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Entendem que porque a fazenda não precisa parar a sua execução fiscal, ela não tem
interesse nenhum em pedir a falência do credor. Daí a doutrina majoritária entender que
ela não é parte legitima.
A doutrina minoritária entende que ela é legitima, pois não estaria agindo em interesse
próprio e sim da coletividade. Quando a fazenda pública arrecada o tributo não está
fazendo para ela e sim para a coletividade.
Legitimidade Passiva
Art. 1º e todas as observações feita na aula passada. Qualquer das hipóteses pode ser
passível de pedido de falência.
Pedido de falência
Na 7661 o pedido era diferente do que é hoje. Naquela época o pedido era uma
intimação da ação e ao mesmo tempo intimado a pagar a divida sob pena de falência em
48 horas.
Hoje se pede a falência. E requer a citação do devedor para apresentar defesa. Não é
para pagar. (lei nova). Não existe mais a história de pagar em 48 horas.
o pedido de falência tem duas situações o terceiro pedindo a falência e o devedor
pedindo a sua própria falência. Além da própria petição inicial é obrigado a juntar os
atos constitutivos do devedor. Se for as hipóteses da argumentação vai ter que
argumentar. Regra geral os atos constitutivos do devedor. Pautado no 94 I títulos
executivos originais e protestáveis.
Se for pautado no 94 II certidão expedida pelo juízo da execução frustrada. De onde
correu o processo do famoso ganhou e não levou.
Terceira – aquelas atividades que por natureza o estabelecimento vai ser sempre
alterado. De tempos em tempos vai ser praticada em locais diferentes. O
estabelecimento é um estabelecimento que anda temporal, de boa fé. No caso do
devedor de boa fé que o estabelecimento é itinerante o credor poderá escolher entre o
novo domicilio e o domicilio antigo.
Alguns doutrinadores não falam do novo domicilio apenas a do domicilio antigo.
No caso de má fé o devedor que muda de estabelecimento com o intuito de prejudicar
os credores. O primeiro problema é provar a fraude. Nesse caso vai ser a nova sede do
devedor. O juízo competente é o da nova sede do devedor.
|___________________|_________________ 1 – contestar
|
Pedido defesa 2 – contestar + deposito elisivo
{3º ou o devedor Prazo 10 dias 3 – deposito elisivo
Art. 98 4 – recuperação judicial
2 – o juiz não poderá decretar a falência uma “procedência” o juiz não pode decretar a
falência mais pode entender que o autor tem razão. O juiz converte o deposito em
pagamento ao autor. Há a conversão do deposito em pagamento.
3 – não pode decretar a falência mais não houve manifestação do devedor. Mais
normalmente o juiz vai olhar não vai ver nem uma linha de contestação e acredita que o
cara realmente deve. Normalmente converte o depósito em pagamento. O juiz não está
obrigado a isso mais é o que normalmente acontece.
4- nem contesta e nem faz o depósito elisivo, solicita a recuperação judicial. Se for
deferido pelo juízo ele não defere a recuperação. Ele defere o prosseguimento do pedido
de recuperação. E ai vai mudar completamente o procedimento do rito. Deixa de ter o
rito falimentar e passa a ter o rito de recuperação. Quando o devedor faz o pedido
fundamenta dizendo que é solvente. Ai o juízo vai decidir sobre a possibilidade de ser
solvente. Se assim entender o juiz vai deferir o prosseguimento da recuperação judicial.
Os credores são chamados para decidir sobre o plano de recuperação. Os credores são
definidos em três grupos e cada grupo tem que aprovar por unanimidade. Se hão houver
aprovação por unanimidade poderá voltar para o processo falimentar. Em alguns casos
embora não haja aprovação por unanimidade o juiz ainda assim dá prosseguimento a
recuperação judicial, embora não haja aprovação dos credores. Se os credores toparem
há recuperação senão há falência. Se entrar na área de recuperação judicial todos os
credores são chamados. Sai da esfera de quem foi o autor da ação e sim de todos os
credores.
|___________________|____________________|
Pedido defesa sentença
Improcedente – sentença denegatória Art. 100 e 101 – é a sentença que nega o pedido
de falência em razão da não comprovação da insolvência. No art. 100 tem o recurso dela
que é a apelação pois é a sentença que poe fim ao procedimento. Um dos efeitos é
possibilidade do pagamento de indenização por dano material. O segundo efeito que nós
temos é que essa sentença não faz coisa julgada. O mesmo autor pode mover em face do
mesmo réu a mesma ação com o mesmo pedido com a mesma fundamentação, o que
muda são as provas. Terceiro efeito não tem na lei expressa, é a revogação imediata de
medidas cautelares ou antecipação de tutela, normalmente são cautelares, concedidas
antes da sentença. Era o art. 12 parágrafo 4º e 5º do decreto lei 7661/45.
rquadros@live.com
16/08/2010
Sentença Declaratória
- Art. 99 e 100
- Estrutura – Art. 99
- Efeito - quanto ao falido
- quanto aos contratos do falido
Essa sentença tem uma natureza jurídica dúplice tem divergência na doutrina. Ou seja,
ela é declaratória e constitutiva. Declara esse estado falimentar, o camarada não faliu de
um dia para o outro e constitui um novo estatus jurídico que é o de falido. Então esse
devedor passa a ter um novo estatus jurídico de falido. É como se estivesse morrido,
mais não tivesse declarado a morte. Da constituição do estado de falido você tem a
instauração do chamado juízo falimentar. Com exceção das ações trabalhistas e
tributárias o juízo falimentar se torna competente para decidir tudo o que envolve o
falido. Fica como se fosse um juízo único. A maior parte da doutrina que vinha da lei
antiga coloca como declaratória (majoritário), e outros incluem também a constitutiva.
Tem efeitos que vai La para trás, para o primeiro protesto do devedor.
As vezes o juiz não segue muito a ordem do art. 99 mais o essencial ele coloca. Essa
sentença além de seguir a estrutura do 99 ela é diferente da sentença do processo civil.
Na falimentar começa dessa forma. Ele abra a sentença julgando e depois vem todos os
elementos, estrutura do artigo 99. não vai para ultima folha e sim para o inicio. É uma
estrutura especifica e na medida do possível o juiz tem que atender a estrutura do art.
99. a doutrina divide a estrutura em grupos.
III – é ordenar ao devedor apresentar o rol de credores em 5 dias. Esse rol deve conter
nome do credor, o tipo de crédito e o valor. Se o devedor esquecer o credor ele tem
prazo para habilitar. Quem está no rol é habilitado automaticamente. Ele vai ter o
momento oportuno para impugnar o valor. O importante é que os credores que estão no
rol estão automaticamente habilitados no rol da falência. Quem se habilitar fora do
prazo e não estava no rol do devedor vai ser considerado retardatário e vai para o final
do rol.
O recurso dessa sentença é o agravo por não ter finalidade terminativa. Art. 100
23/08/2010
-Administrador Judicial
-Capacidade e impedimentos
-nomeação, posse e atribuição
-Remuneração
-Responsabilidade
Promessa de compra e venda com eficácia real = a eficácia real é como se fosse quase
uma escritura de compra e venda, falta pouco. A escritura está averbada no RGI consta
na matrícula que foi efetuada um instrumento de compra e venda. Não bastando isso
ainda foram incluídas as clausulas de irrevogabilidade, irretratabilidade etc. se ela tem
eficácia real esse contrato não pode ser resolvido tem que ser mantido. Se o falido for o
promitente comprador esse imóvel vai a alienação, vai ser alienado a terceiro e o
montando arrecadado vai ser pago ao promitente vendedor. Se sobrou alguma coisa fica
para a massa falida. Se o vendedor achar que foi prejudicado vai atrás dos seus direitos.
Qualquer das duas situações o contrato não vai ser resolvido. O promitente vendedor
não precisa ficar no rol dos falidos. Se o falido for o promitente vendedor o promitente
comprador paga em favor da massa falida.
Falido locatário – o contrato não precisa ser resolvido, vai depender se o falido continua
a atividade ou não. O que determina é se a atividade vai continuar ou não. Se continuar
o contrato continua. Os alugues vencidos até a data da falência são habilitados como
créditos quirografários (concursais). Os alugues vencidos e a vencer após a data da
falência são considerados extraconcursais a massa falida paga. São suportados pela
massa falida. O locatário recebe até o dia em que a massa falida parar suas funções.
Órgão da falência
Teoria organicista. O que impera no Brasil não é a teria da administração é a teoria
organicista. A teoria adotada na sociedade brasileira é a organicista. Determinadas
pessoas e funções integram a existência daquela instituição. Compõe aquela instituição.
A teoria da representação trabalha com mandato.
Na falência impera a teoria organicista. São conjunto de pessoas ou somente uma
pessoa que são essenciais a existência da própria falência. Se não tiver administrador
judicial não tem ninguém para tocar a massa falida.
Com relação à assembléia geral de credores e o comitê de credores existem uma
divergência doutrinaria. Se são órgão obrigatórios ou facultativos. Obrigatórios sem ele
não há processo. Facultativo pode existir ou não. Existe uma discussão se para eu ter
falência eu realmente preciso de credores. Tem doutrinadores que entendem que sem
credores não há falência e outros que entendem que a falência está acima dos credores.
Para alguns ele é obrigatório e para outros é facultativo, independente da vontade dos
credores.
O comitê de credores é composto de 3 credores de faixas diversas. Em razão do numero
de credores é necessário o comitê de credores. Representa a classe e tentam chegar a um
consenso. Isso quando se tem um mega processo falimentar. Quando se tem de 3 ou 4
credores não há necessidade de comitê de credores. É um órgão que não justifica a
existência quando tem poucos credores. Não é nomeado de imediato. A própria lei
falimentar não obriga a criação do comitê. Deixa em aberto. Quando achar necessário se
criar o comitê, cria o comitê. São dois órgão facultativos. Os demais são obrigatórios.
Art. 21 – administrador judicial – o administrador judicial pode ser uma pessoa física ou
jurídica. O juiz é quem escolhe. Se for pessoa física tem que ter curso superior de
direito, economia, contabilidade... Se não houver nenhum desses compostos do rol o
juiz pode determinar quem achar melhor. Esse rol não é taxativo é preferencial.
Pessoa jurídica tem que ter objeto social voltado para a falência e recuperação. Gestão
de falência e gestão de recuperação. Não pode ser qualquer pessoa jurídica. Dentro
dessa pessoa jurídica vai ser nomeado um que vai ser o responsável. Pois o
administrador judicial responde pessoalmente.
O segundo requisito é o mesmo requisito de concurso público. É a idoneidade moral.
Não pode ter sido condenado principalmente em nenhum crime patrimonial.
O terceiro requisito é idoneidade financeira. Pobre não entra. O que se espera é que o
administrador judicial tenha uma capacidade mínima de pagar indenização. A própria
remuneração pode servir como garantia. O sujeito tem que ter o mínimo de lastro para
ser administrador judicial. Esse último não está expresso na lei.
Art. 30 – impedimento para ser administrador judicial – esse impedimento é tanto para
ser membro do comitê de credores quando do administrador judicial. Tem haver a
condenação do administrador em outro procedimento falimentar. Últimos cinco anos.
Tenha participado em procedimento falimentar, afastado e condenado. O afastado é
diferente de você ser substituído, tem que ter a prestação de contas reprovada por ter
alguma inconsistência.
30/08/2010
Administrador Judicial
-Posse
-Atribuição
-Remuneração
-Responsabilidade
Posse
Nomeado o administrador será chamado para tomar posse. Ao ser chamado para tomar
posse o administrador é obrigado a se manifestar se aceita ou não o cargo. Se declinar
não é obrigado a justificar as razões. A obrigação está em se manifestar sobre o
declínio, pois o silencio o juiz vai entender que aceitou. Se ele aceitar assina o termo de
posse. E assinado o termo de posse tem inicio seu vinculo junto ao processo falimentar.
O vinculo perdura até a sentença que encerra o processo falimentar.
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1ª s 2ª s 3ªs
Adm
III –
A e b - é um repetição do que já se falou anteriormente. Deve estar a disposição do
credor e examinar a escrituração do devedor. A função é analisar as causas da falência e
a situação em que se encontra a massa falida.
C – a atribuição é o levantamento de todos os processos administrativos e judiciais em
que a massa falida é parte. Quando ele levanta essa relação de processo faz uma relação
para dizer como está o processo.
Obs. Se determinado processo se encontrar na fase executória já com data agendada
para o leilão ou hasta publica o processo não será suspenso. Se não estiver ai suspende.
D – cabe ao administrador judicial receber toda a correspondência do falido passa a ser
entregue ao administrador judicial, e retém o que interessa a massa falida. E o que não
interessar a massa falida entrega ao devedor.
E – impõe a atribuição ao administrador de elaborar um relatório contendo as causas da
falência. O prazo é de 40 dias a contar da sua posse podendo ser prorrogado por igual
período pela necessidade do administrador judicial. É aqui que ele vai dizer se houve a
prática de crime falimentar. Pode prorrogar por quantas vezes for necessária desde que
justificada.
F – é atribuição do administrador judicial arrecadar os bens. O termo de arrecadação
deve contar o valor da arrecadação dos bens.
G – trata de avaliação dos bens, se necessário pode solicitar a contratação de um
avaliador. É melhor que seja ele, mas se for necessário a contratação de outra pessoa
pode contratar um avaliador.
H – diz que o administrador pode contratar avaliador ou outro profissional.
I – se refere a melhor forma de pagamento dos credores. É a determinação dele da
melhor forma de pagamento dos credores. Não existe momento de pagar o credor. A
alínea envolve a forma e o prazo (momento) de pagar o credor. Quem determina se o
credor vai receber de uma vez só ou se vai pagar o credor aos poucos e quem decide é o
administrador judicial. O credor que não tem sua habilitação estabelecida é bom que
faça a reserva de bens. O administrador pode pagar ainda que o quadro geral não tenha
sido consolidado. A melhor forma porque ele responde caso não tenha escolhido a
melhor forma.
J – refere-se à venda antecipada de bens. É atribuição do administrador judicial requerer
a autorização para a venda antecipada de bens. A venda antecipada é feita antes do
quadro geral consolidado após a consolidação do quadro geral deixa de ser venda
antecipada. Normalmente envolve bens perecíveis ou aqueles em que sua manutenção
seja custoso. Não é só o deteriorável é mesmo no sentido de que sua manutenção ativa
gera prejuízos a massa falida. Normalmente o juiz convoca a assembléia geral dos
credores para falar sobre isso.
L – refere-se à prática de todos os atos necessários para a conservação dos direitos da
massa falida. o administrador judicial presta contas mensalmente. Deve justificar na
prestação de contas as decisões que tomou sobre determinado
M – remir. É o perdão ou troca. Permite a transação inclusive de troca do bem.
N – representa a massa falida em qualquer juízo e contrata advogado
O – todas as medidas necessárias a administração da massa falida.
P – obriga o administrador a prestar contas mensais no prazo de até 10 dias do mês
subseqüente.
Q – obriga ao administrador a entrega de toda a administração da massa falida ao seu
substituto (substituição e destituição). Principalmente os bens e todas as informações da
massa falida.
R – a prestação de contas ao final do processo falimentar. Essa prestação de contas ao
final do processo falimentar é a prestação de contas consolidada. Ela é importante
porque é ela que libera o restante da remuneração dele. É ela que vai ser aprovada ou
reprovada. Ela vai ser julgada. Ela ocorre na segunda sentença quando é requerido o
encerramento do processo falimentar. Se não for aprovado o administrador vai ser
responsabilizado. Se for reprovado não pode ser administrador judicial pelos próximos
cinco anos. Não é uma prestação de contas somente monetário mais também de razões.
Deverá na prestação de contas justificar suas razões, o porquê adotou determinadas
medidas.
Remuneração art. 24
A remuneração ela é atribuída pelo juiz. É fixada pelo juiz. Tendo como base o valor de
mercado e o trabalho a ser desenvolvido. O próprio administrador da esse parâmetro
para o juiz. Ele não recebe 100% de imediato. Recebe ao longo do processo até o
montante de 60% da remuneração na forma em que a massa falida puder pagar. A forma
é o que o próprio processo falimentar estipular. Os outros 40% ficam retidos como
garantia de gestão e ficam retidos até a prestação de contas.
A remuneração tem um limite quando se refere ao seu valor. Art. 24 parágrafo primeiro.
O total a ser pago ao administrador não pode ultrapassar a 5% do total dos créditos da
massa falida.
13/09/2010
Aula passada
-Fases da habilitação
Habitação:
-Ordem de habilitação e características de cada classe
2. Concursais art. 83
São os créditos do falido. Referente aos créditos do falido. Referente ao falido. que para
o falido são as pessoas a quem ele deve. As pessoas que ele devia antes de decretada a
falência. Os créditos concursais existem antes da decretação da falência. Os créditos
concursais são parte da massa falida. é a massa falida subjetiva.
a) Trabalhistas e acidente de trabalho. A habilitação é no valor integral. Há
uma diferença no pagamento. A habilitação é integral.
b) Créditos com garantia real. São aqueles credores que não tiveram a
satisfação do credito com o bem. O administrador judicial arrolou os
bens antes que o credor pudesse fazer alguma coisa. A habilitação é
limitada ao valor do bem. Há três hipóteses: se o credito for menor que o
valor do bem ele fica na classe B. Se o crédito for igual ao valor do bem
ele fica na classe B. Se o crédito for maior que o valor do bem o crédito
até o valor do bem fica na classe B e o remanescente passa a classe dos
quirografários.
c) Créditos tributários. Não tem habilitação. Mais tem anotação. A
preferência é primeiro a União, depois Estados e Distrito Federal e por
último Municípios. O que é habilitado é somente o principal – tributos e
as obrigações acessórias que viraram principais (sanções tributárias e
obrigações de fazer ou não fazer).
d) Privilégios especiais – art. 964 CC – no que se refere a falência esses
créditos estão relacionados a bens. Não se tem uma garantia real mais
tem um direito de retenção do bem. São créditos decorrentes do direito
de retenção sobre um bem. O penhor civil obrigatoriamente tenho que
dar o bem ao credor no penhor mercantil não exige essa obrigatoriedade.
Eles não tem o gravame do bem. Mais o direito dele tem relação com o
bem. A habilitação é limitada ao direito de retenção do bem. Quando o
bem for vendido tenho também que pensar nesse camarada aqui além do
detentor do credito com garantia real.
e) Privilégios gerais – art. 965 CC – não decorre nem de um bem nem de
um contrato, mais de um ato praticado pelo credor que o deixou nessa
condição. Habilitação comum. Somente do valor do crédito. Tem gente
que coloca os honorários advocatícios aqui.
f) Quirografários – não tem garantia nenhuma. Habilita o valor do crédito e
reza para receber. Pode ser baseado em titulo de crédito, nota provisória,
contratos de prestação de serviços e etc.
g) Subquirografários – multas contratuais e tributárias. É a penalidade pelo
não cumprimento da obrigação.
h) Subordinados – são dos acionistas, controladores, sócios, créditos de
pessoas relacionadas à falida.
i)
Sociedade anônima emite cinco valores imobiliários. Especialmente as
debêntures que se referem a um contrato de empréstimo a longo prazo
pactuado junto a uma instituição financeira. Temos quatro espécies de
debêntures: a primeira é a debênture com garantia real – são as debêntures
que possuem uma garantia sobre determinado bem especifico, ou seja, o
credor, debenturista, pode satisfazer o seu crédito com o bem dado em
garantia(B).
A segunda espécie é a debênture com garantia flutuante é aquela debênture
que possui uma garantia sobre o patrimônio do devedor e quando da
satisfação do crédito poderá escolher qual bem será utilizado para o
pagamento. (D ou B).
A terceira espécie é a debênture sem garantia, não possui qualquer garantia.
Equivale a qualquer tipo de crédito de natureza quirografária (F).
A quarta espécie é a debênture sem garantia com clausula de subordinação –
é aquela debênture que subordina o pagamento do crédito depois de quitados
os credores quirografários (H). em um caso como este a pessoa já sabe que
primeiro os quirografários vão receber e somente depois eles, mais estão
acima dos sócios, acionistas, controladores etc.
17/09/2010
Realização do ativo
-Formas art. 140
-Modalidades – art. 142
-forma/modo diverso – art. 145
1º art. 151 – 3 últimos meses salários atrasados antes da decretação da falência, até 5
salários mínimos por trabalhador – rateio.
2º créditos extra concursais – 1º administrador na proporção de 60% -40% no fim
2º auxiliares-rateio ou s/ rateio
3º custas/ contrato nessa ordem
3º créditos concursais – trabalhadores acidente de trabalho – rateio limitado a 150
salários mínimos por trabalhador e tem que descontar o valor
pago conforme o art. 151. Saldo > 150 salários mínimos – Pago
no final quadro geral de credores.
- Garantia Real – sem rateio – recebe quando da venda do bem e
Limitado ao valor do bem. Se tiver mais credores com garantia
- Tributário – 1º União, 2º Estados e DF e 3º Municípios –
1º Contribuições, 2º impostos e depois demais tributos sem
Rateio.
- privilégios especiais – sem rateio quando recebe sobre a venda
Do bem. Qualquer valor vai ter rateio.
- Privilégio Geral, quirografário – rateio.
- Subquirográfarios – 1º multas tributárias(União, Estado, DF e
município) 2º multa contratual – rateio
- Subordinados – 1º debenturistas sem garantia com clausula de
subordinação na forma de rateio entre eles. 2º sócios, acionistas
rateio.
Exercicios:
- Você foi nomeado administrador judicial e deve elaborar o quadro geral de habilitação
bem como o esboço de pagamento, tendo como base as seguintes informações:
Total do ativo:
R$ 600.00,00