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Escola Técnica Rezende-Rammel Peg LTT Mecatronica ’ PP eT aCe 2597-1247 te on 09 99900000090900000000000000000000099990999000090t.4 Bison e nea) Xerces Instalagdes e Comandos Elétricos 3 Apresentacéo B Critérios de Projetos.... oD B Especificagoes Técnicas... Lista de Materiais. Dimensionamento. Acionamentos Elétricos 3B Inversor de Frequéncia... 33 Motor e inversor de frequeéncia nun 6 rey Linguagem C 38 Entrada /Saida.. 39 Desvios. - nih Repeticoes.. ™ dd Estrutura Basica de um Programa em 39 Desvios Condicionais. Operadores.. Desvio: Menus. Repeticio WHILE 3 Repetico while - CONTADORES wn a8 Repeticées - Acumuladores @ Percents wenn 8 Pua aes eauestbecss rico 65 Definicéo 6 Principals Ventagens Utiizagéo da Preumatica Principals Desvantagens 6 Propriedades Fisicas do Ar num 65 Grandezas fisicas 66 Atmostera.nn. sani a1 Forgas de Avanco e Retorno de um Cilindro Pneumstico6? Fases de Preparagio do Ar Comprimido 70 Filtro de Ar Atmosférico . ener 20 Compressores. CSlculos pare compressores do tipo Pistao ou Embolos..72 Resfriamento dos compressores... . Reservati de Ar Comprimide.... Rede de Distribuigd0.nnemn Dimensionamento da Rede Principal de AC... Unidade de Condicionamento de ar (Lubrefil simbologia Valvules Pneumatics... Tipos de Acionamentos e Comands.... 81 Projetos de Circuitos Pneumaticos a2 Comando Direto de um Cilindro de Simples AG3O 82 ‘Comande Direto de um Cilindro de Dupla Agéo. 82 Cemando Direto de um Cilindro de Dupla Agao com uma Valvula de 4/3 Vias . snl Comando com Valvula Alternadora (OU) swunwrwen Comando com Valvula de Simultaneidade (E).nwwnn83 Regulagem da Velocidade no Cilindro de Simples AcBo.84 Regulagem da Velocidade no Cilindro de Dupla Acéo....84 ‘Aumento da Velocidade no Cilindro de Simples Agdo....84 ‘Aumento da Velocidade no Cilindro de Dupla Acao.....84 Comando Indireto de um Cilindro de Simples Aga0......85 Comando Indireto de um Cilindro de Dupla Ag&0..0.....85 Comando Indireto de um Gilindro com Valvula Biptl Ot nese Comando Indireto com Retorne Automatic... Cinna) RWienuassscuiaw Introducao: Para Refletir 89 Programa 5S 89 Objetivos do Programa $0 Recomendagies Praticas do Sistema § Sms £0 Quatidade Total - Satisfacdo Pessoal . 0 Aplicacd0 do 5S ww 39 Programa 5 5 ~ Sensibilizac3o Pess02l 9 Qualidade ne Trabalho Certificacao ISO 9000 - Editada 9001 tin eerennstitl Sistema de Gestéo de Qualidade wenn 7 Sistema de Gestdo de Qualidade, Seguranca, Meio Ambiente, Saude 2 Finalidade das Normas. 7 5 Politica, Objetives e Metas Corporatives. | Beneficios Empresariais... 2 Energia Elétrica Poluicdo Ambiental Objetivos das Empresas... Politica de QSMS.... Efeito Estufa Como Contribuir com 0 GSMS. Escassez da Aqua. 104 Aspecto / Impacto / Residuo: Reciclagem e Coleta Seletiva e Coletores estacionarios 104 Regras Basicas de Seguranca... ‘Separacio do Lixo Reciclével do Néo Reciclivel_..105 Oque éa Seguransa do Trabalho 33 Saude, Primeiros Socorros eEmerganciaOcupacional 105 Leajslagdo de Segurance.eMedicina doTrabalhowe-—93 —— tntradugdo.e Conheciment0s BASICS nnn 15 Prejuizos de um Acidente Definigo de Primeiros Socorres.. se 105 Conceito de Acidentes de Trabalho. = Procedimentos Basicos do Socorrista. _ 106, Conceito de Acidentes de Trajeto a Doencas Sexualmente Transmissiveis ~ DST nem 106 Conceite de Acidentes PeSS081 eeneenennn 7 ~~ Noses Bésicas de Prevencioe Combatealncéndio 107 Causas dos AcibenteS nnn on O Fogo . Anilise dos Acidentes a. 95 Ocorréncia Prejuizos de um Acidente ooo 6 Tiansmissdo de Calor Doengas do Trabalho / Ocupacional 96 Métodos de Extingdo do Fogo Riscos Ambientais nos Lacais de TrabalhoPPRA / Mapas Classes do Fogo ou Incéndio.... de Riscos... a ‘S80 Consideracos Riscos Am| ental Equipamentos de Combate a0 Fago do Tipo Extintores POrtStElS ann os Caracterizagao dos Riscos Conforme a Natureza @ Spocestragao, oa ae oT Oe arate Co SUS Mapa de Riscos Ambientais Setorial so Apresentacéo m Comissao Interna de Prevengao de Acidentes - CIPA 9 Aspectos de instrumentagéo aa Organizagéc e Funcionamento... : Terminologia 3B Atribuigées dos Membros da CIPA.. ° P1005 ss 2 13 DDS - Disloge Didrlo de Seguranca 3 Varidvel... m4 [APR ~ Andlise Preliminas de Riscos/ APP - Anélise Proleninar dePeriga _ _10p SETPOINT (Valor desejado) er . - 1 RANGE (Faixa dé MEdIG&O) reeneensnen 4 Equipamento de Protecdo Individual - EP! 101 E SPAN (Alcance) am Definig 0 ase a ERRO (de InstrUMeM tO) nce A Obrigatoriedade . eel XBAI ene ne ‘Alguns Exemplos de EP's Adecuados a Caca AtiVIdaTde one we _ cose 1 Rangeabilidade..... Inspegao Prévia .... wee “ss 102 Zona Mert. “ee . ; Sensibilidade . _ as Meio Ambiente e Protecao Ambiental — 1S0 1400 Editada “14001 top Histerese us Conceito de Meio Ambiente .... ™ Repetitividade o a Ecologia . Classes de Instrumentos us Cadeia Alimentar 103 Classificagao em Fungo do Tipo de Instrument0 .nven-115 Causes de Desmatamento nnn aes Classificagio em Fungo da Varidvel de Process0 wa. 119 Cédigo de identificacso dos instrumentos (TAG) nnu-——119 Tipos de mathas 1s Telemetria & Sistemas de Controle ws ‘Tecnologia de Transmissores Pneumaticos.. Tecnologia de Transmissores Eletrénicos Analégicos.. Tecnologia de transmissores eletrdnico misto (Analégico/ Digital) Tecnologia de Transmissores Digitais.. Sistemas de Controies.. Comparacdo PLC X SOCD. Estagdo de Operacdo Via de Dados (DATA HIGHWAY). Rede em ANAL nun Controlador Local e/0... 338 Armirios de Rearranjo. 28 Medicao de Pressao 139 Conceitos os 139 Unidades de Pressao. 140 Dispositivos para Medisao de Pressao 1a Manémetro de Bourdon. Ajuste de Manémetros.. : Acessdrios de Mandmetros - alt Manémetro de FOLE 46 Manémetro de Coluna de Liquid, 7 146 Sensor de Presto -Tipo Capacttivo. 146 Sensor de Presséo - Tipo Strain Gauge ar Sensor de Pressio - Tipo Piezoeléttic0 .a...emnm Transmissor de Pressao Diferencial nn Calit-agdo de Instrumentos Medidores de Pressso. Medigao de Temperatura 151 Introduc’o as Temperatura ¢ Calor, Ast Escaias de Temperate’ exnnnnnmnmen 331 Tipes de Medidores de Temperatura... 13 Efeitos Termoelétricos a7 Leis Termoelétricas.. o 457 Correlagdo da FEM. em Fungo da Temperatura nn 158 Tipes e Caracteristicas dos Termopares 159 Corregdo da Junta de Referéncia, 160 Fios de Compensagao e Extensio. 161 Erros de Ligagdo ~~ ———— ie Termopar de Isolagao Mineral 163 Medico de Temperatura com Termoresisténcla.nnn165 Medigao de Nivel 167 IntrOdUGBO nan : 167 Métodos de Medicéo de Nivel de Liquide... 167 Medigéo de Vazao 176 Introdugéo. 176 Tipos de Medidores de Vazio.. eee Medidores Especiais de Vaz80-— sn 80 Rega ala Introdugao 185 Estrutra Atomica. 185 ‘Teoria de forca de interacio entre massas 186 carga elétrica N88 Diferenga de Potencial (D.0-P.) . 187 Corrente Elétrica.. N89 Reststécia EI8tiC2 nnn 388 Leide Ohm 189 Potencia Elétrica.. 190 Associagae de Resistores 193 [Assoclago em $841€ wns 193 Divisor de Tenséo ssp 198 Ponte de Wheatstone .. 134 Associagdo em paralelo 195 Associagae mista (série - paraleto) 96 Transformacio triangulo em estrela a7 Conceitos 202 Matha . Ne Brago ou Ramo: Teorema de Maxwell 23 Leis de Kirchhoff 208 1 Lei- lei dos nés.. 208 208 206 2#Lei- lei das tensées.. Analogia entre os sistemas. Teorema de Thevenin 201 Teorema de Norton 208 Teorema de Superposi¢ao 209 Tensao Alternada m Produgao de Energia Elétrica (Alternada) m Gerad Basic de AC ennnnnnnenne ee) (OTransformador.. 7 26 Gre ied Apresentacao dos Laboratérios ma Laboratério de Medid a5 nen zm Laboratério de Montagem. 2m Laboratério de Mecatror 7 20 Material Particulatn. 23 Investimento Feito Peto Aluno. sn DB Ferramentas Necessérias. 2 Montagem do Kit 24 1eKIT.. 225 Soldager nnn : 22s PCB. 27 Verificacao do Kit 22 Fonte AC... BD Fonte OC Simetrica sc 233 Leo - 234 FELE a sacl BOS OResistor Bs Resistencia Elétrica 236 Tolerancia. Dissipacéo Térmica 236 Tipos de Resistores 7 236 Cédigo de Cores sw DBI Valor Padronizado de Resistores Comerciais de PeliculaZ37 Termistores BB Termistores NTC @ PTC: Sensor de Temperatura nnn 238 LDR: Sensor de Luminosidede.. seven BD Ohmimerro. “2 “0 Circuito Série Resistive em DC 23 Tensao Aplicada. POLENCIA econ ircuito Paralelo Resi TEBE iene Corrente. Condutancia (6)... Resisténcia Poténcia — 246 Diode rr O Semicondutor - aT Diode Ideal. 251 Identificagéo do Diodo de Juncio. DD Diodo Emissor de Luz - LED 256 Simbologia a 286 Tips nner snd Caracteristicas do LED. 256 Circuito com LED: 256 Circuitos Retificadores 259 259 Retificacao de Meia Onda com Carga Resistiva ~ Retificacao de Onda Completa com Derivagdo Central no Transformador.- a a 20 Retificacdo de Onda Completa em Ponte com Carga Resistva on : son 260 Simulador de Portas Légicas 2 Porta Inversora a8 Porta E (AND) neon a8 O Transistor Bipolar 265 Estrutura interna an so us Identificesio Ganho de Corrente... Funcionamento, Chaveament0 an-asnnm Emissor Comum com Polarizagao Fixa de Base Polarizagao com Realimentago de Emissor. Analise Matemtica ns ee) Pratica 1: Identificacao de Resistores 2m Pratica 2: Utilizagao do Ohmimetro mS Pratica 3: Caracteristicas do Resistor de Fio (Poténcia), do Resistor Ajustavel (TRIMPOT), do Sensor de Temperatura (NTC) ede Luz (LDR) am Pratica 4: 0 Circuito Série Resistivo em DC zs Pratica 5: Circuito Paralelo Resistive em DC 281 Pratica 6: Identificagao do Diodo 283 Pratica 7: Diodo em Regime DC 285 Pratica 8: Curva Caracteristica do Diedo 287 Pratica 9: Verificagao do FuncionamentodoDiodo = 251 Pratica 10: Identificagao do LED 295 Pratica 11: Andlise do LED 25 Pratica 12: Funcionamento 295 Pratica 13: Retificagao de Meia Onda com Carga Resistiva 297 Pratica 14: Simulagéo da Porta Inversora 299 Pratica 15: Simulacdo da Porta 0U (OR) 299 Pratica 16: Simulacao da Porta E (AND) 299 Pratica 17: Simulacao da Porta NAO OU (NOR) 300 Pratica 19: Identificagao do Transistor 301 Pratica 20: Polarizagao do Transistor 302 Pratica 21: Realimentacao por Emissor 302 nalise do Transistor 303 Sistemas de Numerago 307 Introdugéo sen sen 307 Sistema Decimal de Numeracéo. 307 Sistema Binario de Numeracdo. - 307 Operacdes Aritmeéticas no Sistema Bin8riOvmunnnnnnnn 309 Outros Sistemas de NuMer2¢30 wmnun m Sistema Bindrio Fracionado. 3B Tabela Verdade, Fungées e Portas Légicas a4 IR tFOSUGEO ver ssicacsi Tabela Verdade. wise . ery Funcbes e Portas Logicas Bésicas 26 Equivaléncias entre Blocos Légicos. 318 Expresses Booleanas Obtides de Circuitos Lagicos ...319 Tabela Verdade Obtida de Circuito ou De Expressao...320 Circuito Légico Obtido de Expressdo BOOEANA ennnmn 321 Expressdo 8ooleana Obtida de Tabela Verdade...... 323 Fungbes e Portas “Ou-Exclusivo" e"Coincidéncia” a... 324 Fungo e porta *Coincidéncia” (EXCLUSIVE-NOR) oan 325 Simplificagao de Expresses ou Circuitos Légicos 326 Algebra De Boole ee 26 Diagramas Ou Mapas De Veitch-Kamaugh 1328 Légica Combinacional - Aplicacées 33s Termo Irrelevante. 335 336 Circuitos Combinacionais Decodificador para Display de 7 (sete) segmentos.....337 Circuitos Sequenciais 340 Multivibradores... = 340 Biestavel como Divisor de Frequéncia. ven AB Contadores 345 Contadores Assicronos. 345 Contadores Sincronos. 348 Ragistrador de Deslocamento ( Shift Register) 350 Conversor Série-Paralelo sv 380 Conversor Paralelo-S8ri® cess 7 351 Deslocamento a Direita (Shift Right) cs 351 Deslocamento a Esquerda (Shift Left) 351 Circuito Multiplex e Demuttiplex Digital (Mux-Demux) 352 Gerador de Produtos Candnicos (Decodificador).un3S2 Multiplex Digital . sen 353 Demuliplex Digital 7 383 Conversores Digital-Analégicose Andlogo-Digitais 354 Conversor Digital-Analégico. 354 Conversor Andlogo-Digital sae 356 Memorias 356 Familia Ram... 356 Familia Rom. ee) Latch Jk. soeBST 357 Contadar Assincrono. Introdugao Estudo dos Semicondutores Estrutura atémica 7 Condutores,Isolantes e Semicond utore5 enue Obtencdo dos Materials P eN. Diodo de Juncéo .. Transformador Razdo de transforma gio ac mssnnmnenn Circuitos com Diodos Fonte de Alimentacao. Tipos de Retificedores. Fito. 370 Circuito REQUIaD OF esnnnnnnn 37 Transistor Bipolar 3m Polarizagéo : ines Operagdo basica on374 Fluxo de Corrente. 375 Representacéo de Tensbes e Correntes 376 Curva Carecteristica, ge 377 Transistor como Chave Eletronica 378 Transistor como Fonte de Corrente. 379 Relés 381 Funcionamento do 128m 382 Circuito Relé. 382 Caracteristicas Técnicas Rel. sett Tipos de Relés nn 3 Sensores de Temperatura e de Luz. Rie oercbucunct Proceso de Fabricagao Mecanica 387 Um Pouco de Histéria 387 Usinagem 387 Fundigéa 3 COnfOHM3GEO ween Ey Soldagem..... 396 Esforgos Mecanicos 39 Tipos de esforcos mecanicos Aplicacao de esforgos mecanicos. Ensaios Mecanicos 402 Definicdo de Ensaios Mecinicos. 402 Tipos de Ensaios Mec8niC0$ .seneme 402 Normas, . 403 Elementos de Maquinas 10 Definicdo de elementos e maquina =A10 Tipos de elementos de maquina 410 Elementos para dirninuir sensivelmente os problemas de atrito, entre pegas em movimento. ae an Materiais de Construgao Mecanica on Introducio... “ sith an Definigéo de Materials de Construgdo MEC8MIC8 vnnnnu4A2 Tipos de Materials de Construgéo Mecénica.. Ae Propriedades dos MaterlaI5 coo selT Classificago dos materiais de construgéo mecénica AaB Classificagao Brasileira NBR... 448 Especificagio de materiais de construgdio mecBnica... 449 Aplicagao de Materials de Construcao Mecanica.. Metalurgia Introducao Constituigso dos Materiais si Classificagao dos Materiais ..... Propriedades dos Materiais. Materiais Metalicos.. Metalurgia do P6.. Siderurgia 487 a M87 Oxidos de Ferro... 490 Coaue... 490 Fluxantes . Alto fOr ven ~ Equipamentos auxiliares do alto-forno, Conversor LD. Lingotamento do ago liquide... Metalurgie de panela. Manutencéo Mecdnica Introdugo Manutencao Recuperagao de Maquinas e Equipamentos.. es seyuauresi94 se3n9 ne sop. ts ~=y0u9§ ap SeUInbeW uss ~siepadsy sesuaid us sno SeURYY SESUBId so oeSuainuoy 2 oeSeiadg ap saoisa6ng vege ~“So>|/NgIpI SODeDEW 9 SeSUaig us senapeyyvausa ues = sepreuew ~~sepeluow seiuog seuepeang, seyuaurenay sequg>ew sepepaudorg “~~ onnalao ey Sop SOrIUEDdW SO}esUy ~~ yeunsnpuy opbeoyuqn seulnbew ap soriug2ew sowun{uo5 @ souawie|3 VVOUUVIQVVLVVUUUUOUOVOOGCOODOO ODDO COOOUOO000DCCD0OU0C0C000000 ae OBJETIVOS GERAIS + Instalagées Elétricas _ Desenvolver os conhecimentos bisicos de instalagbes elétricas + Acionamentos Elétricos Desenvolver os conhecimentos basicos de acionamentos elétricos + Inversores de frequéncia © Analisar 0s inversores de frequéncia O AUTOR Conselheiro Regional do CREAR 6s Graduado em Docéncia Superior ‘ Graduado em Técnicas Industriais com Licenciatura em Eletrénica, Eletricidade, Telecomunicacées, Dese- ‘ho, Informatica. Graduado em Engenharia Eletrénica, Agraciado com a Medalha de Mérito Militar ‘Técnicoem Eletronica ‘Técnico em Telecomunicagdes ‘Técnico em Mecanica Escola Técnica Rezende-Rammel 2 ie Etsy eNOS ELETRICOS APRESENTACAO CO objetivo principal deste trabalho é propiciar aos alunos, futuros técnicos e profissionais do segmento de manutengioe instalagdo, condigdes para um aprimoramento em seu futuro trabalho, Dia a dia cresce o nimero de aparelhos eletro-eletrénicos instalados. J4 nao hs mais uma divisio nitida entre o profissio- nal de eletronica, eletricidade, mecanica ou mecatrénica. Conhecer 0 basico das instalagdes elétricas é dever de todos. Nesse texto analisaremos aspectos gerais de uma insta- lacdo e alguns conceitos de eletricidade. Esses sero 0s pontos de partida para entendimento do funcionamento de alguns dispositivos nela utilizados CRITERIOS DE PROJETOS Os projetos elétricos deverao ser elaborados de forma eficiente econdmica e, portante, necessitando do conhe- cimento de normas e procedimentos técnicos para 0 dimen sionamento de circuitos e escolha de dispositivos ideais para cada instalacéo. ‘Conforme exigéncia da NBR5410. qualquer tipo de edificacao residencial, comercial ou industrial, sejam elas novas ou reformas fem instalacdes existentes, deve proceder a "verificagéo final” das instalagdes antes de entregues a0 Uso, através de uma inspecao visual de diversos ensaios, a fim de se verificar se a instalacao esté em conformidade com suas exigéncias e prescrigdes. Projetar uma instalacdo elétrica, basicemente significa seguir os seguintes passos: + Determinara localizacao ea quantidade de pontos de ut lizagdo elétrica + Calcularos condutores em fungio das carges a serem ins: taladas, bem como definir e localizar nas plantas os cami- hos dos condutores. Dimensionar, escolher o tipe de dispositivos de protecéo elétrica, de comando e de medicae locaiizando © local de suas instalagoes. Pera se chegar 2 uma instalagao segura e eficiente, o pr meiro paso éo projeto elétrico. Nele serdo definidos os pontos de luz € 0s pontos de energia elétrica da instalacao, de acordo comas necessidades de cada ambiente e considerando os apa- relhos eletro-eletrnicos a serem instalados. Com base nessas, informagées, 0 projetista determinard 0 porte da instalacao, estabelecendo circuitos, apontando a intensidade da corrente [amperagem) necesséria e especificando os materiais elétt! cos que seréo adquiridos. Tal especificacdo deve ser seguida rigorosamente, sob pena de todo o investimento na obra ser comprometida por um conjunto elétrico inadequado, O projeto elétrico totaliza entre $e 10% do custo total da obra, sem considerar pecas de acabamento e estética, Como todos estes procutos requerem um alto padrao de qualidade, é conveniente conhecé-los a fundo para fazer deles um importante aliado para 2 seguranca e bam funcionamento da instalacao. Escola Técnica 2G Rezende-Rammel ESPECIFICACOES TECNICAS Primelramente deve-se definir onde seré feita a instala- {¢20 elétrica e, a partir dai, efetuar as especificacdes inerentes. Desta forma, deve-se venificar: Prédios e Escritérios Administrativos 1+ Alimentacéo priméria com subestacao. 2 Capacidade de interrupgio adequada e coordenagao na protecio 3+ Distribuicao trifasica, 4+ Prumadas em dutos 5- Uso de lumindrias com sistema de ar integradd. 6- Dutos s0b 0 piso para a forca 7 Sistema de alarme e, sinalizacao e comunicagao. & isos elevados para permitira instalacdo de circultos sob o mesmo. Hospitais e Postos Médicos 1+ Uso da distribuicdo a partir do centro de carga. 2 Pravisdo cuidadosa para que nao haja interrupgao do for- necimento de energia elétrica 3+ Alto nivel de iluminac3o nos quartos, salas de cirurgias, consultorios, refeitérios e enfermaria, incluindo a emer- gancia. 4 Previs8o de instalacao de iluminago e tomadas de emer- géncia a partir de geradores elétricos auténomos. 5. instalagées de alta poténcle para equipamentos de labo- ratorios, equipamentos de raio X. 6 Circuitos aterrados e sistemas de alarme e comunicagéo, Salas de Treinamento ‘As .cargas de iluminacao variam com 0 tipo de prédio, com 1a distribuigso e com o uso de luz natural nas salas. As densi- dades de poténcia tipica variam de 33 2 75 Wim’ (Watts por metro quadrado}. As principals caracteristicas sé: 1 Fornecimento de energia em tenséo primaria aos centros de carga, em escolas grandes e com varios prédios. 2. Sistems de iluminacao modemno, de nivel de iluminag3o elevado, com maior conforto visual. 3. Instalagdo exposta em laboratérios e oficinas. Para 2 realizagio da analise dos fatores que interessam as instalacbes elétricas é de suma importancia conhecer, detalha- damente, também algumas especificacdes técnicas, tais como: + Consumo (kWh) - ¢ 2 quantidade de energia elétrica efetivamente utilizada durante um intervalo de tempo. ‘expressa na conta de energia em kWh (quilo watts hore). + Demanda (kW) -é poténcia média durante um intervalo de tempo, integralizado em 15 minutos, expressa na conts de energia em kW (watts hora). + Demanda média (kW) - é 2 demanda constante que 2 instalag3o deveria apresentar para, no intervalo de tempo 13

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