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Legitimidade Ativa – Qualquer pessoa

A fazenda pública não é legitima.

Entendem que porque a fazenda não precisa parar a sua execução fiscal, ela não tem
interesse nenhum em pedir a falência do credor. Daí a doutrina majoritária entender que
ela não é parte legitima.
A doutrina minoritária entende que ela é legitima, pois não estaria agindo em interesse
próprio e sim da coletividade. Quando a fazenda pública arrecada o tributo não está
fazendo para ela e sim para a coletividade.

Segunda hipótese na legitimidade o próprio devedor na autofalência.


Terceira hipótese o inventariante, o cônjuge sobrevivente e os herdeiros em caso de
falência de espólio. O prazo é de um ano a contar do falecimento. Pode haver a
necessidade de abrir o inventário.
Quarta hipótese – sócio ou acionista da sociedade devedora. É o terceiro pedindo a
falência da sociedade devedora.

Legitimidade Passiva
Art. 1º e todas as observações feita na aula passada. Qualquer das hipóteses pode ser
passível de pedido de falência.

Pedido de falência
Na 7661 o pedido era diferente do que é hoje. Naquela época o pedido era uma
intimação da ação e ao mesmo tempo intimado a pagar a divida sob pena de falência em
48 horas.
Hoje se pede a falência. E requer a citação do devedor para apresentar defesa. Não é
para pagar. (lei nova). Não existe mais a história de pagar em 48 horas.
o pedido de falência tem duas situações o terceiro pedindo a falência e o devedor
pedindo a sua própria falência. Além da própria petição inicial é obrigado a juntar os
atos constitutivos do devedor. Se for as hipóteses da argumentação vai ter que
argumentar. Regra geral os atos constitutivos do devedor. Pautado no 94 I títulos
executivos originais e protestáveis.
Se for pautado no 94 II certidão expedida pelo juízo da execução frustrada. De onde
correu o processo do famoso ganhou e não levou.

Juízo competente – art. 3º da Lei. O juízo competente para julgar o pedido é o do


principal estabelecimento do devedor.
Teoria é a legislação e a doutrina. Principal estabelecimento para ambos.
Principal estabelecimento é o local aonde são praticados os atos negociais. Os atos
administrativos. Aonde as decisões são tomadas. Cuidado não é a sede nem a matriz.
Pode ser a filial, não precisa ser necessariamente na matriz. Tem que ser o local onde
são praticados os atos negociais, administrativos e as decisões tomadas. Pode estar
centralizado ou pulverizado.
As que possui registro e as que não possuem.

Obs. Primeira – as sociedades irregulares ou de fato. Tem os atos constitutivos na junta


comercial. Normalmente quando você vai correr atrás do sujeito não há mais nada.
Nesse caso em que se tem o registro, e os atos constitutivos, o endereço mais na prática
não existe mais nada. O juízo vai ser o que consta nesse registro, porque não se sabe os
fins que levou o devedor.
Segunda – não tem ato constitutivo nenhum. Que o famoso irregular mesmo. Atividade
totalmente informal. O credor pode escolher o juízo em que praticou os atos negociais
com o devedor.

Terceira – aquelas atividades que por natureza o estabelecimento vai ser sempre
alterado. De tempos em tempos vai ser praticada em locais diferentes. O
estabelecimento é um estabelecimento que anda temporal, de boa fé. No caso do
devedor de boa fé que o estabelecimento é itinerante o credor poderá escolher entre o
novo domicilio e o domicilio antigo.
Alguns doutrinadores não falam do novo domicilio apenas a do domicilio antigo.
No caso de má fé o devedor que muda de estabelecimento com o intuito de prejudicar
os credores. O primeiro problema é provar a fraude. Nesse caso vai ser a nova sede do
devedor. O juízo competente é o da nova sede do devedor.

No caso de sociedade empresária devedora estabelecida no exterior.


Tem filial no Brasil e a que manda está La fora. Essa filial pode ter certo poder de
decisão. Essa cúpula de decisão tem que estar sempre acatando as ordens. O credor
poderá pedir a falência da filial situada no Brasil e o juízo competente vai ser o local
onde ela está estabelecida. Mais neste caso só vai falir a filial. A falência não atinge a
matriz. Atinge diretamente e não indiretamente. Não tem como buscar os bens da matriz
la fora. Se quiser falir o todo tem que buscar a ação no domicilio da matriz, no exterior.

Pedido de falência do próprio devedor.


O devedor pedindo sua autofalência. Art. 105 a 107. ele não precisa provar a sua
impontualidade basta a insolvência. Precisa juntar documentos que provem sua
insolvência. Tem que apresentar demonstrativos contábeis dos últimos três exercício. O
balanço patrimonial. A relação de bens da empresa. A relação de bens particulares do
sócio (se houver crime falimentar posso atingir os bens dos sócios). A relação de
credores com o tipo e o valor do credito (se esquecer algum, este pode se habilitar
depois no processo). Laudo ou parecer ou relatório que explique a insolvencia. Não vai
trazer só números mais o histórico da atividade. Porque que o camarada está em estado
de insolvência. Tem que ser o laudo, ou o relatório ou o parecer com a previsão do
futuro próximo.

|___________________|_________________ 1 – contestar
|
Pedido defesa 2 – contestar + deposito elisivo
{3º ou o devedor Prazo 10 dias 3 – deposito elisivo
Art. 98 4 – recuperação judicial

Depósito elisivo é o deposito do valor do pedido corrigido e com o ônus sucumbências


tendo como objetivo elidir a falência. Ou seja, comprovar a sua solvência. Depósito
elisivo não é pagamento mais poderá ser convertido em pagamento. Uma vez efetuado o
deposito elisivo o juiz não pode decretar a falência.
O deposito elisivo é uma caução mais não é uma caução. A falência não pode ser
negada. Em algumas o valor pode ser convertido em pagamento ao credor. Não é
pagamento.

1– Se procedente o pedido a falência será decretada.


Se improcedente o pedido a falência não será decretada e o credor poderá ser
condenado a danos materiais em favor do devedor. Obs. Quando o credor entra com
ação no Brasil mais ele é estabelecido no exterior (credor) o parágrafo 2º do art. 97
determina que no momento da distribuição esse autor faça um depósito a titulo de
caução. O depósito caução o valor do pedido mais os ônus sucumbências.

2 – o juiz não poderá decretar a falência uma “procedência” o juiz não pode decretar a
falência mais pode entender que o autor tem razão. O juiz converte o deposito em
pagamento ao autor. Há a conversão do deposito em pagamento.

Improcedente não decreta a falência, libera o deposito em favor do devedor e ainda


pode condenar o credor a indenizar em danos materiais o devedor.

3 – não pode decretar a falência mais não houve manifestação do devedor. Mais
normalmente o juiz vai olhar não vai ver nem uma linha de contestação e acredita que o
cara realmente deve. Normalmente converte o depósito em pagamento. O juiz não está
obrigado a isso mais é o que normalmente acontece.

4- nem contesta e nem faz o depósito elisivo, solicita a recuperação judicial. Se for
deferido pelo juízo ele não defere a recuperação. Ele defere o prosseguimento do pedido
de recuperação. E ai vai mudar completamente o procedimento do rito. Deixa de ter o
rito falimentar e passa a ter o rito de recuperação. Quando o devedor faz o pedido
fundamenta dizendo que é solvente. Ai o juízo vai decidir sobre a possibilidade de ser
solvente. Se assim entender o juiz vai deferir o prosseguimento da recuperação judicial.
Os credores são chamados para decidir sobre o plano de recuperação. Os credores são
definidos em três grupos e cada grupo tem que aprovar por unanimidade. Se hão houver
aprovação por unanimidade poderá voltar para o processo falimentar. Em alguns casos
embora não haja aprovação por unanimidade o juiz ainda assim dá prosseguimento a
recuperação judicial, embora não haja aprovação dos credores. Se os credores toparem
há recuperação senão há falência. Se entrar na área de recuperação judicial todos os
credores são chamados. Sai da esfera de quem foi o autor da ação e sim de todos os
credores.

|___________________|____________________|
Pedido defesa sentença

O procedimento acima não requer nenhuma assembléia. Se houver assembléia é porque


o juiz resolveu ter. a primeira sentença que julga procedente instaura a falência e a que
julga improcedente morre tudo não vou ter falência. Art. 99 e 100 da Lei. A publicação
não é o marco judicial para os efeitos da falência e sim para contagem do recurso. Da
sentença em diante se fala de nulidade, para trás se fala de anulabilidade. Isso somente
no momento em que o juiz assina a sentença.

Improcedente – sentença denegatória Art. 100 e 101 – é a sentença que nega o pedido
de falência em razão da não comprovação da insolvência. No art. 100 tem o recurso dela
que é a apelação pois é a sentença que poe fim ao procedimento. Um dos efeitos é
possibilidade do pagamento de indenização por dano material. O segundo efeito que nós
temos é que essa sentença não faz coisa julgada. O mesmo autor pode mover em face do
mesmo réu a mesma ação com o mesmo pedido com a mesma fundamentação, o que
muda são as provas. Terceiro efeito não tem na lei expressa, é a revogação imediata de
medidas cautelares ou antecipação de tutela, normalmente são cautelares, concedidas
antes da sentença. Era o art. 12 parágrafo 4º e 5º do decreto lei 7661/45.

rquadros@live.com

16/08/2010

Sentença Declaratória
- Art. 99 e 100
- Estrutura – Art. 99
- Efeito - quanto ao falido
- quanto aos contratos do falido

Sentença declaratória ou sentença decretatória.

Sentença que reconhece o estado préfalimentar e declara a falência do devedor iniciando


o procedimento falimentar e constituindo o juízo universal ou instaurando o juízo
universal.

Essa sentença tem uma natureza jurídica dúplice tem divergência na doutrina. Ou seja,
ela é declaratória e constitutiva. Declara esse estado falimentar, o camarada não faliu de
um dia para o outro e constitui um novo estatus jurídico que é o de falido. Então esse
devedor passa a ter um novo estatus jurídico de falido. É como se estivesse morrido,
mais não tivesse declarado a morte. Da constituição do estado de falido você tem a
instauração do chamado juízo falimentar. Com exceção das ações trabalhistas e
tributárias o juízo falimentar se torna competente para decidir tudo o que envolve o
falido. Fica como se fosse um juízo único. A maior parte da doutrina que vinha da lei
antiga coloca como declaratória (majoritário), e outros incluem também a constitutiva.
Tem efeitos que vai La para trás, para o primeiro protesto do devedor.
As vezes o juiz não segue muito a ordem do art. 99 mais o essencial ele coloca. Essa
sentença além de seguir a estrutura do 99 ela é diferente da sentença do processo civil.
Na falimentar começa dessa forma. Ele abra a sentença julgando e depois vem todos os
elementos, estrutura do artigo 99. não vai para ultima folha e sim para o inicio. É uma
estrutura especifica e na medida do possível o juiz tem que atender a estrutura do art.
99. a doutrina divide a estrutura em grupos.

O primeiro grupo chama-se elementos essenciais art. 99 I.


A sentença tem que começar atendendo isso. Relatório, fundamento e dispositivo.

O segundo grupo é o elemento indicativo. Os elementos indicativos vamos ter a


identificação do devedor e sua qualificação; o objeto social – atividade empresarial; a
relação dos principais administradores com a devida qualificação – podendo também
inserir os controladores, depende do tipo de sociedade; Art. 99 I

O terceiro grupo é o chamado elementos cronológicos. Art. 99 II, IV – primeiro


elemento cronológico é a data e a hora se possível da decretação da falência – a
sentença de falência produz efeito a partir do momento que é assinada pelo juiz, se o
juiz não colocar a hora prevê que a hora seja ao 12:00, é importante porque até as 11,59
os atos do falido produz efeito mais e passível de anulação, a partir das 12:00 os atos
praticados são nulos; o segundo elemento vai ser a fixação do termo legal art. 99 II – o
termo legal é um prazo fixado pelo juiz reconhecendo o inicio do estado critico ou
falimentar. É um prazo que retroage até 90 dias a contar da distribuição do pedido ou da
data do primeiro protesto. Quem resolve isso é o juiz, critério subjetivo. O juiz pode
determinar quantos dias quiser até o máximo de 90 dias. |____________|
___________|__________|_________________|
1º protesto Inicial D + 16.05.2010 nulos

O ultimo elemento do cronológico é o estabelecimento de prazo para habilitação dos


credores – os prazos começam da publicação.

Elementos Administrativos – Art. 99 III e V ao XII com exceção aos dispositivos


referente aos elementos repressivos.

III – é ordenar ao devedor apresentar o rol de credores em 5 dias. Esse rol deve conter
nome do credor, o tipo de crédito e o valor. Se o devedor esquecer o credor ele tem
prazo para habilitar. Quem está no rol é habilitado automaticamente. Ele vai ter o
momento oportuno para impugnar o valor. O importante é que os credores que estão no
rol estão automaticamente habilitados no rol da falência. Quem se habilitar fora do
prazo e não estava no rol do devedor vai ser considerado retardatário e vai para o final
do rol.

V – é o segundo elemento administrativo que é a suspensão de todas as ações e


execuções em face do falido, salvo tributário e trabalhista. Suspende tudo e vai todo
mundo para o juízo falimentar.

VI – é o terceiro elemento administrativo é a indisponibilidade dos bens do falido.


Decretou a sentença os bens do falido se torna indisponível. A falência tem três
caminhos. O primeiro se há indícios de crime falimentar o juiz encaminha ao MP e pode
lacrar; o segundo a atividade pode continuar a ser exercida até a venda, quem resolve é
o administrador judicial, pode ser continuado por um gestor ou a terceira se estiver de
boa fé o próprio devedor – é o que efetivamente acontece;

VII – diligencias necessárias a falência. Pode ser a nomeação de um gestor. Pode se


colocar uma cooperativa ou arrendar o estabelecimento para alguém. Qualquer coisa
que possa ajudar a massa falida.

VIII – é a expedição de oficio de registro publico para anotação na matricula do


empresário da expressão falido ao lado do nome empresarial. É o mesmo sistema das
sociedades anônimas ou das sociedades que estão se dissolvendo e constituindo. Toda a
vez que alguém pedir uma certidão vai vir dito falido. Os administradores ficam com
essa marca. Toda vez que aparecer seu nome vai aparecer falido.

IX – nomeação do administrador judicial – o administrador é escolhido pelo juiz. Não e


obrigado a aceitar. Na lei antiga era o maior credor ou pessoa interessada na falta do
maior credor.

X – expedição de oficio – as fazendas, MP e no caso das sociedades anônimas de capital


aberto CBN, dando ciência da falência. A fazenda para ficarem espertas e cuidar da
execução fiscal, o MP porque participa do procedimento falimentar e também pode
identificar o crime falimentar; e a CBN porque a partir do momento que a falência é
decretada as ações tem que ser retiradas do mercado, os sócios, detentores das ações
sãos os últimos a se habilitar na falência.

XI – prevê o lacre do estabelecimento e também prevê a possibilidade do


estabelecimento continuar funcionando. O juiz vai determinar se o estabelecimento
continua funcionando ou não.

XII – em havendo necessidade a convocação de assembléia geral de credores – não


interessa se eu tenho um dois ou três credores. Sempre cabe ao juiz a convocação da
assembléia. O administrador pede o juiz convoca a assembléia. É a de inicio, no corpo
da sentença. Ex usina que não pode para e precisa se desfazer de algum bem. O juiz no
corpo da sentença convoca a assembléia dos credores. Pode ter quantas assembléias
forem necessárias no corpo do processo. Normalmente a pedido do administrador. A
primeira a critério do juiz. Algumas coisas o administrador precisa dar ciência aos
credores para que estes dêem anuência. A convocação no corpo da sentença não é
obrigatório vai depender da necessidade do juiz

XI e VI – elementos repressivos. Não são obrigatórios. Só vão existir se houver a


hipótese de crime falimentar. Vai decidir o lacre do estabelecimento empresarial e a
prisão preventiva dos administradores. Normalmente não é o que o juiz faz.
Normalmente lacra o estabelecimento e diz que em momento oportuno pode ser
decretada a prisão dos administradores da devedora.

O recurso dessa sentença é o agravo por não ter finalidade terminativa. Art. 100

O principal efeito dessa sentença é a constituição da massa falida. A massa falida é o


conjunto de bens, direitos e obrigações do falido. E se divide em massa subjetiva e
objetiva.
A massa subjetiva são os credores da massa falida. Os credores da massa falida
compõem a massa falida.
E a massa objetiva é o patrimônio da massa falida. O conjunto de bens da massa falida.
A partir desse momento agora é massa falida de fulano de tal, é como se falece de
espólio quando do falecido. A massa falida não tem personalidade jurídica mais tem
capacidade pessoal. Pode ser autor e réu em processo. Vai ser sempre a massa falida.
Somente na capacidade processual o representante vai ser o administrador judicial. O
administrador judicial não representa a massa falida mais é seu administrador. Somente
representa em ação processual. É como se fosse um preposto. O administrador não tem
voz ativa no processo, precisa de um advogado.
OBS: decretada a falência ocorre o vencimento antecipado das dividas não vencidas e a
fluência dos juros das dividas vencidas. Aquilo que estava vencido vai correr juros até a
data da falência. Aquilo que não venceu ainda, torna-se vencido na falência. Paga-se o
juros somente se tiver dinheiro, primeiro paga-se a divida principal.

23/08/2010

Continuação – art. 119


-Orgão da falência adminsitração judicial
Assembléia geral de credores*
Comitê de credores*
Juiz
Ministério Público

-Administrador Judicial

-Capacidade e impedimentos
-nomeação, posse e atribuição
-Remuneração
-Responsabilidade

Inciso VI – promessa de compra e venda de imóvel. Não estabelece quem é o vendedor


e quem é o comprador.

Promessa de compra e venda e da promessa de compra e venda com eficácia real.


A promessa de compra e venda independente de quem seja o falido depende do
administrador judicial. Pode ser resolvido e o administrador judicial.

Promessa de compra e venda com eficácia real = a eficácia real é como se fosse quase
uma escritura de compra e venda, falta pouco. A escritura está averbada no RGI consta
na matrícula que foi efetuada um instrumento de compra e venda. Não bastando isso
ainda foram incluídas as clausulas de irrevogabilidade, irretratabilidade etc. se ela tem
eficácia real esse contrato não pode ser resolvido tem que ser mantido. Se o falido for o
promitente comprador esse imóvel vai a alienação, vai ser alienado a terceiro e o
montando arrecadado vai ser pago ao promitente vendedor. Se sobrou alguma coisa fica
para a massa falida. Se o vendedor achar que foi prejudicado vai atrás dos seus direitos.
Qualquer das duas situações o contrato não vai ser resolvido. O promitente vendedor
não precisa ficar no rol dos falidos. Se o falido for o promitente vendedor o promitente
comprador paga em favor da massa falida.

VII – contrato de locação – falido locador e o falido locatário.


Falido locador. Sendo o falido locador esse imóvel não precisa ter o contrato desfeito, o
contrato não está automaticamente desfeito, ele é mantido até a alienação do imóvel. O
falido recebe o dinheiro. Vai depender o que é melhor para a massa falida. A alienação
do bem não dispõe o direito de preferência do locatário e as leis possuem o mesmo grau
de hierarquia. A saída mais razoável é o administrador comunicar o locatário que o
imóvel vai ser vendido e a assembléia geral decide o que é melhor para a massa falida.
(entendimento da professora). A assembléia geral de credores é soberana. Não existe
uma previsão legal.

Falido locatário – o contrato não precisa ser resolvido, vai depender se o falido continua
a atividade ou não. O que determina é se a atividade vai continuar ou não. Se continuar
o contrato continua. Os alugues vencidos até a data da falência são habilitados como
créditos quirografários (concursais). Os alugues vencidos e a vencer após a data da
falência são considerados extraconcursais a massa falida paga. São suportados pela
massa falida. O locatário recebe até o dia em que a massa falida parar suas funções.

Os extraconcursais são pago antes dos concursais.


VIII – é o direito que a instituição financeira tem de reter determinado valor, a titulo de
crédito seu, podendo em momento oportuno após a devida contestação, devolver saldo
remanescente em favor do falido. As contas investimentos do falido são extintas,
cerradas.
Quando se está em falência não tenho como querer receber tudo. Os trabalhadores tem o
pagamento limitado. Quando se tem um crédito, um contrato e cujos juros estavam
rolando é dividido o principal é habilitado na classe especifica e os juros e multa são
pagos depois. Só paga os juros se sobrar dinheiro para pagamento. Na mesma forma que
se permite o sistema de compensação ao mesmo tempo dá direito em momento posterior
na massa falida de que a instituição financeira devolva o que reteve de juros e multa, o
que não é o principal. Direito de receber um saldo credor que foi indevidamente retido.
A classe subordinada pode subir e passar a frente do subordinado quirografário.

IX – patrimônio de afetação - se o bem foi afetado no procedimento falimentar só vai


ser alienado para aquela situação. Se o patrimônio tiver afetado o administrador judicial
já sabe que só pode dar o destino para o qual foi afetado. Quem for adquirir o
empreendimento sabe que vai ter que dar o mesmo destino. Não vai a leilão.

Órgão da falência
Teoria organicista. O que impera no Brasil não é a teria da administração é a teoria
organicista. A teoria adotada na sociedade brasileira é a organicista. Determinadas
pessoas e funções integram a existência daquela instituição. Compõe aquela instituição.
A teoria da representação trabalha com mandato.
Na falência impera a teoria organicista. São conjunto de pessoas ou somente uma
pessoa que são essenciais a existência da própria falência. Se não tiver administrador
judicial não tem ninguém para tocar a massa falida.
Com relação à assembléia geral de credores e o comitê de credores existem uma
divergência doutrinaria. Se são órgão obrigatórios ou facultativos. Obrigatórios sem ele
não há processo. Facultativo pode existir ou não. Existe uma discussão se para eu ter
falência eu realmente preciso de credores. Tem doutrinadores que entendem que sem
credores não há falência e outros que entendem que a falência está acima dos credores.
Para alguns ele é obrigatório e para outros é facultativo, independente da vontade dos
credores.
O comitê de credores é composto de 3 credores de faixas diversas. Em razão do numero
de credores é necessário o comitê de credores. Representa a classe e tentam chegar a um
consenso. Isso quando se tem um mega processo falimentar. Quando se tem de 3 ou 4
credores não há necessidade de comitê de credores. É um órgão que não justifica a
existência quando tem poucos credores. Não é nomeado de imediato. A própria lei
falimentar não obriga a criação do comitê. Deixa em aberto. Quando achar necessário se
criar o comitê, cria o comitê. São dois órgão facultativos. Os demais são obrigatórios.

Art. 21 – administrador judicial – o administrador judicial pode ser uma pessoa física ou
jurídica. O juiz é quem escolhe. Se for pessoa física tem que ter curso superior de
direito, economia, contabilidade... Se não houver nenhum desses compostos do rol o
juiz pode determinar quem achar melhor. Esse rol não é taxativo é preferencial.
Pessoa jurídica tem que ter objeto social voltado para a falência e recuperação. Gestão
de falência e gestão de recuperação. Não pode ser qualquer pessoa jurídica. Dentro
dessa pessoa jurídica vai ser nomeado um que vai ser o responsável. Pois o
administrador judicial responde pessoalmente.
O segundo requisito é o mesmo requisito de concurso público. É a idoneidade moral.
Não pode ter sido condenado principalmente em nenhum crime patrimonial.

O terceiro requisito é idoneidade financeira. Pobre não entra. O que se espera é que o
administrador judicial tenha uma capacidade mínima de pagar indenização. A própria
remuneração pode servir como garantia. O sujeito tem que ter o mínimo de lastro para
ser administrador judicial. Esse último não está expresso na lei.

Art. 30 – impedimento para ser administrador judicial – esse impedimento é tanto para
ser membro do comitê de credores quando do administrador judicial. Tem haver a
condenação do administrador em outro procedimento falimentar. Últimos cinco anos.
Tenha participado em procedimento falimentar, afastado e condenado. O afastado é
diferente de você ser substituído, tem que ter a prestação de contas reprovada por ter
alguma inconsistência.

30/08/2010

Administrador Judicial

-Posse
-Atribuição
-Remuneração
-Responsabilidade

Assembléia Geral de Credores


-Conceito
-Constituição
-Capacidade deliberativa

Posse
Nomeado o administrador será chamado para tomar posse. Ao ser chamado para tomar
posse o administrador é obrigado a se manifestar se aceita ou não o cargo. Se declinar
não é obrigado a justificar as razões. A obrigação está em se manifestar sobre o
declínio, pois o silencio o juiz vai entender que aceitou. Se ele aceitar assina o termo de
posse. E assinado o termo de posse tem inicio seu vinculo junto ao processo falimentar.
O vinculo perdura até a sentença que encerra o processo falimentar.
|___________|____________|
1ª s 2ª s 3ªs
Adm

O administrador está vinculado a todos os atos que está obrigado a realizar,


respondendo até com seus bens pessoais. Se perder prazo incorrerá em crime falimentar.
Não existe crime de desobediência como o devedor tem. A desídia acarreta em crime
falimentar. Esse vinculo continua até a segunda sentença e só nasce com a posse. Ao
longo do processo pode ser substituído ou destituído não precisa ficar até o final. Só o
devedor permanece vinculado ao processo.
Se o administrador judicial for nomeado para recuperação judicial vai conduzir esse
plano. A falência pode ser convolada em recuperação na defesa. Transforma-se o rito
em recuperação e toca a recuperação. O mesmo que pode administrar a falência pode
administrar a recuperação. O plano de recuperação é feito pelo devedor, pois é ele quem
pede. O devedor tem que fundamentar. Na recuperação o plano do devedor é analisado
pelos credores e estes podem sugerir a modificação. Tenta-se adaptar o plano. É sempre
da legitimidade do devedor o credor não tem capacidade para solicitar a recuperação. A
administração será sempre feita por uma pessoa imparcial ou estranha ao processo.
Existe diferença entre substituição que é mera troca do administrador e a destituição que
é um tipo de punição que pode ser por desídia até crime falimentar. A desídia pode
trazer desde uma substituição até uma destituição.

AtribuiçõesArt. 22 I e III – vamos pular o segundo porque fala de recuperação.


I “a” – a primeira atribuição do administrador é enviar correspondência aos credores pré
habilitados informando da falência. Os credores pré habilitados são os credores que
entraram com o pedido, os habilitados no rol pelo devedor art. 99, 102 e 104. A
finalidade da correspondência é dar ciência e informar o valor do crédito pré habilitado.
O crédito é informado para saber se o valor informado pelo devedor é correto. Pode
impugnar o valor ao administrador judicial.
“b” a segunda atribuição e prestar todas as informações solicitadas pelos credores,
inclusive a escrituração. Todas as informações contábeis e não contábeis estão na mão
do administrador. Informa aos credores o dia, hora e local em que está disponível para
que os credores possam localiza. Não existe mais sigilo dos livros.
“c” fala da escrituração dos livros.
“d” – é atribuição do administrador judicial exigir as informações dos credores. Isso é
importante porque tudo isso indica crime falimentar. O administrador pratica crime
falimentar, o juiz pratica crime falimentar, o MP pratica crime falimentar, o credor
pratica crime falimentar.
“e” se refere ao artigo 7º - habilitação na fase administrativa - relação de credores
“f” se refere ao artigo 8º - quadro geral de credores – habilitação na fase judicial
A legislação hora faz distinção e hora não faz distinção do quadro de credores. Rol de
credores é a lista entregue pelo devedor. Faz relação de credores do Art. 7º que ainda
pode ser alterada. Após isso faz publicar o quadro geral de credores que é a base para o
pagamento que após consolidado ninguém entra mais. Após a consolidação quem entrar
é retardatário, entra em relação a parte se depois que pagar todos se tiver dinheiro paga-
se os retardatários.
G – da como atribuição ao administrador judicial requerer a convocação da assembléia
geral de credores. Não pode convocar mais pode pedir ao juiz que convoque. O juiz por
livre e espontânea vontade só convoca uma vez art. 99 após tem que ter pedido do
administrador judicial.
H – dá como sua atribuição a contratação de profissionais para auxiliá-lo com
autorização do juiz. Ele escolhe e contrata. Ex. leiloeiro, perito, advogado, etc..
Precedido de autorização do juiz

III –
A e b - é um repetição do que já se falou anteriormente. Deve estar a disposição do
credor e examinar a escrituração do devedor. A função é analisar as causas da falência e
a situação em que se encontra a massa falida.
C – a atribuição é o levantamento de todos os processos administrativos e judiciais em
que a massa falida é parte. Quando ele levanta essa relação de processo faz uma relação
para dizer como está o processo.
Obs. Se determinado processo se encontrar na fase executória já com data agendada
para o leilão ou hasta publica o processo não será suspenso. Se não estiver ai suspende.
D – cabe ao administrador judicial receber toda a correspondência do falido passa a ser
entregue ao administrador judicial, e retém o que interessa a massa falida. E o que não
interessar a massa falida entrega ao devedor.
E – impõe a atribuição ao administrador de elaborar um relatório contendo as causas da
falência. O prazo é de 40 dias a contar da sua posse podendo ser prorrogado por igual
período pela necessidade do administrador judicial. É aqui que ele vai dizer se houve a
prática de crime falimentar. Pode prorrogar por quantas vezes for necessária desde que
justificada.
F – é atribuição do administrador judicial arrecadar os bens. O termo de arrecadação
deve contar o valor da arrecadação dos bens.
G – trata de avaliação dos bens, se necessário pode solicitar a contratação de um
avaliador. É melhor que seja ele, mas se for necessário a contratação de outra pessoa
pode contratar um avaliador.
H – diz que o administrador pode contratar avaliador ou outro profissional.
I – se refere a melhor forma de pagamento dos credores. É a determinação dele da
melhor forma de pagamento dos credores. Não existe momento de pagar o credor. A
alínea envolve a forma e o prazo (momento) de pagar o credor. Quem determina se o
credor vai receber de uma vez só ou se vai pagar o credor aos poucos e quem decide é o
administrador judicial. O credor que não tem sua habilitação estabelecida é bom que
faça a reserva de bens. O administrador pode pagar ainda que o quadro geral não tenha
sido consolidado. A melhor forma porque ele responde caso não tenha escolhido a
melhor forma.
J – refere-se à venda antecipada de bens. É atribuição do administrador judicial requerer
a autorização para a venda antecipada de bens. A venda antecipada é feita antes do
quadro geral consolidado após a consolidação do quadro geral deixa de ser venda
antecipada. Normalmente envolve bens perecíveis ou aqueles em que sua manutenção
seja custoso. Não é só o deteriorável é mesmo no sentido de que sua manutenção ativa
gera prejuízos a massa falida. Normalmente o juiz convoca a assembléia geral dos
credores para falar sobre isso.
L – refere-se à prática de todos os atos necessários para a conservação dos direitos da
massa falida. o administrador judicial presta contas mensalmente. Deve justificar na
prestação de contas as decisões que tomou sobre determinado
M – remir. É o perdão ou troca. Permite a transação inclusive de troca do bem.
N – representa a massa falida em qualquer juízo e contrata advogado
O – todas as medidas necessárias a administração da massa falida.
P – obriga o administrador a prestar contas mensais no prazo de até 10 dias do mês
subseqüente.
Q – obriga ao administrador a entrega de toda a administração da massa falida ao seu
substituto (substituição e destituição). Principalmente os bens e todas as informações da
massa falida.
R – a prestação de contas ao final do processo falimentar. Essa prestação de contas ao
final do processo falimentar é a prestação de contas consolidada. Ela é importante
porque é ela que libera o restante da remuneração dele. É ela que vai ser aprovada ou
reprovada. Ela vai ser julgada. Ela ocorre na segunda sentença quando é requerido o
encerramento do processo falimentar. Se não for aprovado o administrador vai ser
responsabilizado. Se for reprovado não pode ser administrador judicial pelos próximos
cinco anos. Não é uma prestação de contas somente monetário mais também de razões.
Deverá na prestação de contas justificar suas razões, o porquê adotou determinadas
medidas.

Remuneração art. 24
A remuneração ela é atribuída pelo juiz. É fixada pelo juiz. Tendo como base o valor de
mercado e o trabalho a ser desenvolvido. O próprio administrador da esse parâmetro
para o juiz. Ele não recebe 100% de imediato. Recebe ao longo do processo até o
montante de 60% da remuneração na forma em que a massa falida puder pagar. A forma
é o que o próprio processo falimentar estipular. Os outros 40% ficam retidos como
garantia de gestão e ficam retidos até a prestação de contas.
A remuneração tem um limite quando se refere ao seu valor. Art. 24 parágrafo primeiro.
O total a ser pago ao administrador não pode ultrapassar a 5% do total dos créditos da
massa falida.

13/09/2010

Aula passada
-Fases da habilitação

Habitação:
-Ordem de habilitação e características de cada classe

Os momentos de habilitação. Hoje vamos ver como os créditos são habilitados. A


finalidade é montar o quadro geral de credores. Conforme os créditos vão se habilitando
a gente vai montando o quadro geral de credores. Art. 83 e 84.
Temos o extraconcursal e concursal

1. extra concursais (habilitação) art. 84


Os créditos extra concursais são os créditos referentes a massa falida sendo
provenientes das despesas necessárias ao procedimento falimentar. Então são os
créditos da massa falida. Os créditos extra concursais são os créditos da massa
falida.
O primeiro são os honorários do administrador judicial até 60%, vistos que os 40%
restantes ficam retidos.
O segundo são os créditos referentes aos auxiliares do administrador judicial –
leiloeiro, avaliador, advogado etc. Vão sendo chamados ao longo do processo e
incluídos na ordem que são chamados ao processo.
Em terceiro lugar as obrigações – referente às custas judiciais, pagamentos de
alugueis etc. enfim todas as despesas necessárias ao procedimento falimentar. Art.
117 ao 119.
OBS: todos os extra concursais são habilitados em valores integrais, em seu total.

2. Concursais art. 83
São os créditos do falido. Referente aos créditos do falido. Referente ao falido. que para
o falido são as pessoas a quem ele deve. As pessoas que ele devia antes de decretada a
falência. Os créditos concursais existem antes da decretação da falência. Os créditos
concursais são parte da massa falida. é a massa falida subjetiva.
a) Trabalhistas e acidente de trabalho. A habilitação é no valor integral. Há
uma diferença no pagamento. A habilitação é integral.
b) Créditos com garantia real. São aqueles credores que não tiveram a
satisfação do credito com o bem. O administrador judicial arrolou os
bens antes que o credor pudesse fazer alguma coisa. A habilitação é
limitada ao valor do bem. Há três hipóteses: se o credito for menor que o
valor do bem ele fica na classe B. Se o crédito for igual ao valor do bem
ele fica na classe B. Se o crédito for maior que o valor do bem o crédito
até o valor do bem fica na classe B e o remanescente passa a classe dos
quirografários.
c) Créditos tributários. Não tem habilitação. Mais tem anotação. A
preferência é primeiro a União, depois Estados e Distrito Federal e por
último Municípios. O que é habilitado é somente o principal – tributos e
as obrigações acessórias que viraram principais (sanções tributárias e
obrigações de fazer ou não fazer).
d) Privilégios especiais – art. 964 CC – no que se refere a falência esses
créditos estão relacionados a bens. Não se tem uma garantia real mais
tem um direito de retenção do bem. São créditos decorrentes do direito
de retenção sobre um bem. O penhor civil obrigatoriamente tenho que
dar o bem ao credor no penhor mercantil não exige essa obrigatoriedade.
Eles não tem o gravame do bem. Mais o direito dele tem relação com o
bem. A habilitação é limitada ao direito de retenção do bem. Quando o
bem for vendido tenho também que pensar nesse camarada aqui além do
detentor do credito com garantia real.
e) Privilégios gerais – art. 965 CC – não decorre nem de um bem nem de
um contrato, mais de um ato praticado pelo credor que o deixou nessa
condição. Habilitação comum. Somente do valor do crédito. Tem gente
que coloca os honorários advocatícios aqui.
f) Quirografários – não tem garantia nenhuma. Habilita o valor do crédito e
reza para receber. Pode ser baseado em titulo de crédito, nota provisória,
contratos de prestação de serviços e etc.
g) Subquirografários – multas contratuais e tributárias. É a penalidade pelo
não cumprimento da obrigação.
h) Subordinados – são dos acionistas, controladores, sócios, créditos de
pessoas relacionadas à falida.
i)
Sociedade anônima emite cinco valores imobiliários. Especialmente as
debêntures que se referem a um contrato de empréstimo a longo prazo
pactuado junto a uma instituição financeira. Temos quatro espécies de
debêntures: a primeira é a debênture com garantia real – são as debêntures
que possuem uma garantia sobre determinado bem especifico, ou seja, o
credor, debenturista, pode satisfazer o seu crédito com o bem dado em
garantia(B).
A segunda espécie é a debênture com garantia flutuante é aquela debênture
que possui uma garantia sobre o patrimônio do devedor e quando da
satisfação do crédito poderá escolher qual bem será utilizado para o
pagamento. (D ou B).
A terceira espécie é a debênture sem garantia, não possui qualquer garantia.
Equivale a qualquer tipo de crédito de natureza quirografária (F).
A quarta espécie é a debênture sem garantia com clausula de subordinação –
é aquela debênture que subordina o pagamento do crédito depois de quitados
os credores quirografários (H). em um caso como este a pessoa já sabe que
primeiro os quirografários vão receber e somente depois eles, mais estão
acima dos sócios, acionistas, controladores etc.

17/09/2010

Pagamento dos créditos

-ordem conforme os artigos 83 e 84


-levantamento e prazo art. 149
-Saldo Remanescente

Realização do ativo
-Formas art. 140
-Modalidades – art. 142
-forma/modo diverso – art. 145

Quadro de pagamento. Ordem que o Administrador Judicial tem que respeitar na


hora do pagamento

1º art. 151 – 3 últimos meses salários atrasados antes da decretação da falência, até 5
salários mínimos por trabalhador – rateio.
2º créditos extra concursais – 1º administrador na proporção de 60% -40% no fim
2º auxiliares-rateio ou s/ rateio
3º custas/ contrato nessa ordem
3º créditos concursais – trabalhadores acidente de trabalho – rateio limitado a 150
salários mínimos por trabalhador e tem que descontar o valor
pago conforme o art. 151. Saldo > 150 salários mínimos – Pago
no final quadro geral de credores.
- Garantia Real – sem rateio – recebe quando da venda do bem e
Limitado ao valor do bem. Se tiver mais credores com garantia
- Tributário – 1º União, 2º Estados e DF e 3º Municípios –
1º Contribuições, 2º impostos e depois demais tributos sem
Rateio.
- privilégios especiais – sem rateio quando recebe sobre a venda
Do bem. Qualquer valor vai ter rateio.
- Privilégio Geral, quirografário – rateio.
- Subquirográfarios – 1º multas tributárias(União, Estado, DF e
município) 2º multa contratual – rateio
- Subordinados – 1º debenturistas sem garantia com clausula de
subordinação na forma de rateio entre eles. 2º sócios, acionistas
rateio.

Exercicios:
- Você foi nomeado administrador judicial e deve elaborar o quadro geral de habilitação
bem como o esboço de pagamento, tendo como base as seguintes informações:

A – 40 trabalhadores que totalizam a quantia de R$ 200.000,00;


B – Contrato de financiamento bancário para aquisição de maquinário no valor de R$
70.000,00, sendo que os bens forma avaliados em R$ 55.00,00 , já computada a
depreciação;
C – Diversas duplicatas vencidas e protestadas, emitidas pelos fornecedores no valor de
R$ 20.000,00 ;
D – Contrato de leasing para aquisição de 02 caminhões, cada um no valor de R$
375.000,00
E- Alugueis atrasados referentes ao imóvel que Ra utilizado como centro de distribuição
no valor de R$ 50.000,00
F – remuneração dos sócios administradores e diretoria que totaliza a quantia de R$
30.000,00
G – Custas de apuração de haveres referentes a dissolução parcial (falecimento do
sócios) no valor de R$ 6.000,00

Total do ativo:
R$ 600.00,00

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