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Decifrando o Arqueômetro
segunda-feira, 28 de novembro de 2011 Tradutor
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Estudando o Arqueômetro
Capítulo V Quem sou eu
As regências planetárias e os quatro elementos. Orlando Junior
Escritor, Administrador e
Psicólogo, Diretor Geral da
Arkamatra, Psicologia e
A Coroa Planetária e Zodiacal da Palavra, no Arqu
eômetro, temmuitas particularidades e Consultoria em RH. Formado em
diferentes maneiras de manifestar a mesma cois
a, isso nos aj
uda a compreender como Administração e Psicologia, com
funciona este maravilhoso aparelho, uma delassão as regências planetárias sobre os especializações em RH e Psicologia
signos, seu movimento no céu do zodíacos se relações
a comos quatros elementos. Junguiana.
Vejamos primeiramente como ocorrem as regên cias dos planetas sobre os signos na Visualizar meu perfil completo
Astrologia Tradicional, preste bastante atenção pois trata-se de detalhes do Arqueômetro
em movimento, por isso aproveite mais esta oportunidade de ver por um foco
diferenciado as mesmas representações e comointeragem. Livro: Decifrando o Arqueômetro
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A energia Telúrica A manifestação da divindade no plano das
formas
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► 2012 (3)
Iniciando nossos estudos pelo triângulo da Terra, pode-se dizer que é o triângulo que ▼ 2011 (12)
Saint Yves d´Alveydre revelou mais detalhes, pois estabeleceu ligações importantes. Fez
► Dezembro(3)
extensas considerações sobre as cores, sons, números e formas deste triângulo.
Tem seu vértice apontando para o Norte ou para o Zênite, Saturno, que rege Capricórnio, ▼ Novembro(6)
continuando, no sentido horário, temos Mercúrio que rege Virgem, fi nanlizando em Vênus Estudando o Arqueômetro Capítulo
V As regências pl...
que rege Touro. Todos são elementos de coesão, suas cores, letras, sons e números
respondem a essa tendência, através desta representação pode-se encontrar diversas Estudando o Arqueômetro Capítulo
revelações de nomes sagrados utilizando as letras dos planetas e signos, como o nome IV As letras sagr...
de Jesus, YSHO, dentre outros como: OSHY, VYSHiNU e SHYVa, aprofundando Teogonia, Cosmogonia e
encontram-se muitas outras revelações. É importante lembrar que este oráculo foi a Antropogonia Papus O Tar...
provável base da formação destas revelações sagradas, extraídas através na força de Estudando o Arqueômetro Capítulo
tantra, mantra e yantra. III A bandeira ar...
A dialética do Arqueômetro Papus
O Tarô dos...
Triângulo da Água Estudando o ArqueômetroCapítulo
A energia Hídrica II O Arqueômetro ...
► Outubro(3)
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Da unidade das estruturas hídricas nasce a vida planetária, expressão divina do feminino,
princípio do nascimento, as águas da purificação, a fluência, a renovação e a fonte de
toda vida. Das letras dos signos e astros regentes deste elemento extraem-se muitos
nomes importantes como: MaRYaH, BHRaMA, BHRaMaN. Este triângulo entrecruzado com
o trinângulo da terra forma o principal símbolo da vida no planeta, inclusive faz parte das
primeiras considerações,do livro o Arqueômetro, com uma imensa dica de que é a "Chave
de todos as ciências". Isso demonstra claramente que este entrecruzamento, através do
triângulo de Jesus e Maria, tem um poder de imenso lastro energético planetário. Visão frontal do interior do Templo
Os planetas regentes e os signos deste elemento principiam na Lua que rege Cãncer, a
seguir em Júpiter que rege Peixes, finanlizando em Escorpião regido por Marte.
Triângulo do Fogo Pesquisar este blog
A energia Ígnia
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(nenhum título)
A dialética do
Arqueômetro Papus
O Tarô dos Boêmios
Primeira Parte
Neste texto iremos
analisar de forma s...
(nenhum título)
Estudando o
Arqueômetro Capítulo VII
A embriogenia das formas
e dos números Os quatro
elementos Expansão,
Radiação, Fluência e Coe...
(nenhum título)
Estudando o
Está relacionado às forças de transformação, suas chamas atuam em diversos níveis Arqueômetro Capítulo V
vibratórios, possibilitando a purificação e o recomeço, é o fogo da glória e da salvação. As regências planetárias e
Todas estas forças estão relacionadas às energias crísticas que principiam em Leão os quatro elementos. A
regido pelo Sol, logo a seguir em Áries regido por Marte, finalizando em Sagitário regido Coroa Planetária e
Zodiacal da Palavra, no Ar...
por Júpiter.
Triãngulo do Ar Navegantes do
A energia Eólica planeta
37,401
O elemento eólico, vulgarmente conhecido como ar, apresenta sutil e poderosa
interferência, não menos intensa do que os outros elementos, representa a expansão e
encontra-se regido por Vênus em Libra, Saturno em Aquário, fi nalizando em Mercúrio que
rege Gêmeos. Representa a purificação, os ares da renovação, atua na intermediação com
planos etéricos.
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Vamos ficando por aqui neste capítulo, aproveitem, ainda temos muito o que estudar,
estamos somente iniciando, o material disposto nestes capítulos tratam somente do plano
objetivo ou comparativo, temos muito o que aprofundar, pois os planos relativo e
superlativo trazem novas visões, permitem a mente adentrar em outras esferas, mas por
enquanto tudo que vem sendo exposto é de grande serventia para os neófitos ou mesmo
para os que ainda não entenderam direito como funciona o Arqueômetro.
No próximo capítulo iremos discorrer sobre a "sístole e a diástole" cósmica, a expansão
das letras e cores, aproveitaremos para abrir algums assuntos sobre os números,
principalmente como analisar a unidade, a dezena e a centena no Arqueômetro.
Luz e paz.
Estudando o Arqueômetro
Capítulo IV
As letras sagradas, regras e formações
1) Plano divino
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Perceba que tudo é um ponto, não existe nada de extraordinário, pelo contrário, decifrar o
Arqueômetro é pensar de forma objetiva, simples, se complicar não é arqueométrico.
Este primeiro nível é a síntese, o ponto, a cor branca e o número um, neste nível está
situado o prisma, representado no Arqueômetro pelos raios centrais. Portanto, gerador
das cores e formas geométricas, primárias e secundárias, como veremos a seguir.
Perceba nesta visão esquemática como tudo é muito simples, didático, fácil, não existem
complicações, é união de cores e formas, as cores primárias são oriundas do prisma e
das formas da camada superior.
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Luz e paz.
Existe um tema que Papus trata no livro "O Tarô dos Boêmios" que é muito
importante para a compreensão do papel de quem interpreta as lâminas do oráculo e de
quem as consulta. É fundamental a Intuição, o dom e a sensibilidade, isto é indiscutível,
são pré-requisitos para que o jogo seja bom, adicionados aos conhecimentos profundos
do sacerdote, o resultado é insuperável.
Estou falando dos conceitos e aplicações dos aspectos superlativos da Teogonia,
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relativos da Cosmogonia e objetivos da Androgonia, pois estão diretametne relacionados
com as interpretações das lâminas e como visionar a leitura do conjunto do oráculo.
Papus não explica como fazer isso de forma didática, expõem os fatos, mas não
deixa claro como aplicá-los, isso é proposital, é assim que se explica algo esotericamente,
descrevendo sem abrir todo os detalhes do conhecimento, fazendo com que o neófito o
busque.
A partir deste momento estaremos focados no Simbolismo do Tarô, pois é neste
item que Papus o torna iniciático, pois trata da aplicação da chave geral, principalmente
do Grande Arcano, deixando claro a figura emblemática do masculino e do feminino,
positivo e negativo, os quatro elementos e alguns símbolos que funcionam na montagem
das chaves que abrirão estes segredos.
Na explanação, Papus insiste que quer evitar o empiri smo, enfatizando que por
este motivo, na primeira parte do livro, direcionou para o "elemento mais fixo, mais
invariável de suas combinações, o número". Na sequência segue orientando que "o Tarô
representa a ciência antiga em todos os seus desdobramentos... Portanto, se quisermos
encontrar uma base sólida para o estudo dos símbolos representados nos vinte e dois
arcanos maiores, precisamos deixar um pouco de lado nosso Tarô e dirigirmos-nos a essa
ciência antiga". Neste momento Papus deixa claro que o Tarô é um meio, uma dialética,
mas que existe algo maior, superior, na realidade conhece a existência do Arqueômetro ou
da Tábua de Esmeralda de Hermes, por isso afirma: "somente ela pode dar-nos os meios
de atingir nosso objetivo; isso não será feito achando nela a explicação dos símbolos,
mas através de nossa atitude de criá-los um a um, deduzindo-os de princípios fixo e
gerais".
Neste momento conclama o doutro do oráculo a não utilizá-l o decorando suas
lâminas e símbolos, e afirma: "vamos realizar assim um tipo de trabalho totalmente novo,
evitando, tanto quanto possível, incidir nos erros decorrentes da ideia de querer explicar o
símbolos do Tarô por eles mesmos, em lugar de procurar a sua razão de ser na fonte
srcinal". Essa explicação diz muita coisa, principalmente que a construção arquetípica
das lâminas tem suas srcens nas culturas oraculares sacerdotais, pois estes são os
detentores dos saberes primevos. Apesar disso dedica todo um capítulo à descrição
simbólica de cada uma das lâminas dos Arcanos Maiores, o que evidencia, também, a
importância dos símbolos.
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Simboliza a passividade, a parte feminina deste princípio, o eterno feminino, as lâminas
analisadas pelo lado receptivo do sagrado, criador, reprodutivo, o que o beneficiado pela
consulta ao oráculo pode fazer neste plano de infinita reprodução.
3) Deus Espírito Santo - Hórus - Shiva
Aqui encontramos a junção das duas forças anteriores, o criado, a manifestação do
sagrado na vida da humanidade, resultado da trindade, as três forças que se completam.
Androgonia ou Objetivo
Papus foi sábio quando afirmou que o ser humano "contém em si um Adão fonte da
vontade, uma Eva fonte da inteligência e deve equili brar o coração com o cérebro e o
cérebro com o coração para tornar-se um centro de amor divino". A leitura androgônica
do Tarô trata do ser encarnado, na matéria, com suas mazelas e i ncongruências,
caminhos e alternativas para viver melhor, pois neste plano encontra-se, também,
manifesto os princípios Teogônicos e Cosmogônicos, pois é impossível separá-los, pois
trata-se de uma via de mão dupla.
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sabedoria oracular, quanto mais conhecimento dos aspectos Teogônicos, Cosmogônicos
e Antropogônicos, mais completa será a leitura e interpretação do oráculo. Quanto mais
preparado estiver a mente dos consulentes maiores serão as possibilidades de se acessar
as profundezas de suas revelações, pois somos produto do sagrado, a manifestação do
micro no macro.
Luz e paz
Estudando o Arqueômetro
Capítulo III
A bandeira arqueométrica e suas proporções
Vejamos a seguir uma das imagens da bandeira com os primeiros aspectos das
revelações, realizados de forma proposital, visando suscitar no l eitor impressões fortes
do que existe nesta síntese e nos seus desmembramentos.
Aqui está uma das bandeiras arqueométricas, traz algumas dicas muito boas de como
analisar o Arqueômetro, pois nela está contida uma lei de proporções, à princípio parece
ser somente de cores, posteriormente pode-se constatar que é t ambém de formas
(geometria), sons e números, pois uma vez decifrado o código das cores aplicasse a
mesma regra aos demais, portanto é uma chave deixada no livro propositalmente.
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Fique atento pois iremos iniciar a análise das cores, posteriormente iremos discorrer
sobre o restante das chaves.
Inicialmente iremos extrair e analisar o miolo da mandala, somente para relembrar veja a
figura em forma de cone, a bandeira é idêntica, porem é vista de forma bidimensional.
Temos que imaginar que no centro existe um prisma que divide a luz branca em sete
cores, estas cores estão relacionadas aos sete astros (5 planetas, a Lua e o Sol) regentes
da astrologia tradicional, distribuindo a matiz das cores da seguinte maneira:
Primárias
Saturno (Amarela)
Mercúrio (Azul)
Vênus (Vermelha)
Secundárias
Júpiter (Laranja)
Marte (Verde)
Lua (Violeta)
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No centro fica o Sol que poderia ser representado na cor branca, mas o autor preferiu
destacar em um tom violeta escuro.
Para compreender cor e forma, por exemplo, podemos pegar a bandeira de Marte e
analisá-la:
Preste bastante atenção, pois esta autológica se repetirá para as demais representações,
é muito simples depois de desmembrada e analisada, pois este maravilhoso aparelho,
chamado Arqueômetro, não foi inventado, segundo o próprio Saint Yves d´Alveydre, foi
revelado, presente de Deus aos homens.
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Luz e paz.
A dialética do Arqueômetro
Papus
O Tarô dos Boêmios
Primeira Parte
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Os estudos genéticos e
lingüísticos conduzem os
cientistas às srcens no
continenteNão
Punjab. Indiano, na região
se sabe de
ao certo
como iniciaram os primeiros
ciclos migratórios para a
Europa, especula-se que podem
ter lutado contra a invasão
mulçumana e migrado
forçosamente por cercos dos
exércitos inimigos ou
escravizados e trazidos para regiões próximas à Europa. O que é mais aceito nos
meios investigativos é que migraram da Índia, passando pelo atual Afeganistão,
Irã, Armênia e Turquia, em processo longo que não se pode precisar, instalaram-se
definitivamente no velho continente entre os séculos IX e X. O fato é que alguns
povos, com características similares à dos ciganos ainda vivem na Índia, tem língua
própria e muito semelhante à língua dos ciganos europeus, o romani, comprovando
estreito parentesco com o povo de Punjabi e do Híndi ocidental.
As características genéticas confirmam as evidências lingüísticas, estudos
realizados em diversos grupos étnicos correspondem perfeitamente aos dos
habitantes do subcontinente indiano. É provável que tenham vindo em diversas
ondas migratórias até atingirem o centro-europeu. Ficaram relacionados aos
Boêmios no século XV, pois o Rei da Boêmia lhes concedeu um salvo conduto, o que
facilitou a fixação na França, Roma, Suíça, Espanha, dentre outros países
próximos, sendo que, as nomenclaturas, boêmio e cigano, tornaram-se
praticamente sinônimo.
Este pequeno levantamento será útil ao leitor, possibilitando as análises de pontos
importantes destes ensinamentos, pois Papus faz várias referências aos Boêmios ou
Ciganos, afirmando que essa onda migratória partiu do Egito, o que não é
impossível, pois a própria ciência desconhece os detalhes dessas migrações. As
possibilidades do surgimento do Tarô ficam vinculadas a duas vertentes, ou seja,
ter surgido na própria Índia ou do contato com outros povos, vindo a adquirir este
conhecimento.
O ocultista deixou um legado de livros sobre variados assuntos herméticos, dentre
este, um livro dedicado ao Tarô ou Tarot, visando resgatar aspectos ocultos e
fundamentais na cultura dos oráculos ao retroceder em busca de suas srcens.
Foi bastante pragmático na análise do oráculo,
utilizou o mais tradicional dos Tarôs como base
deste estudo, o de Marselha, também citou as
lâminas de Court de Gébelin, reconhecido como o
primeiro estudioso do Tarô. Os dois tarôs utilizam
o método tradicional de 78 lâminas ou cartas, com
a separação primária pautada nos 22 Arcanos
Maiores e 56 Arcanos Menores.
Na primeira parte do livro procura atribuir as
srcens do Tarô na Europa ao povo cigano,
criticando as antigas sociedades de mistérios, como
a maçonaria, por terem perdido ou renegado este
conhecimento.
era maçon e teveNão podemos
forte esquecer
influência que Papus
dos ciganos, pois
sua mãe era espanhola e de genealogia cigana.
Afirma que "os boêmios possuem uma bíblia, bíblia que os
faz viver, pois com ela predizem o futuro. E essa bíblia é
motivo de perpétua diversão, pois ela lhes permite jogar". E
segue: "esse jogo de cartas chamado Tarô, que os boêmios
possuem, é a bíblia das bíblias, revelação srcinal das antigas
civilizações". Enfatiza que "esse jogo de cartas chamado Tarô
que os boêmios possuem... é o livro de Thot Hermes Trimegisto, é o livro de Adão, é o livro da
revelação srcinal das antigas civilizações". Neste caso Papus refere-se à Tábua de Esmeralda, às
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placas de nefrita, ao Arqueômetro, ao instrumento sagrado que exprime a ideação divina através de
um planisfério também cósmico e humano.
O Tarô certamente é a dialética da
representação do planisfério divino,
cósmico e humano, ou seja, uma
maneira excepcional de manifestar o
sagrado no plano das formas.
A escrita hebraica é muito rica nesta
expressão, pois ajuda a elucidar pontos
difusos de algumas representações do
oráculo. As letras e a Kabbalah contém
ordenações e sentidos muito fortes e
bem estruturados, possibilitando uma
análise consistente para o
desenvolvimento lógico, fácil de expor
os fatos e de adquirir conhecimentos.
Vale deixar registrado que o
Arqueômetro, após estudos
comparativos com a estrutura dos
hebreus, apresenta uma lógica melhor
distribuída em elementos quantitativos
e qualitativos, talvez tenha sido esse o
motivo de Saint Yves d´Alveydre,
profundo estudioso de toda essa cultura
do ocultismo, ter optado pelo
Arqueômetro como instrumento base
de seus estudos e revelações, sem deixar de enfatizar os frutíferos elementos contidos na Kabbalah.
Depois dessas primeiras assertivas, sabendo que Papus pautou suas análises e elucidações na Cabala
Hebraica, no seu alfabeto e na sua numerologia, entende-se a afirmação que o ”IOD-HE-VAU-HE é a
palavra que nos indica a Unidade de vossa srcem, ó f ranco-maçom, ó cabalistas, TARÔ, THORA,
ROTA são as palavras que indicam a todos, orientais e ocidentais, a unidade de vossas necessidades e
de vossas inspirações no eterno Adão-Eva, fonte de todos os nossos conhecimentos e de todas as
nossas crenças”.
Calcado nestes princípios realizou a distribuição das lâminas do Tarô nas quatro
letras do alfabeto hebraico, determinando qualidades e objetivos. Neste momento
fica claro para o leitor que Papus quer retirar o Tarô do senso comum e colocá-lo
em um plano superior, o dos antigos mistérios, inclusive alerta e enfatiza sobre essa
diversidade na seguinte afirmativa: “é próprio dos estudos da verdadeira ciência
oculta o poder ser livremente exposta perante todos. Semelhantes às parábolas, tão
apreciadas pelos antigos, tais estudos parecem a muitos não serem senão a
expressão dos vôos de uma imaginação muito ousada; por isso, nunca se deve ter
medo de estar falando abertamente demais; o Verbo só atingirá aqueles que devem
ser atingidos”.
Muito interessante esta afirmativa, pois não “retira” o Tarô das mãos do povo, pois
sabe que pode ser um instrumento do despertar das consciências, mas enfatiza a
necessidade de retornar às srcens sagradas.
Assim inicia um trabalho simples e fantástico, pautando toda distribuição das
cartas ou lâminas no tetragrammaton, ou nas quatro letras dos princípios divinos e
inefáveis ou simplesmente Deus. Essas letras são , IOD-HE-VAU-HE. Toma
como base os 56 Arcanos Menores e posteriormente aplica a mesma regra aos
Arcanos Maiores, conforme a seguir:
O mago Papus foi direto na questão, traçou uma cruz e atribuiu qualidades aos IOD HE
VAU HE, onde IOD é o princípio criador, divino, masculino, HE é o princípio conservador,
astral, feminino, VAU o transformador, físico, equilibrante, e o segundo HE a transição ou
geração.
Todas as lâminas ou cartas do Tarô foram dispostas nestes quatro princípios,
proporcionando uma autológica, disposição visível de todas as cartas e total ênfase para
os valores superlativos ou teogônicos, relativos ou cosmogônicos e positivo ou
antropogônicos.
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Cada uma das letras contém qualidades específicas ao princípio ao qual está vinculada,
onde engenhosamente foram dispostos em uma estrutura triangular que exprime
sequencialmente os mesmos princípios em níveis diferenciados como veremos a seguir:
Vejamos a distribuição dos Arcanos Menores, lembrando que isto se aplica a cada naipe,
pois todos estão vinculados a estes princípios dentro dos elementos da natureza que
representam, ou seja, a representação da cosmogonia no elemento fogo (paus ou
bastões) não é a mesma do elemento água (ouros), trilham o mesmo caminho por vias de
manifestação diferentes, ou seja, desembocam em suas vertentes. Então fica claro que,
por exemplo, as cartas 1, 4, 7 e Rei estão relacionadas aos aspectos positivos, pois
encontram-se dispostas no ápice dos quatro triângulos, assim como 2, 5, 8 e Dama, aos
negativos, seguindo 3, 6, 9 e Cavaleiro à neutralidade e finalmente 4, 7, 10 e Valete são
lâminas relacionadas à transição, conforme a seguir:
A regra é a mesma dos arcanos menores, o que muda é o atributo e valor de cada
carta no jogo, um Arcano Maior pode indicar muitas coisas, enquanto um Arcano
Menor indica, provavelmente, um caminho específico.
Ao final desta análise Papus entrecruzou os triângulos dos Arcanos Maiores e fechou uma visão
esquemática geral, atribuindo valores quantitativos e qualitativo aos aspectos da Teogonia,
Cosmogonia e Androgonia do oráculo, fechando com elucidações muito proveitosas para os amantes
das cartas.
Refez todas as lâminas adicionando informações preciosas às imagens, revelando fortes símbolos de
maneira muito especial e reveladora, pois evidenciou elementos que encontravam-se velados no Tarô
de Marselha, disponibilizando muitos conhecimentos para os amantes da arte oracular.
Resumo esquemático de Papus e disposições das lâminas do Tarô dos Boêmios e suas qualidades na
hierarquia oracular:
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Estudando o Arqueômetro
Capítulo II
O Arqueômetro de Saint Yves d´Alveydre
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O que descreverei a seguir foi o que chamei no livro, Decifrando o Arqueômetro,
de Chapéu do Mago, pois é a representação perfeita do que alguns alquimistas
faziam com elaborados chapéus de ouro cunhados com alfabetos de antigas
sociedades que conheciam os selos astrológicos.
Perceba a seguir como é a perfeita demonstração deste Chapéu do Mago, o
ideal seria representá-lo em um diedro, para ganhar não somente altura e
largura, mas também profundidade,isso fica para outro momento.
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