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Resumo
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
1.1. Componentes do sistema de armazenagem ..................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO
(a) (b)
Figura 1.2: Tipos de sistema de armazenagem industrial: (a) drive-in; (b) porta-pallets. (Fonte: Elias
(2018))
Figura 1.4: Elementos da seção transversal do perfil rack. Figura 1.5: Ligação da longarina com coluna
4
Os perfis formados a frio são compostos por chapas finas, com espessura de até 8 mm
de acordo com a NBR 14762:2010. Por apresentarem elevadas relações de largura e espessura
dos elementos que compõem as seções, os perfis ficam sujeitos aos fenômenos de instabilidade,
como a flambagem local, distorcional e global (Faria, 2016).
A flambagem local é caracterizada pela perda de estabilidade da placa, onde as paredes
da seção transversal do perfil alteram sua forma com deslocamentos laterais senoidais,
mantendo-se inalterados os ângulos entre as paredes (Elias, 2018). Esse tipo de Flambagem
pode ser visto na Figura 1.7.
5
(a) (b)
2. OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo analisar o comportamento e capacidade resistente dos
painéis contraventados de sistemas de armazenagem industrial, constituídos por colunas
formadas por perfis formados a frio com seção transversal do tipo rack, considerando variações
no comprimento e seção transversal das mesmas.
A partir das capacidades resistentes obtidas experimentalmente, uma curva de
flambagem das colunas estudadas é proposta. Os resultados experimentais foram comparados
com uma análise teórica realizada baseada em prescrições normativas.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
visando a uma melhoria das prescrições de dimensionamento. Fizeram uma análise das placas
de base e concluíram que o modelo atual é muito conservador, propondo então uma nova
equação para o dimensionamento. Concluíram que o valor de rigidez da ligação e a modelagem
da base influenciam diretamente no comportamento dos racks. Concluíram que o valor de
rigidez da ligação e a modelagem da base influenciam diretamente no comportamento dos
racks.
Schaffer e Yu (2006) analisaram a flambagem distorcional em vigas. Foram realizados
ensaios em perfis do tipo U enrijecido e Z sem contenção lateral. A partir dos resultados,
observou-se que a flambagem distorcional acarreta grande redução da resistência da viga se
comparada à flambagem local. Os resultados obtidos foram utilizados para a verificação da
validade de prescrições de diversas normas para o caso.
Moen e Schaffer (2009) desenvolveram expressões para a avaliação da carga crítica em
placas com perfurações simplesmente apoiadas em 3 ou 4 lados. As expressões desenvolvidas
foram validadas e, são apresentadas como alternativa à análise de autovalor via elementos
finitos para a previsão da resistência destas placas. Estas análises mostraram ainda que as
perfurações podem induzir modos de flambagem e diminuir ou aumentar a resistência da placa
dependendo da sua geometria e localização.
Freitas et al (2010) realizaram uma análise numérica e experimental do sistema de
armazenagem industrial do tipo drive-in, verificando a influência de cada elemento no
comportamento global da estrutura. Modelos de elementos finitos foram desenvolvidos para
avaliar o comportamento. Concluíram que as ligações e placas de base são os elementos que
mais influenciam no comportamento do sistema e que as ligações semirrígidas são mais
adequadas levando os resultados numéricos e experimentais a uma maior proximidade.
Casafont et al. (2011a) realizaram uma análise experimental das seções formadas a frio
do tipo rack em comprimentos susceptíveis à ocorrência de flambagem distorcional. Observou-
se que em uma faixa de comprimentos ocorre interação entre os modos distorcional e global, e
que, apesar da influência deste acoplamento ser pequena, se considerado nos procedimentos de
projeto torna mais precisas as prescrições de normas.
Bonada et al. (2012) apresentaram três metodologias para a previsão das imperfeições
iniciais na análise de flambagem não linear via elementos finitos de perfis do tipo rack. As três
metodologias propostas têm seus valores comparados a resultados experimentais, indicando
assim a viabilidade dos processos sugeridos neste tipo de análise.
Faria (2016) realizou um estudo numérico-experimental de perfis formados a frio com
seção tipo rack com perfurações ao longo do seu comprimento. O estudo teve como objetivo
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4. METODOLOGIA
5. PROGRAMA EXPERIMENTAL
Foram consideradas para a seção transversal das colunas tipo rack três larguras
diferentes de alma, bw, de 80 mm, 90 mm e 100 mm. As seções transversais são mostradas na
Figura 5.1.
Além das três larguras da alma diferentes, foram consideradas quatro diferentes
espessuras para seção transversal, t , de 1,80 mm, 2,00 mm, 2,25 mm, 2,65 mm e 3,00 mm,
diferenciadas nas fotos pelas cores (Figura 5.2). As onze configurações testadas estão
apresentadas na Tabela 5.1.
11
a) b) c) d) e)
Figura 5.2: Espessura da seção (a) 1,8 mm (cinza), (b) 2,0mm (amarelo), (c) 2,25mm
(laranja), (d) 2,65mm (azul), (e) 3,0mm (verde musgo)
bw (mm) t (mm)
1,80
80 2,00
2,25
2,00
2,25
90
2,65
3,00
2,00
2,25
100
2,65
300
Para cada seção transversal foram considerados quatro comprimentos de colunas, com
base na norma Europeia EN 15512:2009. Os comprimentos ensaiados, L, foram 800 mm, 1400
mm, 2000 mm e 2400 mm.
12
Para caracterização do aço das colunas analisadas, seis ensaios de tração dos corpos de
prova foram realizados e a média dos resultados foi utilizada para obter a sua curva de tensão-
deformação real. A Tabela 5.2 apresenta os valores fy da tensão de escoamento e fu da
resistência à tração.
Figura 5.4: Esquema geral do ensaio da coluna isolada. Fonte: Elias et al (2018)
14
Figura 5.2: Esquema geral do ensaio do painel contraventado. Fonte: Elias (2018)
Foram obtidas medidas dos deslocamentos das colunas através dos transdutores de
deslocamentos (LVDT’s – linear variable differential transducer) e os dados foram gravados
em um sistema de aquisição dos dados automático da HBM - Spider8. A posição dos LVDT’s
em cada ensaio foi escolhida de forma a possibilitar a avaliação dos deslocamentos associados
à flambagem global e ao modo distorcional da coluna. Para medir os deslocamentos, quatro
LVDTs foram posicionados sobre os flanges de ligação da seção transversal e um no centro da
alma.
Os LVDTs posicionados a meia altura da coluna foram identificados como F1, F2 e W,
e aqueles posicionados a um quarto de altura foram identificados como F3 e F4, como mostrado
na Figura 5.6.
15
A aquisição dos dados obtidos quanto ao carregamento aplicado pela prensa foi
realizado por meio de sistema automático de aquisição controlado pelo software Partner. Ele
fornece a visualização gráfica e numérica dos dados, possibilitando o acompanhamento durante
o ensaio e armazenamento dos dados para posterior análise de resultados.
6. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Na Tabela 6.1 são apresentados alguns resultados experimentais obtidos para as cargas
últimas referentes aos painéis contraventados e às colunas isoladas.
É possível observar a partir da Tabela 6.1 que na maior parte dos ensaios a capacidade
resistente da coluna isolada é próxima à do painel contraventado. Em alguns casos, como por
exemplo do 1400_90_2,65, a carga última da coluna isolada foi um pouco maior que a do painel
contraventado. Portanto, a partir deste momento, serão discutidos os resultados experimentais
obtidos para as colunas isoladas.
18
180 180
160 160
140 140
100 100
80 80
60 60
LVDT F1
40 LVDT F1
40
LVDT F2 LVDT F2
20 20
LVDT W LVDT W
0 0
-12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 -12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0
Deslocamento (mm) Deslocamento(mm)
800_100_2,25 1400_90_2,25
160 120
140
100
120
80
100
Carga(kN)
Load (kN)
80 60
60
40
LVDT F1 LVDT F1
40
LVDT F2 20 LVDT F2
20
LVDT W LVDT W
0 0
-12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 -12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0
Deslocamento(mm) Displacement (mm)
2000_90_2,65 2400_90_2,25
As configurações deformadas das colunas após os ensaios são apresentadas na Fig. 6.2.
Para estudar a resistência das colunas, as cargas últimas foram determinadas nos
ensaios e os resultados estão dispostos na Figura 6.3. Eles foram agrupados pelo comprimento
L. Um dos eixos dos gráficos corresponde às cargas últimas (Pu) em kN, outro corresponde à
largura da alma (bw) em mm e o outro equivale à espessura (t) também em mm que variam de
acordo com as cores.
Figura 6.3: Cargas últimas das colunas agrupadas de acordo com o comprimento L.
21
300
269,26
250 232
209,02
200
173,72
Carga (kN) 800 mm
150 1400 mm
2000 mm
100 2400 mm
50
0
Seções de bw=100 mm e t= 3,0mm
Figura 6.4: Cargas últimas das colunas agrupadas de acordo com o comprimento L de mesma
espessura e largura.
Rni
ni (6.1)
Aeff f y
Aeff f y ni
ni 1 (6.2)
Ne 1
onde Rni é a carga de falha ajustada para o número de teste i, que foi substituída por Rti , a carga
de falha observada, neste estudo; fy é a tensão de escoamento (300 MPa); Ne é a força axial de
flambagem elástica da seção transversal; e λni é a razão da esbeltez para flambagem à flexão
sobre o eixo principal. Os valores de λni e λ1 são dados pelas Equações (6.3), (6.4) e (6.5):
23
L
ni (6.3)
i
E
1 (6.4)
fy
Aeff
1 (6.5)
Ag
área da seção transversal bruta; e Aeff é a área efetiva da seção transversal. Neste estudo, o valor
de Aeff foi substituído por Anet, que representa a área definida pelo plano contendo o maior
Figura 6.5: Seção com plano contendo maior número de furos (mm).
2.7 / (6.6)
0.75 0.04
7. ANÁLISE TEÓRICA
A análise de estabilidade elástica da seção transversal foi realizada pelo software GBTul,
com a seção modelada como mostrado na Figura 7.1 e considerando a coluna bi-apoiada,
como mostrado na Figura 7.2.
A força axial de flambagem distorcional elástica foi determinada para cada seção sendo
utilizada para todos os comprimentos analisados. Os valores encontrados estão mostrados na
Tabela 7.1 juntamente com os comprimentos em que foram observados.
Para as análises realizadas, cuja seção transversal foi mostrada anteriormente, não foi
observada a flambagem local elástica, assim a Nc,R não será a dominante não sendo
2 EI x
N ex Equação 7.1
K x Lx
2
2 EI y
N ey Equação 7.3
K L
2
y y
1 2 ECw
N ez 2 GJ Equação 7.4
r0 K z Lz 2
Os comprimentos considerados para as colunas foram de 800 mm, 1400 mm, 2000 mm
e 2400 mm. Os valores encontrados de carga global de flambagem elástica para as seções, Ne,
Ag , estão mostrados na Tabela 7.2.
Seção
(mm)
h (mm) λ Ne,Ag (kN)
800 0,41 291,97
bw=80 1400 0,72 98,55
t=1,80 2000 1,03 50,67
2400 1,23 36,58
800 0,41 325,69
bw=80 1400 0,72 110,74
t=2,00 2000 1,03 57,5
2400 1,23 41,81
800 0,41 368,42
bw=80 1400 0,72 126,52
t=2,25 2000 1,03 66,55
2400 1,23 48,84
800 0,41 395,62
bw=90 1400 0,72 134,01
t=2,00 2000 1,03 69,24
2400 1,23 50,18
800 0,41 447,28
bw=90 1400 0,72 152,89
t=2,25 2000 1,03 79,97
2400 1,23 58,47
800 0,41 531,58
bw=90 1400 0,72 184,67
t=2,65 2000 1,03 98,59
2400 1,23 73,14
28
A capacidade resistente teórica das colunas em estudo, N c , Rk , é dada pelo menor valor
entre as forças axiais de compressão associadas aos modos global, N c ,Re , e distorcional de
flambagem Nc , Rdist .
Observou-se que os valores das forças associadas ao modo global de flambagem foram
menores e por isso dominantes para a capacidade resistente na grande maioria dos casos
analisados. Em apenas dois casos (bw = 100 mm e t = 2,00 mm, e bw = 100 mm e t = 2,25 mm)
a força associada ao modo distorcional de flambagem foi dominante, para o comprimento de
800 mm. Isto pode ser justificado pelo fato deste comprimento estar próximo ao ponto de menor
valor de carga crítica de flambagem elástica da seção analisada.
Com os valores da capacidade resistente das colunas calculados conforme a norma
brasileira NBR 14762:2010 pelo Método da Resistência Direta, foi realizado comparação entre
29
estes valores teóricos (Nc,Rk) e os valores experimentais de carga última das colunas (Pu). Os
valores obtidos são mostrados na Tabela 7.3.
Seção
(mm)
h (mm) Nc,Rk,Ag (kN)
Pu (kN)
bw=80 800 0,41 111,91 122,81
t=1,80 1400 0,72 76,33 119,19
2000 1,03 44,44 92,54
2400 1,23 32,08 79,98
bw=80 800 0,41 124,44 145,3
t=2,00 1400 0,72 85,36 134,71
2000 1,03 50,43 104,55
2400 1,23 36,67 96,44
bw=80 800 0,41 140,15 158,39
t=2,25 1400 0,72 96,87 143,03
2000 1,03 58,36 107,43
2400 1,23 42,83 94,49
bw=90 800 0,41 133,05 155,54
t=2,00 1400 0,72 96,18 133,82
2000 1,03 60,73 110,75
2400 1,23 44,01 84,77
bw=90 800 0,41 149,8 175,76
t=2,25 1400 0,72 108,95 160,51
2000 1,03 70,08 134,96
2400 1,23 51,28 108,82
bw=90 800 0,41 176,7 220,34
t=2,65 1400 0,72 129,87 208,4
2000 1,03 86,03 140,25
2400 1,23 64,14 147,2
bw=90 800 0,41 200,33 246,59
t=3,0 1400 0,72 148,71 221,86
2000 1,03 101,09 160,57
2400 1,23 76,75 155,52
bw=100 800 0,39 132,24 164,6
t=2,0 1400 0,68 110,56 158,51
2000 0,97 74,51 126,52
2400 1,17 54,58 113,18
30
Seção
(mm)
h (mm) Nc,Rk,Ag (kN)
Pu (kN)
bw=100 800 0,39 156,41 165,4
t=2,25 1400 0,68 124,94 168,37
2000 0,97 85,23 148,61
2400 1,17 63,18 125
bw=100 800 0,39 192,92 223,29
t=2,65 1400 0,68 148,34 214,72
2000 0,97 103,31 166,52
2400 1,17 78,2 152,88
bw=100 800 0,39 218,63 269,26
t=3,00 1400 0,68 169,25 232
2000 0,97 120,11 209,02
2400 1,17 92,76 173,72
8. CONCLUSÕES
Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento das colunas formadas por
perfis formados a frio com seção transversal tipo rack de painéis contraventados de sistemas de
armazenagem industriais.
Foram apresentados os resultados de 132 ensaios experimentais, sendo 88 ensaios de
painéis contraventados e 44 ensaios de colunas isoladas. Foram definidas onze seções
transversais, variando-se a largura da alma (80 mm, 90 mm e 100 mm) e as espessuras da chapa
(1,8 mm, 2,0 mm, 2,25 mm, 2,65 mm e 3,0 mm). Além disso, foram definidos quatro
comprimentos (800 mm, 1400 mm, 2000 mm e 2400 mm).
Foram analisadas as capacidades de carga dos painéis contraventados e também das
colunas isoladas, e foram observadas pequenas diferenças entre os valores para mesma seção.
A partir dos deslocamentos relacionados aos modos de flambagem das colunas isoladas,
observou-se a manifestação dos modos de flambagem distorcional e global. Foi proposta uma
curva de flambagem.
Uma análise teórica da capacidade de carga das colunas foi realizada, considerando
prescrições normativas e comparando com os resultados experimentais. Observou-se que a
resistência teórica das colunas é consideravelmente menor que os valores experimentais de
carga última. Observou-se também que à medida que se aumenta os comprimentos da coluna,
aumenta-se a divergência entre os valores, justificando que a norma brasileira NBR 14762:2010
é conservadora em suas formulações, justificando a necessidade de novas curvas de flambagem
que considerem a forma da seção transversal (tipo rack), além do acoplamento entre os modos
de flambagem e presença dos furos, que não são abordados na referida norma.
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REFERÊNCIAS
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imperfections in nonlinear FE analysis of cold formed steel rack columns. Thin-Walled
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33
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