“Foi a estrutura humana autoritária, que teme a liberdade, que possibilitou o êxito de
sua [Hitler] propaganda.” (REICH, W. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria
da Graça M. Macedo. São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 38)
“Os erros são possíveis e reparáveis, mas a tacanhice científica é reacionária.” (REICH,
W. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria da Graça M. Macedo. São Paulo:
Martins Fontes, 1988, p. 55)
“ser apolítico não é, como se acredita, um estado psíquico de passividade, mas sim um
comportamento extremamente ativo, uma defesa contra a consciência das
responsabilidades sociais.” (REICH, W. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria
da Graça M. Macedo. São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 190)
“É dever do Estado não só encorajar o anseio apaixonado por liberdade nas massas
trabalhadoras; ele precisa também fazer todos os esforços para torná-las capazes de
liberdade. se não o fizer, se reprimir o anseio intenso por liberdade, ou até desvirtuá-lo,
e colocar-se como obstáculo à tendência para a autogestão, então estará mostrando
claramente que é um Estado fascista. Torna-se assim responsável por todos os estragos
e por todos os perigos que provocar, em consequência de não ter cumprido o seu dever.”
(REICH, W. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria da Graça M. Macedo. São
Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 266)
“Uma ditadura declarada é muito menos perigosa do que uma democracia aparente. É
possível defender-se da primeira; a última é como uma alga presa ao corpo de um
afogado.” (REICH, W. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria da Graça M.
Macedo. São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 281)
“Os ditadores cons|truíram o seu poder sobre a irresponsabilidade social das massas
humanas.” (REICH, W. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria da Graça M.
Macedo. São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 299-300)
“As massas humanas que agora são incapazes de liberdade têm de conquistar o poder
social para então serem capazes de ser livres e de estabelecer a liberdade.” (REICH,
W. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria da Graça M. Macedo. São Paulo:
Martins Fontes, 1988, p. 327)