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 Noções de Planejamento, Orçamento e Finanças.

DIREITO FINANCEIRO Ele disciplina a organização e a administração das finanças públicas, ou seja, disciplina a atividade financeira do Estado: é mais amplo que o Direito
Tributário. Já o Direito Tributário trata da disciplina jurídica apenas dos tributos

INTERVENÇÕES Política Econômica é a forma pela qual o Governo intervém na economia. Essa intervenção ocorre, principalmente, por meio das políticas fiscal, monetária,
cambial e regulatória, e tem como principal instrumento de intervenção o Orçamento Público.

FINANÇAS PÚBLICAS É o ramo da economia que trata da gestão dos recursos públicos: compreende a gestão e o controle financeiro públicos.

 TEORIA DAS FINANÇAS PÚBLICAS: Trata dos fundamentos do Estado e das funções de governo, e dá suporte teórico (fundamentação) à intervenção do Estado na
economia.
a) IMPERFEIÇÕES DO MERCADO: Falhas de mercado, Existência de monopólios naturais (Concessões de saneamento e luz), Externalidades (Exploração
de recursos e acidentes ambientais), Necessidade de bens públicos, insuficiência de renda, desemprego e desigualdade.
b) FUNÇÕES ORÇAMENTÁRIAS: Para atingir esses objetivos – estabilidade, crescimento e correção das falhas de mercado - o Governo intervém na
economia

i. Função alocativa – relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça)
que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde); e criar condições para
que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores, corrigir imperfeições no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos
de externalidades.

ii. Função distributiva – visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, através da tributação e de transferências financeiras, subsídios,
incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população etc. (ex.: Fome Zero, Bolsa Família, destinação de recursos para o SUS, que é
utilizado por indivíduos de menor renda). O governo tributa e arrecada de quem pode pagar e os distribui/redistribui a quem tem pouco ou nada tem, através de
programas sociais.

iii. Função estabilizadora – é a aplicação das diversas políticas econômico-financeiras a fim de ajustar o nível geral de preços, melhorar o nível de emprego,
estabilizar a moeda e promover o crescimento econômico, mediante instrumentos de política monetária, cambial e fiscal, ou outras medidas de intervenção
econômica (controles por leis, limitação etc.).

ASPECTOS GERAIS DO ORÇAMENTO

a) Dimensão jurídica – o Orçamento Público tem caráter e


força de lei, e enquanto tal define limites a serem respeitados pelos
governantes e agentes públicos – no tocante à realização de despesas
e à arrecadação de receitas..
b) Dimensão econômica – o Orçamento Público é
basicamente o instrumento por meio do qual o Governo extrai
recursos da sociedade e os injeta em áreas selecionadas.
c) Dimensão política - O processo de elaboração, aprovação
e gestão do orçamento embute, necessariamente, perspectivas e
interesses conflitantes que se resolvem em última instância no
âmbito da ação política dos agentes públicos e dos inúmeros
segmentos sociais.

Misto: A iniciativa cabe ao Poder Executivo, mas sua aprovação é


submetida ao Poder Legislativo, bem como o seu controle e
julgamento.
Autorizativo: o Orçamento Público tem caráter autorizativo, e não
impositivo.

OBS: Exceto os Orçamentos Tradicional e Incremental, os demais são


considerados orçamentos/técnicas modernos.

O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento


Público, está intimamente ligado ao planejamento, e representa o
maior nível de classificação das ações governamentais.

Inicia-se todo ano, partindo do “zero” – daí o nome Orçamento


Base-Zero.

 LRF

A LRF é de aplicação obrigatória para todas as esferas de Governo:


União, estados, Distrito Federal e municípios, aqui compreendidos os
órgãos da administração direta de todos os poderes (Executivo,
Legislativo, nestes abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder
Judiciário e o Ministério Público) e, no âmbito da administração
indireta, as autarquias, os fundos, as fundações e as empresas
estatais dependentes.
OBJETIVOS

Ação planejada a LRF revigorou e reestruturou três instrumentos de planejamento do gasto público, que já estavam previstos na Constituição: o PPA, a LDO e a LOA.

A LRF apresenta três objetivos principais: a responsabilidade na gestão fiscal, o equilíbrio entre receitas e despesas e a transparência fiscal.

A LRF exige ampla divulgação desses documentos, inclusive em meios eletrônicos de acesso público.

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Regra de ouro: “o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do Projeto de Lei
Orçamentária”.
No entanto, a regra de ouro pode ser “quebrada” se houver lei específica aprovada por maioria absoluta referente a crédito suplementar ou especial. Nesse caso, poderão
ser contratadas operações de crédito em montante superior às despesas de capital, ou seja, poderão ser contratadas operações de crédito para custear despesas correntes.

LRF determina que até 30 dias após a publicação dos orçamentos, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de
desembolso, nos termos definidos na LDO.

Prevê a limitação de empenho e movimentação financeira, pelos Poderes e pelo Ministério Público, nos 30 dias subsequentes.

O Banco Central apresentará a avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetárias, creditícia e cambial.

RECEITAS

A LRF veda a realização de transferências voluntárias para o ente que não instituir, prever e efetivamente arrecadar todos os impostos de sua competência.

EXCEÇÃO: Art. 25. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas
relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

RECEITA CORRENTE LIQUIDA (RCL)

Serve para calcular os limites com pessoal, dívida, garantias e serviços de terceiros. O conceito da RCL foi definido pela LRF e engloba todas as receitas correntes
(tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes)

PREVISÃO E ARRECADAÇÃO

Regra de ouro: o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

DESPESA

1. Com Pessoal: o montante despendido com terceirização de mão de obra, quando se refira à substituição de servidores e empregados públicos, será
considerado como despesa total de pessoal para fins de
cálculo do limite.

A LC 101/2000 determina limites distintos para os gastos com


pessoal no setor público: 50% da RCL para a União; 60% da RCL
para estados e municípios.

A LRF também definiu um limite prudencial (95%), que se for


atingido cria uma série de restrições para a prática de novos atos
que acarretem aumento de despesas.

2. Com a Seguridade Social: a criação, majoração ou extensão de qualquer benefício que integre a seguridade social requer, além da indicação da fonte de custeio
total, a obrigatoriedade de demonstração da origem dos recursos que custearão o aumento da despesa.

3. Obrigatória (continuada): é a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente obrigação legal de sua
execução por período superior a dois exercícios. Para a realização do aumento da despesa obrigatória de caráter continuado, duas alternativas são dadas, ambas
de grande ônus político: aumento permanente de receita ou redução permanente de despesa.

4. Aumento e Ação Governamental: Serão acompanhadas da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes; declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a LOA, bem como compatibilidade com o
PPA e a LDO.

TRANFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

A entrega de recursos correntes e de capital, de um ente para outro, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, com exceção daqueles que decorram de
determinação constitucional, legal ou destinado ao SUS.

Atenção: para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações
de educação, saúde e assistência social.

RESTRIÇÕES DE FINAL DE MANDATO

a) Não pode haver aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão;
b) Não poderá ser realizada ARO no último ano de mandato do presidente, governador ou prefeito municipal;
c) Não pode ser contratada obrigação de despesa nos últimos dois quadrimestres do mandato do titular de Poder ou órgão, que não possa ser cumprido
integralmente dentro do próprio mandato.

TRANSPARÊNCIA

São instrumentos de transparência na gestão fiscal: os planos, orçamentos e Leis de Diretrizes Orçamentárias; as prestações de contas e os pareceres prévios; o Relatório
Resumido da Execução Orçamentária (RREO); o Relatório de Gestão Fiscal (RGF).

I. Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) Deverá ser publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre e será composto de: balanço
orçamentário; demonstrativo das despesas por função; demonstrativo da Receita Corrente Líquida (RCL); receitas e despesas previdenciárias; resultados
primário e nominal; restos a pagar e demonstrativos.

II. Relatório de Gestão Fiscal (RGF) O RGF é elaborado e publicado pelos titulares de cada Poder e órgão até 30 dias após o encerramento do quadrimestre, com
amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. Deverá conter: comparativo com os limites estabelecidos pela LRF, do seguinte: despesa com pessoal;
dívida consolidada e mobiliária; concessão de garantias; operações de crédito, inclusive por antecipação da receita; indicação das medidas corretivas adotadas
ou a adotar, se ultrapassados os limites;

PRESTAÇÃO DE CONTAS

a) Pelo TCU: dos administradores públicos (processo de tomada ou de prestação de contas anual); daqueles que causam prejuízo ao erário (processo de
tomada de contas especial).
b) Congresso Nacional: de Governo (processo de contas do Governo da República);

Neste caso, o TCU apenas emite um parecer prévio, em 60 dias da data de seu recebimento. O parecer prévio do TCU não é vinculante. É uma opinião, basicamente, do
TCU sobre as contas do Governo Federal. O mesmo ocorre na esfera estadual. O parecer do TCE também não vincula a Assembleia Legislativa a uma decisão

 Princípios Orçamentários

Lei 4320/1964 – Art. 2°: A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade

 Unidade: O Orçamento deve ser uno, no âmbito de cada esfera do governo (União, Estados e Municípios)

Está ligado ao princípio da totalidade, dada a descentralização das atividades governamentais, prevê a coexistência de múltiplos orçamentos (o
fiscal, o de investimentos das empresas estatais e o da seguridade social) que, no entanto, devem ser consolidados em uma só LOA

 Universalidade: O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes que integram a esfera de governo (União, Estados e Municípios)

Lei 4320/1964 Art. 3: Impõe o princípio da universalidade à receita ao determinar a inclusão das “operações de crédito autorizadas em lei” e executar
as operações de crédito por antecipação da receita.

EXCEÇÃO: Orçamento operacional das Empresas Estatais INDEPENDENTES, e ingressos/dispêndios extraorçamentários.

 Anualidade: As estimativas de receita e despesas devem referir-se a um período limitado de tempo, em geral, um ano ou chamado “exercício financeiro”, período de
vigência do orçamento. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

EXCEÇÃO: A possibilidade de abertura de créditos especiais e extraordinários pelos saldos não utilizados no exercício, quando autorizados nos
últimos quatro meses do exercício.

Princípios Características
Exige que o gestor público observe os preceitos e normas legais aplicáveis à arrecadação de receitas e à realização de despesas.
Por este princípio, o orçamento anual, ao final de sua elaboração, deve ser aprovado pelo Poder Legislativo respectivo, tornando-se
Legalidade uma lei.
Também devem ser objeto de lei a LDO e o PPA (art. 165 da CF/1988), bem como os créditos adicionais.

Não é permitido camuflar matéria orçamentária em leis de outra natureza. As leis que tratam de orçamento são exclusivas.
“não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda
Exclusividade
que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

O conteúdo orçamentário deve ser divulgado para o conhecimento público e para a eficácia de sua validade enquanto ato oficial.
Publicidade
Vale salientar que a legislação permite, em determinadas situações, a realização de despesas de caráter sigiloso.

“Todas as receitas e despesas constarão da Lei Orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções”.
Orçamento Bruto
As despesas não devem ultrapassar as receitas previstas para o exercício financeiro.
Equilíbrio
As despesas devem ser classificadas com um nível de desagregação tal que facilite a análise por parte das pessoas, de tal forma que se
possa saber, de forma detalhada, a origem dos recursos e sua aplicação.
Especificação,
Especialização ou EXCEÇÃO: Dotações globais para os “programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
Discriminação. subordinadamente às normas gerais de execução da despesa” que poderão ser custeadas por dotações globais. Art.20 Lei 4320/1964.
(Classificadas de Despesas de capital)

Não-Afetação de Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos
Receitas
Esse princípio refere-se apenas aos impostos, não inclui taxas e contribuições.

EXCEÇÃO: Há muitas: 1 – fundos constitucionais: Fundo de participação dos estados, municípios, Centro-Oeste, Norte, Nordeste,
compensação pela exportação de produtos industrializados etc.; 2 – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
(Fundeb); 3 – Ações e serviços públicos de saúde (Vinculações para a saúde e educação, (CF, art. 212) Na educação, a União nunca
menos que 18% e Estados e Municípios nunca menos que 25% e nos impostos sobre a renda na participação dos Estados e
Municípios.); 4 – garantias às operações de crédito por antecipação de receita (ARO); 5 – atividades da administração tributária; 6 –
vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de garantia ou contragarantia à União

O princípio do planejamento, de acordo com a Constituição Federal de 1988, refere-se à obrigatoriedade de elaboração do PPA –, e a
obrigatoriedade de todos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serem elaborados em consonância com ele.

Princípio da programação surgiu a partir da instituição do orçamento-programa, e apregoa que o orçamento deve evidenciar os
Planejamento e da programas de trabalho, servindo como instrumento de administração do Governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e
Programação planejamento. Todas as despesas são inseridas no Orçamento sob a forma de programa.

Programa é o instrumento que o Governo utiliza para organizar suas ações de maneira lógica e racional, a fim de otimizar a aplicação
dos recursos públicos

É vedado: a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um
órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
Não Estorno
Exceção: Se houver extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos e entidades, ou alterações de
suas competências/atribuições, o Poder Executivo poderá transpor, remanejar ou transferir mediante decreto.

Exige que as informações orçamentário-financeiras sejam divulgadas em linguagem facilitada, de forma que as pessoas comuns
Clareza consigam entendê-las.

UNIDADE DE Isso significa que todo o valor arrecadado de receitas deve ser recolhido à Conta Única do Tesouro, que é gerenciada pela Secretaria
TESOURARIA ou do Tesouro Nacional (STN). Na União, tal conta é mantida no BACEN.
UNIDADE DE CAIXA

 Créditos Adicionais

São autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas ou programadas na lei orçamentária.

FONTES

O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do


exercício anterior;

O excesso de arrecadação;

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do


projeto de lei orçamentária anual, ficam sem despesas
correspondentes,

Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações


orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei;

O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que


juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las;

Os resultantes da reserva de contingências, estabelecidos na LOA.

 Receitas e Despesas Públicas

 OBS: A Lei no 4.320/1964 somente não considera receita orçamentária as Operações de Crédito por Antecipação de Receita (ARO); as emissões de papel-
moeda; e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros

Os Manuais de Receita Nacional e de Contabilidade STN/SOF, afirmam que não devem ser reconhecidos como receita orçamentária os recursos financeiros oriundos de:

I – superávit financeiro – a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
operações de créditos a eles vinculadas. Portanto, trata-se de saldo financeiro e não de nova receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como fonte
de recursos para abertura de créditos suplementares e especiais;
II – cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar – consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento
de saldo.
 Classificações da Receita
a) Receita pública em sentido amplo (lato sensu) ou ingresso público: são todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo período
de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio e independente de haver contrapartida no passivo.
Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações de crédito por antecipação de receita, cauções etc.(englobam além das orçamentárias as
receitas extraorçamentárias, que são aqueles recursos pertencentes a terceiros)

b) Receita pública em sentido estrito (stricto sensu): são todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de tempo, que se incorporam ao
patrimônio público sem compromisso de devolução posterior.
Exemplos: alienação de bens, receita de contribuições, receitas industriais etc.(Apenas as Receitas Orçamentárias)

Lato sensu (FAROP) Classificação Legal(NIFF)


Forma de Ingresso (Natureza) Natureza (categoria econômica)
Afetação patrimonial/orçamentário Fontes de receita
Regularidade Institucional
Origem Fontes de recursos.
Coercibilidade
Poder de tributar

Lato Sensu
1. Forma de Ingresso (Natureza)

i. Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a
autorização legislativa, portanto, não integram a (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários em geral
não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.São registradas como receitas somente para controle e posterior devolução.

ii. Receitas Orçamentárias: Integram a (LOA), são


entradas de recursos que o Estado utiliza para
financiar seus gastos, transitando pelo
patrimônio do Poder Público. Serão classificadas
como receita orçamentária, sob as rubricas
próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive
as provenientes de operações de crédito, ainda
que não previstas no orçamento (exceto as
classificadas como extraorçamentárias).

Receitas intraorçamentárias São as receitas oriundas de operações realizadas entre órgãos, fundos, autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e
demais entidades da Administração Pública integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social de uma mesma esfera de Governo.

2. Afetação patrimonial/orçamentário

i. Orçamentárias Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem registro de reconhecimento do direito. São efetivas todas as receitas
correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva.

ii. Orçamentárias Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao patrimônio público, pois foram precedidos de registro de reconhecimento
do direito e se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. São não efetivas todas as receitas de capital, com
exceção do recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva.

3. Regularidade

i. Ordinárias: compostas por ingressos permanentes e estáveis, com arrecadação regular em cada exercício financeiro. Assim, são perenes e possuem
característica de continuidade, como a maioria dos tributos: IR, ICMS, IPVA, IPTU, etc.

ii. Extraordinárias: não integram sempre o orçamento. São ingressos de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as provenientes
de guerras, doações, indenizações em favor do Estado, etc

4. Origem

i. Receita originária: consiste na receita proveniente da exploração do patrimônio público, ou seja, é produzida pelos ativos do Estado. O Estado atua como
particular por meio da exploração de atividades privadas, exemplos: serviços comerciais, industriais, aluguéis etc. A receita originária também é classificada
na categoria receita corrente.

ii. Receitas derivadas: consiste na receita proveniente do exercício do poder de tributar, do Estado, os rendimentos ou o patrimônio da coletividade, essa
receita é obtida pelo Estado em função da sua soberania, por meio de tributos, indenizações e restituições. A receita derivada é classificada na categoria
receita corrente.

5. Coercibilidade

i. Compulsórias – resultam do poder de tributar do Estado. São exemplos de receita compulsória: os impostos, as contribuições etc.

ii. Facultativas – são decorrentes da vontade das pessoas. Resultam das atividades do Estado, de serviços cobrados (não obrigatórios) ou da venda de bens.
Ex.: aluguéis, preços públicos, alienações etc.

6. Poder de Tributar: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

Classificação Legal
I. Natureza (Categorias Econômicas)

1. 1° Nível – Categoria Econômica: Utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia nacional (formação de capital, custeio,
investimentos, etc.)

Receitas Correntes: São Compostas de receitas derivadas


(receita tributária) e receitas originárias (patrimonial,
industrial,...), e ainda as provenientes de recursos financeiros
recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,
quando destinado a Despesas Correntes.Tributárias, Contribuições, Patrimonial, Agropecuária, Industrial e Serviços.(TRIBUTA CON PAIS)

Receitas de Capital: São aquelas provenientes da realização de recursos oriundos da contratação de dívidas (operação de crédito externa e interna), da conversão, em
espécie, de bens e direitos (alienação de imóveis e móveis), dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinado a Despesas de
Capital e Superávit do orçamento corrente. Operações de Crédito, Alienações, Amortizações de empréstimos. (OPERA ALI AMOR)

Receitas Intraorçamentárias: São decorrentes da execução da despesa intraorçamentária e ocorrem entre órgãos ou entidades integrantes do orçamento fiscal e da
seguridade social do mesmo ente, não representam novas entradas, apenas movimentações de recursos.

II. Fontes da Receita(TRIBUTA CON PAIS) (OPERA ALI AMOR)

2. 2° Nível – B – Origem: Identifica a procedência dos recursos públicos, em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas (derivada, originária,
transferências e outras).

Receita Tributária: São os ingressos provenientes da


arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Dessa forma, é uma receita privativa das entidades
investidas do poder de tributar. (TICon)

Imposto: O Estado não fica vinculado a nenhuma


contraprestação para o contribuinte que pagou o referido
imposto.
Taxa: O Estado presta um serviço ao contribuinte e este fica
com a obrigação de pagar.
Contribuição de melhoria: É instituída para fazer face ao
custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária

Receita de Contribuições: É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas.

i. Contribuições Sociais: Destinadas ao custeio da seguridade social, compreendendo a previdência social.


ii. Contribuições de Intervenção no domínio econômico CIDE: Deriva da contraprestação à atuação estatal exercida em favor de determinado grupo ou
coletividade.
iii. Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas: Destinadas ao fornecimento de recursos aos órgãos representativos de categorias
profissionais legalmente regulamentadas ou órgãos de defesa de interesse dos empregados ou empregadores.

Receita Patrimonial: Rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros investimentos oriundos
de renda de ativos permanentes.

Receita Agropecuária: É o ingresso proveniente de atividades ou da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nesta classificação, as receitas
advindas da exploração da agricultura, pecuária e das atividades de beneficiamento ou transformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios
estabelecimentos.

Receita Industrial: É o ingresso proveniente da atividade de extração mineral, de transformação, da construção e outras provenientes das atividades industriais definidas
como tal pelo IBGE.

Receita de Serviços: É o ingresso oriundo da prestação de serviços de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, inspeção e fiscalização, judiciário,
processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes á atividade de entidades e outros serviços.

Transferência Corrente: É o ingresso originário de outros entes ou entidades, referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedor ou ao ente ou entidade
transferidor, efetivadas mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes.

Outras Receitas Correntes: São os ingressos provenientes de outras origens não classificáveis nas subcategorias econômicas anteriores.

Operações de Crédito: É o ingresso proveniente da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos junto a entidades estatais ou
privadas.

Alienação de bens: É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente.


Amortização de Empréstimos: É o ingresso proveniente da amortização de empréstimos anteriormente concebido pelo governo, a pessoas ou a outros governos. É o valor
do recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou contratos.

Transferências de Capital: É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ente ou entidade
transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.

Outras Receitas de Capital: São os ingressos provenientes de outras origens não classificáveis nas subcategorias econômicas anteriores.

3. 3° Nível – Espécie: É o nível de classificação vinculado à Origem, compostos por títulos que permitem qualificar com maior detalhe o fato gerador dos
ingressos de tais receitas.
4. 4° Nível – Rubrica: É o detalhamento das espécies de receita. Busca identificar dentro de cada espécie de receita uma qualificação mais específica.
5. 5° Nível – Alínea: Funciona como uma qualificação da rubrica. Apresenta o nome da receita propriamente dita e que recebe o registro pela entrada do
recurso financeiro.
6. 6° Nível - Subalínea: Constitui o nível mais analítico da receita, o qual recebe o registro de valor, pela entrada do recurso financeiro, quando houve
necessidade de maior de detalhamento da alínea.

III. Institucional

Tem por finalidade demonstrar as entidades ou unidades orçamentárias que, respondendo pela arrecadação, são detentoras das receitas.

No orçamento da União, a classificação institucional da receita compreende, inicialmente, as seguintes modalidades:

a) Receitas do Tesouro; (de contribuições, de multas, de operações de crédito etc)


b) Receitas diretamente arrecadadas por órgãos, unidades e fundos da administração direta; (alienação de bens, aluguéis, indenizações, juros, multas,
restituições, taxas, operações de crédito etc, Fundo da Câmara e Senado)
c) Receitas de entidades, unidades e fundos da administração indireta. (Receitas próprias)

IV. Fontes de Recursos

Decorre da necessidade de melhor acompanhamento e controle do grande número de vinculações existentes entre receitas e despesas.

1. Recursos do Tesouro - Exercício Corrente. Reúne a maior parte e as principais fontes de recursos. Compreendem os impostos, as taxas, as contribuições
parafiscais (sociais e econômicas), os recursos de operações de crédito, a receita de alienação patrimonial etc. Os recursos diretamente arrecadados por órgãos e
unidades da administração indireta, aludidos na seção anterior (C - Classificação Institucional), aparecem também nesta classificação, constituindo a Fonte 150.

2. Recursos de outras Fontes - Exercício Corrente. Envolve os vários tipos de receitas próprias de fundos e das entidades dotadas de autonomia financeira que
integram o orçamento federal: autarquias, fundações e empresas públicas.

3. Recursos do Tesouro - Exercícios Anteriores.

6. Recursos de outras Fontes - Exercícios Anteriores.

9. Recursos condicionados. (recursos que estão na


dependência de aprovação legal. A inclusão desses
recursos nos projetos de lei orçamentária vem sendo
autorizada nas LDOs.)

 Estágios da Receita (PLAR)

Previsão: É a estimativa do que se espera arrecadar durante o exercício e que consta da LOA. Consiste na
organização e no estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa

Lançamento: Ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Tem a finalidade de:
verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação; calcular o montante do tributo devido; identificar o sujeito passivo e conforme o caso, propor a penalidade cabível.

a) Modalidades de Lançamento

Por declaração ocorre quando o sujeito passivo, ou terceiro, presta à autoridade administrativa informações indispensáveis à efetivação do lançamento;
exemplo dessa modalidade é o imposto sobre a renda.

De ofício é efetuado pela administração sem a participação do contribuinte, sendo bons exemplos os impostos sobre a propriedade.

Por homologação, ou autolançamento como é também conhecido, é realizado pelo sujeito passivo, que antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa. Exemplos, aqui, são os impostos sobre a produção e a circulação de bens.

Arrecadação: É o movimento que os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores, geralmente por meio de estabelecimentos bancários devidamente
credenciados, a fim de liquidarem suas obrigações para com o Estado.
Recolhimento: Caracteriza-se pela entrega do produto da arrecadação efetuado pelos agentes arrecadadores diretamente ao caixa do Tesouro Nacional, Estadual, Distrital
ou Municipal. Só por meio do recolhimento, em conta específica, os recursos se tornarão disponíveis para a utilização pelos gestores financeiros, em nome do ente
federado.

 Classificações da Despesa

Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade (despesas
orçamentárias e extraorçamentárias).

Despesa orçamentária é o fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial.

Lato sensu (FAR C) Classificação Legal (NIFE)


Forma de Ingresso (Natureza) Natureza (categoria econômica)
Afetação Patrimonial/Orçamentário Institucional
Competência Funcional
Regularidade Estrutura Programática
Lato Sensu

1. Forma de Ingresso (Natureza)


a) Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de autorização
legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios públicos, manutenção de
rodovias, pagamento de servidores etc.

b) Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos adicionais. Não obedecem aos estágios da despesa
Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos
públicos, como as restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por antecipação de receita orçamentária, o repasse ao
credor das consignações em folha etc. Assim, não dependem de autorização legislativa.

 Despesas intraorçamentárias, por sua vez, são as despesas realizadas entre os integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social na
mesma esfera de governo. São identificadas pela modalidade de aplicação 91.

2. Afetação Patrimonial/Orçamentário
a) Despesas efetivas: são as despesas que alteram o
patrimônio do público, já que contribuem para o seu
decréscimo, provocando um fato contábil modificativo
diminutivo, sem a respectiva produção de mutação
patrimonial. As despesas correntes, regra geral, são
despesas efetivas (pessoal, encargos sociais, juros,
aluguéis etc.), no entanto, as despesas de capital
destinadas a auxílios e contribuições de capital, bem
como investimentos em bens de uso comum do povo,
também são despesas efetivas.

b) Despesas não efetivas: também conhecidas como


despesas por mutação patrimonial, são as despesas
que não provocam alteração no patrimônio público, já
que possuem como fundamento um fato contábil
permutativo, constituindo-se em alterações
compensatórias por meio de mutações nos elementos
patrimoniais. Em regra, as despesas de capital são despesas não efetivas(investimentos, inversões financeiras, amortização da dívida, outras despesas de
capital (excetuadas as citadas como efetivas), porém dentro das despesas correntes, encontramos a aquisição de material permanente que também é uma
despesa não efetiva.

3. Competência Federal, Estadual e Municipal.

4. Regularidade
a) Ordinárias: são as despesas destinadas à manutenção contínua dos serviços públicos e, por isso, repetem se em todos os exercícios, exemplo: serviço de
terceiro, material de consumo, encargos etc.

b) Extraordinárias: são as despesas de caráter esporádico ou excepcional, provocadas por circunstâncias especiais e inconstantes e, por isso, não aparecem
todos os anos nas dotações orçamentárias. Exemplo: guerra, comoção interna, enchentes etc.

Classificação Legal

I- Natureza (categoria econômica)(CGMED)

CATEGORIA ECONÔMICA
a) Despesas correntes: são as despesas que não contribuem
diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. São destinadas à manutenção e ao funcionamento dos serviços públicos. Esses recursos
geram diminuição no patrimônio.

b) Despesas de capital: são as despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital, ao contrário das despesas
correntes que geram acréscimo patrimonial resultante de mutação compensatória do bem.
GRUPO - demonstrar importantes agregados da despesa orçamentária:
pessoal, juros, amortização da divida etc

a) 1 – Pessoal e encargos sociais Despesas de natureza


remuneratória decorrentes do efetivo exercício de cargo, emprego ou
função de confiança no setor público, outros benefícios assistenciais
classificáveis neste grupo de despesa,
b) 2 – Juros e encargos da dívida Despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito, internas e externas, contratadas,
bem como da dívida pública mobiliária.
c) 3 – Outras despesas correntes Despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
(IIAM)

a) Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

b) Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de
empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

c) Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e
externa, contratual ou mobiliária.

 Reservas: Não são classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital

Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS: os ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em um determinado
exercício constituem o superávit orçamentário inicial, destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo.

Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de passivos
contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos.

MODALIDADE

Tem a finalidade de indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgão ou


entidade no âmbito da mesma esfera de Governo ou outro ente da Federação e suas
respectivas entidades

90. Aplicações Diretas. Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela
alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos
Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.

99. A Definir. Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo ou para


classificação orçamentária da Reserva de Contingencia e da Reserva do RPPS, vedada a
execução orçamentária enquanto não houver sua definição.

ELEMENTOS

Tem por finalidade identificar o objeto imediato de cada despesa, por exemplo:
remuneração do pessoal, obrigações patronais, material de consumo, serviços prestados por terceiros, equipamentos etc.

II- Institucional
Representa a estrutura organizacional e administrativa governamental e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Essa
classificação tem como finalidade identificar qual o órgão ou unidade orçamentária em que está consignada parte da despesa aprovada na LOA.

 OBS: a unidade orçamentária tomar-se-á o centro de: planejamento; elaboração orçamentária; execução orçamentária; controle interno; e de custos.

III- Funcional

A finalidade principal da classificação funcional e fornecer as bases para a apresentação de dados e estatísticas sobre os gastos públicos nosprincipais segmentos em que
atuam as organizações do Estado.
A classificação funcional atual está estruturada em dois níveis de agregação: funções e subfunções, as quais estão vinculadas em PROGRAMAS, que possuem em sua
estrutura projetos, atividades e operações especiais, reagrupados de acordo com o critério de afinidade ou tipicidade.

a) Função: Maior nível de agregação


b) Subfunção: Desdobra a função e identifica a natureza básica das ações.

IV- Estrutura Programática

Tem o objetivo de demonstrar as realizações do governo, o resultado final do seu


trabalho em prol da sociedade.

i. Programa: Toda ação do Governo está estruturada em programas


orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o
período do (PPA). A organização das ações do Governo sob a forma de
programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência
a) Programa finalísticos: dos quais resultam em bens e serviços ofertadosdiretamente à sociedade cujos resultados sejam passíveis de
mensuração;
b) Programas de apoio às políticas públicas e áreas especiais: sãoprogramas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento,à
formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou aocontrole dos programas finalísticos.

ii. Ações: são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender ao objetivo de um programa.

a) Projeto: um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo,
das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação do governo.

b) Atividade: um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam
de modo continuo e permanente, das quais resulta um produto necessário a manutenção da ação do governo.

c) Operações Especiais: as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

iii. Subtítulos: As ações de Governo (atividades, projetos e operações especiais) são desdobradas em subtítulos, utilizados, especialmente, para especificar a sua
localização física, não podendo haver, por conseguinte, alteração da finalidade, do produto e das metas estabelecidas.

 Etapas da Despesa (PEC) – Planejamento, Execução e Controle

Planejamento e Contratação

a) Fixação da Despesa: insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os
recursos disponíveis.
b) Descentralizações de créditos orçamentários: Ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento
c) Programação Financeira e orçamentária: Consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando ao ajuste da despesa
fixada às nova projeções de resultados e da arrecadação.
d) Licitação e Contrato

Execução: São os estágios da Despesa

 Estágios da Despesa (ELP)

Empenho: é ato emanado de autoridade competente


que cria para o Estado obrigação de pagamento
pendente ou não de implemento de condição. Esse
primeiro estágio é realizado no Siaf utilizando o
documento “Nota de Empenho – NE”, que registra o
comprometimento da despesa orçamentária.

Liquidação: Consiste na verificação do direito


adquirido pelo credor, tendo por base títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito.

Pagamento: Só poderá ser efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. O pagamento será efetuado mediante saque contra a conta do Tesouro (Nacional,
Estadual, Distrital ou Municipal) para crédito em conta do credor, no banco por ele determinado, podendo ser efetuado em espécie, quando autorizado pela Administração.

a) Ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

b) Ordem bancária: Somente pode ser emitida após a “ordem de pagamento”. É o documento emitido no SIAFI que materializa o pagamento da despesa e que
efetivamente transfere para a conta do fornecedor beneficiário o valor líquido

 Processo Orçamentário

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

1. Elaboração da Proposta Orçamentária

PPA

Forma regionalizada (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul)


(DOM) Diretrizes: são “orientações gerais” que balizarão as medidas que o Governo adotará para alcançar os objetivos;
Objetivos: O resultado que se pretende alcançar
Metas: são partições dos objetivos que mediante a quantificação física dos programas e projetos permitem medir e avaliar o nível de alcance dos objetivos
Para as despesas de capital: Aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Relativas aos programas de duração continuada.

É o instrumento de planejamento estratégico da Administração Pública. Nele são traçados os macro objetivos a serem alcançados em um período de 4 anos tendo em
vista que essa é a sua vigência.
O PPA será enviado ao Congresso Nacional para aprovação no primeiro ano do mandado, passando a vigorar, então, a partir do segundo ano do mandato presidencial
atual até o final do primeiro ano do mandato presidencial seguinte.

Macrodesafios: são diretrizes elaboradas com base no programa de Governo e na visão estratégica que orientarão a formulação dos programas do PPA.
Programa Temático: organizado por recortes selecionados de políticas públicas, expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade.
DESDOBRA-SE EM:

I - Objetivo, que expressa às escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados almejados pela intervenção governamental e tem como atributos:

a) Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo ou da Meta;
b) Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa; e
c) Iniciativa: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas Metas, explicitando a lógica da intervenção.

II - Indicador, que é uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente,


aspectos relacionados a um Programa, auxiliando a avaliação dos seus resultados.

III - Valor Global do Programa, que é a estimativa dos recursos orçamentários e


extraorçamentários previstos para a consecução dos Objetivos, sendo os orçamentários
segregados nas esferas Fiscal e da Seguridade Social e na esfera de Investimento das
Empresas Estatais, com as respectivas categorias econômicas.

IV - Valor de Referência, que é o parâmetro financeiro utilizado para fins de


individualização de empreendimento como iniciativa, estabelecido por Programa
Temático e especificado para as esferas Fiscal e da Seguridade Social e para a esfera de
Investimento das Empresas Estatais.

Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: são instrumentos que


classificam um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da
atuação governamental, bem como as ações não tratadas nos Programas
Temáticos por meio de suas Iniciativas.

OBS: Fica o Poder Executivo autorizado a promover, por ato próprio, alterações no
PPA 2016-2019 para:

I - compatibilizar as alterações promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis de crédito adicional, podendo, para tanto:
a) Alterar o Valor Global do Programa;

II - alterar Metas qualitativas; e


III - incluir, excluir ou alterar os seguintes atributos:
a) Indicador;
b) Órgão Responsável por Objetivo e Meta;
c) Iniciativa; e
d) Valor Global do Programa, em razão de alteração de fontes de financiamento com recursos extraorçamentários.

Quaisquer modificações realizadas deverão ser informadas à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional e publicadas em portal
eletrônico do governo federal.

LDO

Com base nos objetivos traçados no PPA, tem como principal função orientar a elaboração da LOA.

A LDO pode também ser instrumento de autorização de despesas, se constar no seu texto a possibilidade de liberação de duodécimos dos créditos orçamentários, e se o
orçamento anual não for aprovado até 31 de dezembro.

Não basta ter disponibilidade orçamentária. É necessário também autorização na LDO – salvo para as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Características da LDO

i. Compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

a) Metas: são partições dos objetivos que mediante a quantificação física dos programas e projetos permitem medir e avaliar o nível de alcance
dos objetivos
b) Prioridades: LDO retira do PPA as prioridades que a LOA deve contemplar em cada ano, mas essas prioridades não são absolutas.

ii. Orientará a elaboração da LOA;


iii. Disporá sobre as alterações na legislação tributária;
iv. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (BB,CEF,BNDES,FINEP,...)
v. Equilíbrio entre as receitas e despesas
vi. Critérios e formas de limitação de empenho

1. Anexo de Metas Fiscais: Em que serão estabelecidas as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e
primário, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, bem como o montante da dívida pública e a evolução do patrimônio líquido.

2. Anexo de Riscos Fiscais: Onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem
tomadas, caso se concretizem.

O Resultado Primário é obtido mediante o somatório das receitas primárias (menos) o somatório das despesas primárias

O Resultado Nominal, por sua vez, inclui as despesas com juros e correção monetária (se houver).
 A diferença é que no resultado primário não se consideram os pagamentos de juros da dívida, nem as receitas de juros obtidos com empréstimos concedidos ou
em aplicações financeiras.

 O resultado primário indica se houve superávit ou déficit primário. O resultado Nominal vai mais longe e indica se a economia de recursos primários é
suficiente para cobrir as despesas financeiras também, ou se há necessidade de recorrer a empréstimos.

 As despesas com amortização da dívida não são utilizadas no cálculo do resultado nominal ou primário (são despesas de capital).

LOA

É conhecida como a lei dos meios porque é um “meio” para garantir créditos orçamentários
Possui característica institucional-legal, que tem como base o definido nos arts. 165 a 169 da Constituição Federal, a Lei no 4.320/1964 e a LRF, e técnico-operacional,
integrado por agentes políticos, agentes técnicos, entidades e órgãos dos três Poderes.
O processo de elaboração do projeto de Lei Orçamentária Anual se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.

Art. 165. [...] § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto;

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

PRAZOS

FORMATOS

I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da


situação econômico- financeira, documentada com
demonstração da divida fundada e flutuante, saldos de
créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos
financeiros exigíveis; exposição e justificação da política
econômico-financeiro do Governo; justificação da receita e
despesa, particularmente no tocante ao orçamento de
capital.

II - Projeto de Lei de Orçamento.

III - Tabelas explicativas, das quais, alem das estimativas de


receita e despesa.

IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das
obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.

V - Descrição sucinta das principais finalidades de cada unidade administrativa, com indicação da respectiva legislação.

2. Discussão, votação e aprovação

PRAZO: A tramitação do PPA, LDO e LOA não será inferior a 45 dias. O chefe do Poder Executivo poderá encaminhar mensagem retificativa para propor modificações no
projeto de lei. Isso, entretanto, só será possível enquanto não iniciada a votação.

Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos CRÉDITOS ADICIONAIS serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

Apreciação → Congresso Nacional na forma do regimento comum.

No legislativo, esse projeto de lei é encaminhado à Comissão Mista Permanente de Planos,


Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), que examinará e emitirá parecer sobre os
projetos de leis orçamentárias.

Áreas temáticas - O projeto de lei orçamentária anual será dividido em áreas temáticas, cujos
relatórios ficarão a cargo dos respectivos relatores setoriais (Saúde, Educação, Previdência,
...)

EMENDAS

Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;


Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa.

Sejam relacionadas:
- com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Tipos de emendas: (TRD)
1. Texto - altera o texto do projeto de lei ou seus quadros e tabelas;

2. Receita - altera a estimativa da receita. Estão incluídas aqui, as emendas que propõem a redução da receita estimada em decorrência da aprovação de projeto
de lei;

3. Despesa - acrescem valor as dotações do projeto de lei; inclui novas programações e respectivas dotações; e cancela dotações do projeto de lei orçamentária.

São três as modalidades de emendas à despesa: (RAC)

i. Remanejamento - propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte exclusiva de recursos, a anulação
equivalente de dotações constantes do projeto, exceto as da Reserva de Contingência. A emenda de remanejamento somente poderá ser
aprovada com a anulação das dotações indicadas na própria emenda, observada a compatibilidade das fontes de recursos;

ii. Apropriação - propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte de recursos, a anulação equivalente de recursos
integrantes da Reserva de Recursos e de outras dotações;

iii. Cancelamento - propõe, exclusivamente, a redução de dotações constantes do projeto de lei orçamentária.

APROVAÇÃO

Decretação pelo Poder Legislativo; → Sanção pelo chefe do Poder Executivo; e → Promulgação por um ou outro poder.→ Publicação

VETOS

O presidente da Republica recebe o projeto de lei aprovado e julgando-o, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrario ao interesse publico, deve vetá-lo, total ou
parcialmente. Para isso, o presidente terá o prazo de 15 dias úteis a contar da data do recebimento do projeto, além de 48 horas para comunicar ao presidente do
Senado Federal as razoes do veto.
O veto parcial ou total devera ser apreciado em sessão do Congresso Nacional e votado num prazo não superior a 30 dias.

DESTAQUE

Requerido apenas por membro da Comissão Mista durante as sessões de discussão e votação das matérias, o destaque e um recurso que o parlamentar utiliza para propor
a alteração: (i) de emenda ou parte de emenda; (ii) de parte do substitutivo; e (iii) de parte do projeto

 Execução Orçamentária

Antes da execução é necessária a publicação do QDD

 Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD). O QDD é um documento contendo dados mais analíticos acerca da autorização dada na lei, em nível de projeto,
atividade, operação especial e elemento de despesa. Após a publicação do QDD, os órgãos começarão a executar o orçamento. A Secretaria do Tesouro Nacional
providencia a consignação da dotação orçamentária, em nível de QDD, a todos os órgãos e ministérios contemplados na lei de meios. (LOA)

Caso tenha algum problema que impeça a disponibilização dos recursos, se utilizará dos duodécimos.

 Duodécimo é o instituto que possibilita aos órgãos, caso autorizado na LDO, executar, a cada mês do exercício financeiro, um doze avos do projeto de lei
orçamentária que está sendo apreciado de modo a não prejudicar totalmente a execução prevista para o exercício.

Os duodécimos podem ser utilizados quando o executivo se vê compelido a executar despesas, mas impossibilitado de fazê-lo em razão da não aprovação da lei
orçamentária anual pelo Poder Legislativo.

Situação diversa ocorre quando a falha é do Executivo, que não envia a proposta de lei orçamentária para o Poder Legislativo apreciar. Nesse caso, considerará como
proposta a lei de orçamento vigente.

REGIME DE CONTABILIDADE (Despesa)

Empenho: despesa executada a que cumpriu o estagio do empenho, configurando, dessa forma, o chamado regime de exercício ou de competência, as despesas
empenhadas, mas não pagas ate o dia 31 de dezembro, serão inscritas em restos a pagar,

Restos a pagar: compreendem as despesas empenhadas e nao pagas ate o dia 31 de dezembro.

a) Processadas: são as despesas liquidadas, ou seja, aquelas cujos implementos de condição foram verificados e satisfeitos, estando em condições de pagamento.

b) Não Processadas: São as despesas empenhadas que se encontram em


fase de execução, sem condições ainda de se submeterem ao estagio da
liquidação.

A inscrição de despesas em restos a pagar terá validade ate 31 de dezembro do


ano subsequente, quando haverá o cancelamento dos compromissos não pagos.
Quando a habilitação do credor se der apos o cancelamento dos restos a pagar, o
pagamento da despesa dar-se-á por meio do credito de despesas de exercícios
anteriores.

Despesas de exercícios anteriores: dependera da existência de credito especifico na


lei orçamentaria ou em credito adicional.
DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS Cessão de crédito orçamentário entre Unidades Orçamentárias ou Unidades Gestoras

a) Dotação: é a transferência de créditos orçamentários e adicionais feita pelo órgão central do sistema de orçamento (Secretaria de Orçamento Federal – SOF, do
MPOG) às unidades setoriais de orçamento.

b) Descentralização Interna (Provisão): Cessão de crédito orçamentário entre unidades do mesmo órgão (Ministério)

c) Descentralização externa (Destaque): Cessão de crédito orçamentário de diferentes órgãos

DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA Cessão de recursos financeiros entre Unidades


Gestoras

1. Cota: é a primeira fase da descentralização das disponibilidades


financeiras, consiste na transferência do STN para os órgãos setoriais do
sistema. (OSPF)

2. Repasse dá-se:
- do OSPF para entidades da administração indireta, e entre estas; e
- da entidade da administração indireta para órgão da administração
direta, ou entre estes, se de outro órgão ou Ministério.

3. Sub-repasse representa a liberação financeira do OSPF para as unidades


gestoras de sua jurisdição e entre unidades gestoras de um mesmo
ministério, órgão ou entidade.

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