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09 de Novembro de 2017
1. Introdução:
A reologia estuda a deformação e escoamento tanto dos corpos sólidos como dos
fluídos (gases ou líquidos), definindo então como um estudo da fluidez.
As diferentes características de ligação, tamanho e formas produzem comportamentos
distintos.
Por isso se faz necessário experimentos e estudo da reologia, pois será através destes
que será possível dimensionar as condições de trabalho do fluído em estudo como, por
exemplo, o dimensionamento de bombas ou tubulações, agitadores, trocadores de calor,
homogeneizadores.
2. Objetivo:
O objetivo deste trabalho foi realizar o ensaio reológico de um óleo semissintético para
obter resultados em termos de cisalhamento e viscosidade do mesmo.
3. Revisão Bibliográfica:
A reologia estuda as propriedades e o comportamento mecânico de corpos sólidos
(deformação) ou o escoamento de um fluído a partir da ação de uma tensão de cisalhamento.
Os fluídos podem ser classificados em termos de deformação como:
Reversíveis ou elásticos:
-A deformação é reversível;
- Obedece a lei de hooke;
- Sistemas onde não há escoamento.
Irreversíveis ou viscosos:
- A deformação é irreversível;
- Obedece a lei de Newton;
- Viscosidade constante.
Fluídos Newtonianos:
- Viscosidade constante;
- Seguem a Lei de Newton;
- Abrange todos os gases e líquidos não poliméricos e homogêneos.
Fluídos não-Newtonianos:
- A taxa de deformação e a tensão de cisalhamento não é constante.
Fluídos Newtonianos:
Nos fluídos newtonianos podemos citar como características a independência da taxa
de cisalhamento a viscosidade é igual, numa dada temperatura.
Podemos citar como exemplos de fluídos newtonianos: Água, solvente, soluções muito
diluídas, óleos minerais e fluídos de silicone.
Lei de Newton da viscosidade expressa que a tensão de cisalhamento e o gradiente
local da velocidade é definida através de uma relação linear, onde a constante de
proporcionalidade é a viscosidade do fluídos:
Onde:
- 𝜏𝑦𝑥 : tensão de cisalhamento na direção x, g/cm.s²
𝑑𝑢𝑥
- 𝑑𝑦
··: gradiente de velocidade ou taxa de cisalhamento, s-¹
- Independente do tempo:
Fluídos pseudoplásticos: a viscosidade diminui conforme aumenta a taxa de
cisalhamento (cisalhamento fino). Como exemplo podem ser citados os: maioria dos alimentos,
tintas e emulsões.
Fluídos dilatantes: a um aumento da viscosidade conforme há aumento da taxa de
cisalhamento. Considerado um comportamento mais raro que a pseuplasticidade. É observado
em fluídos que contem altos níveis de defloculantes como argilas, lama, amido de milho em
água, ingrediente de balas.
Plásticos: Comporta-se como um sólido em condições estáticas (ou em repouso), e flui
a partir da aplicação de uma força (tensão de deformação). Após o inicio da deformação esse
fluído pode ser pseudoplástico ou dilatante.
- Dependente do tempo:
Quando os fluídos apresentam mudança de viscosidade em função do tempo, sob
condições constantes de taxa de cisalhamento.
Tixotropia: Fluídos em que a viscosidade diminui com o tempo para uma taxa
constante de cisalhamento e aumenta quando a taxa diminui por recuperação estrutural do
material (reversível).
Reopexia: São sistemas cuja viscosidade aumenta com o tempo a uma taxa de
cisalhamento constante.
Taxa de Cisalhamento x Viscosidade:
A taxa de cisalhamento: pode ser definida como o deslocamento relativo das partículas ou
moléculas de um fluído, ou como o grau de deformação ou gradiente de velocidade.
Onde:
- ∂v: variação da velocidade entre as moléculas/partículas ou camadas do fluído;
- ∂y: distancia entre as camadas/moléculas/partículas;
- ∂γ/∂t: variação da deformação em função do tempo.
Como falamos de um óleo de motor, para futura comparação foi utilizado a formula de
viscosidade cinemática (2):
𝜇
𝜈=
𝜌
Onde,
𝜈 é a viscosidade cinemática
6. Discussões e resultados
Utilizando a relação (1) acima, foi achada uma media de viscosidade dinâmica de 0,1526 Pa.s
(pascal.segundo).
Com isso, utilizando a ficha técnica do produto presente na pagina da shell, foi descoberto a
𝑘𝑔
sua densidade que era igual a 860,3 (como demonstrado na figura 5).
𝑚3
7. Conclusão
Com isso, concluímos que o tanto o método experimental, quanto a analise obtiveram
sucesso. E que por mais que óleo sirva para a lubrificação do motor, alguns óleos como o analisado,
tendem a criar uma resistência contra o movimento do motor gerando perdas.
Sendo assim, para carros esportivos de alta performance o melhor óleo a ser utilizado é o
menos viscoso.
8. Referencias
[1] BENNET, C. O., MYERS, J. E. Fenômenos de Transporte, Quantidade de Calor e Massa,
McGraw-Hill do Brasil LTDA, 1978.
[2] Braseq.
[3] http://www.thermoevolution.com.br.
[4] Apostila da BRT – Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas.
[5] http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v41n1/v41n1a07.pdf
[6] http://www.engquimicasantossp.com.br/2015/04/viscosidade-dinamica-e-cinematica.html
[7] http://www.shell.com.br/motoristas/oleos-e-
lubrificantes/lubematch.html#iframe=L2JyL3B0X0JSL2VxdWlwbWVudC92YW5zL2ZpYXRfYnJhc2lsL2R
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[8] http://www.engenhariadomovimento.com.br/2014/11/conheca-diferenca-entre-
viscosidade.html
[9]https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/371659/mod_resource/content/1/REOLOGIA%20DE%20
FLUIDOS%20-%20apostila.pdf
[10] http://www.quimica.ufpr.br/tonegutti/CQ170/Aula_Reologia.pdf