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uma cultura
de inovação
Perspectiva do Google Cloud
As perguntas que recebemos com mais frequência dos CEOs e líderes de outras
empresas são: como o Google inova? A inovação pode ser planejada? Pode ser ensinada?
No fim das contas, acreditamos que a cultura da empresa e a inovação não podem estar
separadas. “É preciso ter uma cultura”, diz Eric Schmidt, presidente do Google, “e tem que
ser a cultura correta”, Também acreditamos que, para estar à frente da concorrência, todas
as empresas do mundo precisam inovar.
Então, como criar uma cultura de inovação? O Google não tem uma fórmula secreta. Mas
resumimos nosso pensamento em um conjunto de princípios básicos — ideias que
acreditamos que podem ser adaptadas e aplicadas a qualquer organização, independente
do tamanho ou setor.
Nesta perspectiva do Google for Work, compartilhamos esses oito princípios de inovação
e mostramos como eles são utilizados no Google.
1. Pense 10x
A inovação real acontece quando A ideia de “pensar 10x” está no cerne da inovação no Google. Ela significa que a
queremos melhorar 10x inovação real acontece quando queremos melhorar 10 vezes e não 10%.
e não 10%. Astro Teller trabalha como Capitão de lançamentos no Google X, o departamento do
Google que se concentra em grandes avanços tecnológicos, como carros que não
precisam de motorista. Teller explica a ideia de pensar 10 vezes assim: "Se você quer
que os carros consumam um litro de gasolina em 25 km, tudo bem, é só ajustar um
pouco. Mas se o carro tiver que percorrer 250 km com um litro de gasolina, você precisa
começar do zero".
Em outras palavras, com um objetivo 10 vezes maior, você precisa repensar totalmente
uma ideia. Você precisa ir além dos modelos existentes e mudar completamente a
abordagem.
O Google Glass já está disponível para venda e recentemente lançamos um kit para
desenvolvedores de Glassware (aplicativos executados no Glass). Nos entusiasma
muito ver a expansão do ecossistema do Glass e os novos aplicativos criados.
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é a nossa reunião semanal todas às sextas, chamada TGIF ("Graças a Deus é Sexta", em inglês).
É um encontro de uma hora de que todos os funcionários do Google podem participar, seja
pessoalmente em Mountain View, ou remotamente nas sedes de todo o mundo.
Nossos fundadores, Larry e Sergey, ainda apresentam a reunião, como sempre fizeram. Eles
falam sobre as novidades do Google, mudanças no setor ou novas aquisições. As equipes
de engenharia apresentam os próximos produtos. Líderes de toda a empresa, de
departamentos como Recursos Humanos, Marketing, Jurídico e Finanças, comentam
novidades sobre tópicos importantes.
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É uma grande mudança em relação ao mundo corporativo tradicional, em que seria praticamente
impossível encontrar conteúdo crítico rapidamente, porque haveria várias versões, em diferentes
servidores, laptops e pen drives em todo o escritório (ou o mundo).
O Google+ é a camada social de todos os nossos produtos. Usamos o Google+ como nossa
rede social interna. Os funcionários compartilham informações, conteúdo, links, fotos e vídeos.
Nós marcamos conteúdos, colocamos +1 e comentamos os posts, e também criamos
comunidades de interesse.
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Além disso, criamos um processo de seleção robusto. Procuramos pessoas que sejam boas em
muitas coisas, que gostem de grandes desafios e que estejam abertas a mudanças. E quando
identificamos um candidato promissor, ele passa por uma série de entrevistas detalhadas.
Normalmente, o painel de entrevistas tem quatro pessoas. Além do gerente que está contratando,
temos mais três funcionários que se concentram especificamente em uma ou duas áreas durante
a entrevista.
Essas entrevistas avaliam o candidato em quatro áreas diferentes:
• Conhecimento relacionado à função (sua capacidade de realizar o trabalho específico)
• Liderança (a capacidade de também saber quando seguir os outros)
• Habilidade cognitiva geral (como a pessoa pensa e resolve problemas)
• Personalidade (percepção sobre o que motiva o candidato)
“Para contratar, avaliamos a capacidade As anotações, pontuações e recomendações dos entrevistadores são incluídas em um pacote
de aprender e não a expertise.” completo de informações, que é enviado a um comitê de contratação. Depois de conversar sobre
os dados disponíveis, o comitê toma a decisão final.
— Laszlo Bock, vice-presidente
sênior, recursos humanos Veja como usamos as ferramentas que desenvolvemos para gerenciar esse processo:
• No Google Docs, nossa ferramenta de documentos, a equipe de contratação e os entrevistadores
podem trabalhar em tempo real nas descrições das vagas e funções abertas. Eles também usam
as Google Sheets , nossa ferramenta de planilhas, para compartilhar o status de um candidato
com todas as partes interessadas.
• Usando o Google Hangouts, nossa tecnologia de videoconferência, podemos realizar entrevistas
mesmo quando o candidato e o entrevistador não podem estar na mesma sala. Essas entrevistas
são um grande avanço em relação às entrevistas telefônicas, tanto para nós quanto para os
candidatos.
• Com base no Google Cloud Platform, desenvolvemos uma ferramenta própria, o gHire, para
administrar o fluxo de contratação.
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Esse é um ótimo exemplo de como o Google conta com contribuições externas. Mas e dentro
da empresa?
Como outras grandes empresas, o Google tem várias informações estruturadas e não
estruturadas. As pessoas podem encontrar essas informações de maneira fácil usando
ferramentas como o Google Drive for Work, a solução de armazenamento em nuvem que
mencionamos antes.
Mas como as pessoas podem encontrar umas às outras, para que possam compartilhar
ideias e trabalhar em equipe?
Implementamos uma versão interna do Google+, que praticamente transforma nosso diretório
corporativo em uma rede social. Os funcionários criam os próprios "círculos", agrupando
colegas por objetivos comuns, interesses e assim por diante, para se comunicar e compartilhar
informações. Eles também usam o Google+ para criar comunidades de interesse sobre assuntos
que vão de inteligência artificial a futebol italiano. É uma ótima maneira de se conhecerem
melhor e compartilharem informações relevantes com nossos colegas de trabalho.
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O Googlegeist é um exemplo perfeito dessa abordagem. Ele é uma pesquisa anônima que
fazemos todos os anos com nossos funcionários de todo o mundo. A taxa de participação é muito
alta: aproximadamente 90% dos funcionários. A pesquisa pergunta a opinião dos funcionários
sobre várias questões: seu bem-estar, a cultura da empresa, seus gerentes, salário, equilíbrio entre
vida pessoal e vida profissional, diversidade e oportunidades de carreira.
A equipe de análise de Operações de Recursos Humanos divide esses dados de várias maneiras
(por departamento, por gerente, por antiguidade, por região) e os compartilha com todos
os funcionários do Google, para que todos possam ver com que as pessoas estão satisfeitas e
onde as coisas podem melhorar. Assim, podemos compartilhar melhores práticas em todo o
mundo e gerar uma mudança de verdade. Os gerentes de todos os níveis recebem os resultados
da pesquisa de seus setores e devem considerar os dados com cuidado e tomar as
medidas necessárias.
Desde 2009, estamos trabalhando em uma iniciativa de longo prazo chamada projeto Oxygen.
Esse projeto utiliza a mesma abordagem orientada por dados para ajudar nossos gerentes a
melhorar. Analisamos detalhadamente uma grande variedade de dados, de pesquisas de feedback
a indicações de gerentes a prêmios, em busca de padrões que nos ajudem a entender o que é
necessário para que um gerente seja bom. Quando encontramos coisas que funcionam,
começamos a ensiná-las em nossos treinamentos.
O resultado? Tivemos uma melhoria mensurável no desempenho de nossos gerentes. Além disso,
o projeto Oxygen servirá como base para treinar melhores gerentes no futuro. Acompanharemos
os resultados para ver se estamos na direção certa.
Quando nos concentramos nos usuários, o resto acontece por si. Se você puder criar uma base
robusta e leal de pessoas que amam o que fazem, terá algo raro e valioso. Para nós, isso sempre
começa com o desejo de melhorar as vidas dos usuários.
Quando lançamos o Gmail em 2004, muitas pessoas pensaram que era um erro. Havia muitos
produtos de e-mail bem estabelecidos no mercado. O mundo precisava de mais um? O Google
estava deixando a ferramenta de buscas de lado?
Mas nós tínhamos uma ideia diferente de como o e-mail na nuvem deveria ser. Achávamos que os
produtos existentes não eram intuitivos o suficiente e tinham muitas limitações. Para nós, dois ou
Qualquer produto, até mesmo os quatro megabytes de armazenamento não eram suficientes, por isso oferecemos um gigabyte
(pode ser que alguns de vocês nem se lembrem dos dias em que era necessário limpar a caixa de
nossos, pode ficar melhor se o foco entrada para não deixar de receber e-mails). Pensamos que poderíamos oferecer uma experiência
estiver em melhorar a vida dos melhor para os usuários, por isso fizemos o melhor.
usuários. Dez anos depois, o Gmail é o serviço de e-mail na web n° 1 em todo o mundo, com mais de 425
milhões de usuários ativos. Para nós, esse sucesso é um humilde sinal de que qualquer produto, até
mesmo os nossos, pode ser aprimorado se o foco estiver em melhorar a vida dos usuários.
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Perspectiva do Google Cloud
Claro que ninguém sabe ao certo quais serão as próximas inovações ou de onde elas surgirão.
Mas o que se sabe é que a inovação e a disrupção estão cada vez mais rápidas na nova era
digital. O primeiro passo das empresas que querem continuar inovando é adotar a cultura certa.
© 2014 Google Inc. Todos os direitos reservados. Google e o logotipo do Google são marcas registradas da Google Inc.
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