A cultura europeia fundiu-se com o cristianismo, chamada cristandade.
Mas a europa muda muito, sentindo turbulências, por três motivos:
Aparece um novo humanismo Aparecem novas confissões cristas (protestantismo, anglicanismo) Aparecem novas culturas fora da europa que não conheciam o cristianismo, e como tal, o fenómeno do cristianismo não será aceite por estas culturas.
Globalmente falando, expansão europeia destes continentes foi uma
expansão cultural ou maravilhoso encontro de culturas. O professor pensa que a expansão europeia foi sobretudo uma expansão colonial-comercial, e como tal, muitas vezes não houve respeito pelos povos e culturas. Houve nesta expansão uma ambiguidade permanente: O cristianismo foi para outros eram pessoas generosas e bem intencionados, mas eles estavam integrados num projeto colonial comercial, e ao chegar aos novos continentes, eram vistos como uma “agressão colonial” que era refutada pelos naturais do continentes a colonizar. - “Os missionários europeus não souberam nem puderam superar a ambiguidade da sua situação histórica” (A. Ngindu Mushete) – apesar de ser bem intencionados, não puderam superar o facto de estarem inseridos num “esquema” de interesses.
E ao nível da missão cristã (o coletivo )
O movimento do cristianismo/missionário global não foi um encontro de
culturas e amizades entre povos, uma vez que o projeto esteve subjugado a interesses políticos e comerciais. Houve grande interação de culturas e experiencias de respeito e dialogo com povos e culturas dos 3 novos continentes, mas do modo geral não se tratou de respeito e dialogo, mas sim da evangelização.
“A evangelização fez-se sob o sigma da cristandade, em colaboração
negociada com os impérios coloniais (veja-se o exemplo do padroado). Estes ajudarão a igreja na sua missão e ela legitimará de facto a conquista em nome da fé” (V. Codina) – há um posto de acordo entre o estado e a Igreja. Uma vez que o estado queria a expansão comercial, a igreja ajudou, para em troca receber alguns benefícios do estado e ter meios para fazer a expansão do cristianismo.
África
Portugal chega a Ceuta (Marrocos) em 1415
Mais uns anos e chega à Madeira (1419) Pouco a pouco vai conquistando a costa do continente Em 1491, Diogo Cão chega à foz do Rio Zaire (reino do Congo) e batismo do rei, da rainha e do príncipe D. Afonso – estratégia de converter os chefes para que estes fizessem com que o seu povo se convertesse. Chegada à Índia em 1497 “5 séculos de envangelização e encontro de culturas” ou 500 anos da chegada do envagelho”