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Eleanor Madruga Luzes, M.D. Ph.D
1- Psiquiatra, Analista Junguiana, Doutoranda do Instituo de Psicologia da UFRJ – defendendo tese sobre a “Necessidade do
INCONSCIENTE:
INCONSCIENTE COLETIVO:
ARQUÉTIPOS:
ANIMA
ANIMUS
ANIMA E ANIMUS
PERSONA
SOMBRA
COMPLEXOS:
CONSCIÊNCIA:
EU
INSTINTOS:
IMAGINAÇÃO ATIVA
“’Em princípio, a ‘imaginação ativa’ consiste em suspender a faculdade
crítica e permitir que emoções, afetos, fantasias, pensamentos obsessivos
ou até imagem de sonho desperto emerjam do inconsciente,
confrontando-as como se estivessem objetivamente presentes. ’ Esses
conteúdos se exprimem com freqüência de modo solene ou
pomposo, ’uma infernal mistura do sublime e do ridículo”, razão por que,
a princípio, a consciência pode sentir-se chocada e inclinada a descartar
tudo como fato sem sentido. A ansiedade pode provocar uma espécie de
‘paralisia’ consciente, ou a pessoa pode penetrar fundo demais no
inconsciente e cair no sono. Um confronto alerta e vívido com os
conteúdos do inconsciente é, no entanto, a própria essência da
imaginação ativa. Isso requer um compromisso ético em relação às
manifestações vindas do interior, para não que não seja destrutivo, tanto
para os outros como para o sujeito. A prática disso torna-se uma espécie
de magia negra. Fantasias podem ser objetivadas por meio do seu
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SINCRONICIDADE
O culto das deusas mães nas sociedades agrícolas aparece entre 35.000 a
8.000 a.C. Em 30.000 a.C. já possuíam um calendário. Em 8.000 a.C. ocorre a
revolução agrícola e é o término da última glaciação – então a humanidade
possuía de 5 a 10 milhões de habitantes, que se organizavam em povoados de
500 habitantes. Mas também aparecem as primeiras cidades com 3.000
habitantes - Jericó – murada (8.000 a.C.)- Satal Hüyük (6.700 a.C.) (Turquia)
civilização que não conheceu a violência. - Eridu (5.000 a. C.) (Mesopotâmia)
onde o culto é institucionalizado
extrovertido que é mais abrangente. Indivíduos deste tipo pode parecerem frios,
pois demonstram um distanciamento face aos objetos. E eles usam de
estratagemas para mantê-los à distância. Muitas vezes não cuidam do que criam,
nem pedem ajuda para os outros. Mas acham que suas idéias devem ser acatadas
por todos a sua volta. Muitas vezes deixa-se usar por pessoas inescrupulosas
pois não percebem que estão sendo prejudicados, pois o objeto, não é
importante. Por vezes nem avaliam o valor de suas idéias para o mundo, ou as
sobreestimam. Muitas vezes tornam-se excessivamente auto-criticos, a ponto de
se auto-destruirem ou excessivamente susceptíveis a crítica alheia, confundindo-
as com não dirigidas as suas idéias, mas como sendo pessoais. Trabalham de
modo taciturno. Criam muitas regras para seu cotidiano. São mais apreciados na
intimidade, do que publicamente. Suscitam rivalidades extremas, devido à
dificuldade de se relacionar. São excelentes organizadores, são os indivíduos
que não perdem o fio da meada numa reunião. Seus sentimentos profundos, são
difíceis de vir à tona. Porém são discretos e leais aos amigos, embora esperem
que os procurem. Nestas pessoas, sentimentos infantis podem aflorar de tal
modo que aparecem conversões abruptas. Um tipo comum entre filósofos. O
sentimento pode ser envenenado por maledicência, ou pode ser pegajoso.
VON FRANZ, Marie Louise & HILLMAN, James. /rcul. A Tipologia de Jung.
São Paulo: Editora Cultrix, 1995, 219 p.