 bolas verdes e a
probabilidade de retirar bola verde é 0,1.
3 15 3
25.3  
30 29 58

26.
2 1
26.1 p  
8 4
26.2
2 2 1
a) p   
8 8 16
2 2 2 6 6 2 7
b) p       
8 8 8 8 8 8 16

27.
1 1 2 3
1 11 11 12 13
1 11 11 12 13
2 21 21 22 23
3 31 31 32 33

5
a) p 
16
b) p  1
3
c) p 
16

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28. Construindo uma tabela de dupla entrada:
1 2 3 4 5 6 7 8
1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6) (1, 7) (1, 8)
2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6) (2, 7) (2, 8)
3 (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6) (3, 7) (3, 8)
4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6) (4, 7) (4, 8)
5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6) (5, 7) (5, 8)
6 (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6) (6, 7) (6, 8)
7 (7, 1) (7, 2) (7, 3) (7, 4) (7, 5) (7, 6) (7, 7) (7, 8)
8 (8, 1) (8, 2) (8, 3) (8, 4) (8, 5) (8, 6) (8, 7) (8, 8)
1
a) p 
64
16 1
b) p  
64 4
31
c) p 
64

29.Designando por M: «Ser candidato a técnico médio», S: «Ser candidato a técnico


superior» e A: «Ser candidato a técnico de armazém» pode sintetizar-se os
dados num diagrama de Venn:

261
a) p
700
289
b) p 
700

5
30. p 
21

31. Considerando M: «Ser rapaz» e F: «Ser rapariga”», temos o seguinte espaço


amostral para o sexo dos dois filhos:
1
E  MM , MF , FM , FF  e, então, a probabilidade pedida é .
4

32. Seja X: «Ouvir o programa X» e Y: «Ouvir o programa Y». Então:

32.1
a) p  22  38  60%
b) p  25%

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32.2 Seja:
M: «Programa musical de 1 hora»;
D: «Programa de desporto de 1 hora»;
m1 e m2: «Programas musicais de meia hora»;
i: «Programa de informação de meia hora»;
Dispomos, então, de 18 grelhas possíveis: Mi, iM, Mm1, m1M, Mm2, m2M,
Di, iD, Dm1, m1D, Dm2, m2D, m1m2i, m1im2, im1m2, im2m1, m2i m1, m2 m1i.
4 2
Então, p  
18 9

33. Existem 28 peças de dominó diferentes. Aquelas cuja soma é superior a 9 são:
5|5; 5|6; 6|6; 4|6.
4 1
Então, p  
28 7

34.
4 2
a) p  
22 11
10 5
b) p  
22 11

35. Se A e B são incompatíveis, então, P( A  B)  P( A)  P( B) e, neste caso,


P( A)  P( B)  0,67  0,52  0,72

36. (A), porque Pa  Pb  Pc  1 e Pb  0

37.
a) A e B são incompatíveis, pois A  B    e, então:
P A  B  P( A)  P( B)  0,7  0,4  P( B)  P( B)  0,3
   
b) P A  B  P A  B  1  P A  B   1  0,7  0,3
c) P A  C   P A  PC 
P( A)  P( B)  P(C )  1  PC   0,3 , então, P A  C   0,4  0,3  0,7

38. A e B  A são incompatíveis e A  B  A  B  A , então, pelo axioma 3


temos
P A  B  P( A)  PB  A  PB  A  P A  B  P A)

39.
 
a) P A  B  P A  B 
e PA  P A  B   P A  B   P A  B  P A  P A  B e, então,
P A  B  0,3  0,25  0,05

 
b)
   
P A  B  1  P A  B  1  P A  B  1  PB  P( A  B)  1  0,25  0,25  1

40. 0,1  P A  B   0,4


A  B  A , então, P A  B   P(A)
P A  B  P( A)  P( B)  P( A  B)  P( A  B)  1,1  P( A  B) e, como
P( A  B)  1 , conclui-se que: P A  B   0,1

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41.
a) P«sair par »  2  P(«sair ímpar ») e P«sair par »  1  P(«sair ímpar ») ,

então, 2  P«sair par »  P(«sair ímpar »)  1  P(«sair ímpar ») 


1
3
Assim, P1 
13 1

3 9
2
b) P(«sair par ») 
3
1
c) P(«sair ímpar ») 
3

42.
a) P( A  B)  Pa 
1
, porque Pa  Pb  Pc  Pd   x
4
1
e 4x  1  x 
4
b) P( A  B)  Pa, b, c  Pa  Pb  Pc 
3
4

c) P B  Pb, d  
2 1

4 2

43. Sejam:
A: «Sair bola azul»;
B: «Sair bola amarela»;
C: «Sair bola verde».
P B 
P( A)  e P(C )  0,5
2
P( B) 1 1
Então, P( A)  P( B)  P(C )  1   P( B)  0,5  1  P( B)  e P( A) 
2 3 6
1 1
42  0,5  21; 42   14; 42   7
3 6
Existem 21 bolas verdes, 14 bolas amarelas e 7 bolas azuis.

44. Sejam:
A: «Funcionar com sistema manual»;
B: «Funcionar com sistema eletrónico».
Então, P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)  0,78  0,85  0,68  0,95
A probabilidade de funcionamento da máquina é 0,95.

45. P( A1  A2 )  P( A1 )  P( A2 ) , porque, A1  A2    e P( A1 )  P( A2 )  P( A3 )  1 ,
1 3
então, 3P( A2 )  P( A2 )  P( A2 )  1  P( A2 )  e P( A1 ) 
5 5
3 1 4
Assim, P( A1  A2 )   
5 5 5

46. P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)  P( A)  P( B  A)  P( A)  0,5 , então,


P( A)  0,65  0,5  0,15

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47.
1 1 1 1
47. 1 P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)      0 , então, A e B
4 3 2 12
são compatíveis.

47.2
1
a) P( A  B)  P( A  B)  1  P( A  B) 
2
1 1 1
b) P( B  A)  P( B)  P( A  B)   
3 12 4

48. Sejam:
J: «A Joana é aprovada»;
L: «O Luís é aprovado».
Sabe-se que: P( J )  0,5; P( L)  0,4 e P( J  L)  0,1

a) P( J  L)  0,5  0,4  0,1  0,8


b) P( J  L)  P( J  L)  1  0,8  0,2
c) P( J  L)  P( J )  P( J  L)  0,5  0,1  0,4 e, analogamente,
P( L  J )  0,4  0,1  0,3
P(«apenas um deles ser aprovado»)  0,4  0,3  0,7

49. P( A)  P( B)  P( A  B)  P( A)  P( B)  1  P( A  B) 
 P( A)  P( B)  1  P( A)  P( B)  P( A  B)  1  P( A  B)

50.
a) P( A)  P( B)  P( A  B)  1  P( A) 1  P( B)  P( A  B) 
 1  P( A)  P( B)  P( A)  P( B)  1  P( A  B) 
  P( A)  P( B)  P( A)  P( B)  P( A)  P( B)  P( A)  P( B)
b) P( A  B)  P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)  1  P( A  B) 
 P( A)  1  P( B)  P( A)  P( B)

51.
51.1 P( A  B)  P( A  B)  1  P( A  B)  1  P( A)  P( B)  P( A  B) 
 1  0,1  0,4  P( A  B)  0,5  P( A  B)
Então, P( A  B)  0,5  0,5  0 e, então, A e B são incompatíveis.
 
51.2 P( A  B)  P A  B  1  P( A  B)  1

1.3 Probabilidade condicionada e independência

52.
52.1 Existe uma possibilidade em duas, já que para poder pagar o café tem de
1
retirar a moeda de 1 €. Assim, p  .
2

52.2
a) p  1 já que é certo que retirará a moeda de 1 €.
1
b) Novamente, uma possibilidade em duas, p  .
2

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53. Visualizando todas as somas possíveis:
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7
2 3 4 5 6 7 8
3 4 5 6 7 8 9
4 5 6 7 8 9 10
5 6 7 8 9 10 11
6 7 8 9 10 11 12
21 7 18 1
53.1 P( A)   e P( B)  
36 12 36 2
53.2
a) P( B | A)  P(«a soma ser par sabendo que a soma é maior do que 6») 
9 3
 
21 7
b) P( A | B)  P(«a soma ser maior do que 6 e sabendo que é par ») 
9 1
 
18 2

54. Sejam:
A: «Chegar atrasado»;
C: «Ir de carro para a escola».
Organizando os dados numa tabela tem-se:
C C
A 7% 8% 15%
A 69% 16% 85%
76% 24% 100%

54.1 P(C  A)  0,08


0,69 69 0,16 2
54.2 P( A | C )    0,91 e P( A | C )    0,67
0,76 76 0,24 3
A melhor opção é ir de carro com a mãe pois a probabilidade de não
chegar atrasado é maior.

55.
55.1 P( A  B)  P( A  B)  1  P( A  B) e, como 1  P( A  B)  0,7 , tem-se
que P( A  B)  0,3  0 e, então, A e B são compatíveis.
0,3 3
55.2 P( A | B)   e P( A  B)  0,2  0,7  0,3  0,6
0,7 7

56. Sejam
M: «O Sr. Martins ver a telenovela».
F: «A Sra. Martins ver a telenovela».
Sabe-se que: P(M )  0,25; P( F )  0,5 e P( M | F )  0,4
56.1 P(M  F )  PF  P(M | F )  0,5  0,4  0,2
P( F  M ) 0,2
56.2 P( F | M )    0,8
P( M ) 0,25
56.3 P( F  M )  0,25  0,5  0,2  0,55

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57. Sejam:
E : «O iogurte está estragado»;
P : «O iogurte está dentro do prazo de validade».
8
P( P)   0,8
10
Então,
P ( E )  P ( E  P )  P ( E  P )  P P   P ( E | P )  P ( P )  P ( E | P ) 
 0,8  0,005  0,2  0,65  0,134

58. Sejam:
V : «Retirar bola vermelha»;
A1 : «Retirar uma bola do saco A1 »;
A2 : «Retirar uma bola do saco A2 »;
A3 : «Retirar uma bola do saco A3 ».
P(V )  P(V  A1 )  P(V  A2 )  P(V  A3 ) 
 P A1   PV | A1   P A2   PV | A2   P A3   PV | A3  
1 2 1 3 1 4 2
      
3 5 3 10 3 8 5

59. PZ  Y  | X  significa a probabilidade de sair cartão laranja com a letra I na


segunda extração sabendo que na primeira extração saiu um cartão amarelo.
Assim, se na primeira extração saiu um cartão amarelo e não houve reposição,
ficam apenas 19 cartões na caixa, dos quais apenas um é laranja e tem a letra I,
1
então, a probabilidade pedida é .
19

 
60. P A  B  P( A)  P( B)  P( A | B)  P( B) 
P( A  B)
 P( A  B)  1  P( A)  P( B)   P( B) 
P( B)
 1  P( A  B)  1  P( A)  P( B)  P( A  B) 
 P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B) 
 P( A  B)  P( A  B)

61.
a) P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B) , então,
P( A)  P( B)  0,1  P( A)  P( B)  P( A  B)  P( A  B)  0,1
0,1
P( A | B)  0,2   0,2  P( B)  0,5
P( B)
P( A  B) P( B)  P( A  B) 0,5  0,1
b) P( A | B)     0,8
P( B) P( B) 0,5

62. Se P( B | A)  0,5 , então, no dado o número de faces com número ímpar é o


dobro do número de faces com número ímpar e superior a 1. Como só existem
faces com o número 1, 2 ou 3 concluímos que os números em falta são o 1 e o 2.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 12


63. Sejam:
B: «Ser aluno do Ensino Básico»;
J: «Ir ao jantar de Natal».
1 1 1
P( B)  ; P( J )  e P( B | J ) 
4 2 4
1 1 1
63.1 P( J  B)   
2 4 8
1 1 1 1
63.2 P( J )  ; P( J  B)  P( B)  P( J  B)   
2 4 8 8
1 1 1
P( J )  P( B)     P( J  B) , então, não ir ao jantar é independente
2 4 8
de ser aluno do Ensino Básico.

64.
64.1
3 2 1
a) p   
7 6 7
3 2 1
b) p   
7 6 7
64.2
1
64.2.1 p  , pois existem 3 bolas brancas das quais só uma tem o número
3
2.
3 2
64.2.2 p( A)  e p( B) 
7 7
1 3 2
p( A  B)    , então, não são independentes.
7 7 7

5
65. Sabe-se que: P( A)  2P( B) e P( A  B)  , então,
8
5
P( A)  P( B)  P( A  B)  e, como A e B são independentes, tem-se:
8
5 5 1
2 P( B)  P( B)  2 P( B)  P( B)   P( B )   P( B ) 
8 4 4
1 1
Como 0  P( B)  1 , conclui-se que: P( B)  e P( A) 
4 2

66. Seja A : «Soma igual a 5», então, A   (2, 3), (3, 2), (4,1), (1, 4)  e,
2 1
consequentemente, p  
4 2

67. Sabe-se que:


P( B)  P( A  B)  P( B  A)  P( B)  P( A)  P( B)  P( B  A)
 P( B  A)  P( B)  P( A)  P( B)  Se
 P( B  A)  P( B)  1  P( A)  P( B  A)  P( B)  P( A)
P( B  A)  P( B)  P( A) , então, A e B são independentes.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 13


68. Sejam:
B: «Sair bola branca»;
P: «Sair bola preta».
Ao fim dos três lançamentos, temos 8 casos possíveis (BBB, BBP, BPB, BPP,
PBB, PBP, PPB, PPP), dos quais apenas seis (BBP, BPB, BPP, PBB, PBP, PPB)
são favoráveis ao pretendido, e destes deve retirar-se uma das duas bolas da
mesma cor, de entre as três, para que fiquem, após a extração, uma bola branca
e uma bola preta.
1 2 1
Assim, a probabilidade pedida é: p  6   
8 3 2

Mais exercícios
(Pág. 50 a 53)

Escolha múltipla

69. Opção (C).


A  4, 5, 6; B  2, 3, 5; A  B  2, 3, 4, 5, 6; A  B  1

70. Opção (C).


Os acontecimentos A e B são incompatíveis, porque são disjuntos, mas não
são contrários, porque a sua união não é o espaço amostral.

71. Opção (A).


6 2
Seja x o número de primas do João, então,   x3
6 x 3
72. Opção (B).
2 2 1
p  
4 6 6

73. Opção (C).


5 1 1
p  
5 5 5

74. Opção (C).


Existem seis casos possíveis, de acordo com a ordem de chegada (JPR, JRP,
PJR, PRJ, RPJ, RJP) e destes apenas em três o João chega primeiro do que o
Rafael.
3 1
Assim, p  
6 2

75. Sintetizando os dados num diagrama de Venn:

75.1 Opção (C).


260 26
p 
630 63

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 14


75.2 Opção (C).
90 3
p 
210 7

76. Opção (B).


Sejam:
A : «Ser aprovado no 1.º exame»;
B : «Ser aprovado no 2.º exame».
P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)  0,6  0,8  0,5  0,9

77. Opção (C).


Designemos por A e B cada um dos acontecimentos.
P( A  B)  P( A  B)  1  P( A)  P( B)  P( A  B)  1  0,4  0,5  0,4  0,5  0,3

78. Opção (B).


De acordo com os dados fornecidos sabe-se que:
P( A)  P( B)  0,9
P( A)  P( B)  0,2
Assim, tem-se P( A)  0,9  P( A)  0,2
Apenas P( A)  0,4 verifica a igualdade.

79. Opção (B).


Sabemos que foi extraída uma bola verde, então, no momento da segunda
extração estão 5 bolas verdes na caixa. Se a probabilidade de retirar bola preta é
1
significa que nesse momento existem na caixa tantas bolas verdes como
2
pretas.
Inicialmente, existiam 5 bolas pretas na caixa.

80. Opção (A).


Se P( A | B)  0 , então, P( A  B)  0 o que significa que A e B são
incompatíveis.

81. Opção (D).


Dos dados fornecidos tem-se 0,5  0,4  0,25  P( A  B)  P( A  B)  0,15
0,15
Assim, P( A | B)   0,6
0,25

82. Opção (B).


Sabe-se que: 0,25  P( B)  0,15  P( B)  0,6 , então,
P( A  B)  0,25  0,6  0,15  0,7

83. Opção (D).


Se X e Y são incompatíveis, P( X  y)  P( X )  P(Y ) e, então, tem-se
1 1
5P(Y )   P(Y ) 
2 10

84. Opção (D).


Resulta de imediato da interpretação da afirmação.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 15


85. Opção (A).
1
A probabilidade de ser zero de g sabendo que é zero de f é .
2

Resposta aberta

86.
86.1
E  ( Alberto , Ana, Rafael ), ( Alberto , Ana, Rita ), ( Alberto , Rafael , Rita ), ( Ana, Rafael , Rita ) 
86.2
A 
B  ( Alberto , Ana, Rita ), ( Ana, Rafael , Rita )
C  ( Alberto , Ana, Rafael ), ( Alberto , Ana, Rita ), ( Alberto , Rafael , Rita ), ( Ana, Rafael , Rita )
D  ( Alberto , Ana, Rafael ), ( Alberto , Ana, Rita ), ( Alberto , Rafael , Rita )
86.2.1 A é impossível, B é composto, C é certo e D é composto.
3
86.2.2 p 
4

87.
87.1
a) (1,2,3), (1,3,2), (1,2,4), (1,4,2), (1,3,4), (1,4,3), (2,1,3), (2,3,1), (2,1,4), (2,4,1), (2,3,4), (2,4,3), (3,1,2), (3,2,1), (3,1,4),
(3,4,1), (3,2,4), (3,4,2), (4,1,2), (4,2,1), (4,1,3), (4,3,1), (4,2,3), (4,3,2) 
b)
(1,1,1), (1,1,2), (1,1,3), (1,1,4), (1,2,1), (1,2,2), (1,2,3), (1,2,4), (1,3,1), (1,3,2), (1,3,3), (1,3,4), (1,4,1), (1,4,2), (1,4,3), (1,4,4), (2,1,1),
(2,1,2), (2,1,3), (2,1,4), (2,2,1), (2,2,2), (2,2,3), (2,2,4), (2,3,1), (2,3,2), (2,3,3), (2,3,4), (2,4,1), (2,4,2), (2,4,3), (2,4,4), (3,1,1),
(3,1,2), (3,1,3), (3,1,4), (3,2,1), (3,2,2), (3,2,3), (3,2,4), (3,3,1), (3,3,2), (3,3,3), (3,3,4), (3,4,1), (3,4,2), (3,4,3), (3,4,4), (4,1,1),
(4,1,2), (4,1,3), (4,1,4), (4,2,1), (4,2,2), (4,2,3), (4,2,4), (4,3,1), (4,3,2), (4,3,3), (4,3,4), (4,4,1), (4,4,2), (4,4,3), (4,4,4) 

87.2
12 1
a) p  
24 2
18 3
b) p  
24 4
4 1
c) p  
24 6

88.
1 11
a) P( A  B)  1  P( A  B)  1  
12 12
1 1  3
b) P( A  B)  1  P( A  B)  1  P( A)  P( A  B)  1    
 3 12  4
3 1
c) P( A  B)  1  P( A  B)  1  
4 4

89. O icosaedro tem 20 faces, então:


20  0,2  4; 20  0,3  6; 20  0,25  5; 20  0,1  2; 20  0,15  3
O icosaedro tem 4 faces azuis, 6 faces vermelhas, 5 brancas, 2 pretas e 3
verdes.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 16


90.
a)
P( A)  P( B)  P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)  P( A)  P( B)  1  P( A  B) 
 P( A)  P( B)  1  P( A)  P( B)  P( A  B)  1  P( A  B)
b) Sabe-se que P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B) , então, tem-se
3P( B)  2P( B)  P( B)  P( A  B)  P( A  B)  0

91.
8 2
a) p  
20 5
7
b) p 
20
4 1
c) p  
20 5
8 2
d) p  
12 3

92.
  
P ( A  B | B  P ( A  B) | B   PAP(BB) B  P A  BP(B)B  B  P A P(BB)    P(PA(B)B)  P( A | B)

93.

P( B)  P A  B
 1

P( A  B)

1  P( B)  1  P A  B  P( A)  P( A  B)
 
93.1 P( A) P( A) P( A) P( A)

  p( B)  P( A)  P( B)  P( A  B)  P( A)  P( A  B)  0  0
93.2 Sejam:
P : «Ser português»;
M : «Ser rapaz».
Se 3 em 5 dos participantes portugueses são rapazes, isto significa que
P(M | P)  0,6 , então, P(M  P)  P( P)  P(M | P)  0,25  0,6  0,15
Os dados fornecidos podem ser sintetizados na tabela seguinte:

P P
M 0,1 0,42 0,52
M 0,15 0,33 0,48
Total 0,25 0,75 1

Então, P( M  P)  0,42 , ou seja, a probabilidade é de 42%.

94.
94.1 Vejamos todos os casos possíveis numa tabela de dupla entrada:

0,10 € 0,10 € 0,20 € 0,20 € 0,20 € 0,50 €


0,10 € (0,10; 0,10) (0,10; 0,20) (0,10; 0,20) (0,10; 0,20) (0,10; 0,50)
0,10 € (0,10; 0,20) (0,10; 0,20) (0,10; 0,20) (0,10; 0,50)
0,20 € (0,20; 0,20) (0,20; 0,20) (0,20; 0,50)
0,20 € (0,20; 0,20) (0,20; 0,50)
0,20 € (0,20; 0,50)
0,50 €

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 17


4
a) p 
15
9 3
b) p  
15 5
94.2 P( B | A) significa a probabilidade de as duas moedas retiradas do bolso
esquerdo terem valores diferentes, se as três moedas retiradas do bolso direito
tinham o mesmo valor.
Se as três moedas retiradas do bolso direito tinham o mesmo valor, então, estas
só poderiam ser as três moedas de 0,20 €.
Sendo assim o bolso esquerdo ficou, antes da segunda extração, com três
moedas de 0,10 € e quatro moedas de 0,20 €.
Pretendemos retirar agora duas moedas das sete existentes nesse bolso. Nesta
situação temos 21 casos possíveis (construir tabela de dupla entrada se
necessário), dos quais apenas 12 são favoráveis ao que se pretende. Assim, a
12 4
probabilidade pedida é p   .
21 7

95. Na tabela seguinte podemos organizar todos os casos possíveis:


y
x −2 −1 0 0 1 2
−2 (−2, −2) (−2, −1) (−2, 0) (−2, 0) (−2, 1) (−2, 2)
−1 (−1, −2) (−1, −1) (−1, 0) (−1, 0) (−1, 1) (−1, 2)
0 (0, −2) (0, −1) (0, 0) (0, 0) (0, 1) (0, 2)
1 (1, −2) (1, −1) (1, 0) (1, 0) (1, 1) (1, 2)
2 (2, −2) (2, −1) (2, 0) (2, 0) (2, 1) (2, 2)
3 (3, −2) (3, −1) (3, 0) (3, 0) (3, 1) (3, 2)

95.1
a) Para o ponto pertencer ao 2.º quadrante a sua abcissa tem de ser
4 1
negativa e a ordenada positiva, então, p( A)  
36 9
12 1
b) p( B)  
36 3
c) Para que o ponto pertença à bissetriz dos quadrantes ímpares a sua
6 1
ordenada tem de ser igual à sua abcissa. Assim: p(C )  
36 6
d) Existem cinco pontos que pertencem à reta dada:
(0, 2); (1, 1); (2, 0); (2, 0); (3, −1).
5
Assim, p( D) 
36
1 1 4
e) p( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)   0 
9 3 9
1
f) Só o ponto (1, 1) pertence às duas retas e, então, p(C  D) 
36
95.2 P( A | D) significa a probabilidade de o ponto pertencer ao 2.º quadrante se
pertencer à reta de equação y=-x+2.
Os pontos que pertencem à reta são: (0,2); (1,1); (2,0); (2,0); (3,-1).
No entanto, nenhum destes pontos tem abcissa negativa e ordenada
positiva o que significa que a probabilidade pedida é zero.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 18


Autoavaliação 1
(Pág. 54 a 55)

Grupo I

1. Dos cinco pontos escolhidos (pontos de interseção dos gráficos de f e de g),


2
apenas dois são zeros de f, então, p  .
5
Resposta: B

2. Como A e B são incompatíveis,


P A  B  P( A)  P( B)  P( B)  0,74  0,38  0,36
Resposta: B

3. Depois de retirada uma bola com número par ficam na caixa nove bolas das quais
4
apenas quatro têm número par. Então, p 
9
Resposta: B

4. Se p A | B  
1
, então, significa que das figuras pintadas de azul metade são
2
quadrados, o que só acontece na opção D.
Resposta: D

2 1 3 1 1 3
5. P( A  B)   P( A  B)  e P( A  B)    
3 3 5 3 3 5
Resposta: D

Grupo II

1.
1.1
1 2 3 4 5 6
1 1 2 3 4 5 6
2 2 4 6 8 10 12
3 3 6 9 12 15 18
4 4 8 12 16 20 24
5 5 10 15 20 25 30
6 6 12 18 24 30 36
1.2
19
a) C  A e p(C  A)  porque os divisores de 36 superiores a 1 são: 2,
36
3, 4, 6, 9, 12, 18 e 36.
4 1
b) B  C e p( B  C )   porque os divisores primos de 36 são: 2 e 3.
36 9
29
c) B  A e p(C  A)  são todos os produtos exceto 1, 2, 3 e 5.
36

2. Sejam:
E : «O semáforo estar vermelho»;
V : «O semáforo estar verde»;
L : «O semáforo estar laranja».
Sabe-se que: P(V )  2P( E ) e P( L)  6P( E )

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 19


1
a) Então, P( E )  P(V )  P( L)  1  P( E )  2 P( E )  6 P( E )  1  P( E ) 
9
2
b) P(V ) 
9
6 2
c) P( L)  
9 3

3. Sejam:
S : «A Carolina ganha o primeiro set»;
J : «A Carolina ganha o jogo».
Sabe-se que: P(S )  0,35 e P( J | S )  0,75
a) P(S )  1  0,35  0,65
b) P(S  J )  P(S )  P( J | S )  0,35  0,75  0,2625
c) P(S  J )  P(S )  P(S  J )  0,35  0,2625  0,0875

4.
a) P( A  B)  P( B)  P( A | B)  0,2  0,3  0,06
P( A | B)  1  P( A | B)  1  0,4  0,6
P( A  B)  P( B)  P( A | B)  0,7  0,6  0,42
P( A)  P( A  B)  P( A  B)  0,06  0,42  0,48
P( A  B) 0,06 1
P( B | A)   
P( A) 0,48 8
18
b) P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B)  0,48  0,3  0,06 
25
21
c) P( A  B)  P( A  B)  0,42 
50

1.4 Análise combinatória

96. 9 10 10 10  9000


São 9000 números.

97.
97.1 3  3  9
97.2 Para ser menor do que 30 , o primeiro algarismo só pode ser 2 , e, então,
temos 1 3  3 números nessas condições.
97.3 Para ser múltiplo de 5 , o último algarismo só pode ser 0 ou 5 . Então,
temos 3  2  6 números nestas condições.

98. 4  3  3  36
Pode ir vestida de 36 maneiras diferentes.

99.
99.1 103  232  529 000
99.2 103  23  23 000

1 1 1
100. p  
3 3 9

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 20


101. 44  256
Terá 256 meses sem repetir nenhum código.

102.
102.1 104  232  5 290 000
Podem ser emitidas 5 290 000 matrículas.
102.2 10 4  10 000
Existem 10 000 matrículas com as letras EX (por esta ordem).
102.3 O número de matrículas com os algarismos e as letras iguais são:
10  23  230
230 1
Assim, p  
5 290 000 23 000

103. 6 A2  6  5  30

104. 10
A3  10  9  8  720

105.
105.1 5  3  3  5  225
5  3 2  4 8
105.2 p  
225 15

106.
a) 5 A3  5  4  3  60
b) Se é um número de três algarismos, o primeiro não pode ser zero. Assim,
temos 3  3  2  18 números.

107.
a) 10
A6  10  9  8  7  6  5  151200
b) 10  9  9  9  9  9  10  95  590 490

108. 8! 40 320

109.
109.1 9! 362 880
109.2 Existem vários casos:
1.º caso
Três leões seguem juntos, por exemplo, TLLLTLTLT. Existem 3 posições
diferentes para o grupo dos três leões e, então, temos 3  5!4! maneiras.
2.º caso
Cada leão alterna com um tigre, LTLTLTLTL, e temos 5 ! 4! maneiras.
3.º caso
Dois leões seguem juntos, por exemplo, LLTLTLTLT. Existem 8 posições
para o grupo dos dois leões e, então, temos 8  5!4!maneiras.
4.º caso
Existem dois grupos de dois leões, por exemplo, TLLTLTLLT. Existem 3
posições diferentes para os dois grupos de dois leões e, então, temos
3  5!4! maneiras.
15  5!4! 5
Concluindo, p  
9! 42

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 21


110. 4! 24
Existem 24 anagramas da palavra AMOR.

111.
111.1 8! 40 320
111.2 As áreas podem permutar entre si e, dentro da mesma área, os livros
também podem permutar entre si.
3!3! 2! 3! 3
Então, P  
8! 280

112. 3  4  3  2 1  72 números.

113.
113.1 Com um sinal: 2 letras.
Com dois sinais: 2  2  4 letras.
Com três sinais: 23  8 letras.
Com quatro sinais: 24  16 letras.
2  4  8  16  30
É possível formar 30 letras.
1 2  4  8 1
113.2 p  
30 2

114.
114.1 A3  720
10

720 10  7200 segundos, ou seja, 2 horas.


114.2. Se o código tem um único zero, este pode ser o primeiro, o segundo ou o
terceiro algarismo e os outros dois algarismos têm de ser ambos
diferentes de zero.
Assim, temos 3  9  8  216 códigos com um único zero, dos quais
1
apenas um é o que abre o cofre. Então, p 
216

115.
n! n n  1!
a)  n
n  1! n  1!
b)
n  2!  n  2n  1n!  n 2  3n  2
n! n!

116.
n! n n  1n  2!
a)  30   30  n 2  n  30  0  n  6  n  5
n  2! n  2!
Como n  N  0 , então, n  6 .

b)
n  2!  42  n  2n  1n!  42  n 2  3n  40  0  n  5  n  8
n! n!
 0 então n  5 .
Como n  N
n! n n  1n  2!
c)  156   156  n 2  n  156  0  n  13  n  12
n  2! n  2!
Como n  N  0 então n  13 .

117.
a) 4! 24 números.
b) 44  256 números.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 22


118.
a) Se terminam em S, apenas as primeiras seis letras podem permutar.
Então, tem-se 6! 720 anagramas.
b) Apenas 5 letras podem permutar. Então, 5! 120 anagramas.

119. Como existem três idades diferentes (3, 4 e 5 anos), estas podem permutar
entre si e as crianças da mesma idade também podem permutar entre si.
Tem-se, então, 3! 3! 2!3! 432

8!
120.  7! 5040 maneiras diferentes.
8

121. As quatro empresas podem ser «arrumadas» em círculo e, em cada empresa,


os diretores podem trocar entre si.
4!
Então, tem-se  2  2  2  2  3!2 4  96 maneiras diferentes.
4

122. Como o algarismo 2 se repete três vezes e o algarismo 5 se repete duas, as


6!
permutações entre eles originam números iguais. Assim, tem-se  60
3! 2!
números diferentes.

6!
123.  60 sinais diferentes.
3! 2!

124. Das oito prateleiras, duas ficam vazias, duas ficam com as jarras iguais e quatro
ficam com os pratos distintos entre si. Assim, as permutações entre as vazias e
entre as que ficam com as jarras originam disposições iguais.
8!
Então,  10 080 disposições diferentes.
2!2!

125.
125.1 Pretende-se escolher conjuntos de sete questões de um total de dez.
Como a ordem é irrelevante tem-se 10C7  120 .
Pode fazer 120 escolhas diferentes.
125.2 Se as primeiras quatro são obrigatórias resta escolher três de um total de
seis sendo a ordem irrelevante.
Assim, existem 6C3  20 maneiras diferentes de escolher.

126. Quaisquer três pontos da circunferência formam um triângulo sendo a ordem


irrelevante.
Então, tem-se 9C3  84 triângulos.

127.
127.1 Num baralho completo existem 13 cartas de espadas.
Como se pretende grupos de três cartas, a ordem é irrelevante.
Tem-se, então, 13C3  286 grupos diferentes.
127.2 Existem 26 cartas vermelhas e 26 pretas.
Existem 26C3 26C2  845 000 grupos.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 23


128. Como dois jogadores já estão escolhidos, resta escolher três de um total de dez
jogadores e como não há diferenciação de jogadores, a ordem não interessa.
Assim, tem-se 10C3  120 escolhas possíveis.

129. Interessam-nos todos os grupos de seis alunos a que a Rita e o Tiago não
pertencem simultaneamente.
Então, temos 21C6  2C2 19C4  50 388 grupos nestas condições.
130. Basta escolher cinco cores distintas para as faces laterais e depois permutá-las
tendo em conta que se encontram em círculo. Feita esta escolha, a base fica
pintada com a cor restante.
5!
Tem-se, assim, 6C5   144 formas distintas de pintar as faces da pirâmide.
5

131.
131.1
a) 8C3 6 C2  840 conjuntos.
b) Esses vértices podem ser do cubo ou do octaedro.
8
C5  6C5  62 conjuntos.
131.2 O cubo tem seis faces, por isso existem seis conjuntos nas condições
pedidas.
6 3
Então, p  14

C5 1001

132. Podemos escolher três dos oito compartimentos (os que ficam vazios) ou cinco
dos oito (os que ficam com as bolas).
8
C5 8C3  56

133. Sabe-se que nCn2 nC2 e, então, a igualdade dada é equivalente a:


n! n(n  1)(n  2)!
2n C2  210   210   210  n 2  n  210  0  n  15  n  14
(n  2)! (n  2)!
Como n  N
 0 , tem-se n=15.

134. 7C4  7C5 8C5  56


Pode fazer 56 tipos de arranjos florais.

135. n1C p2 nC p1  nC p2  20  12  32

136. Sabe-se que 5n15C2 n 5n15C2 n1 5n14C2 n1 , então, a igualdade dada é equivalente
a:
5 n 14
C2n1 5n14Cn1  2n  1  n  1  2n  1  5n  14  (n  1)  n  2  n  7
Como n  N  0 , tem-se n  7 .

137.
a) 10
C2 10C3 11C8 11C3 11C8 11C8 11C8  0
r s
b) Cs  r  sCs1 r  s1Cr r  s1Cs 1 r  s 1Cr r  s 1Cr  s 1s 1 r  s1Cr r  s 1Cr r  s 1Cr  0

138. 211  2048

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 24


139. O cliente pode não adicionar qualquer ingrediente ou pode acrescentar um,
dois, três, quatro, cinco ou seis ingredientes.
Assim, tem-se 6C0  6C1  6C2  6C3  6C4  6C5  6C6  26  64 pizas diferentes.

140. Se tem 17 elementos, trata-se da 16.ª linha e o quinto elemento dessa linha é:
16
C4  1820

141. 2n  1024  n  10 , ou seja, trata-se da 10.ª linha.


O terceiro elemento da linha anterior é 9C2  36 .

142. Trata-se da linha número 11.


a) 11C3  165
b) 12C4  495

143. Sejam: 1, a e b os três primeiros elementos dessa linha.


1  a  b  106  a  b  105
Como o terceiro elemento da linha seguinte é a  b , então é igual a 105.

144. Sejam: 1, a e b e 2024 os quatro primeiros elementos dessa linha.


Então, 1  a  b  2024  2325  a  b  300
O terceiro elemento da linha seguinte é a  b , ou seja, 300.

145. Trata-se da linha n.º 2009.


Um extrato dessa linha é:
1 2009 2017036 … 2017036 2009 1
Esta linha tem 2010 elementos e apenas quatro destes são menores do que 1
milhão.
Então, existem 2006 elementos maiores do que 1 milhão.

146. Se tem 21 elementos trata-se da 20.ª linha, onde os dois primeiros elementos e
os dois últimos são 1 e 20 (números cuja soma é 21). Temos, então, 4 casos
favoráveis.
4 2
Assim, p  21

C2 105

147. a  b 5C0 a 5b 0  5C1 a 4b 5C2 a 3b 2  5C3 a 2b3  5C4 a b 4  5C5 a 0b5 
5

 a5  5a 4b  10a3b2  10a 2b3  5ab4  b5

148.
a) x  35 5C0 x5 (3)0 5C1 x4 (3)5C2 x3 (3)2 5C3 x2 (3)3 5C4 x(3)4 5C5 x0 (3)5 
 x5 15x 4  90 x3  270 x 2  405x  243
b)  pq  pr 4 4C0 ( pq)4 4C1 ( pq)3 ( pr )4C2 ( pq)2 ( pr )2 4C3 pq( pr )3 4C4 ( pr )4 
 p 4 q 4  4 p 4 q3r  6 p 4 q 2 r 2  4 p 4 qr 3  p 4 r 4

149. T16  C15  3 p  q


16 3
  15
 48 pq 45

150. Um termo genérico deste desenvolvimento é:


8 k
 1
Tk 1 8Ck  2   x   C  1 x
6 k 8
k
k 8 k 16

x 
Se se pretende o termo independente 8k  16  0  k  2
E, assim, o termo independente é: 8C2   1  28
2

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 25


151. Um termo genérico deste desenvolvimento é: Tk 1 20Ck a 20k bk
a) k  3 , então, o coeficiente é: 20
C3  1140
b) k  17 , então, o coeficiente é: C17 20C3  1140
20

152.
a) 210  1024
b) Pretende-se determinar a soma dos 15 coeficientes e, de acordo com a lei da
simetria a soma pretendida é:

 
14

 Ck   1 2  C0 14C1 14C2 14C3 14C4 14C5 14C6 14C7 


14 k 14

k 0

 2  1  14  91  364  1001  2002  3003  3432  0

153.
a) T1114C10 x 4 y 1   10
 1001 x 4 y 10
b) T11nC10 x n10 5 y  nC10 x n10 5 y  nC10  9765625 x n10 y10
10 10

154. Como o desenvolvimento tem 9 termos, o termo central é o 5.º termo.


  4
T5 8C4 x 2  (4) 4  17920 x8

155. Um termo genérico do desenvolvimento é:


6 k
1 xk
Tk 1 6Ck  2   sx 6Ck s k  6Ck s k x3k 12
k
12 2 k
x  x
Para determinar o coeficiente de x 3 tem-se 3k 12  3  k  5 e, então,
6
C5 s 5  18  s 5  3  s  5 3

156. Número de casos possíveis: 12C3


Número de casos favoráveis: Para que formem um triângulo, os pontos não
podem ser colineares, ou seja, dois têm de pertencer a uma reta e o outro à
outra reta.
Tem-se duas situações dado que existem duas retas: 5C2 7 C1  7C2 5 C1
C2  7 7C2  5 175 35
5
Então, p  12
 
C3 220 44

157.
157.1 Como existem quatro trabalhos e três empresas e todas são contratadas,
uma empresa tem de ficar com dois trabalhos atribuídos e os trabalhos
restantes serão atribuídos a cada uma das outras empresas.
Assim, das três empresas qualquer uma pode ficar com os dois trabalhos
( 3C1 ) e dos quatro trabalhos, dois são atribuídos a essa empresa ( 4C2 ) e
cada um dos trabalhos restantes pode ser atribuído a qualquer uma das
duas empresas restantes ( 2! ).
Concluindo, o número de maneiras distintas de atribuir os trabalhos é:
3
C14 C2  2! 36
157.2 Relativamente ao número de casos favoráveis, como a Gecasa fica com
dois trabalhos, estes podem ser escolhidos dos quatro existentes e, mais
uma vez, os restantes podem permutar de empresa.
4
C2  2! 12 1
Então, p   
36 36 3

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 26


158. Consideremos o acontecimento contrário «os três funcionários pertencem ao
C3 12C3  3C3 277
8
mesmo turno» e determinemos a sua probabilidade: p  23

C3 1771
277 1494
Então, a probabilidade pedida é: p  1  
1771 1771

159.
5 3 2 1
a) p    
10 9 8 24
b) Número de casos favoráveis: Como temos uma bola de cada cor, temos
5  3  2 possibilidades mas as cores podem sair por diferentes ordens, ou
seja, temos 3! sequências de cores.
Assim, o número de casos favoráveis é: 3!5  3  2
3!5  3  2 180 1
A probabilidade pedida é: p  10
 
A3 720 4

160. Número de casos possíveis: 25C5


Número de casos favoráveis: Se colocarmos uma garrafa na 1.ª linha temos 5
possibilidades, para a segunda garrafa na 2.ª linha já só temos 4 possibilidades
porque não pode ficar na mesma coluna, para a
X
terceira garrafa na 3.ª linha restam 3 possibilidades,
para a quarta apenas 2 e, finalmente, só nos resta uma X
única hipótese para a última garrafa. X
Assim, o número de casos favoráveis é: 5  4  3  2 1 X
X
5! 4
Então, p  25 
C5 1771

161.
a) Para não estarem na mesma face, os dois vértices têm de ser os extremos
das diagonais espaciais do cubo. Sendo assim, existem apenas 4 casos
favoráveis,
4 4 1
Então, p  8
  .
C2 28 7
b) Quaisquer dois vértices do cubo estão em faces opostas, então: p  1

162. Número de casos possíveis (corresponde ao número de tentativas):


Existem três situações, o primeiro e o último algarismos são zero e, então, os
algarismos do meio têm três hipóteses para cada um (7, 8 ou 9) ou o primeiro e
o último algarismos estão na 2.ª linha e os do meio na 3.ª ou o primeiro e o
último algarismo estão na 3.ª linha e os do meio estão na 4.ª.
Então, o número de casos favoráveis é: 3  3  3  171 .
2 4 4

Como só existe um caso favorável (corresponde ao código correto), tem-se:


1
p
171

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 27


163.
163.1 Número de casos possíveis: 10!
Número de casos favoráveis: As letras terão de sair pela ordem
FELICIDADE, e, como existem algumas letras iguais, tem-se
1 2 1 2 11 2 111  8 casos favoráveis.
8 1
Então, p  
10! 453600
163.2 Número de casos possíveis: 10 A2  90
Número de casos favoráveis: Há três possibilidades para obter letras
iguais (DD, EE, II) e, então, tem-se: 32 A2  6
6 1
Então, p  
90 15

164.
164.1 Para que o número seja par, o último algarismo tem de ser par, ou seja,
existem apenas 4 hipóteses para o último algarismo e, como os
algarismos têm de ser distintos, restam 8 algarismos que podem permutar
entre si.
Assim existem 8!4  161280 números nas condições pedidas.
164.2 Temos 4 posições para os dois algarismos ímpares consecutivos:
IIPIPIPIP; IPIIPIPIP; IPIPIIPIP; IPIPIPIIP. Em cada uma das posições
anteriores, os algarismos são distintos e podem permutar, pares com
pares e ímpares com ímpares.
4  5!4! 1
Então, p  
161280 14

165. Número de casos possíveis: São todos os anagramas de JOGO, não


4!
esquecendo que existem duas letras iguais, ou seja, são  12 casos
2!
possíveis.
Número de casos favoráveis: De todos os anagramas, apenas 2 correspondem
2 1
ao pretendido, OGOJ e OJOG. Assim, p  
12 6

166. Número de casos possíveis: 8C3  56


Número de casos favoráveis: Por cada diagonal do octógono existem 6
triângulos retângulos. Por exemplo, se considerarmos a diagonal [FB], existem
os seguintes triângulos retângulos: [FGB]; [FHB]; [FAB]; [FCB]; [FDB]; [FEB].
(São retângulos, porque um dos ângulos internos é inscrito numa
semicircunferência).
Como existem 4 diagonais, tem-se 4  6  24 triângulos retângulos.
24 3
Então, p  
56 7

167. Número de casos possíveis: 10C5 5 C5  252


Número de casos favoráveis: Sendo as equipas formadas indiferenciadas,
temos apenas um modo de constituir as equipas (rapazes para uma e raparigas
para outra).
Se as equipas fossem distintas, por exemplo, equipa A e equipa B, as raparigas
poderiam constituir a equipa A ou a equipa B, havendo, por isso, duas maneiras
de constituir as equipas.
1
Como não é feita alusão à diferenciação das equipas, tem-se: p 
252

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 28


168. Existem 106 códigos diferentes. Em 1000 tentativas distintas, temos:
103 1
p 6
 de acertar no código correto.
10 1000

169. Determinemos a probabilidade do acontecimento contrário: «A Ana e o Pedro


ficam juntos».
Número de casos possíveis: 8! 40 320
Número de casos favoráveis: A Ana e o Pedro têm 7 posições para ficarem
juntos, podendo dentro de cada posição permutar entre si. Sentados a Ana e o
Pedro, os outros amigos podem ocupar qualquer um dos seis lugares.
Assim, o número de casos favoráveis é: 7  2!6!
7!2 1
Então, p  
8! 4
Como se pretende que a Ana e o Pedro fiquem separados, tem-se:
1 3
p 1 
4 4

170.
170.1 Número de casos possíveis: 8C4  70
Número de casos favoráveis: Dos quatro homens escolhem-se dois e das
quatro mulheres escolhem-se duas, sendo a ordem irrelevante. Por isso,
tem-se: 4C2 4 C2  36
36 18
Então, p  
70 35
170.2 Número de casos possíveis: 24  16
Número de casos favoráveis: Escolhemos dos quatro casais quais serão
«representados» pelos homens e os restantes serão representados pelas
mulheres. Assim, o número de casos favoráveis é 4C2  6 .
6 3
Assim, p  
16 8

Mais exercícios
(Pág. 85 a 89)

Escolha múltipla

171. Opção (B).


Existem no total 3  4  12 formas possíveis de ir de A para C, passando por B.

172. Opção (B).


n  1!  n  1nn  1!  n  1n  n 2  n
n  1! n  1!
173. Opção (D).
Como existem dois «P» e três «A» temos permutações com repetições. Assim, o
8!
número de anagramas da palavra papagaio é:  3360
2!3!

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 29


174. Opção (A).
Para que o número seja par, tem de terminar em 2 , pois este é o único par do
conjunto.
Para que o número tenha exatamente dois algarismos iguais e seja par, os
outros dois algarismos podem ser iguais a 1, 3, 5, 7 ou 9 , ou, um deles tem de ser
igual a 2 e o outro diferente de 2 , portanto, existem
5 11  1 5 1  5 11  15 números nas condições pedidas.

175. Opção (B).


Como dois quadrados adjacentes não podem ter a mesma cor, o primeiro
quadrado pode ser pintado com qualquer uma das quatro cores; o adjacente a
este com qualquer uma das 3 cores, diferente daquela com que o primeiro se
pintou; o adjacente a este pode ter a cor do primeiro ou qualquer outras das
duas cores…
Assim, tem-se: 4  3  3  3  4  3
3

176. Opção (D).


Quaisquer três pontos distintos de uma circunferência são não colineares. Então,
como dois pontos distintos definem uma reta, escolhidos dois quaisquer
conjuntos distintos, de dois pontos escolhidos dos 15 da circunferência, obtêm-
se duas retas distintas. Logo, com os 15 pontos da circunferência é possível
15
definir C2 retas distintas.

177. Opção (C).


Como existem apenas duas opções distintas para o João e quatro para a Maria,
existem 2  4  5  5  5  4  2 maneiras diferentes de os quatro amigos
2

escolherem os pastéis.

178. Opção (C).


n
Seja n o número de cores diferentes de papel. Existem A2 maneiras diferentes
de escolher a cor do papel e da fita. Então, tem-se nn  1  30  n  6  n  5
. Então, o número mínimo de cores diferentes é 6 .

179. Opção (B).


n
C2  55  n  11  n  10 , como n  2 vem n  11 .

180. Opção (B).


A linha tem 7 elementos, por isso, trata-se da 6.ª linha e, logo, o terceiro
elemento dessa linha é o número de combinações de 6 elementos, 2 a 2.

181. Opção (A).


T4  4 C3 a  23  32 a

182. Opção (B).


2  2a  20  a  9 . Então, o segundo elemento da linha seguinte é 10 .

183. Opção (C).


Linha das permutações de 9 . Então, a soma de todos os elementos da linha
seguinte é: 2  1024
10

184. Opção (D).


O apostador tem de acertar 4 dos números sorteados se acerta apenas em 4 ou
5
C4  15  1 1
em 5, assim, a probabilidade pedida é 20

C5 204

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 30


185. Opção (D).
Com os 6 vértices do octaedro é possível definir 6 C2 segmentos de reta distintos.
12
Como o octaedro tem 12 arestas, a probabilidade referida é p  6
C2

186. Opção (B).


Existe apenas uma possibilidade de o Rodrigo e a Cátia formarem grupo na
apresentação do trabalho. Assim, a probabilidade de os dois não formarem
1 5
C2  1
grupo é: 1  5
 5
C2 C2

187. Opção (B).


Como existem 3 mulheres no grupo, existem apenas 3 C2  3 formas diferentes
3 1
de constituir grupos femininos. Então, a probabilidade pedida é: 10

C2 15

188. Opção (B).


O soma é dezassete se os números saídos forem 1 e 6 , ou 2 e 5 , ou 3 e 4 ,
não necessariamente pela ordem indicada. Existem por isso 3  2  6 casos
favoráveis a que a soma seja 17. O número de casos possíveis é 16 A2  240 .
6 1
Portanto, a probabilidade pedida é: 
240 40

189. Opção (B).


Existem 9 10  9000 números naturais com 4 algarismos, dos quais
3

9 9 A3  4536 têm os quatro algarismos diferentes. Então, a probabilidade


4536 63
pedida é: 
9000 125

190. Opção (D).


Na urna existem 10 bolas brancas e 10 bolas com número primo. Das brancas,
4 têm número primo.
10  10  4 8
Assim, a probabilidade de o Gonçalo ganhar é dada por: 
30 15

191. Existem 3! formas diferentes de sentarem os 3 rapazes juntos e por cada uma
destas formas existem 4! formas diferentes de sentar as 4 raparigas juntas.
Como as raparigas e os rapazes não podem ser separados, existem duas
formas de sentar os dois grupos (rapazes à direita ou à esquerda das raparigas).
Assim, no total existem 3!4!2 casos favoráveis de os rapazes ficarem juntos e
as raparigas também ficarem juntas. Como são 7 amigos para 7 lugares,
consecutivos, existem 7! maneiras diferentes possíveis de sentar os 7 amigos.
2  3!4!
Assim, a probabilidade pedida é:
7!

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 31


Resposta aberta

192.
a) Como existem 10 canetas, existem 10 C4  210 conjuntos diferentes que se
podem formar com extrações em simultâneo. Como 6 das canetas são
boas, dos 210 conjuntos que é possível formar, 6 C4  15 têm as 4
15 1
canetas boas. Então, a probabilidade pedida é: p  
210 14
b) O acontecimento «pelo menos uma ser defeituosa» é o contrário de «todas
1 13
serem boas». Portanto, a probabilidade pedida é: p  1  
14 14

193.
193.1 Consideremos n como sendo o número de bombons com passas. Então,
o número de bombons com nozes é n  2 e existem 2n  2 bombons na
caixa.
Assim, a expressão que permite determinar a probabilidade de, ao retirar
n2
C2
dois bombons da caixa, se obter dois bombons de nozes é 2n2
C2
n2
C2 2
Então, o valor de n é solução da equação: 2n2

C2 7
Esta equação é equivalente a:
n  2!
n!2!  2  n  2n  1  2  n  2  2  n  10
2n  2! 7 2n  22n  1 7 4n  2 7
2n !2!
Então, a caixa tem 22 bombons: 10 com passas e 12 com nozes.
193.2 Número de casos possíveis: C2  231 ; número de casos favoráveis a
22

que os dois bombons tenham sabores diferentes: 12 10  120 .


120 40
Assim, a probabilidade pretendida é p  
231 77

194.
194.1 Como se vão sentar numa mesa redonda o número de forma diferentes de
6!
se sentarem são permutações circulares de 6 , ou seja,  5! 120
6
6!
194.2 Número casos possíveis:  5! 120
6
Número de casos favoráveis: 4!2! 48 (o pai e a mãe ficam juntos, logo,
funcionam como um só nas permutações circulares com os 4 filhos, no
entanto podem permutar entre eles alterando assim a disposição). Então,
48 2
a probabilidade pedida é: p  
120 5

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 32


195. Como concorrem três arestas no vértice A, a formiga tem três escolhas
possíveis; chegando ao vértice seguinte, como não pode voltar atrás, tem
apenas duas escolhas; e no vértice seguinte, outras duas. Assim, a formiga tem
3  2  2  12 escolhas possíveis para caminhar o equivalente a três arestas.
Para chegar a A, depois de percorrer duas arestas, fica apenas com uma
escolha, ou seja, o número de casos favoráveis a chegar que lhe permitem
chegar a B são 3  2 1  6 .
Portanto, a probabilidade de a formiga chegar a B saindo de A e percorrendo o
1
equivalente a três arestas é: p 
2

196.
196.1 É necessário percorrer 12 lados sendo seis para «baixo» e seis para a
«direita». Assim, existem C6  924 trajetos.
12

Repare-se que, depois de escolhidos os lados a percorrer para baixo,


resta apenas uma alternativa para os lados a percorrer para a direita.
196.2 Número de casos favoráveis a passar em B. De A a B existem 6 C2  15
trajetos diferentes; de B a C existem C4  15 . Então, para ir de A a C
6

passando por B existem 15 15  225 .


Então, escolhendo ao acaso um dos trajeto de A para C, a probabilidade
225 75
de este passar por B é: p  
924 308

197.
197.1 A Joana tem de escolher 2 dos três de Saramago, 1 dos quatro de
Sophia de Mello Breyner Andresen e 3 dos cinco de Carl Sagan. Assim,
no total, tem C2  C1  C3  3  4 10  120 escolhas diferentes.
3 4 5

197.2 A Joana pode optar por ler os dois livros de Saramago em primeiro e
segundo lugar, ou em segundo e terceiro ou em terceiro e quarto ou em
quarto e quinto ou ainda em quinto e sexto, podendo ainda trocar a
ordem pela qual lê os dois. Escolhida a ordem pela qual vai ler os livros
de Saramago, existem ainda as permutações que se podem efetuar entre
os outros 4 livros. Assim, existem 2  5  4! 240 casos favoráveis a que
os livros de Saramago sejam lidos um a seguir ao outro.
O número de casos possíveis é 6! 720 .
240 1
Portanto, a probabilidade pedida é: p  
720 3

198.
198.1
a) Duas das posições das seis disponíveis são ocupadas por cincos,
enquanto cada uma das outras quatro é ocupada por um dos outros 9
algarismos. Assim, existem 5C2  9  10 935 números da lotaria que
3

têm exatamente dois cincos.


b) Ter pelo menos um sete é o contrário de não ter qualquer sete. Assim,
existem 10  9  40 951 números que não têm qualquer sete. Ao
5 5

6
número total de números emitidos, 10 , retiram-se aqueles que não têm
qualquer 7 .
198.2
a) Existe apenas um bilhete com o número 77 777 , pelo que a
1
probabilidade de este número ser o sorteado é: p 
100 000

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 33


b) Existem 10 1  10 números com todos os algarismos iguais, pelo que
4

10 1
a probabilidade pedida é: p  
100 000 10 000
c) Existem A5  30 240 números em que os algarismos são todos
10

30 240 198
diferentes. Então, a probabilidade pedida é: p  
100 000 625

199.
199.1
a) Existem 10 números diferentes para 10 lugares. Então, existem
10! 3 628800 maneiras diferentes de numerar as restantes 10 faces.
b) Uma das pirâmides tem já duas faces numeradas com números
ímpares. Então, existem 4 A2  12 formas diferentes de numerar as
outras duas faces desta pirâmide (4 números ímpares para duas faces).
Para a outra pirâmide, existem 6 A4  360 de a numerar ( 6 números
pares para 4 faces. Restam 4 números para numerar as restantes 4
faces, sendo 4! 24 o número de formas diferentes de o fazer.
Assim, tem-se no total 12  360  24  106 272 formas diferentes de
numerar as faces do poliedro.
199.2 O poliedro tem 10 vértices, portanto existem C3  120 formas diferentes
10

de se escolher conjuntos de 3 pontos, ou seja, existem 120 caso


possíveis para a experiência aleatória em causa.
Colocando o poliedro na posição referida na figura, os planos que contêm
as faces das duas pirâmides são paralelos ao plano definido pela equação
y  0 ( xOz ), dado que são ambos perpendiculares ao eixo Oy .
Escolhendo três vértices de uma dessas faces, define-se um plano
paralelo a xOz . Então, existem 2  C3  8 casos favoráveis a escolher
4

três pontos que definam um plano paralelo a xOz .


8 1
Probabilidade pedida: p  
120 15

200.
200.1 Existem 8 números diferentes para o primeiro dígito, podendo o segundo
e o terceiro ser qualquer dos 10 algarismos de 0 a 9 . Assim, existem
8 102  800 códigos de área possíveis.
200.2 Para prefixo, existem 8 10  640 possibilidades diferentes, uma vez
2

que existem apenas 8 opções para os dois primeiros dígitos, e para


número de linha existem 10  1  9999 , todos os códigos de 4 dígitos,
4

exceto o 0000 (todos os outros têm pelo menos um dígito diferente de 0 ).


Então, é possível atribuir 640  9999  6 399 360 números de telefone nessa
cidade.
200.3 Utilizando os valores obtidos nos pontos anteriores é possível atribuir
800  640  9999  5119 488 000 números de telefone diferentes, neste país.
200.4 A Mariana tem de acertar nos três primeiros números do código de linha,
uma vez que sabe que este termina em 0.
3
Sem restrições, existiriam 10 códigos de linha terminados em zero, no
entanto é necessário retirar daí o 0000 , obtêm-se, assim, 999 códigos de
linha diferentes com último dígito igual a 0 .
Então, a probabilidade de a Mariana conseguir falar com a Ana à primeira
1
tentativa é: p 
999

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 34


201. Existem três situações distintas.
1. Das 8 fotografias escolho 5, uma para cada envelope, e escolho um dos 5
envelopes para colocar as restantes fotografias (fica assim um envelope
com 4 fotografias e os outros com uma cada): 8C5 5 C1  280
2. Das 8 fotografias escolho 5, uma para cada envelope, das 3 fotografias
restantes escolho 2 e um envelope para as colocar e a fotografia que sobra
coloco num outro envelope (fica assim um envelope com 3 fotografias,
outro com 2 e os restantes com uma cada): 8C5 3 C2 5 C14 C1  3360
3. Das 8 fotografias escolho 5, uma para cada envelope, e as restantes 3
distribuo pelos envelopes, uma para cada, não esquecendo que as
fotografias são todas diferentes (ficam assim 3 envelopes com 2 fotografias
e os restantes com uma cada): 8C5 5 A3  3360
No total existem: 280  3360  3360  7000

202.
202.1 Como o clube tem 3 atletas seniores e 9 veteranos, tem de escolher dois
dos três seniores e três dos nove veteranos ou três seniores de três e dois
dos nove veteranos. Assim, é possível constituir C2  C3  C3  288
3 9 9

equipas nas condições exigidas.


202.2 Se a Adelaide e o Alberto já fazem parte da equipa, falta apenas
determinar o número de formas de escolher os restantes 3 elementos da
equipa, que têm de ser veteranos. Assim, existem C3  84 casos
9

favoráveis a formar a equipa.


84 7
Então, a probabilidade pedida é: p  
288 24

203. Casos possíveis: Como são 15 escuteiros e se pretende formar uma equipa de
5 elementos para montar o acampamento, não se atribui nenhuma função
específica. Assim, escolhe-se 5 dos 15 elementos sem qualquer ordem, pelo que
15
o número de casos possíveis é: C5
Casos favoráveis: O número de casos favoráveis a que o Francisco e a Catarina
13
fiquem na equipa é C3 . Se os dois fazem parte da equipa, apenas é
necessário escolher mais três dos restante 13, sem qualquer ordem ( 13 C3 ). Se
ao total de equipas que é possível formar retirarmos o número de equipas que é
possível formar tendo o Francisco e a Catarina, obtemos o número de equipas
em que os dois não ficam juntos. Assim, o número de casos favoráveis é
15
C5 13 C3 .
Como todos os casos possíveis de formação da equipa têm igual probabilidade
de ocorrer, a probabilidade de o Francisco e a Catarina não ficarem juntos na
equipa é, de acordo com a Lei de Laplace, a razão entre o número de casos
15
C5 13 C3
favoráveis e o número de casos possíveis, ou seja, p  15
C5

204.
204.1 Sem restrições escolhe-se três dos nove amigos e escolhe-se um dos três
quartos para estes três amigos; de seguida, escolhe-se três dos restantes
seis e um dos dois quartos que sobram para estes três. Os restantes 3
amigos ficam com o quarto que resta.
Existem assim: C3  3  C3  2  C3 1  10 080 maneiras de alojar os
9 6 3

amigos.

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 35


204.2
a) Número de casos favoráveis: Os rapazes ficam todos juntos num
quarto, basta então escolher o quarto para eles; de seguida escolhe-se
três das seis raparigas e um quarto para elas ficando o quarto que resta
para as outras três raparigas. Assim, existem 3 5 C3  2  120 casos
favoráveis a não haver pessoas de sexo diferente no mesmo quarto.
O número de casos possíveis: Como foi visto em 204.1, 10 080 .
120 1
A probabilidade pedida é: p  
10 080 84
b) Número de casos favoráveis: Basta, então, escolher um dos três
quartos para os três amigos, de seguida, escolhe-se três dos restantes
seis amigos e um dos dois quartos que sobram, ficando o quarto que
resta para os outros três amigos. Assim, existem 3  C3  2  120
5

casos favoráveis a não haver pessoas de sexo diferente no mesmo


quarto.
O número de casos possíveis: Como foi visto em 204.1, 10 080 .
120 1
A probabilidade pedida é: p  
10080 84

205. Considere-se os acontecimentos:


A :«O atleta escolhido é do sexo feminino»;
B : «O atleta escolhido toma suplementos vitamínicos».
205.1 Sabe-se que: P A  ; P B   e P A | B  
100 85 75 15

175 157 85 17
   
Queremos calcular: P A  B  P A  PB   P A  B .  
 
Ora, P A  1  P A  1 
100 57
 e
157 157

P  A  B   P  B   P  A  B   P  B   P  A | B   P B  
85 15 85 85 75 10
    
157 17 157 157 157 157

Portanto, P A  B   57 85 10 132
  
157 157 157 157
205.2
157
205.2.1 Número de casos possíveis: Escolher 7 atletas dos 157 : C7
Número de casos favoráveis: O número de comissões de 7

elementos constituída por atletas do mesmo sexo é


100
C7 57 C7 , ou
seja, das 100 mulheres seleciona-se 7 ou dos 57 homens escolhe-
se 7 .
Como se pretende que a comissão não seja constituída por atletas
do mesmo sexo, o número de casos favoráveis é:
157
C7  
100

C7 57 C7 .

Probabilidade pedida: p 
157
C7  
100

C7  57 C7
 0,96
157
C7

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 36


205.2.2 Como se tem de colocar alternadamente «rapariga ( M ) /rapaz ( R
)», é necessário que nas pontas fiquem raparigas, por exemplo:
M 1 R1M 2 R2 M 3 R3 M 4 . Então, o número de disposições diferentes
para a fotografia é: 4  3  3  2  2 11  144

206.
206.1
a) Como há reposição, existem 9 escolhas para o primeiro algarismo e as
mesmas 9 para o segundo. Então, é possível formar 9  9  81 números.
b) Não havendo reposição, existem 9 escolhas possíveis para o primeiro
algarismo e apenas 8 para o segundo. Então, é possível formar
9  8  72 números.
206.2 Número de casos possíveis: C3  84 (a adição é comutativa).
9

Número de casos favoráveis: As decomposições possíveis do 10 numa


soma de três parcelas são: 1  2  7 ; 1  3  6 ; 1  4  5 e 2  3  5 .
4 1
Probabilidade pedida: p  
84 21

207. Como não existe qualquer outra informação, a probabilidade de, escolhido um
1
filho ao acaso, este ser rapaz é e de não ser rapaz, ou seja, ser rapariga, é
2
1
também . Assim, a variável X : «número de rapazes em 4 filhos» segue uma
2

1
distribuição binomial de parâmetros 4 , .
2
2 2
1 1
a) P X  2  C2      
4 3
2 2 8
1 1 1
b) 11  , os filhos do meio podem ser de qualquer sexo.
2 2 4
c) Os filhos não são todos do mesmo sexo se tiver apenas 1 rapaz, 2 rapazes ou
3 rapazes. Então, a probabilidade pedida é:
4 4 4
1 1 1
Px  1  P X  2  P X  3  4 C1    4 C2    4 C3   
7
 2 2 2 8

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 37


208.
208.1 Número de casos favoráveis a ocorrer A : Para ser múltiplo de 5 , o
algarismo das unidades tem de ser 5 . Existem 9  9 1  81 números
nestas condições.
Número de casos favoráveis a ocorrer B : Como não pode haver

repetições, existem A3  505 casos favoráveis à ocorrência de B .


9

Número de casos favoráveis à ocorrência de A  B : O número tem de ser


múltiplo de 5 e todos os seus algarismos têm de ser diferentes. Então, o
algarismo das unidades tem de ser 5 , portanto sobram 8 algarismos, dos
quais se tem de escolher dois para formar sequências para os dois
primeiros algarismos do número. Existem, então, 8  7 1  56
Número de casos possíveis: Como se podem repetir algarismos, tem-se

93  729 números. Assim, tem-se P A   , P B  


81 1 504 56
 e
729 9 729 81

P A  B   . Como P A  PB     P A  B  , A e B
56 1 56 56

729 9 81 729
são independentes.
208.2 O produto dos três algarismos só não é par se todos eles forem ímpares.
Assim, retira-se ao total de números de três algarismos diferentes aqueles
que são constituídos apenas por algarismos que são números ímpares.
O total de números com três algarismos são todas as sequências que é
9
possível formar com os 9 números dados, ou seja, A3 . O total de

números com três algarismos ímpares é o número de sequências de 3


números ímpares que se podem formar com os 5 ímpares dados ( 1, 3, 5, 7

e 9 ), ou seja, A3 . Então, existem A3  A3 números de três algarismos


5 9 5

em que o produto dos seus algarismos é um número par.

209. Considerem-se os acontecimentos:


 A : «O cliente compra um telemóvel com Bluetooth»;
 B : «O cliente compra um telemóvel com Internet».
Sabe-se que:
 P A  B   0,65 ;

 PA  B   0,12 ;
 PB   0,82 .

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 38


209.1 A probabilidade de um cliente ter comprado um telemóvel com Internet
sabendo que o telemóvel comprado tem Bluetooth é:
P A  B  0,65 65
P A | B    
P B  0,82 82
209.2 Calcule-se, em primeiro lugar, a probabilidade de um cliente comprar um
telemóvel com acesso à Internet e sem Bluetooth, ou seja, P A  B 
     
Da igualdade P B  P A  B  P A  B , resulta que,

PA  B   PB   PA  B  , ou seja, PA  B   1  0,82  0,12  0,06


Então, dos 1200 clientes, 0,06 1200  72 compraram telemóvel com
acesso à Internet e sem Bluetooth. Então, a probabilidade de escolhidos
dois desses 1200 clientes, ambos terem comprado telemóvel com acesso
72
C2 213
à Internet e sem Bluetooth é: p  1200

C2 59950
209.3 Número de casos possíveis: Como os telemóveis são colocados ao acaso
existem 8! disposições possíveis.
Casos favoráveis: Os Smartphone ficam ao centro, mas podem trocar
entre si de posição, os restantes 6 telemóveis podem ocupar qualquer das
restantes 6 posições. Existem, então, 2
! 6! disposições diferentes em que
os Smartphone ocupam as posições centrais.
2!6! 1
Probabilidade pedida: P  
8! 28

Autoavaliação 2
(Pág. 90 e 91)

Grupo I

1. Opção (A).
Existem 5! permutações possíveis entre os 5 cartões, resultando cada uma em
um número de 5 algarismos. Destes, são pares e menores que 3000 aqueles
cujo algarismo das dezenas de milhar for 1 ou 2 e o das unidades for um número
par.
Se o algarismo das dezenas de milhares for 1 , o das unidades pode assumir dois
valores, 2 ou 4 ; se o das dezenas de milhares for 2 , o das unidades tem de ser
o 4 . Então, o número de casos favoráveis é: 1 3  2 1 2  1 3  2 1  18
18 3
Então a reposta correta é: 
120 20

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 39


2. Opção (B).
Lançamentos que dão origem à soma são seis: 1, 6;6,1;2, 5; 5, 2; 3, 4; 4,3. O
primeiro elemento do par ordenado é o número saído no dado branco e o
segundo, o número saído no dado preto. Como existem dois pares ordenados, em
2 1
6 , onde figura o número 4, a probabilidade pedida é  .
6 3

3. Opção (B).
Para se obter as 20 horas, pode-se fazer dois dias com 6 horas e um com 8 ou
dois dias com 8 horas e um com 4 . Em ambos os casos, a escolha do dia em
que o número de horas é diferente pode ser feita de 3 formas diferentes, portanto,
existem 6 formas diferentes de fazer a escolha.

4. Opção (C).

2048  211 . Então, a linha em causa tem 12 elementos. O primeiro e o último


elementos são iguais a 1 e o segundo e o penúltimo são iguais a 11 . Assim, o
número de casos favoráveis a que a soma seja 12 é 2  2  4 e o número de
12
casos possíveis C2 , escolha de dois dos 12 elementos. Então, a probabilidade
4 2
pedida é p  12
 .
C2 33

5. Opção (D).
De 1 a 50 existem 25 números pares e 10 múltiplos de 5. Dos múltiplos de 5,

cinco são pares. Então, P A   ; P B    , P A  B  


25 1 10 1 5 1
 e
50 2 50 5 50 10

P A  B   P A  PB   P A  B  
1 1 1 6 3
   
2 5 10 10 5

Grupo II

1.
1.1 Para a escolha das 5 personagens do sexo masculino, é necessário
selecionar 5 dos 10 rapazes distribuindo-os pelos 5 papéis; existem, assim,
10
A5 . Para o papel feminino existem 7 opções diferentes. Portanto, existem:

7 10 A5  211680

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 40


1.2 Número de casos possíveis: 7  A5  211680
10

Número de casos favoráveis: Como o papel feminino e o do herói já estão

atribuídos, o número de casos favoráveis é: 9 A4  3024

3024 1
Então, a probabilidade pedida é: p  
211680 70
1.3 Como existem 5 personagens masculinas, a probabilidade de ser atribuído o
1
papel de Gomes Freire de Andrade ao Vasco é .
5

2.
632
2.1 Casos possíveis: Dos 632 , escolhem-se dois ao acaso: C2 (a ordem da
escolha não distingue o par).
Caso favoráveis: Existem 123 escolhas para ser homem e Gold e 101 para
ser mulher e Gold. Então, existem: 123 101.
123 101 12423
Então, a probabilidade pedida é: p  632

C2 199396
218
2.2 A Joana é mulher, portanto a probabilidade de ser sócia Silver é: p 
319
2.3
4
2.3.1 Como os algarismos se podem repetir, tem-se 10 casos possíveis;
4
Existem 9 códigos diferentes em que não figura qualquer zero.
Então, a probabilidade de a Joana escolher um código com pelo menos

94 3438
um zero é: p  1  4

10 10000
2.3.2 Como o código tem quatro algarismos, dois 2 um 1 e um 0 , existem
4!
 12 (permutações com repetições) códigos diferentes nestas
2!
condições.

1.5 Distribuição de frequências relativas e distribuição de


probabilidades

210. As variáveis aleatórias X e T são contínuas; as variáveis Z e W são


discretas.

211.
211.1 Os valores que a variável X pode assumir são 16, 17 e 18 (as idades dos
atletas em causa).

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 41


211.2 Admitindo que todos os atletas têm a mesma probabilidade de serem

escolhidos, tem-se: P X  16   , P X  17    e


3 1 2 1
6 2 6 3
P X  18 
1
6

212. Como o Gonçalo se recorda do primeiro e último algarismo e ainda que o


segundo número é par, tem de realizar, no máximo, cinco tentativas para
conseguir abrir o cadeado.
Assim, a variável aleatória X : «número de tentativas até abrir o cadeado»
pode assumir os valores 1, 2, 3, 4 e 5.
P X  1 
1
(abrir à primeira)
5
P X  2    
4 1 1
(abrir à segunda, se não abriu à primeira)…
5 4 5
P X  3     ; P X  4     
4 3 1 1 4 3 2 1 1
5 4 3 5 5 4 3 2 5
P X  5     1 
4 3 2 1 1
5 4 3 2 5

xi 1 2 3 4 5

P X  xi 
1 1 1 1 1
5 5 5 5 5

213. P X  2  P X  0  P X  1 .

Como P X  2   P X  0  P X  1 , tem-se: P X  0  P X  1 
1 1
3 6
Por outro lado, P X  2  P X  3 
1
2
Finalmente, como P X  0  P X  1  P X  2  P X  3  1, vem:

P X  2 
1
6

xi 0 1 2 3

P X  x i 
1 1 1 1
6 6 6 2

214. Com uma tabela de dupla entrada:


+ 0,5 0,5 1 1 2
0,5 1 1,5 1,5 2,5
0,5 1,5 1,5 2,5
1 2 3
1 3
2

xi 1 1,5 2 2,5 3
P X  xi  1 4

2 1 2

1 2

1
10 10 5 10 10 5 10 5

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 42


215. Podem-se obter os seguintes pares  1,  1 (Perde 4 euros ( X  4 )),  1, 1
ou 1,  1 ganha 3 euros  X  3 ou 1, 1 ganha 10 euros  X  10 .

xi -4 3 10

P X  x i 
1 1 1
4 2 4

    4   3  10  3
1 1 1
4 2 4

216. P X  1  P X  2  P X  3  1  0,23  a  b  1  b  0,77  a


Por outro lado,
  P X  11  P X  2 2  P X  3 3  2,12  0,23  2a  3b
Então, substituindo na última igualdade b por 0,77  a vem,
2,12  0,23  2a  30,77  a   2,12  0,23  2a  2,31  3a  a  0,42
b  0,77  0,42  0,35

217. Os valores que a variável Y pode tomar são 0 e 2 .


a) Casos possíveis: 6  6  36
Casos favoráveis a ter duas faces iguais a 5 voltadas para cima: 11  1

PY  2 
1
36
b) P X  0    ; P X  1    2 
5 5 25 5 1 5
6 5 36 6 6 18
25 5 1 1
  0   1  2   .
36 18 36 3

218. Repare-se que:


 O acontecimento A  B é: «sair o número 3 » ;

 
 Se P A  P A , então, P A  P A    1
2
, sendo A o acontecimento «sair

número par».
Como os números ímpares são 1 e 3 , tem-se:

P A  P X  1  P X  3  P X  1 
1 1 1
  .
2 3 6
 P A  B   P A  PB  P A  B   PB   0,8  0,4  0,5  0,7

Ora, PB  P X  3  P X  4  0,7  0,4  P X  4  P X  4  0,3 .


 
Por outro lado P A  B  0,2 sendo A  B o acontecimento «sair um número
par não superior a 2» ou seja «sair número 2 ». P X  2  0,2
 
Finalmente, como P B  1  PB   1  0,7  0,3 ( B : sair um número não
superior a 2 ), tem-se: P X  1  P X  2  0,3  P X  1  0,3  0,2  0,1
Assim:
xi 1 2 3 4
P X  xi  0,1 0,2 0,4 0,3

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 43


219.
219.1
1 2 3 4 5
1 1 1 1 1
2 2 2 2
3 3 3
4 4
5

xi 1 2 3 4
P X  xi  2 3 1 1
5 10 5 10

220.
a) Pode ser associada ao modelo binomial:
Provas repetidas
 Existe, à partida, um número fixo de experiência ( 8 lançamentos);
 Cada lançamento é independente dos anteriores (a moeda não tem
memória);
 Existem apenas dois resultados possíveis em cada experiência: «sair face
euros» vs «sair face nacional»;
1
 Em cada lançamento a probabilidade de obter face euro é .
2
b) Pode ser associada ao modelo binomial:
Provas repetidas
 Existe, à partida, um número fixo de experiência (50 observações);
 O teste a cada lâmpada é independente dos testes a qualquer outra
lâmpada;
 Existem apenas dois resultados possíveis em cada experiência: «ser
defeituosa» vs «não ser defeituosa»;
 A probabilidade de obter uma lâmpada defeituosa de teste para teste não
se altera.
c) Pode ser associada ao modelo binomial:
Provas repetidas
 Existe, à partida, um número fixo de experiência ( 20 extrações);
 Cada extração é independente da anterior, pois a bola retirada é reposta
na caixa depois de registada a sua cor;
 Existem apenas dois resultados possíveis em cada experiência: «ser azul»
vs «não ser azul»;
 A probabilidade de obter uma bola azul não se altera de extração para
extração, uma vez que a constituição da caixa não se altera de extração
para extração.

221.
a) P X  2  C2 0,2 0,8 
128
 0,2048
5 2 3

625
b) Px  2  P X  0  P X  1  P X  2 
2944
 0,85  5 C1  0,2  0,84  5 C2  0,2 2  0,83 
 0,94208
3125
c) P X  4  P X  4  P X  5  C4  0,2  0,8  0,2 
21
5 4 5
 0,0672
3125

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 44


222. P X  3  C3  0,46  0,54 
4 3 328 509
1562 500

223. Seja X a variável aleatória «número de pacotes de farinha com peso inferior ao
limite»: P X  0  C0  0,999  0,997 003
3 3

224.
1
224.1 X segue uma distribuição binomial de parâmetros 5 , .
4
2 3
 1   3  135
Então, P X  2  C2     
5

 4   4  512
5 1 4
3 1 3
224.2 P X  0     ; P X  1  C2  
243 405
  
5
;
4 1024 4  4  1024
3 2
1 3
P X  2   ; P X  3  C3  
135 45
  
5
;
512 4 4 512
4
 1   3  15
P X  4   C 4     
5

 4   4  128

xi 0 1 2 3 4 5
P X  xi  243 405 135 45 15 1
1024 1024 512 512 128 1024

225. Seja X a variável aleatória «número de vezes que se obtém bola vermelha nas
cinco extrações».
Como a bola é reposta, a probabilidade de «sucesso» não se altera em
qualquer das extrações. Então, X segue uma distribuição binomial de
2
parâmetros 5 , .
5
Assim, a probabilidade pedida é:
P X  3  P X  3  P X  4  P X  5 
3 2 4 5
2 3 5  2 3  3 992
 C3  
5
   C4      
5 5 5  5   5  3125

226.
226.1 Considere-se a variável aleatória «número de vezes em que o banqueiro
ganha nas 120 apostas». Como esta variável segue uma distribuição
2 2
binomial de parâmetros 120 , do seu valor médio é:   120   80
3 3
O que significa que o banqueiro espera ganhar 80 dos 120 jogos e
perder 40 .
Ora, o banqueiro em cada jogo ganho tem um lucro de 2 euros (quantia
apostada) e por cada jogo perdido tem um prejuízo de 2 euros ( 4 euros
de prémio menos os 2 pagos pelo apostador), pelo que o lucro esperado
é: 80  2  40  2  80

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 45


2 1
226.2 Em n apostas o banqueiro espera ganhar das vezes e perder .
3 3
2 1 2n
Então, o lucro é dado por n  2  n  2 , ou seja,
3 3 3
2n
Assim, queremos n tal que  200 , pelo que n  300 .
3
Portanto, para que o lucro seja superior a 200 euros, o banqueiro tem de
conseguir mais de 300 apostas.

227.
227.1   150  0,5  75 ; 75 pessoas.
227.2 0,5n  200  n  400 . 400 pessoas.

228. Temos uma binomial de parâmetros 32 410 , 0,0001 .


P X  3  1  P X  2  P X  0  P X  1  P X  2 
 0,999932140  32410  0,999932409  0,0001 32410 C2  0,999932408  0,00012  0,6286

229. P X  40  1  P X  40

230.
230.1   20  0,25  5
230.2 P X  12  1  P X  11  0,0009
P X  300  1  P X  299  0,9999

231.
231.1 Da observação do histograma tem-se que 12,5 % dos bebés ganharam
menos de 200 g, ou seja, 0,125  40  5 bebés.
231.2 27,5  20  47,5
47,5 % dos bebés ganharam entre 250 e 350 gramas de peso.
231.3

P X  x   , x     P X  206,1; 313,9  0,63

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 46


232. f x   0, x  R
 e
P X  R   P X   , 0  P X  0, a  P X  a,    0  a   0  1.
1
a
P X  0, a é a área do retângulo de base a e altura
1
a
Portanto, f pode ser uma função densidade de probabilidade.

233.
233.1 O intervalo em que a função densidade é não nula tem amplitude igual a
4 minutos, (7h28 a 7h32). Assim, o valor de a deve ser 4.
233.2 PT  2  2 
1 1

4 2

234. A área compreendida entre o gráfico de f e o eixo Ox é a área de um


triângulo de base 4 e altura 2 , ou seja, 4, pelo que f não pode ser função
densidade de probabilidade de uma variável aleatória.

235.
a) Verdadeira, por simetria da função densidade de probabilidade de uma
variável aleatória com distribuição normal em relação à reta x  3 .
b) Falsa. Uma vez que 2 está mais próximo da média ( 3 ) do que 5 , a área
compreendida entre a função densidade e o eixo Ox no intervalo  2,   é
inferior à área entre a função densidade e o eixo Ox no intervalo   , 5 .
c) Verdadeira, por simetria da função densidade de probabilidade de uma
variável aleatória com distribuição normal em relação à reta x  3 .

236. Por simetria da curva normal, tem-se P X  185  P X  165 ; tem-se ainda
que: P X  165  P X  165  P165  X  170  P X  170
Portanto, P X  185  P X  170
Ou seja, é mais provável que o aluno tenha altura inferior a 170 cm.

237.
1  P189  X  195
a) Como 289  292  2 1,5 , tem-se P X  189   0,02275
2
1  P290,5  X  293,5
b) P X  293,5   0,1586
2
O número de garrafas com capacidade superior a 293,5 segue uma
distribuição binomial de parâmetros 24 , 0 , 1586 ; o seu valor médio é
24  0,1586  24  4 .
Assim, o número esperado de garrafas com capacidade superior a 293,5 é 4 .

238.
238.1 50 %
238.2 P X  70  Px  60  P60  X  70  0,5  0,1915  0,31
238.3 P X  50  0,5  P50  X  60  0,31
A variável aleatória, número de atletas que realizam o teste em menos de
50 minutos, segue uma distribuição binomial de parâmetros 40 , 0,31 .
Então, como 40  0,31  12 , espera-se que 12 dos 40 atletas reúnam
condições para entrar de imediato na equipa.

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Exercícios globais
(Pág. 124 a 129)

Escolha múltipla

239. Opção (B).


A expressão PB | A representa a probabilidade de, no lançamento de dois
dados, os dois números saídos serem iguais sabendo que a soma dos dois é 4.
A soma dos números é 4 se os números saídos forem 1, 3 ; 2, 2 e 3,1 .

Portanto, PB | A 
1
3

240. Opção (A).


Um número é múltiplo de 10 se o algarismo das unidades for 0 . Assim,
existem 9 1  1  10 múltiplos de 10 inferiores a 100 .
Para serem múltiplos de 15 , têm de ser múltiplos de 3 e de 5
simultaneamente, ou seja, têm de terminar em 0 ou 5 e a soma dos
algarismos tem de ser múltiplo de 3 (estes são também múltiplos de 10 ).
Assim, se o algarismo das unidades for 0, o das dezenas tem de ser 3 , 6 ou 9
, se o algarismo das unidades for 5 , o das dezenas terá de ser 1 , 4 ou 7 .
Sendo A e B os acontecimentos «o número escolhido é múltiplo de 10 » e «o

número escolhido é múltiplo de 10 », temos: P A 


10 1
 e
100 10
P B   e P A  B  
6 3 3

100 50 100
Portanto, P A  B   P A  PB  P A  B 
10 6 3 13
  
100 100 100 100

241. Opção (D).


Se A e B são acontecimentos independentes, P A  B   P A  PB  e
PB | A  PB 
Assim, como:
P A  B  P A  PB  P A  B  P A  B  P A  PB  P A  PB.

Então, 0,8  0,4  PB   0,4 PB   0,6 PB   0,8  0,4  PB  
2
3
Portanto, PB | A  PB  
2
3

242. Opção (C).


A probabilidade de uma das equipas marcar o primeiro golo é:
P X  Y   P X   PY   0,5  0,2  0,7
Repare-se que X e Y são incompatíveis (apenas uma das equipas pode
marcar o primeiro golo).
 
Então, P X  Y   P X  Y  1  P X  Y   1  0,7  0,3

243.
243.1 Opção (C).
PV   PV | A  P A  PV | B   PB      
3 1 2 1 1
5 2 5 2 2
243.2 Opção (C).

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 48


3
P A  V  10 3
P A | V    
PV  1 5
2

244. Opção (D).

245. Opção (A)


64  26 . Então, o terceiro elemento da linha é: 6 C2  15

246. Opção (D).


Nesta linha existem 25 elementos sendo dois deles iguais a 1 , o primeiro e o
2
último. Então a probabilidade pedida é .
25

247. Opção (C).


O termo geral pode ser: Tp 1  C p a
10 3
   2
10 p p
10 C p  2 a 303 p
p

Como o expoente de a é 18 , tem-se: 30  3 p  18  3 p  12  p  4


T5 10 C4  2 a18  3360a18
4

248. Opção (A).


Número de casos possíveis: 7 C2  21
Tem-se três possibilidades diferentes para os casos favoráveis, sendo todas
elas disjuntas: Uma de cinquenta e uma de dez ( 2  4  8 ), ou uma de
cinquenta e uma de cem ( 2 1  2 ), ou uma de cem e uma de dez ( 1 4  4 ).
Então, o número de casos favoráveis é: 8  2  4  14 .
14 2
Portanto, pela Lei de Laplace, tem-se que a probabilidade pedida é: 
21 3

249. Opção (B).


As diferentes permutações entre os 4 atletas. 4! 24

250. Opção (A).


Um caso favorável em 24 ( 4! 24 ) possíveis.

251. Opção (D).


Número de casos possíveis: 15
C3  455
Número de casos favoráveis: C2 10  5 C3  325
5

22
Assim, a probabilidade pedida é:
91
252. Opção (A).
Existem oito filas, cada uma com oito casas. Assim, para colocar os cavalos
como se indica, é necessário escolher uma das oito filas para os dois cavalos
e, nesta, escolher duas casas onde colocar os dois cavalos; como os cavalos
são iguais, a ordem pela qual se escolhe as duas casas é irrelevante. Assim,
tem-se: 8 8 C2

253. Opção (D).


52
Número de casos possíveis: C2
Número de casos favoráveis: 2 26 C2

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 49


254. Opção (C).
0,3  0,1  y  1  x  3
 
0,1a  4 y  2,7  y  0,6

255. Opção (B).


Como existem apenas 5 bolos de doce de ovos, o gerente tem de colocar na
montra pelo menos 1 de chocolate. Então, os valores que a variável X pode
assumir são: 1 , 2 e 3 .
Existem 8 C6  28 maneiras diferentes de escolher 6 dos 8 bolos para colocar
na montra.
Destas, tem-se 3 C1 5 C5  3 formas de apenas um dos bolos ser de chocolate,
C2 5 C4  15 de ter exatamente 2 bolos de chocolate e 3 C3 5 C3  10 de ter
3

exatamente 3 bolos de chocolate.

256. Opção (A).


A soma dos números saídos implicaria que a variável assumisse o valor 2 , o
que não se verifica na tabela. Assim, fica excluída a variável X 4 .
Qualquer uma das outras variáveis assume apenas os valores registados na
tabela.
Casos favoráveis:
2 2 1 2 2  2 2 2 1 2 2  2 2 2 5
P X1  1   ; P X 1  0    ; P X 1  1  
66 9 6 6 3 6 6 9
2 4 2  2 2 5 2 2  2 2 2 1 2 2 1
Px2  1   ; P  X 2  0   ; P X 2  1  
6 6 9 6 6 3 6 6 9
2 2 2 8 2 2 4  2 2 5 2 2 2 2
Px3  1    P X 3  0    ; P X 3  1  
6 6 36 9 6 6 9 6 6 9

257. Opção (B).


Existem 6  6  36 resultados possíveis em dois lançamentos consecutivos do
dado. Assim, procura-se um valor da variável que seja assumido em 4 desses
n 1
resultados (   n  4 ).
36 9
A soma ser igual a 1 é impossível; a soma 2 ocorre quando sai nos dois
lançamentos os dois, o que acontece 2  2  4 vezes; a soma 3 ocorre se sair
1 em um dos lançamentos e 2 no outro, ou seja, ocorre 2  4  4  2  16 vezes;
a soma 4 ocorre se sair duas vezes a face dois, ou seja, 4  4  16 vezes.
Então, o valor de k é 2 .

258. Opção (B).


15
5
  pode ser a probabilidade de não sair a face 4 , em qualquer dos 15
6
lançamentos.
14
1 5
15
C1     pode ser a probabilidade de, em 15 lançamentos, sair
6 6
exatamente uma vez a face 4 .
15 14
 5  15 1 5
Então, 1     C1     pode ser a probabilidade de, em 15
6 6 6
lançamentos, sair pelo menos duas vezes a face 4 .

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 50


259. Opção (C).
A probabilidade de uma mulher preferir o sabonete Macius é 0,9 . Então, a
probabilidade de todas as 5 mulheres preferirem este sabonete é 0,9 5 . Pelo
que a probabilidade de pelo menos uma não gostar do sabonete Macius é:
1 0,95

260. Opção (A).


1  P760  X  820  0,18

261. Opção (C).


Sabe-se que P X  1,7  0,5 e que: P1,55  X  1,7  P1,7  X  1,85  0,36
Então, P X  1,85  P X  1,7  P1,7  X  1,85  0,5  0,36  0,14

262. Opção (C).


As opções (A) e (D) estão excluídas, porque em ambas a probabilidade é
inferior a 0,5.
Sabe-se que: P X  180  0,5  P170  X  180 e
P X  155  P155  X  170  0,5
Como 170 155  180 170 , temos que: P155  X  170  P170  X  180

Resposta aberta

363.
363.1
5 2 1
a) p   
7 10 7
5 3 2 2 19
b) p     
7 10 7 10 70
1
c) p 
2
263.2 A expressão PB | A significa a probabilidade de as duas cartas serem
diferentes sabendo que a primeira carta saída era de copas. Como a
segunda carta é extraída do segundo conjunto, a probabilidade de esta ser
preta é de 5 (espadas) em 10 .

Portanto, P B | A   5 1

10 2

264.
2 2
1 1 3 5
a) p     2       
4  4   4  32

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 51


4
3
b) p     0,3164
4

265.

a) P y  x  
1
2

b) Px  y  1 
1
2

c) Px  y  0 
1
. O produto é positivo se os pontos estiverem no primeiro ou
2
terceiro quadrantes.

266.
266.1 O produto dos números é par se um deles for par ou ambos forem pares.
Assim, tem-se: 2  2  3  2  2  2  14
266.2 Considerem-se os acontecimentos:
A : «Sair o primeiro prémio»;
B : «Sair o segundo prémio»;
C : «Sair o terceiro prémio».
P  A 
1 1

5  4 20
P B    
1 3 3
5 4 20
PC   (um apostador que ganhe o primeiro prémio ganha também o
1
4
terceiro).

267. Considerem-se os acontecimentos:


E : «Ser estudante»;
R : «Ser reformado»;
C : «Gostar de música clássica».

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 52


a) 60 % da população não é reformada nem estudante, destes, 80 % não
gostam de música clássica. Então, a probabilidade pedida é:
PE  R  C   0,6  0,8  0,48
b) PE  C   PE   PC   PE  C   0,2  0,37  0,1  0,47
PC   PC | E   PE   PC | R   PR   PC | E  R  PE  R  
 0,5  0,2  0,75  0,2  0,6  0,2  0,37
c) PR  C   PC | R PR  0,75  0,2  0,15

268. Número de bolas na urna é 7  n , onde n é o número de bolas azuis.


a) Retirando simultaneamente duas bolas, o número de caso possíveis é:
n7
C2 
n  7n  6
2
E o número de casos favoráveis é: 5n
Então, tem-se:
5n 1
  30n  n 2  13n  42  n 2  17n  42  0  n  3  n  14
n  7n  6 3
2
A urna tem 3 ou 14 bolas azuis.
b) Se foi retirada uma bola preta da urna, ficaram lá n bolas azuis e 6 de outra
cor, 5 vermelhas e uma preta. Para que a probabilidade de sair bola azul
1
seja agora , a urna tem de ter tantas bolas azuis como de outras cores.
2
Assim, o número de bolas azuis é 6 .

269. Da observação da tabela, conclui-se a empresa tem 85 mulheres ( 30  55 ), 30


30 6
das quais são fumadoras. Então, a probabilidade pedida é: p  
85 17

270. Inicialmente, a caixa contém 4 bolas brancas e quatro pretas.


Assim, no final da experiência o número de bolas fora da caixa pode ser : 0
 X  0 , se ambas as bolas retiradas forem brancas, a probabilidade deste
acontecimento é: P X  0 
4 4 1
  ); 1 se a primeira bola é branca e a
8 8 4
1 1 1
segunda preta (com probabilidade   ) ou a primeira preta e a segunda
2 2 4
branca (com probabilidade   ), então, P X  1   
1 4 2 1 2 15
;
2 7 7 4 7 28
2 ( X  2 ); se ambas as bolas forem pretas P X  2   
1 3 3
2 7 14
xi 0 1 2

P X  xi 
1 15 3
4 28 14

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 53


271.
271.1 Começando pela escolha das cores para pintar as bases, tem-se 6 C2  15
escolhas diferentes, uma vez que a ordem pela qual estas se pintam é
4!
indiferente. Para pintar 4 faces laterais, tem-se  6 (permutações
4
circulares). Assim, o número de formas distintas de pintar as seis faces do
prisma é: 15  6  90
271.2 Cada face do prisma tem 4 vértices; assim, existem 6 4 C3  24 formas
diferentes de escolher 3 pontos que pertençam à mesma face. O número
de casos possíveis é: 8 C3  56
24 4
Então, a probabilidade pedida é: p  1  
56 7

3
272. Sendo a probabilidade de a Cristina ganhar em cada jogo igual a , a variável
10
aleatória «número de vezes que a Cristina ganha em 10 jogos» segue uma
3
distribuição binomial de parâmetros 10 , .
10
Assim,
P X  4  1  P X  3  1  P X  0  P X  1  P X  2  P X  3 
  7 10 3  7  10  3   7  10  3   7  
9 2 8 3 7

 1     10      C2       C3      
  10  10  10   10   10   10   10  

218993301
  0,35
625000000

273.
273.1 P X  6  6P X  1 ; P X  5  5P X  1 ; P X  4  5P X  1 ,
P X  3  3P X  1 , P X  2  2P X  1 ; P X 1  p . Então,
1
p  2 p  3 p  4 p  5 p  6 p  1  21 p  1  p 
21
Então, P X  6  6 
1 2

21 7
273.2
xi 1 2 3 4 5 6

P X  xi 
1 2 1 4 5 2
21 21 7 21 21 7

274.
    
274.1 P A  B  C  P B  A  C  P C  A  B  0,09  0,1  0,19 

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 54


P A  C  0,35 7
274.2 PC | A   
P  A 0,60 12
274.3
xi 0 1 2 3

P X  xi  0,064 0,288 0,432 0,216

P X  0  0,43 ; P X  1  3  0,6  0,42 ; P X  2  3 0,62  0,4 ;


P X  3  0,63
275.
275.1 A probabilidade de os três escolhidos gostarem de cabidela é:
3
C3 1
p 5

C3 10
Portanto, a probabilidade de nem todos gostarem de cabidela é:
1 9
p  1 
10 10
275.2
ci 1 2 3

PC  ci 
3 3 1
10 5 10

Nota: Existe pelo menos uma das três pessoas que gosta de cabidela.
3
C 2 C2 C 2 C1 3 ;
P X  1  15
3 3
P X  3  5
1 1
 ; P X  2  25  
C3 10 C3 5 C3 10
276.
276.1 Se A e B são independentes, tem-se que:
P A  B  P A  PB  e PB | A  PB .
Então,
PB  A 
PB | A  PB | A   PB   
P A 
P B   P  A  B  P  B   P  A  P  B 
 P B    P B   
P A  P A 

PB 1  P A P B   P  A 


 P B    P B    PB   PB 
P A  P A 

que é uma condição universal.


 
Se PB | A  P B | A , tem-se:
P A  B  P A  B 
  P A  B   PA   PA  B  P A 
P A P A 
 P A  B 1  P A  PB  P A  B P A 
 P A  B  P A  B P A  PB P A  P A  B P A 
 P A  B  P A  B P A  P A  B P A  PB P A 
 P A  B  P A  PB
Logo, A e B são independentes.
Note-se que: PB   PB  A  PB  A  , A, B  

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 55


276.2
276.2.1 Sejam A e B os acontecimentos «a primeira bola retirada é
preta» e «a segunda bola retirada é branca». Tem-se
e PB | A   . Então, pela propriedade
P  B | A 
5 4
7 7
demonstrada em 276.1 A e B não são independentes.
276.2.2
xi 3 4 5

P X  xi 
5 15 3
14 28 28
5
3  5 15
P X  3 
C2
 ; P X  4   8
5
8
 ;
C2 14 C2 28
3
P  X  5 
C2 3
8

C2 28

277.
277.1 Repare-se que: 27,6  40  2  6,2
P27,6  X  52,4
Portanto, Px  27,6  0,5   0,022 75
2
277.2 É igual, simetria da curva normal relativa à reta: x  40

278. A variável «número de pessoas que sobrevivem durante os 30 anos» segue


2
uma distribuição aproximadamente binomial com parâmetros 5 , . Então:
3
5
2
a) P X  5    
32
 3  243
b) P X  3  P X  3  P X  4  P X  5 
3 2 4 5
 2 1  2   1   2  64
 C3       5 C3         
5

 3  3  3  3  3 81
2 3
2 1
c) P X  2  C2      
5 40
3  3 243

279.
279.1 Se no primeiro lançamento saiu face 1, o produto só será par se no
segundo lançamento sair face 2. Como existem duas faces com o número
2 , tem-se: P A | B  
2 1

6 3

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 56


279.2 A variável X toma apenas os valores 1 e 2 .
Para o produto ser ímpar, ambos os números saídos têm de ser ímpares.
Então, existem 4  4  16 casos favoráveis a que isso aconteça, em

6  6  36 . Então, P X  1 
16 4

36 9
O produto é ímpar se, em pelo menos um dos lançamentos, sair face par
(dois). Então, temos 2  4  4  2  2  2  20 (par no primeiro lançamento e
ímpar no segundo ou ímpar no primeiro e par no segundo ou par nos
dois). Então, P X  2 
20 5
 .
36 9
xi 1 2

P X  xi 
4 5
9 9

280. Como a probabilidade de conseguir um papel (probabilidade de sucesso) é


sempre a mesma e só existem duas alternativas em cada candidatura
(consegue o papel ou não consegue), a variável  X  segue uma distribuição
binomial de parâmetros 3 , 0,7 . Assim:
280.1 A probabilidade de obter apenas um papel é:
P X  1 3 C1 0,70,3  0,198
2

280.2 P X  0  0,33  0,027 ; P X  2 3 C2 0.7 2  0,3  0,441 ;


P X  3  0,73  0,343
Portanto,

xi 0 1 2 3

P X  xi  0,027 0,198 0,441 0,343

281.
281.1 P150  X  180  P150  X  160  P160  X  180 

P150  X  170  P140  X  180 


1 1 0,6827 0,9545
   0,8186
2 2 2 2

281.2 Sendo a distribuição aproximadamente normal com valor médio 160 e


desvio padrão 10 , tem-se que:
1  140  X  180 1  0,9545
P X  140    0,02275
2 2
Se 0,022 75 corresponde a 210 indivíduos da amostra, o número total de
 210 
indivíduos da amostra é, aproximadamente, 9231   9230,77  .
 0,02275 

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 57


Autoavaliação 3
(Pág. 130 e 131)

Grupo I

1. Opção (D).
Considerem-se os acontecimentos:
A : «O atleta vence a prova de 100 metros»;
B : «O atleta vence a prova de 100 metros».
Estes dois acontecimentos são independentes, o resultado de uma prova não
afeta o resultado da outra. Então:
 
P A  B  P A  P A  B  0,7  0,7  0,6  0,28 e
PB  A  PB  P A  B  0,6  0,7  0,6  0,18
Então, a probabilidade de vencer apenas uma das provas é:
PA  B   PB  A   0,46

2. Opção (C).
Como PN   2PE  , tem-se PE   2PE   1 , portanto, PE  
1
3

3. Opção (B).
Número de casos possíveis: 5! 120
Número de casos favoráveis: 4!2  48
48 2
Então, a probabilidade pedida é: p  
120 5

4. Opção (D).
O acontecimento «no máximo um dos três nutricionistas não recomendar a marca
X » é equivalente ao acontecimento «pelo menos dois nutricionistas
recomendarem a marca X »
2 3
 4   1   4  122
Assim, tem-se: P X  2  C2         
3

 5   5   5  125

5. Opção (B).
Por simetria da curva norma em relação à reta de equação x  122 , conclui-se
que a medida da área abaixo da curva no intervalo  , 21  é superior à área
abaixo da curva no intervalo 125,    . Então P A  PB  .

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 58


Grupo II

 
1. (  ) Se P A  B   P A | B   P B , então,
P A  PB  P A  B  P A | B  1  PB, ou seja,
P A  PB  P A  B  P A | B  1  PB, donde,
P A  PB  P A  B  P A | B  P A  B, portanto, P A  PB  P A | B
(  )Por outro lado, se P A  PB   P A | B , subtraindo a ambos os membros da
desigualdade P A  B  , obtém-se: P A  PB  P A  B  P A | B  P A  B 
que é equivalente a P A  PB  P A  B  P A | B  P A | B   PB , pelo que:
P A  B   P A | B1  PB , pelo que, P A  B   P A | B   PB 

2.
2.1 Obtém-se «soma 6» se sair: 0,2 e 4 , ou 0,3 e 3 , ou, 1,1 e 4 , ou, 1 , 2 ,e 3 ou
ainda, 2 , 2 e 2 .
1 1 1 1
Sair os números 0 , 2 e 4 : p     3!
6 4 12 48
1 1 1 1
Sair os números 0 , 3 e 3 : p     3 
6 6 6 72
1 1 1 1
Sair os números 1 , 1 e 4 : p     3 
3 3 12 36
1 1 1 1
Sair os números 1 , 2 e 3 : p     3!
3 4 6 12
3
1 1
Sair os números 2 , 2 e 2 : p    
 4  64
2.2
xi 0 1 2 3 4
1
P X  xi 
2 1 4 1 3 1 2 1
   
12 6 12 3 12 4 12 6 12
2.3 O valor médio dessa distribuição é:
1 1 1 11 5
   0  1   2   3   4  , o que significa que em cada
6 3 4 6
12 3
5
jogada o Senhor Emílio gasta  3  5 cêntimos, tendo, assim, um lucro de
3
15 cêntimos por jogada. Então, em 150 jogadas, tem um lucro de 2250
cêntimos, ou seja, 22,5 euros.

3.
3.1 Tem-se:
PM  B   , PM    , P B  
10 2 15 1 70 2
 
105 21 105 7 105 3
P  N   P B    
1 2 2
7 3 21
Portanto, M e B são independentes.
3.2 Como se sabe que não foi a Mariana que sofreu o acidente, existem apenas
90 viagens onde este pode ter ocorrido, 50 das quais foram efetuadas pelo
Rogério. Portanto, P A | M   50 5

90 9

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 59


3.3 Número de casos possíveis: 5 C2 . Não é relevante a ordem pela qual as duas
pessoas são selecionadas, dado que o prémio é o mesmo.
Como qualquer conjunto de dois funcionários dos que é possível formar, tem
igual probabilidade de ser selecionado e apenas um deles é constituído pela
Rita e pelo António, então pela Lei de Laplace a probabilidade pedida é:
1
p
10

DESAFIOS ∙ Matemática A ∙ 12.º ano ∙ © Santillana‐Constância 60

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