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Aula 00

Professor: Fabiano Sales

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Curso de Português - MMA
Teoria e questões comentadas
Prof. Fabiano Sales – Aula 00

AULA 00 - Redação Oficial: Aspectos Gerais.

SUMÁRIO PÁGINA
01. Apresentação 1
02. Conteúdo, Metodologia e Objetivo do Curso 2
03. Cronograma do Curso 3
04. Redação Oficial – Conceito 5
05. Características 6
06. Impessoalidade 6
07. Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais 9
08. Padrão Culto da Língua 11
09. Formalidade 20
10. Concisão 20
11. Clareza 21
12. Pronomes de Tratamento 25
13. Emprego dos Pronomes de Tratamento 28
14. Fechos para Comunicações 43
15. Identificação do Signatário 46
16. Lista das Questões Apresentadas 52
17. Gabarito 71

Olá, vitoriosos alunos! Sejam bem-vindos!

É com imensa alegria e empolgação que daremos início ao Curso de


Português para o Ministério do Meio Ambiente.
Para quem não me conhece, meu nome é Fabiano Sales. Tenho formação
em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Há nove anos, iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro, onde
leciono aulas de gramática, de técnicas de redação, de compreensão e
interpretação de textos e de redação de correspondências oficiais.
Atualmente, leciono em cursos preparatórios presenciais e virtuais, além de
escrever artigos e de comentar questões para os parceiros “Eu Vou Passar” e
“TECCONCURSOS”, respectivamente. Dessa forma, trabalho visando a auxiliar
candidatos de diversas áreas para os principais concursos públicos do país, com
destaque para a Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Banco Central,
INSS, Tribunais Regionais, Fiscos Estaduais e/ou Municipais, Polícias Federal, Civis
e Militares, entre outros. Conheço o perfil das principais bancas examinadoras,
dentre as quais se destacam ESAF, CESPE/UnB, FGV, FCC e CESGRANRIO,
sendo estas o principal foco de estudo durante o curso.
Feita minha apresentação, falemos um pouco acerca do conteúdo e da
metodologia do curso.

O Curso de Português para o MMA tem uma proposta distinta de outros de


que participo. Normalmente, ministro cursos focados em determinado edital,
direcionados para uma única banca. Entretanto, este curso tem a finalidade de

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fornecer uma preparação mais ampla, visando à apresentação dos tópicos mais
recorrentes nas provas de Língua Portuguesa das principais bancas examinadoras.
Vejam as características principais de nosso curso:

 Conteúdo teórico completo, apresentado de maneira objetiva;

 Vasto acervo de questões comentadas de Língua Portuguesa;

 Não há exigência de conhecimento prévio dos conteúdos; tudo será


explicado durante as aulas;

 Contato direto com o professor por meio do fórum de dúvidas.

Neste curso, abordaremos os pontos mais recorrentes nos principais


concursos públicos.
E quanto à metodologia? A metodologia do Curso de Português para o
Ministério do Meio Ambiente contempla em cada tópico (sempre que possível) a
exposição da teoria seguida da resolução e comentário de questões anteriores
sobre o assunto. Nos comentários, poderá haver explicações novas. Assim, teoria e
questões se complementam. Ao final de cada aula, serão elencadas as questões
que foram comentadas.
No certame para o Ministério do Meio Ambiente, a disciplina de Língua
Portuguesa é, certamente, uma das mais importantes. Essa importância advém da
constante presença da matéria de Língua Portuguesa nas provas. Em se tratando
de nossa disciplina, os itens que serão abordados ao longo de nosso curso são:

 Redação de Correspondências Oficiais.


 Ortografia oficial.
 Acentuação gráfica.
 Emprego de tempos e modos verbais.
 Correlação e flexão verbal.
 Vozes do verbo.
 Flexão nominal.
 Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação.
 Análise sintática (Termos da oração).
 Estudo do período (Processos de coordenação e de subordinação).
 Sintaxe de concordância (nominal e verbal).
 Sintaxe de regência (nominal e verbal).
 Emprego do acento grave indicativo de crase.
 Emprego dos sinais de pontuação.
 Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas).
 Tipologia Textual.
 Compreensão e interpretação de texto.
 Significação contextual de palavras e expressões.

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Sendo assim, seguiremos o cronograma de aulas abaixo:

AULA CONTEÚDO DATA

Redação de correspondências oficiais


Aula 0 (Manual de Redação da Presidência da 26/04
República) – Parte 1.
Redação de correspondências oficiais
Aula 1 (Manual de Redação da Presidência da 01/05
República) – Parte 2.
Aula 2 Ortografia e acentuação gráfica. 05/05

Aula 3 Morfologia – Parte 1. 09/05

Aula 4 Morfologia – Parte 2. 13/05

Aula 5 Sintaxe da oração e do período. 16/05

Aula 6 Concordância nominal e verbal. 20/05

Regência nominal e verbal. Ocorrência de


Aula 7 23/05
crase.
Aula 8 Pontuação. 26/05

Compreensão e interpretação de textos.


Aula 9 28/05
Semântica.
Aula 10 Prova comentada: Instituto Quadrix. 02/06

Com esta aula demonstrativa, teremos 11 aulas ao total (aula 00 a 10).

A equipe do Estratégia Concursos deseja que a disciplina de Língua


Portuguesa seja sua aliada no concurso para o Ministério do Meio Ambiente. Assim,
é fundamental que vocês estudem com afinco e dedicação.
No encontro de hoje, será possível verificar nossa didática. Iniciaremos nossa
aula com os Aspectos Gerais da Redação Oficial, assunto recorrente nas principais
bancas examinadoras.
Espero que vocês aproveitem o curso e que sejam classificados após nossa
jornada preparatória!

Reflexão: "Não se deixe levar pela distância entre seus sonhos e a


realidade. Se você é capaz de sonhá-los, também pode realizá-los."

(William Shakespeare)

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REDAÇÃO OFICIAL

Aspectos gerais

Antes de iniciar o estudo dos princípios e dos elementos dos documentos


oficiais, é necessário conceituar o que é Redação Oficial. Segundo o Manual de
Redação da Presidência da República, redação oficial é “a maneira pela qual o
Poder Público redige atos normativos e comunicações”.

Mas, afinal, a quem se dirigem os documentos oficiais? Bem, as


comunicações oficiais podem ser dirigidas tanto ao próprio Poder Público como a
particulares.

Vejamos como essa definição pode ser cobrada em sua prova.

1. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) A maneira pela qual o poder público redige


atos normativos e comunicações denomina-se redação:

(A) empresarial;
(B) oficial;
(C) governamental;
(D) mercadológica;
(E) estadual.

Comentário: Consoante o Manual de Redação da Presidência da República,


redação oficial é a “maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos
e comunicações”, que podem ser dirigidos tanto ao Poder Público como a
particulares, com impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza,
concisão, formalidade e uniformidade.

Do conceito acima apresentado, podemos concluir que:

a) Quem redige as comunicações oficiais é sempre o Poder Público;

b) Os destinatários das comunicações oficiais podem ser:

- o próprio Poder Público; e/ou

- particulares (conjunto de cidadãos ou instituições tratados de forma


homogênea, ou seja, o público)

Gabarito: B.

É importante chamar a atenção de vocês para o fato de que a redação de


correspondências oficiais deve sempre conter os seguintes atributos:
impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e
uniformidade.
Esses atributos provêm do artigo 37, da Constituição Federal de 1988, o qual
aduz que:

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“A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(...)”.

Sendo assim, os princípios da impessoalidade e da publicidade devem


nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais.

Sintetizando os comentários iniciais, temos que:

 redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos


normativos e comunicações;

 os destinatários das comunicações oficiais podem ser:

- o próprio Poder Público; ou

- particulares.

 Os atributos (características) da redação oficial são a impessoalidade, o


padrão culto de linguagem, a clareza, a concisão, a formalidade e a
uniformidade.

CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL

Conforme apresentamos acima, as características da redação oficial são a


impessoalidade, o padrão culto da linguagem, a clareza, a concisão, a
formalidade e a uniformidade. Vamos passar, então, ao estudo de cada uma
delas.

IMPESSOALIDADE

Amigos, seja por meio da fala ou da escrita, a finalidade da língua é


estabelecer a comunicação. O ato de comunicar se tornará possível somente
quando houver os seguintes elementos:

 alguém que comunique: em se tratando de documentos oficiais, é o serviço


público;

 algo a ser comunicado: assuntos referentes às atribuições do órgão que


comunica;

 alguém que receba essa comunicação: o órgão público ou os cidadãos.

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O Manual de Redação da Presidência da República não admite o emprego


de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta
destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou mesmo em um texto literário.
O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações
oficiais surge de três fatores. Vejamos:

 ausência de marcas individuais de quem comunica;

Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada


Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a
comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público. Com isso,
mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme, ainda que as comunicações
oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração.

 impessoalidade de quem recebe a comunicação;

A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido


como público, ou a outro órgão público. Independentemente dessas
possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e
impessoal.

 caráter impessoal da mensagem tratada.

O universo das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem


respeito ao interesse público. Sendo assim, é natural que NÃO caiba qualquer
caráter particular ou pessoal na mensagem tratada.

Dica estratégica!

Pessoal, para que a comunicação oficial seja impessoal, o elaborador deve


utilizar, no texto, a concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade.

2. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) É correto o que se afirma no período


abaixo ?

Um dos princípios da redação oficial é a impessoalidade na comunicação de


determinado assunto, considerando-se que ela é feita em nome do serviço
público para um destinatário entendido como público, portanto, também
impessoal.
Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o
tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações oficiais
surge, entre outros fatores, da:

 ausência de marcas individuais de quem comunica;

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Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada


Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a
comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público. Com isso,
mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme, ainda que as comunicações
oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração.

 impessoalidade de quem recebe a comunicação.


A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido
como público, ou a outro órgão público. Independentemente dessas
possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e
impessoal.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de correspondências


oficiais, julgue o item a seguir.

3. A impessoalidade que deve caracterizar a redação oficial é percebida, entre


outros aspectos, no tratamento que é dado ao destinatário, o qual deve ser sempre
concebido como homogêneo e impessoal, seja ele um cidadão ou um órgão público.

Comentário: Conforme vimos, o Manual de Redação da Presidência da República


não admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas
utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou
mesmo em um texto literário. O tratamento impessoal que deve ser dado aos
assuntos nas comunicações oficiais surge, dentre outros fatores, da
impessoalidade de quem recebe a comunicação. Esta, por sua vez, pode ser
dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público.
Independentemente dessas possibilidades, sempre haverá um destinatário
concebido de forma homogênea e impessoal.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2009/TCU) Considerando a redação de correspondências oficiais,


julgue item a seguir.

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4. Apesar de nomear o emissor do texto pelo nome próprio, o documento acima não
fere o princípio da impessoalidade exigido nos documentos oficiais.

Comentário: O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas
comunicações oficiais surge, dentre outros fatores, da ausência de marcas
individuais de quem comunica. Ainda que se trate de um expediente assinado por
Chefe de determinada Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem
ficar atentos, pois a comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço
público, ou seja, não fere o princípio da impessoalidade.

Gabarito: Certo.

A LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS

Por um lado, a necessidade de empregar determinado nível de linguagem


nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e
comunicações; por outro, de sua finalidade.
Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou
estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento
dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a
linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja principal
finalidade é informar com clareza e objetividade.
As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser
compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse
objetivo, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos,
pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os
regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão
dificultada.

Língua Falada X Língua Escrita

É importante fazer uma breve distinção entre língua falada e língua escrita.

Língua Falada Língua escrita

 é extremamente dinâmica, ou  é mais rígida, isto é, incorpora


seja, incorpora mais rapidamente as mais lentamente as transformações
transformações linguísticas; linguísticas;

 reflete, de forma imediata,  apresenta maior vocação para a


qualquer alteração de costumes e pode, permanência, valendo-se apenas de si
eventualmente, contar com outros mesma para comunicar.
elementos que auxiliem a sua
compreensão, tais como os gestos, a
entoação etc., para mencionar apenas
alguns dos fatores responsáveis por
essa distância.

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Aqui cabe um esclarecimento: a língua escrita, assim como a língua falada,


compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo,
em uma carta a um amigo, podemos empregar determinado padrão de linguagem
que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais, cotidianas; em um
parecer jurídico, não é de se estranhar a presença do vocabulário técnico
correspondente. Em ambos os casos, há um padrão de linguagem que atende ao
uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua
finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso
do padrão culto (escrito) da língua.

(CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas que regem a redação


de correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.

5. O emprego da linguagem técnica, com a utilização de termos específicos de


determinada área do conhecimento, deve ser privilegiado em expedientes
destinados a órgãos públicos.

Comentário: A finalidade principal dos expedientes oficiais é informar com clareza e


objetividade. Isso porque as comunicações que partem dos órgãos públicos devem
ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Então, devemos evitar o
uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, pois um texto marcado por
expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o
jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada.

Gabarito: Errado.

6. Nas correspondências oficiais, a informação deve ser prestada com clareza e


concisão, utilizando-se o padrão culto da linguagem.

Comentário: Devido ao caráter impessoal, os textos oficiais têm a finalidade de


informar com o máximo de clareza e concisão. Sendo assim, requerem o uso do
padrão culto da língua.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de correspondências


oficiais, julgue o item a seguir.

7. Na comunicação oficial, o emprego da língua em sua modalidade formal decorre


da necessidade de se informar algo o mais claramente possível, de maneira concisa
e não pessoal, sendo imprescindível, seja qual for o destinatário, o emprego dos
termos técnicos próprios da área de que se trata.

Comentário: Estão percebendo que os assuntos se repetem ? Bem, devido ao


caráter impessoal, os textos oficiais têm a finalidade de informar com o máximo de
clareza e concisão. Sendo assim, requerem o uso do padrão culto da língua. As
comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por
todo e qualquer cidadão brasileiro. Portanto, devemos evitar o uso de uma

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linguagem restrita a determinados grupos, porque um texto marcado por expressões


de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão
técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco) Julgue o item seguinte, acerca de


correspondências oficiais.

8. A redação da correspondência oficial deve-se pautar pela correção gramatical e


pelo uso de linguagem clara; por isso, palavras incomuns ou desconhecidas devem
ser evitadas mesmo quando o redator tem bom domínio da língua portuguesa.

Comentário: Novamente, a banca explorou o caráter impessoal dos textos oficiais,


cuja finalidade é informar com o máximo de clareza e concisão, com uso do padrão
culto da língua. Porém, é importante evitar o emprego de uma linguagem restrita a
determinados grupos, a fim de que todo e qualquer cidadão brasileiro possa
entender o que está escrito nos documentos oficiais.

Gabarito: Certo.

PADRÃO CULTO DA LÍNGUA

É provável que vocês estejam se perguntando: “o que é padrão culto da


língua ?”. Futuros servidores públicos, atenção! Há o consenso de que padrão
culto é aquele:

 que respeita as regras da gramática formal; e

 que permite o emprego de um vocabulário comum ao conjunto dos


usuários do idioma.

Dica estratégica!

A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato


de que ele – o padrão culto – está acima das diferenças lexicais, morfológicas
ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias
(individualidades) linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a
pretendida compreensão por todos os cidadãos.

É importante, também, que vocês se lembrem de que o padrão culto nada


tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não seja confundida com
pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem
rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem
próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe
propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que existe é o uso do padrão
culto nos atos e nas comunicações oficiais. Fiquem atentos a isso!

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É evidente que, nestes expedientes, há preferência pelo uso de determinadas


expressões e pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso
não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado,
pois terá sempre sua compreensão limitada a determinado grupo.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam,
sendo fundamental evitar seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado,
portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.

9. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) Considere as afirmativas seguintes:

I. O padrão culto da linguagem é estabelecido por seu uso específico nos atos
e comunicações oficiais, com preferência por determinadas expressões e
formas sintáticas, tendo em vista tratar-se de uma variante da linguagem
técnica.

II. A necessidade de se empregar o padrão culto da língua na redação oficial


decorre tanto do caráter público dos atos emitidos quanto de sua qualidade,
que é informar os cidadãos com clareza e objetividade.

É correto o que se afirma em:

(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) I e II.
(D) nenhuma das afirmativas.

Comentário: A afirmativa I está errada, pois o padrão culto está acima das
diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos
vocabulares, das idiossincrasias (individualidades) linguísticas, permitindo, por
essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. A
linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo
fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Por sua vez, a afirmativa
II está correta.

Gabarito: B.

(CESPE/UnB-2010/AGU) Acerca das correspondências oficiais, julgue o item


seguinte.

10. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, existe um padrão


oficial de linguagem que deve ser usado na redação de correspondências oficiais.

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Comentário: O uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem


rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem
próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe
propriamente um “padrão oficial de linguagem”. Existe, sim, o uso do padrão culto
nos atos e nas comunicações oficiais.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de


documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo,
julgue os itens a seguir, a respeito da redação de correspondência oficial.

11. Para respeitar as regras gramaticais do padrão de língua exigido em


documentos oficiais, será obrigatório substituir o termo “em anexo” por anexa.

Comentário: Por padrão culto da língua compreende-se aquele que respeita as


regras da gramática formal e que permite o emprego de um vocabulário comum ao
conjunto dos usuários do idioma. Desta forma, a expressão “em anexo”, segundo as
regras de concordância nominal, é invariável, estando correto seu emprego no ofício
apresentado.
Gabarito: Errado.

12. Para que as regras gramaticais da norma culta, necessárias a esse padrão de
documentos, sejam respeitadas, a preposição “de” deve ser retirada do termo “de
que dispõe”.

Comentário: No sentido de “estabelecer normas; determinar, prescrever”, o verbo


“dispor” é transitivo indireto, regendo a preposição “sobre”: “A cópia da informação
da Divisão de Pessoal, dispõe sobre a distribuição dos referidos servidores”. Logo,
no trecho “(...) a cópia da informação da Divisão de Pessoal, de que dispõe sobre a
distribuição dos referidos servidores.”, o emprego da preposição “de”, antes do
relativo “que”, está em desacordo com o padrão culto da língua.

Gabarito: Certo.

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13. Por causa da continuidade do texto, integrando o fecho ao corpo do documento,


o ponto final depois de “servidores” deve ser substituído por vírgula ou ponto e
vírgula.
(a)
Comentário: Segundo o padrão culto da língua, o ponto final deve ser empregado,
entre outras possibilidades, para marcar o fim de um período, que sempre será
iniciado por letra maiúscula e finalizado por ponto final.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2008/TRT-5ª Região) Com base na elaboração de documentos


oficiais, e tomando como exemplo o modelo abaixo, julgue o item a seguir.

14. Para que o documento respeite as regras gramaticais da norma padrão,


adequada à elaboração de documentos oficiais, deve-se substituir a expressão “na
medida que”, na primeira linha do texto, por “à medida que”.

Comentário: O correto seria empregar a locução conjuntiva proporcional “à medida


que”, pois “na medida em que” é uma locução conjuntiva causal. É importante
lembrar que não existe a locução “à medida em que”.

Gabarito: Certo.

15. (CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) Considerando que a mesóclise é


desaconselhável em expedientes oficiais, é preferível iniciar período com a
construção “Lhe enviaremos mais informações oportunamente” a iniciá-lo
com a construção “Enviar-lhe-emos mais informações oportunamente”.

Comentário: Em se tratando de colocação pronominal, quando não houver


exigência de próclise e a forma verbal estiver ou no futuro do presente ou no futuro
do pretérito, devemos empregar o pronome oblíquo átono no meio do verbo, ao que
chamamos de mesóclise: “Enviar-lhe-emos (...)”. Segundo as regras gramaticais, o
período não deve ser iniciado por pronome oblíquo átono.

Gabarito: Errado.

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16. (Cesgranrio-2008/Caixa Econômica Federal)

José de Arimatéia subiu a escada de pedra do alpendrão, e deu com Seu


Tonho Inácio na cadeira de balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas
com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas trançazinhas por toda
parte (...) - naqueles lugares onde o velho gostava de ficar, horas e horas,
namorando a criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a chegada
do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação em que andava:
- Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera que a Dosolina quer lhe
falar também. Vamos até lá dentro... E entrou pelo corredor do sobrado,
acompanhado do rapaz.
Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente por causa disso aquele
sossego e o cheiro murcho de coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito
grande, a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos nas paredes:
os homens, de testa curta e barbados, as mulheres de coque enrolado e alto (...), a
gola do vestido justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo dos
Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona Dosolina. Morriam, mas os
retratos ficavam para os filhos os mostrarem às visitas - contar como aqueles
antigos eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas deles nos tempos
das primeiras derrubadas no sertão da Mata dos Mineiros.
De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome sabia. Lembrava-se
mas era só do Seu Joaquinzão Carapina, comprido e muito magro, sempre de
ferramenta na mão - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando
madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de tudo ainda, mas já agarrado
no serviço, a catar lascas e serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a
água rala do café de rapadura, adjutorando no que podia.

Das frases a seguir, retiradas de correspondências oficiais, só uma está


corretamente pontuada. Qual?
(A) Comunico que a funcionária, teve de suspender as férias.
(B) Agradecendo a pronta resposta, enviamos cordiais saudações.
(C) Nesta oportunidade; encaminhamos o material solicitado.
(D) Vimos solicitar, que nos informe, a data da reunião.
(E) O documento em anexo, deve ser analisado pelo Sr. Gerente.

Comentário: As correspondências oficiais são marcadas pelo padrão culto da


língua, o qual respeita as regras da gramática formal. Sendo assim, um texto oficial
deve ser corretamente pontuado. É o que ocorre na assertiva B: a vírgula foi
empregada porque a oração subordinada reduzida de gerúndio está deslocada. Nas
demais opções:
A) A vírgula foi empregada de forma incorreta, pois não se separam sujeito e verbo.
C) O ponto e vírgula deve ser substituído por uma vírgula para isolar o adjunto
adverbial deslocado.
D) Ambas as vírgulas foram incorretamente empregadas por separar os verbos dos
respectivos complementos.
E) A vírgula após a expressão “em anexo” foi empregada incorretamente, pois está
separando sujeito e verbo.

Gabarito: B.

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17. (Cesgranrio-2011/FINEP)

Uma das características de um documento oficial bem redigido é o(a):

(A) discurso acadêmico


(B) jargão burocrático
(C) padrão culto da língua
(D) linguagem figurada
(E) linguagem rebuscada

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Comentário: Os documentos oficiais devem ser redigidos com impessoalidade,


padrão culto da língua, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Entretanto, é importante frisar que o uso do padrão culto não implica o emprego de
linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de
linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não
existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que existe é o uso do
padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais. Nos expedientes oficiais, há
preferência pelo uso de determinadas expressões e pela aplicação tradicional no
emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se
consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão
burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua
compreensão limitada a determinado grupo. A linguagem técnica deve ser
empregada apenas em situações que a exijam, sendo fundamental evitar o seu
uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário
próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja
familiarizado com eles.

Gabarito: C.

18. (Cesgranrio-2008/ANP) As sentenças abaixo foram retiradas de


documentos oficiais. Em qual delas a concordância está de acordo com a
norma culta?

(A) A exposição de motivos ficou meia prejudicada pela ausência de


justificativas.Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão
revistas.
(B) Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão revistas.
(C) É necessário ainda muitos estudos para que o projeto se viabilize.
(D) Segue anexo as cópias dos documentos requisitados pela gerência.
(E) Solicito que me sejam enviadas as publicações o mais recentes possível.

Comentário: As correspondências oficiais são marcadas pelo padrão culto da língua,


o qual respeita as regras da gramática formal. A obediência aos cânones
gramaticais é encontrada na assertiva E. Na alternativa, houve respeito à sintaxe de
colocação (o pronome oblíquo “me” foi anteposto ao verbo “ser” em virtude do
pronome relativo “que”) e à de concordância (o verbo “ser” concordou,
corretamente, com seu sujeito “as publicações”).

Gabarito: E.

19. (FGV-2008/Senado Federal) Com base no Manual de Redação da


Presidência da República, assinale a afirmativa INCORRETA.

(A) De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem


rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da
língua literária.
(B) A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam,
sendo de evitar o seu uso indiscriminado.

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(C) Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão


por seu destinatário.
(D) Existe adequadamente um “padrão oficial de linguagem”, independentemente do
padrão culto nos atos e comunicações oficiais.
(E) A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e
expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e
comunicações; de outro, de sua finalidade.

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o


padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não
seja confundida com pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o
emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e
figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos
concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que
existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais. Logo, a
assertiva D está incorreta.

Gabarito: D.

20. (FGV-2010/CODESP) Com base no Manual de Redação da Presidência da


República, analise as afirmativas a seguir:

I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não
seja confundido com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do
padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada.

II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso


do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão burocrático, como
todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a


exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o
cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros
órgãos da administração em expedientes dirigidos aos cidadãos.

Assinale:
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentário: Em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da


República, temos que:
- o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não
seja confundida com pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o
emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e

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figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos


concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que
existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais. Portanto, a
afirmativa I está correta.
- nos expedientes oficiais, há preferência pelo uso de determinadas expressões e
pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica,
necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem
burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá
sempre sua compreensão limitada a determinado grupo. Logo, a afirmativa II
também está correta.
- a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam,
sendo fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado,
portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Logo, a afirmativa III
também está correta.
Gabarito: C.

21. (FGV-2008/Senado Federal) A respeito do Manual de Redação da


Presidência da República, analise os itens a seguir:
I. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão
culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Além
disso, incorporam-se os jargões jurídicos.
II. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua
inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que
um texto legal não seja entendido pelos cidadãos.
III. Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos
obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao
período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade de
que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a
Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.
Assinale:
(A) se somente os itens I e III estiverem corretos.
(B) se nenhum item estiver correto.
(C) se todos os itens estiverem corretos.
(D) se somente os itens II e III estiverem corretos.
(E) se somente os itens I e II estiverem corretos.
Comentário: A afirmativa I é a única errada devido ao trecho “incorporam-se os
jargões jurídicos”. As comunicações que partem dos órgãos públicos devem
ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse
objetivo, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos,
pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os
regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão
dificultada. O jargão burocrático, como todo jargão, inclusive o jurídico, deve ser
evitado.

Gabarito: D.

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FORMALIDADE

A formalidade é outra característica dos textos oficiais. As comunicações


expedidas devem ser sempre formais, ou seja, obedecer a certas regras de forma.
E como obter a formalidade? Ora, por meio da união entre padrão culto,
impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização).
Além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão
culto de linguagem, também é essencial o emprego de certa formalidade de
tratamento. Aqui é importante chamar a atenção de vocês para o fato de não se
tratar somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de
determinado nível; a formalidade diz respeito também à polidez, à civilidade no
próprio enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação oficial.
A formalidade de tratamento vincula-se, ainda, à necessária uniformidade
das comunicações. Já que a Administração Pública é una, é natural que as
comunicações expedidas sigam um padrão. Esse estabelecimento é uma das
metas do Manual de Redação da Presidência
0 da República e exige que se atente
para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da
apresentação dos textos. A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para
o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a
padronização.

CONCISÃO

A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial.


Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o
mínimo de palavras.
Não se deve, de forma alguma, entender por concisão a economia de
pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto com a
intenção de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras
inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

Dica estratégica!

Para que se redija um texto conciso, é fundamental que se tenha, além de


conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para
revisar o texto após sua elaboração. É com a releitura que se percebem
eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias.

(CESPE/UnB-2011/PC-ES) Tendo o fragmento de texto abaixo como referência


inicial, julgue o item seguinte, acerca das normas que regem a redação de
correspondências oficiais.

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22. O uso do padrão culto da linguagem em um texto oficial reduz o tempo


despendido com sua revisão, que passa a ser dispensável.

Comentário: Conforme vimos, para empregar o padrão culto da língua nos textos
oficiais, é preciso que se tenha o necessário tempo para revisá-los após sua
elaboração, além de conhecer o assunto sobre o qual se escreve. Logo, o uso
desse padrão requer um maior tempo para a elaboração dos textos. É importante
frisar que durante a releitura é que se percebem eventuais redundâncias ou
repetições desnecessárias de ideias.

Gabarito: Errado.

CLAREZA

A clareza é a qualidade básica de todo texto oficial. Podemos definir como


claro aquele texto que possibilita a imediata compreensão pelo leitor.
No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: depende
basicamente das demais características da redação oficial. Para a obtenção da
clareza contribuem:

a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia


decorrer de um tratamento pessoal dado ao texto;

b) o uso do padrão culto da linguagem, em princípio, de entendimento geral e, por


definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade


dos textos;

d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe
acrescentam.

23. (FCC-2010/TRT-12ª Região) Ao se redigir um documento oficial, deve-se


atentar para as seguintes recomendações:

I. Praticar a concisão e a clareza, de modo a que poucas palavras possam trazer


muita informação, não deixando dúvida quanto à significação do conjunto do texto.
II. A comunicação oficial não exime o redator de manifestar claramente sua
subjetividade, por meio de opiniões criativas e do posicionamento estritamente
pessoal diante de uma questão.
III. A formalidade da linguagem é uma característica imprescindível da redação
oficial, fazendo-se notar, por exemplo, pela observância da norma culta e pelas
formas protocolares de tratamento.

Está correto o que consta APENAS em:

(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III.

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Comentário: Afirmativa I – a concisão é uma qualidade do texto oficial. Conciso é


o texto que transmite o máximo de informações com o mínimo de palavras. Já
a clareza é uma qualidade básica de todo texto oficial. Um texto claro é aquele
texto que possibilita a imediata compreensão pelo leitor. Correta.
Afirmativa II – A comunicação oficial deve ser marcada pela impessoalidade. Não
se admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas
utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou
mesmo em um texto literário. O texto oficial deve ser marcado, portanto, pela
ausência de marcas individuais de quem comunica. Errada.
Afirmativa III – As comunicações oficiais expedidas devem sempre apresentar
formalidade, obedecendo a certas regras de forma: padrão culto,
impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização).
É essencial, também, o emprego de certa formalidade de tratamento. Não se trata
somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de
determinado nível; a formalidade diz respeito, também, à polidez, à civilidade no
próprio enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação oficial. Correta.

Gabarito: D.

24. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação


de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, respeitando-se a


formalidade que deve haver nos expedientes oficiais.

Comentário: Para a obtenção da clareza, contribuem a impessoalidade, que evita


a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento pessoal
dado ao texto; o uso do padrão culto da linguagem, em princípio, de entendimento
geral e, por definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o
jargão; a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível
uniformidade dos textos; e a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos
linguísticos que nada lhe acrescentam.

Gabarito: Certo.

25. (FCC-2011/TRE-RN) Considerando-se as qualidades exigidas na redação


de documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa:

(A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao


objetivo imediato do documento a ser redigido, dispensando detalhes irrelevantes e
evitando elementos de subjetividade, inapropriados ao texto oficial.
(B) A impessoalidade, associada ao princípio da finalidade, exige que a redação de
um documento seja feita em nome do serviço público e tenha por objetivo o
interesse geral dos cidadãos, não sendo permitido seu uso no interesse próprio ou
de terceiros.
(C) Clareza e precisão são importantes na comunicação oficial e devem ser
empregados termos de conhecimento geral, evitando-se, principalmente, a
possibilidade de interpretações equivocadas, como na afirmativa: O Diretor informou
ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele.

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(D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que respeite a norma


culta, deve apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à
importância da função desempenhada pela autoridade a quem se dirige o
documento.
(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há
certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados com base na
observância de princípios ditados pela civilidade, como cortesia e polidez, expressos
na forma específica de tratamento.

Comentário: O padrão culto de linguagem está acima das diferenças lexicais,


morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das
idiossincrasias (individualidades) linguísticas, permitindo, por essa razão, que
se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. As demais opções estão
corretas.

Gabarito: D.

(CESPE/UnB-2010/TCU) Considerando que a redação de documentos oficiais


deve caracterizar-se, segundo o Manual de Redação da Presidência da
República, pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza,
concisão, formalidade e uniformidade, julgue o seguinte item.

26. Respeita os quesitos de clareza, objetividade e uso do padrão culto da


língua portuguesa o seguinte parágrafo em um documento oficial.

Comentário: Segundo as regras da gramática, quando houver forma verbal


transitiva indireta, intransitiva ou de ligação, a partícula SE será classificada
como índice (ou partícula) de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo
deverá permanecer na terceira pessoa do singular: “Trata-se de irregularidades
(...)”. Além disso, o verbo “vir” refere-se ao termo “irregularidades”. Por essa razão,
deveria ter sido empregado na terceira pessoa do plural: “ (...) que vêm sendo
insistentemente (...)”.

Gabarito: Errado.

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(CESPE/UnB-2009/TCU) A partir do texto hipotético abaixo, julgue o item a


seguir.

27. Trechos com informações vagas, como “e de outros decorrentes de


aposentadorias e vacâncias”, e com uso de tempo verbal de futuro, como
“deverá ser publicado” e “disporá sobre”, provocam falta de clareza e
concisão, características estas que devem ser respeitadas nos documentos
oficiais.

Comentário: Com relação ao trecho “e de outros decorrentes de aposentadorias e


vacâncias.”, o redator foi claro e conciso ao abranger, de forma genérica, os casos
que ocasionam “claros” dos cargos públicos, indicando de onde as vagas surgirão.
Quanto à clareza, as formas verbais “deverá” e “disporá” estão corretamente
conjugadas no futuro do presente do modo indicativo, o qual transmite a ideia de
certeza, de fato certo.

Gabarito: Errado.

28. (Cesgranrio-2011/FINEP)

O trecho abaixo foi extraído de um convite oficial.

O trecho se distancia da redação oficial, pois:

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(A) contém erros ortográficos


(B) tem traços de intimidade
(C) apresenta pouca clareza
(D) é repetitivo e prolixo
(E) omite o endereço

Comentário: Nos expedientes oficiais, não é admitido o emprego de impressões


pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta destinada a um
amigo. No trecho em destaque, entretanto, há traços de intimidade, por meio da
forma verbal “Gostaria” e da forma pronominal “você”. Esses traços devem ser
evitados em correspondências oficiais.

Gabarito: B.

29. (Cesgranrio-2006/PETROBRAS-Adaptada)

Com relação às características estabelecidas para correspondências oficiais,


julgue o item a seguir.

I. A impessoalidade, a clareza, a concisão e o paralelismo gramatical são


qualidades necessárias à boa redação.

Comentário: As correspondências oficiais são marcadas por características, entre


as quais se incluem a impessoalidade, a clareza e a concisão. O paralelismo
gramatical se inclui no padrão culto da língua, que respeita as regras da gramática
formal.

Gabarito: Certo.

COMUNICAÇÃO OFICIAL

Antes de tudo, a redação das comunicações oficiais deve seguir os preceitos


já explicitados. Além disso, há características específicas de cada tipo de
expediente, que serão estudadas na aula 01 (Especificidades dos documentos).
Agora, veremos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de
comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos
fechos e a identificação do signatário.

PRONOMES DE TRATAMENTO

Concordância

Os pronomes de tratamento representam a 2ª pessoa do discurso (com


quem se fala), porém toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa
(singular ou plural).

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Exemplos:

Vossa Excelência saístes com vossos assessores. (errado)

Vossa Excelência saiu com seus assessores. (correto)

Vossa Senhoria nomeareis o vosso substituto. (errado)

Vossa Senhoria nomeará o seu substituto. (correto)

Dica estratégica!

Com relação aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical


deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo
que compõe a locução. Assim, se o receptor/destinatário do texto oficial pertencer
ao sexo masculino, o correto será “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa
Senhoria deve estar satisfeito”; se pertencer ao sexo feminino, “Vossa Excelência
está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

Devemos usar o pronome VOSSA, quando nos dirigirmos diretamente à


autoridade, e o pronome SUA, quando nos referirmos a ela.

Exemplos:

Vossa Excelência, Senhor Prefeito, discursou muito bem. – dirige-se ao prefeito.


(“com quem se fala”)

Sua Excelência, o prefeito, discursou muito bem. – refere-se ao prefeito. (“de quem
se fala”)

 Uniformidade de Tratamento

A forma pronominal você refere-se à segunda pessoa do discurso (com


quem se fala). Embora seja de segunda pessoa, tanto o verbo quanto o pronome
(oblíquo, possessivo) devem ser correlacionados na terceira pessoa. Esse pronome
é marca de informalidade do discurso.

Exemplo:
Você conheces vossa necessidade. (errado)
Você conhece sua necessidade. (correto)

Se você chegar tarde, irei ao teu encontro. (errado)


Se você chegar tarde, irei ao seu encontro. (correto)

O pronome pessoal tu refere-se à segunda pessoa do discurso (com quem


se fala). Nesse caso, tanto o verbo quanto o pronome (oblíquo, possessivo) devem
ser correlacionados na segunda pessoa.

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Exemplos:

Tu conhece suas necessidades. (errado)


Tu conheces tuas necessidades. (correto)

Se tu chegar tarde, irei ao seu encontro. (errado)


Se tu chegares tarde, irei ao teu encontro. (correto)

Dica estratégica!

Se preferires, apresenta-me tua amiga. (Uniformidade correta)

No exemplo acima, há o sujeito desinencial “tu”, marcado pela desinência


número-pessoal “-s” do verbo “preferir”. Sendo assim, o verbo “apresentar” e o
pronome possessivo devem ser empregados em segunda pessoa, conforme
ocorreu no período.

30. (FCC-2009/TRT-16ª Região)

"A correspondência oficial não dispensa nem os protocolos de rigor que lhe são
próprios, nem a máxima objetividade no tratamento do assunto em tela. Não
cabendo o coloquialismo do tratamento na pessoa você, é preciso conhecer o
emprego mais cerimonioso de Vossa Senhoria e Vossa Excelência, por exemplo,
para os casos em que essas ou outras formas mais respeitadas se impõem. Quanto
à disposição da matéria tratada, a redação deve ser clara e precisa, para que se
evitem ambiguidades, incoerências e quebras sintáticas."
(Diogénes Moreyra, inédito)

Quanto ao emprego das formas de tratamento, está correta a seguinte


construção:
(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis a nos
oferecer.
(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso profundo
reconhecimento.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa disposição o
relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma semana.
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das quais
não nos cabe tratar com o seu adjunto - grande, embora, seja a consideração, meu
caro senhor, que lhe dispensamos.
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos reclamos,
ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.

Comentário: A questão mesclou conhecimentos acerca do emprego das formas e


uniformidade de tratamento. Vamos analisar as opções.

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A – Resposta incorreta. O erro ocorreu devido ao emprego das formas verbais


“preferires” (2ª pessoa do singular) e “tereis” (2ª pessoa do plural). Seria correto
empregá-las na terceira pessoa do singular, mantendo a uniformidade com o
pronome “sua”: Se preferir, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de
sua coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente terá a nos
oferecer.
Outra possibilidade seria manter as formas verbais na 2ª pessoa do singular
(“preferires” e “terás”), usando o pronome de 2ª pessoa “tua”: Se preferires,
adiaremos o simpósio para que não nos privemos de tua coordenação, Excelência,
bem como das sugestões que certamente terás a nos oferecer.

B – Resposta correta. Está perfeito o emprego da forma e da uniformidade de


tratamento.

C – Resposta incorreta. Há o uso inadequado do pronome “vossa” em “(...) se


encontra à vossa disposição (...)”. O correto é o emprego do pronome “sua”.

D – Resposta incorreta. A forma pronominal “Vossa” está empregada


inadequadamente, já que se fala sobre a pessoa. O correto é o emprego de “Sua
Senhoria”.

E – Resposta incorreta. Ocorreu o emprego inadequado da forma verbal “sejais”


na segunda pessoa do plural. O correto é o emprego na terceira pessoa do singular:
“(...) que Vossa Senhoria seja capaz (...)”.

Gabarito: B.

EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO

O emprego dos pronomes de tratamento obedece à tradição secular. São de


uso consagrado:

 Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

- Presidente da República;
- Vice-Presidente da República;
- Ministros de Estado;
- Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
- Oficiais-Generais das Forças Armadas;
- Embaixadores;
- Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
- Prefeitos Municipais;
- Secretários-Executivos de Ministérios; e
- demais ocupantes de cargos de natureza especial.

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b) do Poder Legislativo:

- Deputados Federais e Senadores;


- Deputados Estaduais e Distritais;
- Ministros do Tribunal de Contas da União;
- Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
- Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:

- Ministros dos Tribunais Superiores;


- Membros de Tribunais;
- Juízes;
- Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de


Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) é Excelentíssimo Senhor, seguido
do cargo respectivo:

- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,


- Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
- Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do


cargo respectivo:

- Senhor Senador,
- Senhor Juiz,
- Senhor Ministro,
- Senhor Governador,
- Senhor Prefeito.

No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades


tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor


Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70165-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
Rua ABC, nº 123
01010-000 – São Paulo. SP

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Dica estratégica!

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo


(DD) às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que
se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

31. (FGV-2011/TRE-PA) Segundo o Manual de Redação da Presidência da


República, NÃO se deve usar Vossa Excelência para:

(A) Embaixadores.
(B) Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais.
(C) Prefeitos municipais.
(D) Presidentes das Câmaras de Vereadores.
(E) Vereadores.

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a


expressão Vossa Excelência deve ser empregada para Embaixadores, Conselheiros
dos Tribunais de Contas Estaduais, Prefeitos Municipais e Presidentes das
Câmaras de Vereadores. Entretanto, para Vereadores, emprega-se a expressão
Vossa Senhoria.

Gabarito: E.

32. (FGV-2011/TRE-PA) De acordo com o que rege o Manual de Redação da


Presidência da República, em um envelope dirigido ao fictício juiz eleitoral
Caio Mévio, o tratamento deve ser:

(A) A Vossa Excelência o Senhor


Caio Mévio
(B) A Sua Excelência o Senhor
Caio Mévio
(C) A Sua Excelência o Juiz
Caio Mévio
(D) A Vossa Excelência o Juiz
Caio Mévio
(E) A Vossa Excelência o Sr. Juiz
Caio Mévio

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, juízes


são autoridades do Poder Judiciário tratadas como Vossa Excelência. No envelope,
o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa
Excelência, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor


Caio Mévio

Gabarito: B.

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Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para


particulares. O vocativo adequado é:

Senhor Fulano de Tal,

No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
12345-000 – Curitiba. PR

Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do


superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de
Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de
tratamento Senhor.

33. (Cesgranrio-2010/BB-Adaptada) Com relação às características


estabelecidas para correspondências oficiais, julgue os itens a seguir.

I. usar o pronome "vosso", no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento


"Vossa Excelência".

II. escolher a forma de tratamento "Vossa Senhoria", se o destinatário for mulher.

III. usar a expressão "Digníssimo Senhor" para o destinatário em posição


hierárquica superior.

Comentário: Vamos analisar os itens.

I. Os pronomes de tratamento representam a 2ª pessoa do discurso (com quem


se fala), porém toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Sendo assim,
o pronome usado deve ser “seu(s)” ou “sua(s)”: Vossa Excelência saiu com seus
assessores. Logo, o item está errado.

II. A forma de tratamento Vossa Senhoria é empregada para as demais


autoridades e para particulares. Se o destinatário do texto oficial pertencer ao
sexo feminino, o correto será “Vossa Senhoria está atarefada”, “Vossa Senhoria
deve estar satisfeita”. Logo, o item está errado.

III. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD),


pois a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação. Portanto, o item também está errado.

Gabarito: Errados.

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Dica estratégica!
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título
acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o
apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem
concluído curso universitário de doutorado.
É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em
Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada
formalidade às comunicações.

34. (FGV-2011/TRE-PA) Analise as afirmativas a seguir:


I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo
(DD), às autoridades. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer
cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

II. Fica dispensado o emprego do superlativo Ilustríssimo para as autoridades


que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente
o uso do pronome de tratamento Senhor.

III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar
usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve ser empregado apenas
em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem
concluído curso universitário de doutorado.
Assinale:
(A) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

Comentário: Vamos analisar as afirmativas.

I. O item reproduz fielmente o transcrito no Manual de Redação da Presidência da


República, ou seja, para se referir às autoridades, não se usa o tratamento
digníssimo, uma vez que a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer
cargo público. Portanto, a afirmativa está correta.

II. Conforme vimos nas lições, o superlativo Ilustríssimo fica dispensado para as
autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para os particulares.
Nesses casos, é suficiente o emprego do pronome de tratamento Senhor. Logo, a
afirmativa II também está correta.

III. De fato, doutor não é forma de tratamento; é apenas um título acadêmico,


podendo ser empregado apenas em comunicações oficiais dirigidas a pessoas que
tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. Sendo
assim, a afirmativa III está correta.

Gabarito: D.

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35. (FGV-2008/Senado Federal) Com base no Manual de Redação da


Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo”. A


dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação.

II. Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo


Senhor Senador”.

III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.


(B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

Comentário: Vamos analisar as afirmativas.

I. Novamente, a banca examinadora reproduziu fielmente o transcrito no Manual de


Redação da Presidência da República, ou seja, para se referir às autoridades, não
se usa o tratamento digníssimo, uma vez que a dignidade é pressuposto para que
se ocupe qualquer cargo público. Portanto, a afirmativa está correta.

II. Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder (Executivo, Legislativo e


Judiciário), o vocativo a ser empregado é Excelentíssimo Senhor, seguido do
respectivo cargo.
Entretanto, as demais autoridades devem ser tratadas com o vocativo
Senhor, seguido do respectivo cargo:

- Senhor Senador,
- Senhor Juiz,
- Senhor Ministro,
- Senhor Governador,
- Senhor Prefeito,

Sendo assim, o item está incorreto.

III. Para não comprometer a concisão e a impessoalidade, características das


redações oficiais, é necessário evitar o uso da expressão “Tenho a honra de”. Logo,
o item está correto.

Gabarito: A.

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A forma Vossa Magnificência é empregada, por força da tradição, em


comunicações dirigidas a reitores de universidade.

Corresponde-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor,

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia


eclesiástica, são:

Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa.

O vocativo correspondente é:

Santíssimo Padre,

Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em


comunicações aos Cardeais.

Corresponde-lhe o vocativo:

Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou

Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,

Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a


Arcebispos e Bispos.

O vocativo correspondente é:

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Arcebispo,

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Bispo,

Vossa Reverendíssima, para Monsenhores, Cônegos e superiores


religiosos.

Como vocativo, emprega-se:

Reverendíssimo Monsenhor,

Reverendíssimo Cônego,

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Vossa Reverência é empregado em documentos oficiais encaminhados a


sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

O vocativo correspondente é:

Reverendíssimo Senhor Sacerdote,

Reverendíssimo Senhor Clérigo,

A seguir, apresento a vocês uma tabela-resumo com os pronomes e as


autoridades a que se referem, bem como as abreviaturas, os vocativos e os
endereçamentos empregados nas comunicações oficiais:

PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO


Cargo ou
Tratamento Abreviatura Vocativo
Função
Chefes de
V. Exª. Poder

(Presidente da
Excelentíssimo
Nota: Para o Presidente da República, o República, Senhor + cargo
Vossa
Excelência Presidente do Senado, o Presidente da Câmara Presidente do
dos Deputados e o Presidente do STF, a forma Congresso
Nacional,
de tratamento NÃO deve ser abreviada, ou Presidente do STF)
seja, deve ser escrita por extenso.
Demais
Senhor + cargo,
autoridades
Demais
Vossa
V.Sª. autoridades e Senhor + nome,
Senhoria
Particulares

HIERARQUIA ECLESIÁSTICA
Cargo ou
Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento
Função
Ao Santíssimo
V. S. Padre
ou
Nota: Para o A Sua Santidade
Papa, a forma o Papa
Vossa de tratamento Nome
Papa Santíssimo Padre,
Santidade não deve ser Endereço:
abreviada, ou
seja, deve ser
escrita por
extenso.

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HIERARQUIA ECLESIÁSTICA (continuação)


Tratamento Abreviatura Cargo ou Função Vocativo Endereçamento
Eminentíssimo Ao Senhor Cardeal
Senhor ou
Cardeal, A Sua Eminência
Vossa Eminência
V. Emª. ou Reverendíssima
ou
ou Cardeais Eminentíssimo Nome
Vossa Eminência ma
V. Emª. Rev . e Cargo:
Reverendíssima
Reverendíssim Endereço:
o Senhor
Cardeal,
Ao Senhor
Arcebispo
Excelentíssimo
(ou Bispo)
e
Vossa ou
ma Reverendíssim
Excelência V.Ex.ª Rev . Arcebispos e Bispos A Sua Excelência
o Senhor
Reverendíssima Reverendíssima
Arcebispo
Nome
(ou Bispo),
Cargo:
Endereço:
Reverendíssim
o Monsenhor Ao Senhor
Vossa
ma (ou Cônego Monsenhor
Reverendíssima V. Rev .
Monsenhores, Cônegos e etc.), (ou Cônego etc.)
ou ou
superiores religiosos ou Nome
Vossa Senhoria V. Revma.
Reverendíssim Cargo:
Reverendíssima
o Senhor Endereço:
Cônego,
Ao Senhor
Sacerdote (ou
Pastor etc.)
Reverendíssim ou
Vossa a Sacerdotes, Clérigos e o Senhor Ao Reverendíssimo
V. Rev .
Reverência demais religiosos Sacerdote (ou Padre (ou Pastor
Clérigo etc.), etc.)
Nome
Cargo:
Endereço:

AUTORIDADES MONÁRQUICAS
Tratamento Abreviatura Cargo ou Função Vocativo Endereçamento
A Sua Alteza Real
Arquiduques, Sereníssimo Nome:
Vossa Alteza V.A.
Duques e Príncipes + Título Cargo:
Endereço:

A Sua Majestade
Vossa
V.M. Reis e Imperadores Majestade Nome:
Majestade
Endereço:

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OUTROS CASOS
Cargo ou
Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento
Função
Ao Magnífico Reitor
ou
Vossa Reitores de
V. Magª. Magnífico Reitor, Excelentíssimo Senhor Reitor
Magnificência universidades
Nome
Endereço:

Senhor + nome, Ao Senhor


Presidentes e
Vossa ou Nome:
V.Sª. Diretores de
Senhoria Senhor + cargo Cargo:
empresas
respectivo, Endereço:

Ao Senhor
Cônsul
Vossa
V.Sª. Cônsul Senhor Cônsul, Nome:
Senhoria
Cônsul da Embaixada Local
Endereço:
Outras
autoridades
Ao Senhor
(incluem-se as
Vossa Senhor + cargo Nome:
V.Sª. patentes
Senhoria respectivo, Cargo:
militares
Endereço:
inferiores a
coronel)
(Fontes: Manual de Redação da Câmara, Manual de Redação da Presidência da República,
Manual de Redação Oficial do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Manual de Redação da
PUCRS e Manual de comunicação e escrita oficial do estado do Paraná.)

36. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Considere o final de um pedido endereçado a


um industrial, em que um Diretor Cultural busca patrocínio para suas
atividades.

Dirijo-me a _______ para solicitar _______ atenção a nosso pedido, tornando


possível a montagem de tão importante peça que, sem dúvida, atrairá grande
público.

Atenciosamente,
Diretor do Grupo de Teatro Raios e Trovões

A____________
Senhor Peri dos Montes Verdes
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer
Nesta Cidade

As lacunas estão corretamente preenchidas, respectivamente, por:


(A) V. Exª. - vossa – Vossa Excelência.
(B) S. Exª. vossa – Sua Excelência.
(C) Sua Sª. - vossa – Vossa Senhoria.
(D) V.Sª. - sua – Sua Senhoria.
(E) V.Sª. - sua – Vossa Senhoria.

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Comentário: No convite, o Diretor Cultural dirige-se diretamente ao Diretor-


-Presidente da Artefatos Quaisquer (com quem se fala). Como se trata de uma
autoridade particular, deve ser empregada a forma “Vossa Senhoria” (V. Sa.). Na
segunda lacuna, o pronome possessivo deve ser empregado na terceira pessoa:
“sua”. No envelope, o endereçamento deve ser preenchido por “Sua Senhoria“.

Gabarito: D.

37. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Se o convite estiver sendo enviado ao Prefeito


de sua cidade, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) V. Exª. – sua - Sua Excelência


(B) V. Sª. – vossa - Vossa Senhoria
(C) Sua Sª. – vossa - Vossa Excelência
(D) A Sua Sª. – sua - Sua Senhoria
(E) a Sua Sª. - vossa - Vossa Senhoria

Comentário: Se o convite do Diretor Cultural fosse enviado ao Prefeito (com quem


se fala), deveríamos empregar a forma “Vossa Excelência” (V. Exª.). Na segunda
lacuna, o pronome possessivo a ser empregado deveria ser de terceira pessoa:
“sua”. No envelope, o endereçamento deveria ser preenchido por “Sua Excelência”.

Gabarito: A.

38. (FCC-2005/TRT-24ª Região) Atenção: Para responder à questão, considere


o fragmento, transcrito abaixo, como parte de um convite enviado a uma
Autoridade.

Enviamos ______ o convite para a cerimônia de inauguração do nosso Espaço


Cultural, no próximo sábado.
Esperamos contar com a _____ presença nesse evento, tão importante para nossa
sociedade.

A ______
Senhor Leonardo Pataca.

Se o convite estiver sendo enviado ao Presidente do Tribunal Superior do


Trabalho, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) a V. Exª. – sua – Sua Excelência


(B) a V. Exª. – vossa – Sua Excelência
(C) a V. Exª. – sua – Vossa Excelência
(D) a vós – sua – Sua Senhoria
(E) a vós – vossa – Vossa Senhoria

Comentário: Na primeira lacuna, o pronome de tratamento é dirigido diretamente à


autoridade. Portanto, devemos empregar “V. Exa.”. Na segunda lacuna, o pronome
deve se referir ao pronome de tratamento em terceira pessoa: “sua”. Por fim, na

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última lacuna, o endereçamento deve ser feito com referência à terceira pessoa:
“Sua Excelência”.

Gabarito: A.

39. (FCC-2007/TRE-PB) Considere o final de um documento dirigido ao


Prefeito de um município pelo Presidente da Associação Agropecuária do
Semi-Árido, solicitando a cessão de um local para o encontro anual de seus
representantes.

Diante da relevância dos fatos apontados, vimos solicitar a _____, portanto,


_______ especial atenção no atendimento ao nosso pleito.

Atenciosamente,
José do Campo Limpo
Presidente da Associação Agropecuária

A ______________
Senhor Luís Chaves
Prefeitura do Município
Nesta

As lacunas do documento acima estarão corretamente preenchidas por:

(A) S. Sa. - sua – Sua Senhoria.


(B) V. Sa. - vossa – Vossa Senhoria.
(C) S. Exa - vossa – Vossa Excelência.
(D) S. Exa - sua – Vossa Excelência.
(E) V. Exa. - sua - Sua Excelência.

Comentário: Na primeira lacuna, o pronome de tratamento é dirigido diretamente à


autoridade (Prefeito). Portanto, devemos empregar “V. Exa.”. Na segunda lacuna, o
pronome deve se referir ao pronome de tratamento em terceira pessoa: “sua”. Por
fim, na última lacuna, o endereçamento deve ser feito com referência à terceira
pessoa: “Sua Excelência”.

Gabarito: E.

40. (CESPE/UnB-2010/DPU) Suponha que o general José da Rocha seja


assessor do Ministro da Defesa. Com relação à forma de endereçamento que
deve constar no envelope de ofício ao general, assinale a opção correta:

a) Excelentíssimo Assessor José da Rocha;


b) Ilustríssimo Senhor General José da Rocha;
c) A Sua Excelência o Senhor General José da Rocha;
d) Eminente Senhor General José da Rocha;
e) Senhor General José da Rocha.

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Comentário: Oficiais-generais das Forças Armadas devem ser tratados por Vossa
Excelência. No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas a essas
autoridades terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor


General José da Rocha

Vale frisar que, segundo o Manual de Redação da Presidência da República,


o emprego do superlativo ilustríssimo fica dispensado para as autoridades
que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente
o uso do pronome de tratamento Senhor.

Gabarito: C.

41. (CESPE/UnB-2010/DPU) Faz jus ao tratamento formal de magnífico, em


redações oficiais, um:

a) presidente de nação estrangeira;


b) insigne artista popular que tenha sido convidado para participar de espetáculo
promovido pelo Estado;
c) ex-presidente da República;
d) cardeal;
e) reitor de universidade.

Comentário: Segundo as lições de pronomes de tratamento contidas no Manual de


Redação da Presidência da República, a forma Vossa Magnificência é empregada,
por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. O
vocativo Magnífico Reitor é exclusivamente empregado para reitores.

Gabarito: E.

(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) A respeito da redação de expediente, julgue o


próximo item.

42. Em ofício dirigido a uma senadora e cujo signatário seja um diretor de um órgão
público, deverão ser empregados o vocativo "Senhora Senadora," e o pronome de
tratamento "Vossa Excelência", devendo estar flexionados no feminino os adjetivos
que se refiram à destinatária, como se verifica no seguinte enunciado: "Vossa
Excelência ficará satisfeita ao saber que foi indicada para presidir a sessão."

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, os


Senadores devem ser tratados como Vossa Excelência, tendo como vocativo
“Senhor(a)”, seguido do respectivo cargo: Senhor(a) Senador(a). Com relação aos
adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o
sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução.
Logo, é correta a redação "Vossa Excelência ficará satisfeita ao saber que foi
indicada para presidir a sessão".

Gabarito: Certo.

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43. (CESPE/UnB-2009/Fiscal-CE) No caso de o destinatário de expediente


oficial ser uma alta autoridade do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, o
remetente, quando a ele se dirigir, deve empregar o pronome de tratamento
Vossa Excelência.

Comentário: Em se tratando de expediente oficial destinado a Chefes de Poder


(Executivo, Legislativo ou Judiciário), o pronome de tratamento a ser empregado
é Vossa Excelência.

É importante ressaltar que o vocativo, para essas autoridades, é


Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo cargo:

- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

- Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

- Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de


documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo,
julgue o item a seguir.

44. O tratamento de “Vossa Excelência” é exigido no corpo do documento porque


está compatível com o tratamento de “Digníssimo”, dado ao diretor, e os dois termos
respeitam o uso no padrão ofício.

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Comentário: Conforme vimos, devemos empregar o pronome de tratamento Vossa


Excelência para as autoridades do Poder Executivo (Presidente da República,
Vice-Presidente da República, Ministros de Estado, Governadores e Vice-
Governadores de Estado e do Distrito Federal, Oficiais-Generais das Forças
Armadas, Embaixadores, Secretários de Estado dos Governos Estaduais,
Prefeitos Municipais, Secretários-Executivos de Ministérios e demais
ocupantes de cargos de natureza especial), do Poder Legislativo (Deputados
Federais e Senadores, Deputados Estaduais e Distritais, Ministros do Tribunal
de Contas da União, Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais,
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais) e do Poder Judiciário
(Ministros dos Tribunais Superiores, Membros de Tribunais, Juízes, Auditores
da Justiça Militar). Porém, em comunicações oficiais, está abolido o uso do
tratamento digníssimo (DD) às autoridades apresentadas acima. A dignidade é
pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária
sua repetida evocação.

Gabarito: Errado.

45. (Cesgranrio-2007/EPE) Assinale a correlação INCORRETA entre o


cargo/título e o referido pronome de tratamento.

(A) Papa: Vossa Santidade.


(B) Reitor: Vossa Magnificência.
(C) Senador: Vossa Excelência.
(D) Príncipe: Vossa Majestade.
(E) Diretor de escola: Vossa Senhoria.

Comentário: Príncipes, Arquiduques e Duques recebem o tratamento de Vossa


Alteza. A forma Vossa Majestade é atribuída a Reis e Imperadores.

Gabarito: D.

46. (Cesgranrio-2007/EPE) Assinale a opção em que o pronome pessoal de


tratamento referente ao cargo NÃO deve ser abreviado.

(A) Presidente da República e Papa.


(B) Cônsul e Deputado.
(C) Ministro de Estado e Reitor de Universidade.
(D) Chefe de empresa e Prefeito.
(E) Representante militar e Embaixador.

Comentário: Conforme vimos na tabela-resumo, com base em diversos Manuais de


Correspondência Oficial, o pronome pessoal de tratamento referente aos cargos de
Presidente da República e de Papa não devem ser abreviados. As formas de
tratamento relativas aos cargos apresentados nas demais opções podem ser
abreviadas.

Gabarito: A.

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47. (FGV-2010-CODEBA-Adaptada) Com base no Manual de Redação da


Presidência da República, julgue o item a seguir.

Deve-se tratar o Governador por Vossa Excelência.

Comentário: Conforme o Manual de Redação da Presidência da República,


Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal pertencem
à estrutura do Poder Executivo, recebendo o tratamento de Vossa Excelência.
Portanto, o item está correto.

Gabarito: Certo.

FECHOS PARA COMUNICAÇÕES

O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de


arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham
sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de
1937, que estabelecia quinze padrões.
Contudo, com a finalidade de simplificá-los e uniformizá-los (e para facilitar a
vida de vocês...rs), o Manual de Redação da Presidência da República estabelece o
emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Dica estratégica!

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades


estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no
Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

48. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação


de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por exemplo:

Agradeço a V. Sa. a atenção dispensada.

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Comentário: O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o


emprego de somente dois fechos diferentes para as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Devemos observar que ficam excluídas dessa fórmula as comunicações


dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios,
devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações
Exteriores.

Gabarito: Errado.

49. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deve conter as expressões Respeitosamente ou Atenciosamente, de


acordo com a autoridade a que se destina o documento.

Comentário: O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o


emprego de somente dois fechos diferentes para as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de


documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo,
julgue o item a seguir, a respeito da redação de correspondência oficial.

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50. No fecho de um ofício ou memorando entre autoridades de mesma hierarquia,


como é o caso de diretores, recomenda-se substituir “Com os meus maiores
respeitos e consideração” por Atenciosamente.

Comentário: O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o


emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Sendo assim, o emprego de “Com os meus maiores respeitos e


consideração” não está em conformidade com o Manual, devendo ser substituído
por Atenciosamente.

Gabarito: Certo.

51. (CESPE/UnB-2010/ANEEL) O fecho das comunicações é obrigatório em


qualquer tipo de documento oficial e restringe-se a apenas dois:
Respeitosamente e Atenciosamente, a depender da relação hierárquica
existente entre o remetente e o destinatário.

Comentário: A afirmação do item é incorreta, pois ficam excluídas dessa fórmula –


o emprego dos fechos Respeitosamente, quando se tratar de autoridades
superiores, inclusive o Presidente da República, e Atenciosamente, para
autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferior – as comunicações
dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios,

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devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações


Exteriores.

Gabarito: Errado.

52. (Cesgranrio-2010/Banco do Brasil) Com relação às características


estabelecidas para correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. É certo fechar o texto com "respeitosamente", para pessoas do mesmo nível


hierárquico.

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o fecho


“Respeitosamente” deve ser empregado para autoridades superiores, inclusive para
o Presidente da República.

Gabarito: Errado.

IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO

Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República,


TODAS as demais comunicações oficiais devem trazer:

 o nome da autoridade que as expede; e

 o cargo da autoridade que as expede.

É importante frisar que tanto o nome quanto o cargo da autoridade deve


localizar-se abaixo do local de sua assinatura.

Exemplo:

(espaço para assinatura)


NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

Dica estratégica!

Em comunicação oficial expedida pelo Presidente da República, o espaço


relativo à identificação deve conter apenas a assinatura.

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53. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. Deve haver identificação do signatário, constando nome e cargo abaixo da


assinatura, exceto se for o Presidente da República.

Comentário: Conforme vimos, excluídas as comunicações assinadas pelo


Presidente da República, as demais comunicações oficiais devem trazer:

 o nome da autoridade que as expede; e

 o cargo da autoridade que as expede.

É importante frisar que tanto o nome quanto o cargo da autoridade deve


localizar-se abaixo do local de sua assinatura.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de


documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo,
julgue o item a seguir.

54. Apesar de a assinatura já identificar o signatário, na redação de


documentos oficiais, como um ofício ou um memorando, são obrigatórios
também o nome e o cargo do signatário, como se verifica no exemplo.

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Comentário: Conforme as lições acerca da identificação do signatário, em geral, as


comunicações oficiais devem trazer:

 o nome da autoridade que as expede; e

 o cargo da autoridade que as expede.

É importante chamar a atenção de vocês para o seguinte: as comunicações


assinadas pelo Presidente da República fogem à regra geral, isto é, não contêm o
nome e o cargo da autoridade que as expede; deverão conter, apenas, a assinatura.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas que regem a redação


de correspondências oficiais, julgue o item seguinte.

55. Como medida de proteção aos servidores da Administração Pública, a


identificação do signatário é facultativa nos expedientes oficiais.

Comentário: Não há que se falar em proteção aos servidores da Administração


Pública, haja vista o princípio da impessoalidade: ainda que se trate de um
expediente assinado por Chefe de determinada Secretaria, Departamento, Divisão
ou Seção, a comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público.
Sendo assim, as comunicações oficiais devem apresentar, em regra, o nome e o
cargo da autoridade que as expede. A exceção ocorre nas comunicações
expedidas pelo Presidente da República, devendo constar somente a assinatura.

Gabarito: Errado.

56. (CESPE/UnB-2010/DPU) Em comunicação oficial expedida pelo Presidente


da República, o espaço relativo à identificação deve conter:

a) apenas a assinatura do presidente;


b) a assinatura do presidente, em linhas sucessivas, do nome por extenso (Luís
Inácio Lula da Silva) e do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL;
c) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte, o nome por extenso (Luís
Inácio Lula da Silva);
d) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte, o nome do cargo:
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL;
e) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte, o nome do cargo: CHEFE
DO PODER EXECUTIVO FEDERAL.

Comentário: Em comunicação oficial expedida pelo Presidente da República, o


espaço relativo à identificação deve conter apenas a assinatura.

Gabarito: A.

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57. (Cesgranrio-2010/BB-Adaptada) Com relação às características


estabelecidas para correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. É certo identificar o autor da correspondência com seu nome e cargo abaixo da


assinatura.

Comentário: Em regra, as comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da


autoridade que as expede. Essas informações devem ficar abaixo da assinatura. A
exceção deve-se àquelas expedidas pelo Presidente da República, em que o
espaço relativo à identificação deve conter apenas a assinatura.

Gabarito: Certo.

58. (Cesgranrio-2006/EPE-Adaptada) Em relação à redação de


correspondências oficiais, julgue o item abaixo.

I. As comunicações oficiais, incluindo as assinadas pelo Presidente da República,


devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local da
assinatura.

Comentário: Excetuando-se as comunicações oficiais expedidas pelo Presidente


da República, os demais expedientes devem conter o nome e o cargo da
autoridade que os expediu abaixo da assinatura.

Gabarito: Errado.

59. (Cesgranrio-2010/Banco do Brasil) Em redações oficiais, é certo:

(A) usar o pronome "vosso", no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento
"Vossa Excelência".
(B) escolher a forma de tratamento "Vossa Senhoria", se o destinatário for mulher.
(C) fechar o texto com "respeitosamente", para pessoas do mesmo nível
hierárquico.
(D) usar a expressão "Digníssimo Senhor" para o destinatário em posição
hierárquica superior.
(E) identificar o autor da correspondência com seu nome e cargo abaixo da
assinatura.

Comentário: Conforme estudamos, a identificação do signatário deve ser feita, em


regra, com a indicação do nome e do cargo da autoridade que expediu a
comunicação oficial. Essas informações devem se localizar abaixo da assinatura.
Vale frisar que os expedientes emanados do Presidente da República fogem a essa
regra, devendo conter somente a assinatura.

Gabarito: E.

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60. (FGV-2010-CODEBA) Com base no Manual de Redação da Presidência da


República, analise as afirmativas a seguir:

I. O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de


arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho foram
regulados pela Portaria nº 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelece
quinze padrões.

II. Para o Presidente da República, deve-se usar Respeitosamente.

III. Deve-se tratar o Governador por Vossa Excelência.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.


(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(C) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

Comentário: Vamos analisar as afirmativas.

I. O excerto “O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de


arrematar o texto, a de saudar o destinatário.” está correto, pois o fecho das
comunicações tem como finalidade principal a saudação ao destinatário. Entretanto,
a afirmativa do examinador está errada no período “Os modelos para fecho foram
regulados pela Portaria nº 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelece
quinze padrões”. A mencionada portaria estabelecia, e não mais estabelece, quinze
padrões de fechos para comunicações oficiais. Atualmente, o Manual de Redação
da Presidência da República estabelece o emprego de somente dois fechos
diferentes para as modalidades de comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Logo, a afirmativa está incorreta.

II. Conforme vimos acima, o fecho Respeitosamente deve ser empregado para
autoridades superior, inclusive o Presidente da República. Portanto, a afirmativa
está correta.

III. Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, Governadores e


Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal pertencem à estrutura do

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Poder Executivo, recebendo o tratamento de Vossa Excelência. Por isso, a


afirmativa está correta.

Gabarito: A.

61. (FGV-2008/Senado Federal) Contemporaneamente, os fechos para


comunicação, com base no Manual de Redação da Presidência da República,
são:

(A) somente “atenciosamente” e “respeitosamente”.


(B) preferencialmente “atenciosamente” e “cordialmente”.
(C) somente “cordialmente” e “respeitosamente”.
(D) preferencialmente “cordialmente” e “respeitosamente”.
(E) somente “atenciosamente” e “cordialmente”.

Comentário: Atualmente, o Manual de Redação da Presidência da República


estabelece o emprego de somente dois fechos: Respeitosamente – para
autoridades superiores, inclusive o Presidente da República – e Atenciosamente –
para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

Gabarito: A.

62. (CESPE-2012/TRT-10ª Região) Com relação ao formato e à linguagem das


comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem, de acordo com o
Manual de Redação da Presidência da República.

I. O envio de correspondência oficial a cidadão brasileiro configura


desrespeito à impessoalidade que norteia a redação dos textos oficiais, mas
essa situação está prevista no MRPR e é aceita em alguns casos.

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, as


comunicações oficiais que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas
por todo e qualquer cidadão brasileiro. Os expedientes podem ser dirigidos a um
cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Em ambos os
casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal.
Percebe-se, portanto, que o envio da correspondência oficial a cidadão brasileiro
não configura desrespeito à impessoalidade. Logo, o item está errado.

Gabarito: Errado.

II. O emprego do padrão culto da linguagem nem sempre concorre para a


clareza do texto de uma correspondência oficial, já que, no Brasil, nem todos
dominam essa variante da língua.

Comentário: O emprego do padrão culto visa a atingir a clareza, um dos atributos


dos expedientes oficiais. Em consonância com o Manual de Redação da
Presidência da República, o uso do padrão culto de linguagem é, em princípio, de

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entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como


a gíria e o jargão. Portanto, este item está errado.

Gabarito: Errado.

63. (ESAF-2012/Ministério da Fazenda) Assinale a opção em que o trecho,


adaptado do Editorial de O Estado de S. Paulo, de 13/8/2012, está correto e
adequado para compor um documento oficial, como um ofício.

a) Esclarecemos que, com as finanças equilibradas, a dívida abaixo dos


limites fixados pela legislação e gastos com pessoal igualmente contidos nos
parâmetros definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a maioria dos
Estados pode se habilitar a contrair novos empréstimos para executar seus
programas de investimentos em infraestrutura.
b) Lembramos, na oportunidade, que a gradual recuperação da capacidade de
endividamento dos Estados é consequência da negociação de suas dívidas
com a União, na década de 1990, em condições beleza para o devedor, mas
com a exigência de comprometimento de parcela de suas receitas líquidas
para a amortização do saldo devedor.
c) Viemos informar ainda que essa negociação foi essencial para evitar que,
com o aumento vertiginoso do custo de rolagem de suas dívidas — dada a
crescente desconfiança dos investidores quanto a sua capacidade de honrar
os compromissos financeiros que estava assumindo —, boa parte dos
Estados perdesse por completo o controle sobre suas finanças.
d) Como é do teu conhecimento, com a vigência da LRF, a partir de 2000, um
novo jeito de gestão financeira foi imposto ao setor público, com critérios
rigorosos para as despesas públicas, a fixação de limites para a dívida pública
e regras para o castigo de gestores distraídos.

Comentário: Vamos analisar as opções.

a) Correta. Não houve qualquer incorreção gramatical e/ou violação aos atributos
dos expedientes oficiais no trecho apresentado.

b) Incorreta. Na expressão "condições beleza", o vocábulo destacado transgride a


formalidade exigida na redação de correspondências oficiais.

c) Incorreta. O trecho "dada a crescente (...) assumindo" apresenta subjetividade,


pessoalidade, o que deve ser evitado nos expedientes oficiais.

d) Incorreta. O trecho "Como é de teu conhecimento (...)" denota marca de


pessoalidade, isto é, transgride a impessoalidade, um atributo que deve ser
observado na redação oficial.

e) Incorreta. Por fim, a assertiva apresentou erro de concordância no trecho "A boa
gestão (...) têm assegurado", pois o verbo "ter" deve permanecer na terceira pessoa
do singular para concordar com o núcleo do sujeito "gestão".

Gabarito: A.

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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

1. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) A maneira pela qual o poder público redige


atos normativos e comunicações denomina-se redação:

(A) empresarial;
(B) oficial;
(C) governamental;
(D) mercadológica;
(E) estadual.

2. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) É correto o que se afirma no período


abaixo ?

Um dos princípios da redação oficial é a impessoalidade na comunicação de


determinado assunto, considerando-se que ela é feita em nome do serviço
público para um destinatário entendido como público, portanto, também
impessoal.

(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de correspondências


oficiais, julgue o item a seguir.

3. A impessoalidade que deve caracterizar a redação oficial é percebida, entre


outros aspectos, no tratamento que é dado ao destinatário, o qual deve ser sempre
concebido como homogêneo e impessoal, seja ele um cidadão ou um órgão público.

(CESPE/UnB-2009/TCU) Considerando a redação de correspondências oficiais,


julgue item a seguir.

4. Apesar de nomear o emissor do texto pelo nome próprio, o documento acima não
fere o princípio da impessoalidade exigido nos documentos oficiais.

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(CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas que regem a redação


de correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.

5. O emprego da linguagem técnica, com a utilização de termos específicos de


determinada área do conhecimento, deve ser privilegiado em expedientes
destinados a órgãos públicos.

6. Nas correspondências oficiais, a informação deve ser prestada com clareza e


concisão, utilizando-se o padrão culto da linguagem.

(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de correspondências


oficiais, julgue o item a seguir.

7. Na comunicação oficial, o emprego da língua em sua modalidade formal decorre


da necessidade de se informar algo o mais claramente possível, de maneira concisa
e não pessoal, sendo imprescindível, seja qual for o destinatário, o emprego dos
termos técnicos próprios da área de que se trata.

(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco) Julgue o item seguinte, acerca de


correspondências oficiais.

8. A redação da correspondência oficial deve-se pautar pela correção gramatical e


pelo uso de linguagem clara; por isso, palavras incomuns ou desconhecidas devem
ser evitadas mesmo quando o redator tem bom domínio da língua portuguesa.

9. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) Considere as afirmativas seguintes:

I. O padrão culto da linguagem é estabelecido por seu uso específico nos atos
e comunicações oficiais, com preferência por determinadas expressões e
formas sintáticas, tendo em vista tratar-se de uma variante da linguagem
técnica.

II. A necessidade de se empregar o padrão culto da língua na redação oficial


decorre tanto do caráter público dos atos emitidos quanto de sua qualidade,
que é informar os cidadãos com clareza e objetividade.

É correto o que se afirma em:

(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) I e II.
(D) nenhuma das afirmativas.

(CESPE/UnB-2010/AGU) Acerca das correspondências oficiais, julgue o item


seguinte.

10. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, existe um padrão


oficial de linguagem que deve ser usado na redação de correspondências oficiais.

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(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de


documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo,
julgue os itens a seguir, a respeito da redação de correspondência oficial.

11. Para respeitar as regras gramaticais do padrão de língua exigido em


documentos oficiais, será obrigatório substituir o termo “em anexo” por anexa.

12. Para que as regras gramaticais da norma culta, necessárias a esse padrão de
documentos, sejam respeitadas, a preposição “de” deve ser retirada do termo “de
que dispõe”.

13. Por causa da continuidade do texto, integrando o fecho ao corpo do documento,


o ponto final depois de “servidores” deve ser substituído por vírgula ou ponto e
vírgula.

(CESPE/UnB-2008/TRT-5ª Região) Com base na elaboração de documentos


oficiais, e tomando como exemplo o modelo abaixo, julgue o item a seguir.

14. Para que o documento respeite as regras gramaticais da norma padrão,


adequada à elaboração de documentos oficiais, deve-se substituir a expressão “na
medida que”, na primeira linha do texto, por “à medida que”.

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15. (CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) Considerando que a mesóclise é


desaconselhável em expedientes oficiais, é preferível iniciar período com a
construção “Lhe enviaremos mais informações oportunamente” a iniciá-lo
com a construção “Enviar-lhe-emos mais informações oportunamente”.

16. (Cesgranrio-2008/Caixa Econômica Federal)

José de Arimatéia subiu a escada de pedra do alpendrão, e deu com Seu


Tonho Inácio na cadeira de balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas
com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas trançazinhas por toda
parte (...) - naqueles lugares onde o velho gostava de ficar, horas e horas,
namorando a criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a chegada
do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação em que andava:
- Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera que a Dosolina quer lhe
falar também. Vamos até lá dentro... E entrou pelo corredor do sobrado,
acompanhado do rapaz.
Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente por causa disso aquele
sossego e o cheiro murcho de coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito
grande, a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos nas paredes:
os homens, de testa curta e barbados, as mulheres de coque enrolado e alto (...), a
gola do vestido justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo dos
Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona Dosolina. Morriam, mas os
retratos ficavam para os filhos os mostrarem às visitas - contar como aqueles
antigos eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas deles nos tempos
das primeiras derrubadas no sertão da Mata dos Mineiros.
De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome sabia. Lembrava-se
mas era só do Seu Joaquinzão Carapina, comprido e muito magro, sempre de
ferramenta na mão - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando
madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de tudo ainda, mas já agarrado
no serviço, a catar lascas e serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a
água rala do café de rapadura, adjutorando no que podia.

Das frases a seguir, retiradas de correspondências oficiais, só uma está


corretamente pontuada. Qual?
(A) Comunico que a funcionária, teve de suspender as férias.
(B) Agradecendo a pronta resposta, enviamos cordiais saudações.
(C) Nesta oportunidade; encaminhamos o material solicitado.
(D) Vimos solicitar, que nos informe, a data da reunião.
(E) O documento em anexo, deve ser analisado pelo Sr. Gerente.

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17. (Cesgranrio-2011/FINEP)

==0==

Uma das características de um documento oficial bem redigido é o(a):

(A) discurso acadêmico


(B) jargão burocrático
(C) padrão culto da língua
(D) linguagem figurada
(E) linguagem rebuscada

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18. (Cesgranrio-2008/ANP) As sentenças abaixo foram retiradas de


documentos oficiais. Em qual delas a concordância está de acordo com a
norma culta?

(A) A exposição de motivos ficou meia prejudicada pela ausência de


justificativas.Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão
revistas.
(B) Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão revistas.
(C) É necessário ainda muitos estudos para que o projeto se viabilize.
(D) Segue anexo as cópias dos documentos requisitados pela gerência.
(E) Solicito que me sejam enviadas as publicações o mais recentes possível.

19. (FGV-2008/Senado Federal) Com base no Manual de Redação da


Presidência da República, assinale a afirmativa INCORRETA.

(A) De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem


rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da
língua literária.
(B) A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam,
sendo de evitar o seu uso indiscriminado.
(C) Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão
por seu destinatário.
(D) Existe adequadamente um “padrão oficial de linguagem”, independentemente do
padrão culto nos atos e comunicações oficiais.
(E) A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e
expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e
comunicações; de outro, de sua finalidade.

20. (FGV-2010/CODESP) Com base no Manual de Redação da Presidência da


República, analise as afirmativas a seguir:

I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não
seja confundido com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do
padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada.

II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso


do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão burocrático, como
todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a


exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o
cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros
órgãos da administração em expedientes dirigidos aos cidadãos.

Assinale:
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

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(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.


(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

21. (FGV-2008/Senado Federal) A respeito do Manual de Redação da


Presidência da República, analise os itens a seguir:
I. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão
culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Além
disso, incorporam-se os jargões jurídicos.
II. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua
inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que
um texto legal não seja entendido pelos cidadãos.
III. Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos
obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao
período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade de
que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a
Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.
Assinale:

(A) se somente os itens I e III estiverem corretos.


(B) se nenhum item estiver correto.
(C) se todos os itens estiverem corretos.
(D) se somente os itens II e III estiverem corretos.
(E) se somente os itens I e II estiverem corretos.

(CESPE/UnB-2011/PC-ES) Tendo o fragmento de texto abaixo como referência


inicial, julgue o item seguinte, acerca das normas que regem a redação de
correspondências oficiais.

22. O uso do padrão culto da linguagem em um texto oficial reduz o tempo


despendido com sua revisão, que passa a ser dispensável.

23. (FCC-2010/TRT-12ª Região) Ao se redigir um documento oficial, deve-se


atentar para as seguintes recomendações:

I. Praticar a concisão e a clareza, de modo a que poucas palavras possam trazer


muita informação, não deixando dúvida quanto à significação do conjunto do texto.
II. A comunicação oficial não exime o redator de manifestar claramente sua
subjetividade, por meio de opiniões criativas e do posicionamento estritamente
pessoal diante de uma questão.

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III. A formalidade da linguagem é uma característica imprescindível da redação


oficial, fazendo-se notar, por exemplo, pela observância da norma culta e pelas
formas protocolares de tratamento.

Está correto o que consta APENAS em:

(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.

24. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação


de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, respeitando-se a


formalidade que deve haver nos expedientes oficiais.

25. (FCC-2011/TRE-RN) Considerando-se as qualidades exigidas na redação


de documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa:

(A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao


objetivo imediato do documento a ser redigido, dispensando detalhes irrelevantes e
evitando elementos de subjetividade, inapropriados ao texto oficial.
(B) A impessoalidade, associada ao princípio da finalidade, exige que a redação de
um documento seja feita em nome do serviço público e tenha por objetivo o
interesse geral dos cidadãos, não sendo permitido seu uso no interesse próprio ou
de terceiros.
(C) Clareza e precisão são importantes na comunicação oficial e devem ser
empregados termos de conhecimento geral, evitando-se, principalmente, a
possibilidade de interpretações equivocadas, como na afirmativa: O Diretor informou
ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele.
(D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que respeite a norma
culta, deve apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à
importância da função desempenhada pela autoridade a quem se dirige o
documento.
(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há
certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados com base na
observância de princípios ditados pela civilidade, como cortesia e polidez, expressos
na forma específica de tratamento.

(CESPE/UnB-2010/TCU) Considerando que a redação de documentos oficiais


deve caracterizar-se, segundo o Manual de Redação da Presidência da
República, pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza,
concisão, formalidade e uniformidade, julgue o seguinte item.

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26. Respeita os quesitos de clareza, objetividade e uso do padrão culto da


língua portuguesa o seguinte parágrafo em um documento oficial.

27. Trechos com informações vagas, como “e de outros decorrentes de


aposentadorias e vacâncias”, e com uso de tempo verbal de futuro, como
“deverá ser publicado” e “disporá sobre”, provocam falta de clareza e
concisão, características estas que devem ser respeitadas nos documentos
oficiais.

28. (Cesgranrio-2011/FINEP)

O trecho abaixo foi extraído de um convite oficial.

O trecho se distancia da redação oficial, pois:

(A) contém erros ortográficos


(B) tem traços de intimidade
(C) apresenta pouca clareza
(D) é repetitivo e prolixo
(E) omite o endereço

29. (Cesgranrio-2006/PETROBRAS-Adaptada)

Com relação às características estabelecidas para correspondências oficiais,


julgue o item a seguir.

I. A impessoalidade, a clareza, a concisão e o paralelismo gramatical são


qualidades necessárias à boa redação.

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30. (FCC-2009/TRT-16ª Região)

"A correspondência oficial não dispensa nem os protocolos de rigor que lhe são
próprios, nem a máxima objetividade no tratamento do assunto em tela. Não
cabendo o coloquialismo do tratamento na pessoa você, é preciso conhecer o
emprego mais cerimonioso de Vossa Senhoria e Vossa Excelência, por exemplo,
para os casos em que essas ou outras formas mais respeitadas se impõem. Quanto
à disposição da matéria tratada, a redação deve ser clara e precisa, para que se
evitem ambiguidades, incoerências e quebras sintáticas."
(Diogénes Moreyra, inédito)

Quanto ao emprego das formas de tratamento, está correta a seguinte


construção:
(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis a nos
oferecer.
(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso profundo
reconhecimento.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa disposição o
relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma semana.
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das quais
não nos cabe tratar com o seu adjunto - grande, embora, seja a consideração, meu
caro senhor, que lhe dispensamos.
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos reclamos,
ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.

31. (FGV-2011/TRE-PA) Segundo o Manual de Redação da Presidência da


República, NÃO se deve usar Vossa Excelência para:

(A) Embaixadores.
(B) Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais.
(C) Prefeitos municipais.
(D) Presidentes das Câmaras de Vereadores.
(E) Vereadores.

32. (FGV-2011/TRE-PA) De acordo com o que rege o Manual de Redação da


Presidência da República, em um envelope dirigido ao fictício juiz eleitoral
Caio Mévio, o tratamento deve ser:

(A) A Vossa Excelência o Senhor


Caio Mévio
(B) A Sua Excelência o Senhor
Caio Mévio
(C) A Sua Excelência o Juiz
Caio Mévio
(D) A Vossa Excelência o Juiz
Caio Mévio
(E) A Vossa Excelência o Sr. Juiz
Caio Mévio

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33. (Cesgranrio-2010/BB-Adaptada) Com relação às características


estabelecidas para correspondências oficiais, julgue os itens a seguir.

I. usar o pronome "vosso", no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento


"Vossa Excelência".

II. escolher a forma de tratamento "Vossa Senhoria", se o destinatário for mulher.

III. usar a expressão "Digníssimo Senhor" para o destinatário em posição


hierárquica superior.

34. (FGV-2011/TRE-PA) Analise as afirmativas a seguir:


I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo
(DD), às autoridades. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer
cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

II. Fica dispensado o emprego do superlativo Ilustríssimo para as autoridades


que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente
o uso do pronome de tratamento Senhor.

III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar
usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve ser empregado apenas
em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem
concluído curso universitário de doutorado.
Assinale:
(A) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

35. (FGV-2008/Senado Federal) Com base no Manual de Redação da


Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo”. A


dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação.
II. Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo
Senhor Senador”.
III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.


(B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

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36. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Considere o final de um pedido endereçado a
um industrial, em que um Diretor Cultural busca patrocínio para suas
atividades.

Dirijo-me a _______ para solicitar _______ atenção a nosso pedido, tornando


possível a montagem de tão importante peça que, sem dúvida, atrairá grande
público.

Atenciosamente,
Diretor do Grupo de Teatro Raios e Trovões

A____________
Senhor Peri dos Montes Verdes
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer
Nesta Cidade

As lacunas estão corretamente preenchidas, respectivamente, por:


(A) V. Exª. - vossa – Vossa Excelência.
(B) S. Exª. vossa – Sua Excelência.
(C) Sua Sª. - vossa – Vossa Senhoria.
(D) V.Sª. - sua – Sua Senhoria.
(E) V.Sª. - sua – Vossa Senhoria.

37. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Se o convite estiver sendo enviado ao Prefeito


de sua cidade, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) V. Exª. – sua - Sua Excelência


(B) V. Sª. – vossa - Vossa Senhoria
(C) Sua Sª. – vossa - Vossa Excelência
(D) A Sua Sª. – sua - Sua Senhoria
(E) a Sua Sª. - vossa - Vossa Senhoria

38. (FCC-2005/TRT-24ª Região) Atenção: Para responder à questão, considere


o fragmento, transcrito abaixo, como parte de um convite enviado a uma
Autoridade.

Enviamos ______ o convite para a cerimônia de inauguração do nosso Espaço


Cultural, no próximo sábado.
Esperamos contar com a _____ presença nesse evento, tão importante para nossa
sociedade.

A ______
Senhor Leonardo Pataca.

Se o convite estiver sendo enviado ao Presidente do Tribunal Superior do


Trabalho, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) a V. Exª. – sua – Sua Excelência


(B) a V. Exª. – vossa – Sua Excelência
(C) a V. Exª. – sua – Vossa Excelência

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(D) a vós – sua – Sua Senhoria


(E) a vós – vossa – Vossa Senhoria

39. (FCC-2007/TRE-PB) Considere o final de um documento dirigido ao


Prefeito de um município pelo Presidente da Associação Agropecuária do
Semi-Árido, solicitando a cessão de um local para o encontro anual de seus
representantes.

Diante da relevância dos fatos apontados, vimos solicitar a _____, portanto,


_______ especial atenção no atendimento ao nosso pleito.

Atenciosamente,
José do Campo Limpo
Presidente da Associação Agropecuária

A ______________
Senhor Luís Chaves
Prefeitura do Município
Nesta

As lacunas do documento acima estarão corretamente preenchidas por:

(A) S. Sa. - sua – Sua Senhoria.


(B) V. Sa. - vossa – Vossa Senhoria.
(C) S. Exa - vossa – Vossa Excelência.
(D) S. Exa - sua – Vossa Excelência.
(E) V. Exa. - sua - Sua Excelência.

40. (CESPE/UnB-2010/DPU) Suponha que o general José da Rocha seja


assessor do Ministro da Defesa. Com relação à forma de endereçamento que
deve constar no envelope de ofício ao general, assinale a opção correta:

a) Excelentíssimo Assessor José da Rocha;


b) Ilustríssimo Senhor General José da Rocha;
c) A Sua Excelência o Senhor General José da Rocha;
d) Eminente Senhor General José da Rocha;
e) Senhor General José da Rocha.

41. (CESPE/UnB-2010/DPU) Faz jus ao tratamento formal de magnífico, em


redações oficiais, um:

a) presidente de nação estrangeira;


b) insigne artista popular que tenha sido convidado para participar de espetáculo
promovido pelo Estado;
c) ex-presidente da República;
d) cardeal;
e) reitor de universidade.

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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) A respeito da redação de expediente, julgue o


próximo item.

42. Em ofício dirigido a uma senadora e cujo signatário seja um diretor de um órgão
público, deverão ser empregados o vocativo "Senhora Senadora," e o pronome de
tratamento "Vossa Excelência", devendo estar flexionados no feminino os adjetivos
que se refiram à destinatária, como se verifica no seguinte enunciado: "Vossa
Excelência ficará satisfeita ao saber que foi indicada para presidir a sessão."

43. (CESPE/UnB-2009/Fiscal-CE) No caso de o destinatário de expediente


oficial ser uma alta autoridade do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, o
remetente, quando a ele se dirigir, deve empregar o pronome de tratamento
Vossa Excelência.

(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de


documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo,
julgue o item a seguir.

44. O tratamento de “Vossa Excelência” é exigido no corpo do documento porque


está compatível com o tratamento de “Digníssimo”, dado ao diretor, e os dois termos
respeitam o uso no padrão ofício.

45. (Cesgranrio-2007/EPE) Assinale a correlação INCORRETA entre o


cargo/título e o referido pronome de tratamento.

(A) Papa: Vossa Santidade.


(B) Reitor: Vossa Magnificência.
(C) Senador: Vossa Excelência.
(D) Príncipe: Vossa Majestade.
(E) Diretor de escola: Vossa Senhoria.

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46. (Cesgranrio-2007/EPE) Assinale a opção em que o pronome pessoal de


tratamento referente ao cargo NÃO deve ser abreviado.

(A) Presidente da República e Papa.


(B) Cônsul e Deputado.
(C) Ministro de Estado e Reitor de Universidade.
(D) Chefe de empresa e Prefeito.
(E) Representante militar e Embaixador.

47. (FGV-2010-CODEBA-Adaptada) Com base no Manual de Redação da


Presidência da República, julgue o item a seguir.

Deve-se tratar o Governador por Vossa Excelência.

48. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação


de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por exemplo:

Agradeço a V. Sa. a atenção dispensada.

49. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deve conter as expressões Respeitosamente ou Atenciosamente, de


acordo com a autoridade a que se destina o documento.

(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de


documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo,
julgue o item a seguir, a respeito da redação de correspondência oficial.

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50. No fecho de um ofício ou memorando entre autoridades de mesma hierarquia,


como é o caso de diretores, recomenda-se substituir “Com os meus maiores
respeitos e consideração” por Atenciosamente.

51. (CESPE/UnB-2010/ANEEL) O fecho das comunicações é obrigatório em


qualquer tipo de documento oficial e restringe-se a apenas dois:
Respeitosamente e Atenciosamente, a depender da relação hierárquica
existente entre o remetente e o destinatário.

52. (Cesgranrio-2010/Banco do Brasil) Com relação às características


estabelecidas para correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. É certo fechar o texto com "respeitosamente", para pessoas do mesmo nível


hierárquico.

53. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. Deve haver identificação do signatário, constando nome e cargo abaixo da


assinatura, exceto se for o Presidente da República.

54. Apesar de a assinatura já identificar o signatário, na redação de


documentos oficiais, como um ofício ou um memorando, são obrigatórios
também o nome e o cargo do signatário, como se verifica no exemplo.
(CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas que regem a redação
de correspondências oficiais, julgue o item seguinte.

55. Como medida de proteção aos servidores da Administração Pública, a


identificação do signatário é facultativa nos expedientes oficiais.

56. (CESPE/UnB-2010/DPU) Em comunicação oficial expedida pelo Presidente


da República, o espaço relativo à identificação deve conter:

a) apenas a assinatura do presidente;


b) a assinatura do presidente, em linhas sucessivas, do nome por extenso (Luís
Inácio Lula da Silva) e do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL;
c) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte, o nome por extenso (Luís
Inácio Lula da Silva);
d) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte, o nome do cargo:
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL;
e) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte, o nome do cargo: CHEFE
DO PODER EXECUTIVO FEDERAL.

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57. (Cesgranrio-2010/BB-Adaptada) Com relação às características


estabelecidas para correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. É certo identificar o autor da correspondência com seu nome e cargo abaixo da


assinatura.

58. (Cesgranrio-2006/EPE-Adaptada) Em relação à redação de


correspondências oficiais, julgue o item abaixo.

I. As comunicações oficiais, incluindo as assinadas pelo Presidente da República,


devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local da
assinatura.

59. (Cesgranrio-2010/Banco do Brasil) Em redações oficiais, é certo:

(A) usar o pronome "vosso", no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento
"Vossa Excelência".
(B) escolher a forma de tratamento "Vossa Senhoria", se o destinatário for mulher.
(C) fechar o texto com "respeitosamente", para pessoas do mesmo nível
hierárquico.
(D) usar a expressão "Digníssimo Senhor" para o destinatário em posição
hierárquica superior.
(E) identificar o autor da correspondência com seu nome e cargo abaixo da
assinatura.

60. (FGV-2010-CODEBA) Com base no Manual de Redação da Presidência da


República, analise as afirmativas a seguir:

I. O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de


arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho foram
regulados pela Portaria nº 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelece
quinze padrões.

II. Para o Presidente da República, deve-se usar Respeitosamente.

III. Deve-se tratar o Governador por Vossa Excelência.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.


(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(C) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

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61. (FGV-2008/Senado Federal) Contemporaneamente, os fechos para


comunicação, com base no Manual de Redação da Presidência da República,
são:

(A) somente “atenciosamente” e “respeitosamente”.


(B) preferencialmente “atenciosamente” e “cordialmente”.
(C) somente “cordialmente” e “respeitosamente”.
(D) preferencialmente “cordialmente” e “respeitosamente”.
(E) somente “atenciosamente” e “cordialmente”.

62. (CESPE-2012/TRT-10ª Região) Com relação ao formato e à linguagem das


comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem, de acordo com o
Manual de Redação da Presidência da República.

I. O envio de correspondência oficial a cidadão brasileiro configura


desrespeito à impessoalidade que norteia a redação dos textos oficiais, mas
essa situação está prevista no MRPR e é aceita em alguns casos.

II. O emprego do padrão culto da linguagem nem sempre concorre para a


clareza do texto de uma correspondência oficial, já que, no Brasil, nem todos
dominam essa variante da língua.

63. (ESAF-2012/Ministério da Fazenda) Assinale a opção em que o trecho,


adaptado do Editorial de O Estado de S. Paulo, de 13/8/2012, está correto e
adequado para compor um documento oficial, como um ofício.

a) Esclarecemos que, com as finanças equilibradas, a dívida abaixo dos


limites fixados pela legislação e gastos com pessoal igualmente contidos nos
parâmetros definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a maioria dos
Estados pode se habilitar a contrair novos empréstimos para executar seus
programas de investimentos em infraestrutura.
b) Lembramos, na oportunidade, que a gradual recuperação da capacidade de
endividamento dos Estados é consequência da negociação de suas dívidas
com a União, na década de 1990, em condições beleza para o devedor, mas
com a exigência de comprometimento de parcela de suas receitas líquidas
para a amortização do saldo devedor.
c) Viemos informar ainda que essa negociação foi essencial para evitar que,
com o aumento vertiginoso do custo de rolagem de suas dívidas — dada a
crescente desconfiança dos investidores quanto a sua capacidade de honrar
os compromissos financeiros que estava assumindo —, boa parte dos
Estados perdesse por completo o controle sobre suas finanças.
d) Como é do teu conhecimento, com a vigência da LRF, a partir de 2000, um
novo jeito de gestão financeira foi imposto ao setor público, com critérios
rigorosos para as despesas públicas, a fixação de limites para a dívida pública
e regras para o castigo de gestores distraídos.

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GABARITO

1. B 32. B
2. CERTO 33. ERRADOS
3. CERTO 34. D
4. CERTO 35. A
5. ERRADO 36. D
6. CERTO 37. A
7. ERRADO 38. A
8. CERTO 39. E
9. B 40. C
10. ERRADO 41. E
11. ERRADO 42. CERTO
12. CERTO 43. CERTO
13. ERRADO 44. ERRADO
14. CERTO 45. D
15. ERRADO 46. A
16. B 47. CERTO
17. C 48. ERRADO
18. E 49. CERTO
19. D 50. CERTO
20. C 51. ERRADO
21. D 52. ERRADO
22. ERRADO 53. CERTO
23. D 54. CERTO
24. CERTO 55. ERRADO
25. D 56. A
26. ERRADO 57. CERTO
27. ERRADO 58. ERRADO
28. B 59. E
29. CERTO 60. A
30. B 61. A
31. E 62. I – ERRADO
II – ERRADO
63. A

Bons estudos e até a próxima aula!

Abraços!

Fabiano Sales.

Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 70 de 71

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