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QXD_Y11_Formularios 3/17/12 6:11 PM Page 1

VOLUME 1
Probabilidades e combinatória

Definição clássica de probabilidade – lei de Laplace

A probabilidade de um acontecimento A de um espaço de resultados cujos acontecimentos


elementares são equiprováveis é:
número de casos favoráveis à ocorrência de A
p(A) = ######
número de casos possíveis

Definição axiomática de probabilidade. Propriedades das probabilidades


Seja E um espaço de resultados e sejam os acontecimentos A e B , tais que A ! E e B ! E .
• Axioma 1: p(A) ≥ 0 ;
• Axioma 2: p(E) = 1 ;
• Axioma 3: Se A " B = { } (A e B são incompatíveis), então p(A # B) = p(A) + p(B) .

– –
Teorema 1 Se A é o acontecimento contrário de A , tem-se p(A) = 1 – p(A) .

Corolário 1 Se A é o acontecimento impossível, então p(A) = 0 .

Corolário 2 Para qualquer acontecimento A , tem-se 0 ≤ p(A) ≤ 1 .

Se A e B são acontecimentos, então:


Teorema 2
p(A # B) = p(A) + p(B) – p(A " B)

Dados os acontecimentos A e B de um espaço de resultados E , com p(B) ≠ 0 , chama-se


probabilidade condicionada de A , dado B , e escreve-se p(A | B) , ao valor definido por:
p(A " B)
p(A | B) = #
p(B)
Relações úteis:
p(B | A) × p(A)
• p(A " B) = p(A | B) × p(B) = p(B | A) × p(A) • p(A | B) = ##
p(B)

Teorema da probabilidade total


Seja A um acontecimento do espaço de resultados E , assim como B1, B2, … , Bn (n acon-
tecimentos). Se B1, B2, … , Bn são incompatíveis dois a dois e B1 # B2 # … # Bn = E , então:
p(A) = p(B1) × p(A | B1) + p(B2) × p(A | B2) + … + p(Bn) × p(A | Bn)

Acontecimentos independentes
Dois acontecimentos A e B são independentes se: p(A " B) = p(A) × p(B)
Portanto, os acontecimentos A e B , com p(A) ≠ 0 e p(B) ≠ 0 , são independentes se só se:
p(A | B) = p(A) (ou, de modo equivalente, p(B | A) = p(B) )

Tabela de distribuição de probabilidades


xi pi = p(X = xi)
As probabilidades p1, p2, … , pn devem satisfazer as seguintes
x1 p1
propriedades:
x2 p2
• 0 < pi ≤ 1, ∀ i = 1, 2, … , n … …
• p1 + p2 + … + pn = 1 xn pn

Valor médio ou esperança matemática de uma variável aleatória X , que toma os valores
x1, x2, … , xn com probabilidades p1, p2, … , pn , respetivamente, é o número:
n
! = x1 p1 + x2 p2 + … + xn pn =∑ xi pi
i=1

Desvio padrão populacional:


###
!
n
" = !p
"1"("
x1"
–"!)"2"
+"p2"(x"2"
–"!)"2"
+"··"
… ·+"
pn"(x"n"
–"!)"2 = ∑ p (x – !)
i i
2
i=1
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Modelo normal ou gaussiano


A distribuição de probabilidades de uma
variável aleatória normal fica descrita
pelos seus parâmetros, valor médio ! e !0,14% !0,14%

desvio padrão " , e representa-se por !–" ! !+"


! – 2" ! + 2"
! – 3" !68,27% ! + 3"
N (!, ") .
!95,45%
!99,73%

Permutações, arranjos e combinações

A uma maneira de ordenar n objetos dis-


tintos dá-se o nome de permutação de n Pn = n! = n × (n – 1) × … × 1
objetos.

Arranjo de n objetos distintos, tomados


k a k , é uma sequência (a1, a2, … , ak) , nA n!
k =#
onde cada termo ai é um dos n objetos, (n – k)!
não podendo existir termos repetidos.
Arranjo com repetição de n objetos dis-
tintos, tomados k a k , é uma sequência
(a1, a2, … , ak) , onde cada termo ai é um nA' = nk
k
dos n objetos, podendo haver termos
repetidos.

Combinação de n objetos, tomados k a


k , é um subconjunto {a1, a2, … , ak} , onde
nA n!
nC
k = ##k ; nC
k =#
cada termo ai é um dos n objetos, não k! (n – k)! k!
havendo termos repetidos.

Triângulo de Pascal
0C
0
1C 1C
0 1
2C 2C 2C
0 1 2
3C 3C 3C 3C
0 1 2 3
4C 4C 4C 4C 4C
0 1 2 3 4

Propriedade 2:
k + 1 , ∀ n $ IN, ∀ k $ IN0 ,
nC + nC n + 1C
k+1 =
n – k , ∀ n, k $ IN0
Propriedade 1: nC nC
k =
k
Este formulário é uma oferta que acompanha o manual Y, 12.o ano, não podendo ser vendido separadamente.

com n ≥ k com n > k


Propriedade 3:
Caso particular: nC0 = nCn = 1, ∀ n $ IN0 nC + nC + … + nC n n
0 1 n – 1 + Cn = 2 ,
∀ n $ IN0

Binómio de Newton

(a + b)n = nC0anb0 + nC1an – 1b1 + … + nCn – 1a1bn – 1 + nCna0bn , com n $ IN0

Distribuição binomial de probabilidade de parâmetros n e p (B(n, p))


Se Y é uma variável aleatória com distribuição binomial de parâmetros n e p , B(n, p) ,
então:
p(Y = x) = nCx · px · (1 – p)n – x

O valor médio e o desvio padrão de uma variável aleatória binomial de parâmetros n


e p são dados, respetivamente, por:

! = np ; " = !"
np""
(1"
–"p")
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VOLUME 2
Introdução ao cálculo diferencial II

Função exponencial x ! ax , a > 1 Função logarítmica x ! loga x, a > 1


• D = IR • D' = IR+ • D = IR+ • D' = IR
• lim a = +!
x → +!
x
• lim ax = 0 x → –!
•x lim
→ +!
loga x = +! • lim + loga x = –!
x→0
y y f(x) = loga x com a > 1
f(x) = ax com a > 1

1
O 1 x

O x

• y = loga x ⇔ x = ay • aloga x = x • loga ax = x • log x = log10 x • In x = loge x


• loga(xy) = loga x + loga y • loga (x : y) = loga x – loga y • loga (xu) = u loga x
log x In x log x
• loga x = " b
"
logb a
e, em particular, loga x = "" e loga x = ""
In a log a

Operações sobre limites infinitos


• #! # ! = #! • #! × (#!) = +! • #! × ($!) = –!
• #! + b = #!, b ! IR • #! × b = #!, b ! IR+ • #! × b = $!, b ! IR–
b #! #!
• #!
" = 0, b ! IR •"
b
= #!, b ! IR+ •"
b
= $!, b ! IR–

b b
•"

= #!, b ! IR+ ou b = +! •"

= $!, b ! IR– ou b = –!

Limites notáveis
1 ax log x
• lim !1 + "
n
"
n
=e •x lim " = +!, a > 1, p ! IR
→ +! xp
•x lim
→ +!
"
x
a
= 0, a > 1

ex – 1 In (x + 1)
• xlim
→0
" =1
x • xlim
→0
" =1
x

Indeterminações
! 0
!–! " " 0×!
! 0

Continuidade
• A função f diz-se contínua no ponto a (que pertence ao domínio e é seu ponto de acumu-
lação) se e só se lim f(x) = f(a) .
x→a

• Se lim f(x) = f(a) a função f diz-se contínua à esquerda no ponto a .


x → a–

• Se lim f(x) = f(a) a função f diz-se contínua à direita no ponto a .


x → a+

Teorema de Bolzano
Se a função f é contínua em [a, b] e se f(a) < k < f(b) ou f(b) < k < f(a) , então:
∃ c ! ]a, b[: f(c) = k

Assíntotas verticais

• Se xlim
→ a+
f(x) = ±! ou lim f(x) = ±! , então a reta de equação x = a é assíntota vertical
x → a–
do gráfico da função f .
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Assíntotas não verticais

• Se lim [f(x) – (mx + b)] = 0 ou lim [f(x) – (mx + b)] = 0 , com m, b ! IR , a reta de
x → +! x → –!
equação y = mx + b é assíntota do gráfico da função f .
Se m = 0 a assíntota diz-se horizontal e se m ≠ 0 a assíntota diz-se oblíqua.

• A reta de equação y = mx + b , com m, b ! IR , é assíntota do gráfico de f se e só se:


f(x) f(x)
m = lim " e b = lim [f(x) – mx] ou m = lim " e b = lim [f(x) – mx]
x → +! x x → +! x → –! x x → –!

• Se xlim
→ +!
f(x) = b ou lim f(x) = b , com b ! IR , então a reta de equação y = b é assíntota
x → –!
horizontal do gráfico de f .

f(b) – f(a)
Taxa média de variação da função f no intervalo [a, b] : t.m.v.f, a, b = "
b–a

Derivada da função f no ponto a (f'(a))


f(a + h) – f(a) f(x) – f(a)
f '(a) = lim "" ou f '(a) = lim ""
h→0 h x→a x–a
Quando f '(a) é um número real, a função f diz-se derivável em a .

Equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a


Se f é derivável no ponto a , a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a é a
reta de equação:
y = f '(a)(x – a) + f(a)

Derivabilidade e continuidade
Se uma função é derivável no ponto a então é contínua em a .
O recíproco não é verdadeiro: uma função contínua no ponto a pode não ser derivável
em a .

Regras de derivação

u
(u + v)' = u' + v ' (u · v)' = u' · v + u · v' !"v "' = ""
u' · v – u · v'
v2
(un)' = n · un – 1 · u'

u' u'
(eu)' = u' · eu (au)' = u' · au · In a (In u)' = " (loga u)' = "
u u · Ina
u'
(g f)'(x) = g'[f(x)] · f'(x) ! #n $u "' = ""
˚
n
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· #$$$
n un – 1

Derivada, monotonia e extremos relativos


Se f é uma função derivável, o estudo da variação de sinal da derivada permite tirar
conclusões acerca da monotonia e extremos da função f .
Se f é derivável em a e se tem um extremo para x = a , então f '(a) = 0 .

Segunda derivada, sentido da concavidade e pontos de inflexão


Se f é uma função duas vezes derivável, o estudo da variação de sinal da segunda deri-
vada permite tirar conclusões acerca do sentido da concavidade e pontos de inflexão
do gráfico da função f .
Se a função f é duas vezes derivável numa vizinhança de a e se f tem um ponto de in-
flexão para x = a , então f'' (a) = 0 .
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VOLUME 3
Trigonometria e números complexos
Funções trigonométricas

\ Seno Cosseno Tangente

Domínio IR IR !x ! IR: x ≠ !π2 + kπ, k ! ZZ"


Contradomínio [–1, 1] [–1, 1] IR

π
Zeros kπ, k ! ZZ ! + kπ, k ! ZZ kπ, k ! ZZ
2

Positivo
π π Positivo
Positivo
# – ! + k2π, ! + k2π , $
]k2π, π + k2π[, k ! ZZ 2 2
k ! ZZ
# π
$
kπ, ! + kπ , k ! ZZ
2
Sinal
Negativo Negativo Negativo
π
]π + k2π, 2π + k2π[,
k ! ZZ # π
2

! + k2π, ! + k2π ,
2
$ # $
! + kπ, π + kπ , k ! ZZ
2
k ! ZZ
Máximo 1, para Máximo 1, para
π
x = ! + k2π, k ! ZZ x = k2π, k ! ZZ
2 Não tem extremos
Extremos
Mínimo –1, para Mínimo –1, para
π
x = – ! + k2π, k ! ZZ x = π + k2π, k ! ZZ
2
Estritamente
crescente
Estritamente
$ π π
– ! + k2π, ! + k2π ,
2 2
# crescente Estritamente
[π + k2π, 2π + k2π], k ! ZZ crescente
k ! ZZ
Monotonia
Estritamente π π
decrescente
Estritamente
decrescente #– !2 + kπ, !2 + kπ $, k ! ZZ
π
$ #

! + k2π, ! + k2π , [k2π, π + k2π], k ! ZZ
2 2
k ! ZZ
Paridade Ímpar Par Ímpar

Período posi-
2π 2π π
tivo mínimo

Assíntotas π
Não tem Não tem x = ! + kπ, k ! ZZ
do gráfico 2

Limite notável
sen x
lim ! = 1
x→0 x

Fórmulas da soma, da diferença e da duplicação

cos (α – β) = cos α cos β + sen α sen β sen (α – β) = sen α cos β – cos α sen β
cos (α + β) = cos α cos β – sen α sen β sen (α + β) = sen α cos β + cos α sen β
cos (2α) = cos2 α– sen2 α sen (2α) = 2 sen α cos α
tg α – tg β tg α + tg β 2 tg α
tg (α – β) = !! tg (α + β) = !! tg (2α) = !!
1 + tg α tg β 1 – tg α tg β 1 – tg2 α

Derivadas das funções trigonométricas

1
(sen x)' = cos x (cos x)' = –sen x (tg x)' = !!
cos2 x
u'
(sen u)' = u' cos u (cos u)' = –u' sen u (tg u)' = !!
cos2 u
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Operações com números complexos na forma algébrica


Sejam z1 = a + bi e z2 = c + di números complexos:

• z1 + z2 = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i


• z1 – z2 = (a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d)i
• z1 × z2 = (a + bi) × (c + di) = (ac – bd) + (ad + bc)i
z1 a + bi ac + bd bc – ad
•" z2 = " c + di
= "
c2 + d2
+ "
c2 + d2
i

Representação de números complexos na forma trigonométrica


z = ρ cos ! + (ρ sen !) i = ρ(cos ! + i sen !) = ρ cis !
Se z = ρ cis ! então z– = ρ cis (–!) .
Se z = ρ cis ! então –z = ρ cis (! + π) .

Operações com números complexos na forma trigonométrica


• z1 × z2 = ρ1 cis !1 × ρ2 cis !2 = ρ1ρ2 cis (!1 + !2)
z1 ρ1 cis θ1 ρ1
" =" = " cis (!1 – !2)
• z2 ρ2 cis θ2 ρ2

• z n = (ρ cis θ)n = ρn cis (n θ) , com n ! IN


θ + k2π
# n $
n n n
ρ cis""
θ = !"
ρ cis " , com
• !"z = !""" k ! {0, 1, … , n – 1}, n ! IN

Domínios planos e condições em variável complexa


|z1 – z2| representa a distância entre as imagens geométricas dos complexos z1 e z2 .
|z – z0| = r , com r ! IR+ , é uma condição em variável complexa que define a circunfe-
rência de raio r com centro em Z0 .

A condição em variável complexa |z – z1| = |z – z2| define Im (z)

a mediatriz do segmento de reta [Z1Z2] . Z1


|z – z1| = |z – z2|

O Re (z)
Z2
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O conjunto das imagens geométricas dos números com- Im (z)


arg (z) = !
plexos z , cujo argumento é θ , é a semirreta com origem
na origem do referencial que forma com o semieixo real Z

positivo um ângulo orientado de amplitude θ e que se


pode representar pela condição arg (z) = θ . !
O Re (z)

· um
A semirreta com origem em Z0 , que forma com Ox Im (z) arg (z – z0) = !
ângulo orientado de amplitude θ , é o conjunto das ima- Z

gens geométricas dos números complexos z que satisfa-


zem a condição arg (z – z0) = θ .
!
Z0

O Re (z)

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