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Apresentação ………………………………………………………………………… 4
Resumo ………………………………………………………………………………... 5
Introdução ……………………………………………………………………………. 6
I Parte
Perspectiva conceptual e histórica da Educação Especial………………………… 7
II Parte
A escola inclusiva – perspetiva prática …………………...………………………... 20
Conclusão ……………………………………………………………….…………… 23
Bibliografia ………………………………………………………………………… 24
Anexos ……………………………………………………………………………… 27
A Escola inclusiva: conceitos e pressupostos.
Apresentação
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A Escola inclusiva: conceitos e pressupostos.
Abstract: Special Education Needs has been an issue throughout the times. The present
work intends to in its first part perform an approach of diachronic perspective of special
education. Currently, the inclusion continues to be a relevant question, in this sense
became relevant conduct a study visit to ascertain the operability of specialized units of
special education. This issue will be held in the second part of the work in order to
ensure that we provide a critical eye on the constraints and the benefits of the
application of inclusive school.
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A Escola inclusiva: conceitos e pressupostos.
Introdução
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A Escola inclusiva: conceitos e pressupostos.
I Parte
Perspectiva conceptual e histórica da Educação Especial
48).
Contudo segundo Niza, foi o relatório Warnock publicado em 1978, no Reino
Unido, que “deslocou de uma forma clara o enfoque médico nas deficiências de um
educando para o enfoque na aprendizagem escolar de um currículo ou programa.” (Niza
1996; pág. 146). Fonseca, 1989 refere também a importância de observar a criança
como um ser com qualidades únicas, qualidades essas que devem ser tidas em conta no
contexto de sala de aula.
Ou seja: “o objectivo é encontrar um pensamento educacional para uns casos e um pensamento
preventivo para outros. Desta base, nasce a necessidade de materializar a tendência mais actual da
integração do deficiente, conferindo-lhe as mesmas condições de realização e de aprendizagem
sociocultural, independentemente das condições, limitações ou dificuldades que o ser humano manifeste.”
(Fonseca, 1989; p. 11)
Tendo em conta as ideias de Fonseca, 1989 podemos afirmar que a Educação
Especial tem de dar resposta a uma variedade de alunos com diferentes características
através de distintas estratégias e recursos que o espaço escolar possui. A escola tem de
adequar e adaptar o seu espaço em conformidade com as dificuldades dos seus alunos,
mas esta nunca se deve afastar do pensamento, que lhe dá sentido e coerência (Fonseca,
1989; Pág. 31). Denote-se pois que o conceito de Educação Especial sempre esteve
associado a diferentes atitudes e métodos empregues no sistema educativo e só em
meados de 1970 é que a sociedade começou a encarar a diferença de forma distinta.
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Necessidades Especiais Educativas
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Da Exclusão à integração
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- O iluminismo é uma corrente filosófica que expressa uma nova forma de conceber o ser humano,
conferindo um inegável valor às faculdades intelectuais do homem.
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Da integração à inclusão
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É colocada então a questão: onde é que os alunos com deficiência terão melhores
resultados; nas escolas especiais ou nas escolas regulares?
Jimenez (1997) e Correia (1997) afirmam que vários estudos revelam que a
inclusão destes alunos em meios menos restritivos possíveis traz mais vantagens.
A partir da década de 80 estes pareceres generalizam-se e exemplo disso são as
diligências que têm vindo a percorrer a comunidade científica nas últimas décadas
alertando para questões relacionadas com as N.E.E.. Destas destacam-se as seguintes:
Em 1990 a Declaração Mundial sobre a educação para todos, realizada em
Jomtien, na Tailândia.
Em 1993, as Normas das Nações Unidas sobre a Igualdade de Oportunidades
para Pessoas com Deficiência, narram que “não só a igualdade de direitos para todas as
crianças, jovens e adultos com deficiência à educação mas também determina que a
educação deve ser garantida em estruturas educativas e em escolas regulares”.
Em 1994, a Declaração de Salamanca e o Enquadramento para a Acção na Área
das N.E.E. destaca que “As escolas devem acolher todas as crianças independentemente
das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras”
(p.5). Nesta conferência mundial sobre N.E.E. “Acesso e Qualidade”, ocorrida em
Salamanca, em Junho de 1994, o conceito de educação para todos destacou-se. Nesta
reunião criou-se a “Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e Prática na
Área das N.E.E.”, e o seu respectivo enquadramento da ação. Tendo em conta esta
declaração, a integração acontece através da composição de escolas onde se incluam
todas as crianças e se responda às suas necessidades individuais. Manifesta-se, assim,
um novo entendimento do que deve ser a escola, explicado pelo conceito de educação
inclusiva. Este conceito surge na Declaração de Salamanca (1994) assente no
pressuposto das escolas que incluem “crianças com deficiência ou sobredotadas,
crianças da rua ou crianças que trabalham, crianças de populações remotas ou nómadas,
crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos
desfavorecidos ou marginais” e onde se desenvolva uma “pedagogia centrada na
criança”. Em vários países foi provado que estas escolas são facilitadoras da integração
das crianças com NEE, as quais conseguem por um lado, um “maior progresso
educativo” e, por outro, uma “maior integração social” (pág.5).
Ainscow, (1997) refere que a inclusão é um “processo de incremento da
participação dos alunos nas culturas, currículos e comunidades locais e da redução da
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sua exclusão dos mesmos, sem esquecer que a educação inclui muitos processos que se
desenrolam fora da escola”.
Em 2000, no fórum educacional são referenciados os objetivos da escola para
todos, fruto da ação realizada em Dakar, fundamentado nos objetivos do milénio das
ONU3, que apontam para o ano de 2015, o acesso a todas crianças a uma educação
básica, obrigatória e gratuita.
Em 2001, a Flagship da Educação para Todos – “O direito à educação para as
pessoas com deficiência: o caminho para a inclusão” (apesar deste movimento ter
influenciado, uma reformulação do sistema educativo na área das NEE, em Portugal não
teve impacto significativo). A Declaração de Madrid 4, em 2002, na sequência do Ano
Europeu das Pessoas com Deficiência e, mais recentemente, a Declaração de Lisboa, em
2007. Esta Declaração decorreu da audição parlamentar “Young Voices: Meeting
Diversity in Education”, no quadro da presidência portuguesa da União Europeia, que a
organizou com a Agência Europeia para o Desenvolvimento em Necessidades Especiais
de Educação.
Nos dias de hoje continua a ser defendido que as crianças e jovens considerados
com NEE devem integrar o ensino regular, contudo para que isso aconteça é necessário
que a escola se adapte às características dos mesmos, porque se tal não se verificar irá
ser uma inclusão inadaptada. É um caminho que tem de ser percorrido passo a passo,
não saltando etapas, de forma a não prejudicar o principal interessado – a criança/aluno.
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Organização das Nações Unidas
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A Declaração de Madrid mostra a necessidade de igualdade de acesso e de oportunidades de todas as
pessoas.
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Lei de Bases do Sistema Educativo
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Parte II
A escola inclusiva – perspetiva prática
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Consultar anexos
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Tratamento e Educação de Crianças com autismo e patologias da Comunicação relacionadas. Consultar
anexo.
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Consultar anexos
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exemplo desta escola demonstra, sem dúvida que a readaptação teve reflexos muito
positivos no desenvolvimento de uma escola inclusiva.
Hoje em dia, o pensamento inclusivo começa a vingar na sociedade, mas temo
que este sofra um retrocesso, não só pelas diretivas impostas pelo ministério da
educação que a secretaria regional de educação e recursos humanos tem de acatar mas
também devido aos condicionalismos económicos que a região enfrenta.
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Conclusão
A abrangência do presente trabalho teve como amostra várias de escolas
referência de Educação Especial.
Durante a saída de campo verifiquei que os alunos com NEE precisam de apoio
específico e individualizado que não pode ser dado unicamente pelo professor do ensino
regular. Nestas circunstâncias, a comunidade educativa e o pessoal de apoio podem
ajudar e questões como a flexibilidade, o planeamento, a cooperação ajudam a
ultrapassar o sobredimensionamento que algumas escolas atribuem à educação especial.
Como adianta Ainscow (2001) “quando os esforços de integração dependem da
importância de práticas de educação especial, é quase certo que encontram
dificuldades”. Nilholm (2006) crê que “a inclusão só é possível a partir de processos de
tomada de decisão inclusivos”. E vai mais longe quando acrescenta que “o cerne do
conceito de inclusão é a ideia de que os procedimentos «normais» devem mudar”
As escolas na sua caminhada para o processo de inclusão têm de evoluir e
aspetos como a heterogeneidade dos alunos têm de fazer parte da dinâmica organizativa
da escola. A escola tem de fazer a ponte entre o corpo docente, a prática educativa, a
utilização de recursos e a comunidade educativa. Um exemplo disto são as unidades de
educação especial da EB1/PE da Ladeira (Santo António) e a EB1/PE Ribeiro
Domingos Dias, que apesar das dificuldades sentidas desenvolvem um trabalho de
excelência. Esta visita de estudo tornou-se relevante no sentido de evidenciar o tipo de
trabalho prestado pelos diversos atores no domínio da educação especial.
Em termos de conclusão podemos afirmar que para o processo de
ensino/aprendizagem se torne inclusivo, é necessário um trabalho cooperativo entre os
diversos atores do triângulo didático com a comunidade do meio onde se encontram
inseridos. Convém evidenciar que o papel das instituições do estado toma, também, um
papel importante na dinâmica inclusiva, sobretudo no domínio legislativo e económico,
apesar do momento económico que se vive no país e em especial na Região Autónoma
da Madeira.
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Anexos
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