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Pontificia Universidade Catélica do Rio Grande do Sut Leda Bisol ona.) INTRODUGAO A ESTUDOS DE FONOLOGIA DO PORTUGUES BRASILEIRO sete roe amid Nese exempl,o segment i éo rsutada da coocorraci, sem ordem definid, dos trae que o compdem, asim como /a ei es Pesctivamente. Pelos principe da teori, 0 apagamento de um seg ‘mento determina também o desaparecimeato de Yoda a matiz dew 08 ue o cracteria, pois cada mati de tags earacteriza aquele © aque segment ‘O que 0 modelo de Chomsky e Halle consegui explicar muito bem fo 6 fao de que as regras fonolgica se aplicam a classes de sons € no somente 4 sons indviduas, Um exemplo dese apecto pode ser observado na eepesentagio da repra de fiatvizasio txistente no Espanol: consoantesplosivas sonora transforma fem icatvas quando apaccem entre voguis, ous, bd.g>BOy/V_—v, oy (a) = [reontina] // vv Nessa eee, os aos [S00 eps a case (Re), crqunt os wags [iam Jespesifcam a classe (B91. Una dis gd congas do mal, abe mut, fone uirexpenr pr elo deo, cass aural, posits + ‘preset de praia. Ee mods spear dns que aes no eat 2 oder expen raasvancne + tate Tenmeon foals, {no segments cone potea, € de Topol fame Shunde prt sonal nner tas tsa “eae atin “Tes ene “Teor de Sab “Tea Protea 44 aro cess oo Fort Fonologia Aulossogmental ‘A Fonologia Autossepmentl opera no 36 com segments com- lets e om matizesinteitas de tags, mis também com autos ‘mentos, ou ej, permite a sepmentago independente de partes dos sons das lingua, Esse fto€ explicado claramente po nove entend neato que a Fonologin Autossegmental apresenow relaivamente ois aspecosbiscos Em primeito lugar, Fonologia Autssegmeatl ented que no ‘Mi uma relagdo “bjctiva” (de um-parn-am) ene 0 segmento © 0 conjuno de tragos que 0 earatriza. Desseentendimento decor as conseqiéncias importantes: a) os tagos podem estender-e além ‘ou aguém de um sepmento e b) 0 apagimento de un sepmento nao implica necessariamente 0 desapareiment de todos os tags que © compoem. A possbilidade desis duas ocoréncias~ 6 randemente comprovadss com relagdo a comporamentos bvervados em lings tonal (Goldsmith, 1976) — tem sido constatada também com rfeéa. cia. a popriedades segments, Goldsmith abservou, erm muits ‘mss tonais, que, por exemple, o apagamenio de um segmento nfo implica 0 desaparecimento do tom que rec sobre ele, mas que esse ‘om pode espriar-se para outa unilade fonogica. © mesmo pode ‘corer em se tratando de tos seamentas e exemplos dese fend ‘meno vio ser apresentados quando for estadado 0 process de ai lagi ver Cpu 4), Em segundo lugar, 2 Fonologia Auossegmentalpassou defender que o segmento apresenta uma eseutura tema it 6 que existe wnt hierrquzagio entre os tags que compsem determinado segment da lingua. Ese entendimento tem como eonseqéncianio x6 uma nova ‘epresentago fora dos tapos que compen o segmento, mast beim a exigéncia de que essa repesenapio revel qe, ni Tg f okies, os tagos podem tanto funcionarisoladamente, como po ‘lem funcionar como ‘un count solidi. Na verdade esa repre senlago deve ser eapaz de mostrar quale os trgos que podem se Ianplados slate ox cn covjt, tnd expresso de Portano, 20 rej 0 “peincipo da hijectividade” ao reconhecer uma ierarguia etre os tags, a Fonologi Aatorsegmetal paso a alsa os segmenos em eamadas ou ters, sia pide divide pa les do som € tomas independentemente, Asim, uma Teara poe Invi ea Foote 45 ‘opera somente no ter [asl], ou note [eontauo} ou 99 te To}, por exemplo. Como conseqténcia desse entendimento € que “process de aeimilao” pode ser visto como um expalament trots) (ver exempos na ego 1.22.11. 'Na coneepea0 da geometia de tapos fonoégicos adoada ‘Clements (1983, 1991), 0s tagos que constuem os segmenos ‘esto no mesmo morfer so agjacetes «formar uma epreseaag tridimensional que pemiteditnguir ers: 0 er da ez, o lr d larnge, over dos pontas de consoante(pontos de C), por exempl Dis ers ajacenes constiuem um plano. Como aparece em (39), fier da cavidade orl eer dos pontos de C define um plo, ras fier lringee o er da caviade ral juntos no defer um plano. (G5) Represenagio parcial da sequénca [ta] (com base em Clements, 1991, p78) 46 eas Eas de Ferg go PrputeBasto Goometria do trapos yn fm de epresentar a hicrarguia existente entre 0 90s f= os eo fat de ue os tags pm ser tanto manipalados iso ve como em conjuntossoidros, Clements (1985, 1989, props uma geomeria de tacos, Nessa geomet ~ eu dima parece etn Clements e Hume (1995) -, 0s segments so re as com urna organiza interna aqua se mostra através de rages de nds herargicamente ordenados, em que 08 nds ai so tags fonoiicose es ads inermedidias, classes de ssa configuragio € laterpetada em um dagrama arbdreo, ‘oseguint (Clements e Hume 199, p. 249): [Ness diagrams, (do qual eranam tos os gos) representa 0 Inde rat, qveeotesponde ao sgmento ropiamente dio. Os n6s Ay CD representa nds de clase, que domanam grupos de elementos fie funciona como unidades ou clases natura em regrasfonoligi- fs Os nds C e D sto inmios e ambos dependentes de B. Os nukes Terminss a, b, c,d ef so tags fonlogicos. 0 n6 de riz () ominado por uma unidade abstata de tempo CX) Os nds to ligados Pr linhas de associa. Irvotigioa Tents Fonopen 47

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