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DUREZA
Prof. Dr. Celso Riyotsi Sokei
Nome:
Este experimento visa à obtenção das medidas de dureza dos materiais com
composições e tratamentos térmicos diferentes, além de comprovar se a relação entre os
diversos tipos de ensaio (Rockwell, Brinell e Vickers) se mantém.
2. Introdução teórica
Oferece algumas vantagens significantes, que fazem esse tipo de dureza ser de
grande uso internacional. A dureza Rockwell, simbolizada por HR, elimina o tempo
necessário para a medição de qualquer dimensão de impressão causada, pois o resultado é
lido direta e automaticamente na máquina de ensaio, sendo portanto, um ensaio mais
rápido e livre de erros pessoais. Além disso, utilizando pequenos penetradores, a
impressão pode muitas vezes não prejudicar a peça ensaiada e pode ser usada também para
indicar diferenças pequenas de dureza numa mesma região da peça. A rapidez do ensaio
torna-o próprio para usos em linhas de produção, para verificação de tratamentos térmicos
ou superficiais e para laboratório.
O ensaio é baseado na profundidade de penetração de uma ponta, subtraída da
recuperação elástica devido a retirada de uma carga maior e da profundidade causada pela
aplicação de uma carga menor. Os penetradores utilizados na dureza Rockwell são do tipo
esférico (esfera de aço temperado) ou cônico (cone de diamante, com 120º de conicidade).
Com qualquer desses penetradores, a carga menor é então aplicada para fixar bem o corpo
de prova, ou seja, para garantir um contato firme com a superfície do corpo de prova.
Depois de aplicada e retirada a carga maior, a profundidade da impressão é dada
diretamente no mostrador da máquina, em forma de um número de dureza, após voltar a
carga ao valor menor. A leitura deve ser feita numa escala apropriada ao penetrador e à
carga utilizada. A máquina já vem provida das escalas justapostas que servem para todos
os tipos de dureza Rockwell existentes. Essas escalas de dureza Rockwell são arbitrárias,
porém baseadas na profundidade da penetração e são designadas por letras (A. B, C,
etc...), as quais devem sempre aparecer após a sigla HR para diferenciar e definir a dureza.
O número de dureza obtido corresponde a um valor admensional, ao contrário da
dureza Brinell. As escalas mais utilizadas são B, C, F, A, N e T, as demais são só
empregadas em casos especiais. A escala C tem seu uso prático entre os números 20 e 70.
Abaixo de 20, deve-se empregar a escala B para evitar erros; a dureza Rockwell B varia de
aproximadamente 50 a 100, a escala F entre 73 e 166,5 e a escala A é a de maior
amplitude de variações.
A superfície da amostra deve ser lixada para eliminar as irregularidades que possa
ter, diminuindo assim as chances de erro. Mesmo assim, a carga menor serve também para
minimizar o efeito dessas irregularidades superficiais, bem como de alguma “aderência”
das bordas do metal no penetrador. A primeira leitura de ensaio de dureza Rockwell deve
ser desprezada, porque essa primeira impressão serve apenas para ajustar bem o
penetrador na máquina. Se a superfície da amostra não for plana, deve-se fazer uma
correção ao valor de dureza encontrado, porque a dureza Rockwell se baseia na
profundidade e não na área.
2Q
HB
D D D 2 d2 . (1)
1,854 Q
HV (2)
L2
3. Materiais e Métodos
Os materiais utilizados foram aço ao carbono 1040 recozido, aço ao carbono 1040
temperado, alumínio comercial e latão. Para a realização das medidas utilizamos o
Durômetro Biro VA-I e o Durômetro HPO-250
4. Resultados Experimentais
Utilizando o método Brinell, para cada material, realizamos três ensaios, onde em cada
ensaio realizamos duas medidas diferentes para o diâmetro da penetração da esfera, a
Tabela 1 nos fornece tais dados obtidos.
No método Vickers para cada material, realizamos três ensaios, onde em cada ensaio
realizamos as medidas das diferentes diagonais da impressão deixada pela pirâmide de
base quadrada, a Tabela 3 nos fornece tais dados obtidos.
Com os dados obtidos pela Tabela 5, podemos concluir que a dureza média do aço ao
carbono 1040 temperado é de 58,16 HR.
5. Conclusão
Concluímos, portanto, que o ensaio Vickers é um dos mais versáteis podendo medir
uma grande amplitude de dureza com extrema precisão, porém é um dos menos utilizados
na prática, sendo os ensaios Brinell e Rockwell mais utilizados. O ensaio Brinell não é
recomendado para materiais de elevada dureza superficial devido à deformação ocorrida
na esfera já a dureza Rockwell é mais prática e obtida diretamente no aparelho medidor de
dureza.
6. Referências Bibliográficas