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O Café Espresso
Dosagem: de 7 a 9 gramas para porta filtro simples e de 14 a 18 gramas para porta filtro
duplo
Sabor: deve ser balanceado e duradouro, encorpado e com delicioso aroma. Deve-se
observar durante o preparo: temperatura e umidade do ar; frescor do café; graus de torra;
moagem; dosagem; compactação; qualidade, pressão e temperatura da água; tempo de
extração e limpeza da máquina.
Tempo de infusão: 20 a 30 segundos. (tempo em que a água quente passa pelo grão logo
após ser moído)
O Creme do Café
O espresso bem tirado tem creme espesso, com cor homogênea e retém uma porção de
açúcar (teste do açúcar) durante alguns segundos. (quando o açúcar é despejado sobre o
creme, deve demorar alguns segundos para descer).O café espresso é concentrado - 7
gramas de pó para até 50ml de água - de aroma e sabor intensos com um bom corpo e
persistência no paladar. O creme deve ser denso creme cor de avelã com reflexos
avermelhados em toda superfície da xícara, cuja espessura deve estar entre 3mm e 4mm.
Mesmo que a pessoa não adicione açúcar ou adoçante, o café deve ser mexido para que
seus aromas possam ser sentidos.
O café espresso deve ser preparado de preferência com grãos recém-torrados. Moa o café
um pouco antes da preparação
A torra do espresso é mais clara (média para clara). Assim os óleos aromáticos são
preservados. Grãos muito torrados tornam-se oleosos, perdendo aroma e sabor e deixando
o espresso mais amargo.
Torra
Aroma e sabor são definidos na torra, pois é a partir dela que vários compostos químicos
determinantes dessas características são formados.
Acidez – importante atributo do café. Quanto mais escura a torra, menos ácido será o café.
Corpo – é a sensação pesada que fica na boca. Quando um café se aproxima da torra
média para a torra marrom-escura, torna-se mais encorpado. Ao passar para a torra bem
escura, perde corpo.
O tempo de preparação é influenciado pela moagem, pois numa moagem muito fina, a
água levará mais tempo para passar pelo pó, resultando numa extração superior.
Preparo
Grau de moagem
Tipos de café
Arábica
Sem duvida a espécie mais conhecida e que representa cerca de 3/4 da produção
mundial de café. A altura das suas árvores variam entre três e cinco metros. O tronco é
liso, com ramos esguios e compridos. Esta é uma espécie que se adapta facilmente às
diferentes condições meteorológicas e que prefere as mudanças de estação. A espécie
Arábica pode ser cultivada até uma altitude entre os 900 e os 2000 metros, onde a
temperatura gira entre os 15° e os 24°C. O café verde Arábica tem uma riqueza aromática
inconfundível. O grão é oval, amarelo-esverdeado. É mais leve que o robusta, aromático,
doce e ligeiramente ácido; é mais sensível ao calor, à umidade e às pragas, é de melhor
qualidade e mais caro.
Robusta
Uma espécie bastante comum, não como sendo a melhor, mas a mais dura. No estado
selvagem, a sua altura pode variar entre os sete os treze metros; as suas folhas são finas,
com um formato elíptico. Ao contrário do Arábica, o Robusta é cultivado a baixa altitude -
entre 200 e 600 metros - precisamente porque esta espécie não se dá bem com a
temperatura alcançada em locais de alta altitude, procurando temperaturas constantes,
entre os 24° e os 29°C. Particularmente sensível do ponto de vista climático, a espécie
Robusta é, contudo, menos propensa a doenças, e requer de poucos cuidados. A espécie
Robusta é rica em fenol cafeína (1.6-3.2%, e até mais) e outros componentes. Depois de
torrado, estes elementos marcam a diferença ao nível do aroma e do paladar, que
passam a estar mais evidenciados. O grão é arredondado, marrom-amarelado. Mais
amargo que o arábica, menos aromático, mais encorpado. É mais resistente a doenças e
ao calor, é de qualidade inferior e mais barato.
Cafés tradicionais: Café arábica com até 30% de café robusta. Apresentam até 20% de
defeitos
Cafés Superiores: Café de boa qualidade, com no mínimo 85% de grão arábica.
Apresentam até 10% de defeitos.
Cafés Gourmet ou Premium: Cafés diferenciados com alta qualidade e valor agregado
superior. Possui 100% de grãos arábica e de procedência controlado. Não possuem
defeitos.
Para obter-se um espresso perfeito, deve-se
focar nos 4 M’s do espresso, que são:
- Macchina (máquina)
A moagem também se relaciona com o tempo de extração. Pode ser definido como o
tempo decorrido para que a água quente pressurizada passe pelo café moído e
compactado pelo porta-filtro. O ideal deve ficar entre 20 e 30 segundos. O diâmetro dos
grãos é o único ajuste que o barista deve fazer para manter a extração no tempo ideal.
Compactação
Após nivelar, compactar e polir a superfície, deve-se deixar uma linha sem qualquer
desnível, para que a infusão da água no pó seja feita integralmente.
Barista
Máquinas
Barman
MODOS DE PREPARO
Assim como existem diversos tipos de café (e pós de variadas procedências),
existem diversas formas de fazê-lo também.
Seja como for, dá para se obter um café delicioso, para tomar assim que
acordar, junto com um pão fresquinho, ou para servir para as visitas à tarde
(sim, um dia você terá sofás, mesa e a chance de receber alguém em casa).
Não importa o tipo do preparo, você pode ter um café gostoso no seu lar.
Mas, como fazer café? É o que explicaremos aqui! Além desses modos, há
outros um pouco mais avançados, como o saboroso café de prensa ou o
café turco, feito em um recipiente chamado cezve com uso de especiarias.
COM COADOR
Você também pode usar filtros de papel para a coagem, nesse caso será
preciso um pequeno porta-filtro de tamanho compatível com o tamanho de
filtro a ser utilizado. Depois de usado, descarte o filtro no lixo.
Como fazer? Use uma colher de sopa para medir o tanto de café que você
deseja. Para um litro de água, utilize entre 5 e 6 colheres de sopa cheia.
Dicas: Higienize o coador de pano sempre, para evitar odores. Lave-o após o
uso com água somente, e antes de usá-lo escalde-o em água fervente. Antes
de utilizá-lo pela primeira vez, ferva em solução de água com café.
A cafeteira elétrica é ideal para quem quer tomar um café, mas normalmente
tem pressa. É mais prática e lida com o aquecimento da água sozinha.
Possui um jarro e sob ele uma superfície aquecida para manter a bebida na
temperatura ideal por mais tempo.
Funciona, também, com filtros de papel, que são facilmente encontrados. Para
não errar na quantidade de pó, costumam trazer colheres medidoras. Na parte
superior da máquina é colocado o café já moído, dentro do filtro.
Como fazer? Cada máquina possui seu preparo. Use sempre a colher
medidora para acertar a quantidade de pó. Certifique-se que o recipiente de
água está com a quantidade certa para o tanto de pó que está sendo
utilizado e siga sempre as informações do manual.
COM CAFETEIRA DE ESPRESSO
É o mais bacana de servir para as visitas, mas é o que mais gera dúvidas na
hora de adquirir uma máquina. Existem três tipos básicos de cafeteiras no
mercado: as de sachê, as de pó e as de cápsula.
Dica: Fique atento para o uso do pó. O pó que se usa no filtro ou no coador
costuma ter moagem média, enquanto o de espresso é extremamente fina.
Dica: Use o fogo baixo para que não corra o risco de uma labareda mais alta,
que pode queimar o pó de café.
TIPOS DE PÓ
Explicamos os modos de fazer o café, mas você precisa saber que há, ainda,
tipos de pó. No supermercado é possível encontrar a mais ampla variedade,
desde os pós mais baratos e comuns, para o uso diário, até opções mais
“gourmet“.
Além deles há, é claro, os pós instantâneos (que dispensam qualquer modo
de preparo e são misturados à uma xícara de água quente). Há quem prefira,
ainda, a compra de grãos, em vez do pó moído.
NÃO ERRE!
O pó de café só é bebido uma vez: uma vez usado, descarte a borra fora
ou use-a para outros fins. A borra depois de seca pode ser usada para
desodorizar geladeiras, deixar as plantas mais fortes (espalhe um pouco
do pó, já seco, sobre a terra do vaso) e tem quem use um pouquinho da
borra sobre bifes para deixá-los mais macios e saborosos.
Evite reaquecer o café frio, isso altera o sabor. Faça o café para
serconsumido imediatamente. Com o tempo você acertará a medida
exata.
O café tipo Gourmet é, portanto, aquela bebida e/ou o grão de café que apresenta qualidade
superior, podendo ser designado como especial, capaz de produzir uma bebida premium, de
excelente sabor, resultado de procedimentos adotados a partir da produção, e que abrange
técnicas de manejo que vão do plantio (colheita seletiva, apenas grãos maduros), ao
processamento (café cereja despolpado em sistema semiúmido), torrefação e moagem
padronizadas, bem como, à embalagem em atmosfera modificada por injeção de gás inerte,
como nitrogênio, que mantém o aroma intenso, uma vez que evita a oxidação.
Apesar de o segmento café gourmet ter surgido no Brasil há cerca de oito anos, apenas 5%
da safra alcançam, hoje, seu nível de qualidade, havendo, no entanto, um crescimento por
ano da ordem de 15% no segmento. Os fornecedores de café gourmet ao mercado estão
localizados principalmente em fazendas do sul do Estado de Minas Gerais e na Alta
Mogiana, no Estado de São Paulo. Uma variedade especial de Coffea arabica está sendo
cultivada no Estado da Bahia, particularmente na Fazenda do Divino Espírito Santo, situada
na serra da Tromba, a 1.300 m de altitude, colocando este estado como produtor de café
premiado.
Qualidade
O café só pode ser identificado como gourmet quando recebe aval do Programa de
Qualidade do Café da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic); a partir deste aval,
ele pode exibir em sua embalagem o símbolo de qualidade.
Em paralelo, o selo Qualidade São Paulo atribui a qualidade gourmet. Numa escala de zero
a dez, diferentes tipos de café podem se apresentar como gourmet, se estiverem na faixa
entre 7,3 e 10; serão de tipo superior, a partir de 6,0; e de tipo recomendável ou tradicional,
a partir de 4,5. Abaixo dessa média, os cafés serão de tipo não recomendável. A aferição da
qualidade se baseia no aroma, sabor, corpo e sabor residual. O café gourmet é da espécie
Coffea arabica com bebida de tipo estritamente mole. A qualificação se relaciona, portanto,
às características intrínsecas do grão, tais como aroma, sabor, corpo, acidez e sabor
residual e se refere a cafés do tipo 3 a melhores. Segundo a Abic (2012), a melhoria na
qualidade do café é fundamental para o aumento do consumo. Por isso, foi criada a
certificação do Selo Pureza Abic em 1989, atribuída atualmente a 1.082 marcas de café, já
tendo realizado mais de 51 mil análises laboratoriais, desde sua fundação.
Hoje, o Programa Qualidade do Café (PQC) da Abic, criado em 2004, é o maior e mais
abrangente programa de qualidade e certificação para cafés torrados e moídos, em todo o
mundo. O PQC Abic certifica e monitora 490 marcas, das quais 105 são de cafés gourmet,
de alta qualidade. A Associação Brasileira de Cafés Especiais(ABCE), por sua vez, certifica
cafés verdes com padrões Gourmet originados de fazendas cafeicultoras que preconizam a
alta qualidade e levam o selo Gourmet BSCA, demonstrando ao mercado internacional a
qualidade do café brasileiro. A associação realiza, desde 2000, o Concurso de Qualidade
Cafés do Brasil – Cup of Excellence, premiando produtores nacionais. Um exemplo é o Café
Reserva Starbuck: Starbucks Reserve® Brazil Peaberry Yellow Bourbon (Figura 1).
Originário da Fazenda Samambaia, no sul de Minas Gerais, a variedade Bourbon Amarelo é
cultivada já pela quarta geração de fazendeiros, apresentando coloração amarela vibrante
em suas cerejas arredondadas e únicas, encontradas em menos do que 10% do total das
cerejas. Uma seleção meticulosa permite a obtenção de um excepcional café, a partir
desses frutos, rico e macio, com leve acidez, notas adocicadas de açúcar mascavo e
amêndoa e com um insinuante sabor de groselha vermelha, pareado a um flavor composto
de frutas tropicais, castanha e chocolate.
Em São Paulo, desde 2007 se comemora o Dia do Barista no mesmo dia em que se
comemora o Dia Nacional do Café, em 24 de Maio.
Origem do Termo
Currículo
No Brasil, os cursos para quem deseja se capacitar nessa categoria são oferecidos
em algumas escolas e cafeterias, como a Escola do Café, o Senac-SP, a Academia
de Barismo, o Sindicafé-SP, a Suplicy Cafés, entre outros. Nesses estabelecimentos
o participante aprende a ser um especialista no serviço de café, adquire
conhecimento sobre o processo de produção, que vai desde o plantio, colheita e
torra, até a extração de um espresso.
Para obter uma bebida de café com qualidade sensorial é preciso utilizar grãos de alta
qualidade. Deve-se levar em conta:
Frescor da torra
Moinhos e Moagem
A preocupação com a qualidade e origem da água que será utilizada é tão importante
quanto a escolha dos grãos. Para o preparo de café, a água deve ser filtrada, isenta de
odores e resíduos químicos. A temperatura ideal para uma boa extração deve ficar em torno
de 90°C. A água perde qualidade quando permanece em ebulição por muito tempo.
Proporção água e pó
A mistura de água e sólidos solúveis extraídos do café torrado e moído tem como resultado
uma bebida popularmente conhecida como café.
O sabor do café varia dependendo da quantidade de cada ingrediente. É interessante testar
diferentes proporções para adequação da bebida de acordo com o perfil sensorial de cada
café. 80g de pó de café para 1 litro de água é a proporção indicada pela Associação
Brasileira da Industria de Café (Abic).
Tipos de filtros
Os filtros ou coadores, como são conhecidos em algumas regiões, são os objetos que
seguram os resíduos de pó de café durante a etapa de extração.
Esses filtros podem ser fabricados em diversos materiais, como papel, pano, nylon ou metal.
O material do filtro influencia no resultado final da bebida. Cada material tem uma malha ou
porosidade diferente. Alguns podem permitir a passagem de resíduos sólidos, outros podem
segurar os óleos do café e, dependendo do material, o tempo de extração pode variar. O
critério de escolha dos filtros é peculiar ao barista e à oferta no mercado.
Pré Preparos
Escaldar os Filtros e UtensÍlios
Passar água quente nos filtros e utensílios antes de preparar o café, além de aquecer os
recipientes de preparo, previne a contaminação da bebida com aromas e sabores
provenientes de resíduos que podem estar presentes nos filtros.
Escaldar as xícaras pode ajudar na manutenção da temperatura da bebida.
Pré-Infusão
Preparo
Infusão
Extração
A extração ocorre enquanto houver percolação da água através do pó. Durante este
processo a parte solúvel do café é arrastada pela água.
V60 HAR
O suporte gotejador V60 da Hario apresenta algumas modificações de design simples, como
formato cônico e ranhuras ao longo da parede do suporte.
Proporciona uma bebida limpa e de sabor equilibrado.
Ingredientes
28g de café em grão (preferência 12-36 horas pós-torra) Água filtrada (90-95°C).
Cafè Latte: Café ao leite, um clássico: leite vaporizado e espresso, coberto por
espuma de leite. No Brasil é cinhecido como “pingado”, por possuir uma coloração
mais escura (pela maior quantidade de café do que de leite na xícara) do que o café
com leite brasileiro, em geral mais esbranquiçado (composição de mais leite do que
café, ou por um café mais aguado, na xícara).
Café Moka (Mochaccino): Reúne tudo o que é bom: chocolate, espresso, leite
vaporizado e chantilly. Mocha é o tipo de grão de café com um sabor achocolatado,
originalmente cultivada no Iêmen e de lá exportado por meio do porto de Mocha, no
Mar Vermelho. Na Europa, refere-se tanto ao café com chocolate ou simplesmente
ao café feito com grãos de mocha. É normalmente feito com um terço de expresso e
dois terços de leite evaporado,mas uma porção de chocolate é adicionada em forma
de chocolate em pó meio amargo ou ao leite. A receita também pede nata batida
(chantilly) pulverizado com canela ou cacau em pó.
O barista, então, virou uma espécie de sommelier do café. A diferença é que ele tem
autoridade e conhecimento para criar novas receitas para a bebida, seja
espresso, capuccino, coquetel ou outras. Já o sommelier é apenas conhecedor dos
diversos tipos de vinho existentes.
O brasileiro é apaixonado por café, até mais do que por cerveja. De acordo com a
Associação Brasileira da Indústria do Café, são 78 litros per capta da bebida
preparada por ano, o que significa que o brasileiro toma, em média, de três a quatro
xícaras de 50 ml por dia. Quase 80% dos brasileiros não vivem sem a bebida.
Você acorda, bota a água para esquentar, pega seu blend Café Cultura preferido e
prepara um café delicioso. Na hora de servir, abre o armário e é aqui que surge a
dúvida: qual caneca ou xícara usar? Seja pelo formato, tamanho ou aparência (a
última é até mais fácil de resolver) esse é um debate que há muito tempo ronda o
mundo dos coffee lovers.
Já aquele café passado em casa que você faz para receber as visitas fica ótimo em
pequenas xícaras cilíndricas. Elas conservam o calor da bebida por mais tempo. Se
for servido em canecas ou xícaras grandes, logo o café esfria e perde um pouco do
sabor.
Se inspirou em uma máquina de lavar que tinha uma caldeira com uma cesta para
roupas. Quando a água começava a ferver, ela subia e escaldava as peças de
roupa. Assim elas eram higienizadas. Então foi só fazer alguns ajustes: trocou o
cesto por um filtro, as roupas pelo pó de café e pronto. Tinha uma cafeteira!
Conversamos com o Joshua Stevens, nosso mestre de torra e barista, e ele nos deu
algumas dicas preciosas para fazer um café na moka que ninguém vai colocar
defeito. Anota aí.
1. A Cafeteira Italiana
Primeiro vamos entender como ela funciona. A cafeteira se divide em três partes: a
água fica na parte de baixo e o pó de café vai no meio, num recipiente com
pequenos furos. Por fim, a parte de cima é rosqueada à cafeteira, que é levada ao
fogo. Mas calma que vamos explicar direitinho.
2. A água
Encha a base da cafeteira até a válvula de segurança com água mineral ou filtrada.
Como ela vai direto ao fogo, não precisa aquecer a água previamente. Ah, coloque
um pouquinho de água também na parte de cima, assim sua bebida não ficará tão
amarga ao entrar em contato com o alumínio quente.
3. A granulação do pó
É muito importante usar a moagem certa para cada método de preparo. Já
falamos disso em outros posts. Então, apenas relembrando: use a granulação
média, pois o pó muito fino iria entupir o filtro. Não é o que queremos.
Sabemos que a água entra em ebulição em 100ºC. Com a tampa aberta, fique de
olho para ver se ela vai subir. Quando começar, tire do fogo e feche a tampa. Esse é
o segredo.
5. Quantidade
Imagine a cena: você entra no Café Cultura, chama o garçom, pede o seu espresso
e, quando recebe, fica surpreso porque ele não vem servido na xícara, mas sim
em uma… como vamos dizer isso? CASCA DE ABACATE!
Sim, você leu certo: o café é servido em um abacate. O primeiro a fazer isso foi
o Truman Cafe Albert Park, de Melbourne, Austrália, que apelidou a peculiar
bebida de avollate (junção de avocado, abacate em inglês, e latte). As reações
na internet foram as mais variadas possíveis. Mas apesar de tudo ser uma
brincadeira, teve gente que levou a sério.
O AROMA DO CAFÉ
O café é uma bebida tão completa que até mesmo seu cheiro pode ser benéfico
para a saúde; afinal aquele aroma que exala quando a bebida está pronta é
irresistível. Quem aprecia um café de qualidade sabe bem disso.
Mas você sabia, que em meio a tanta ternura e fineza, o cheiro do café é suficiente
para estimular seu cérebro a gerar sensações de prazer?
E não para por aí: na Stevens School of Business, em Nova Jersey, Estados Unidos,
um experimento com estudantes que estavam fazendo uma prova mostrou que,
apenas com o aroma da bebida, seu desempenho e confiança foram
significativamente maiores que na ausência do cheirinho de café.
Mas essa complexidade (e perfectibilidade) toda do café não é por acaso, são mais
de mil compostos químicos, entre voláteis (os que conseguimos sentir no olfato e no
paladar) e não voláteis; que possibilitam essa riqueza de aromas e diferentes
gostos. Em meio à tantos compostos, são apenas cerca de 25 os responsáveis pelo
cheiro do café; começando pelos que têm uma característica cítrica como o
acetaldeído e a ß-damascenona, passando pelos caramelizados e adocicados 2-
metilpropanal, 3-metilpropanal, 2,3-butadiona, entre outros. Já o aroma da matéria
torrada é proveniente do 2-furfuriltiol, do 2-etil-3,5- dimetilpirazina e do 2,3,5-
trimetilpirazina.
Uma vez que são muitos os os gostos e aromas possíveis, foi criado pela
Associação de Cafés Especiais dos Estados Unidos junto do Instituto Mundial de
Pesquisas de Café uma espécie de quadro chamado “Roda Sensorial de Café”
(ilustração acima), que auxilia na identificação dos mais diversos tipos de café que
existem, começando pela diferenciação de aroma e gosto, até os mais complexos
detalhes.
Costumamos dizer que ele é a prova do que um café pode ser. Foi o primeiro
criado pelo nosso mestre de torras, o Joshua Stevens, e é nosso carro chefe.
Joshua conta que a ideia era criar um café equilibrado em três das principais
características de um café especial: acidez, doçura e amargor.
Bom, pelo visto ele conseguiu. O House Blend é um café naturalmente doce, com
um aroma intenso e sabor equilibrado e marcante. Muito disso se deve à
torrefação média, também conhecida como “a torra equilibrada”. Nela os
elementos do grão ficam em harmonia, dando uma textura aveludada ao café.
Vocês sabem que sempre buscamos as melhores fazendas do Brasil para garantir o
melhor café, mas sabe o que é mais legal sobre este blend? É que ele pode ser feito
em qualquer método de preparo. Seja passado, na moka ou french press, todos
conseguem extrair o melhor para a sua xícara.
Se você ainda não conhece a infinitude de sabores que cafés especiais podem
proporcionar, o House Blend é muito indicado para te apresentar a este novo
mundo.
Se você está perdido, vamos fazer uma rápida explicação entre os tipos de grãos.
O arábica foi catalogado em 1753, é naturalmente doce, possui aroma forte, gera
uma bebida ligeiramente ácida e corresponde a 75% da produção mundial.
Já o robusta foi catalogado no fim de 1800, tende a ter um sabor mais fraco, com
menos acidez, floresce diversas vezes ao ano (ao contrário do arábica) e
corresponde a 25% da produção de café mundial.
Isso é apenas para ter uma noção, mas há um detalhe muito importante que faz
toda a diferença no resultado final: a altitude. O grão do tipo robusta é plantado
em altitudes de até 600m, já o arábica entre 600 e 2 mil metros. Estudos recentes
mostraram que quanto maior a altitude, maior a concentração de minerais no
grão e maior riqueza de sabor e aroma.
E faz todo o sentido, pois sabe-se que a temperatura cai cerca de 0,7°C a cada
100m a mais de altitude. Assim – com um clima mais ameno, mais chuva ao
longo do ano e muito sol – o grão se desenvolve melhor, acentuando o sabor, a
acidez e o aroma do café, justamente os requisitos mais importantes na avaliação de
qualidade.
Então, lembre-se: quando vir que um café é 100% arábica, lembre-se que ele é um
café de altitude, cultivado em terrenos específicos, clima ameno e rico em
sabor, acidez e aroma. Quem sabe até algumas notas frutadas, florais ou picantes.
Geralmente a gente manda vocês já colocarem a água para esquentar. Dessa vez
não será preciso, mas certifique-se de que tenha gelo pronto. Vamos precisar.
Se você já tem alguma afinidade com café, certamente ouviu falar da Prensa
Francesa. Para fazer o Cold Brew você não vai mudar muita coisa no método de
preparo: coloque 140g do seu blend Café Cultura preferido no recipiente da cafeteira
e, em seguida, os 500ml de água fria.
Depois dê uma mexida para misturar o pó, coloque a tampa e deixe descansar na
geladeira por 12 horas. Então é só pressionar o êmbolo para fazer o café e servir
num copo com bastante gelo.
Caso você não tenha tempo – ou paciência – para esperar 12 horas até o café ficar
pronto, este método é simples e rápido. Antes de tudo, coloque cerca de 220g de
gelo na Chemex e só então ajeite o filtro no recipiente. A partir daqui o método
seguirá como de costume: pó de café e água quente.
A resposta para a pergunta título deste post envolve diversos fatores. Pode ser a
elegância da cafeteira que, apesar de ter sido registrada em 1929, já existe desde
os anos 1850. Ou ainda a facilidade para a French Pressproduzir um café fantástico
sem precisar de manual. Mas a gente gosta de ressaltar dois elementos que,
para nós, são os principais: controle e sabor.
O fato de ser um método de preparo por imersão ajuda a explicar. A água não
passa pelo pó de café, mas se mistura a ele pelo tempo que você julgar necessário
(nós recomendamos cerca de quatro minutos). Depois disso, você controla a
velocidade pela qual a bebida irá passar pelo filtro, o que também influencia no
resultado final.
Especialistas costumam dizer que este é o modo de preparo que mais valoriza as
características naturais do grão. De fato, a Prensa Francesa faz um café de gosto
mais refinado, retendo a maior parte dos óleos essenciais do café. Aliás, a imersão
também contribui para que ele tenha mais cafeína que outros métodos, pois a água
possui mais tempo para absorver o máximo do pó.
Uma terceira característica importante para o sucesso da French Press, é que seu
café é mais encorpado – não tanto quanto um espresso, claro. Diversos fatores
podem influenciar do corpo da bebida: a concentração da extração, a
quantidade de óleos do grão, as partículas de suspensão e outros.
Inovar, inventar, testar. A Aeropress é tão versátil, que torna possível você
encontrar seu melhor café por meios diferentes: moagem, tempo de infusão,
temperatura da água, etc. Neste post, falaremos deste método tão famoso e querido
que tem até um campeonato mundial próprio.
De todos os métodos este é o mais recente, foi criado em 2005 por um inventor
de brinquedos (se você é um coffee lover e acompanha nossas redes sociais, já
deve saber disso). Foram dois anos de testes e mais de 30 protótipos até chegar ao
projeto ideal. Imagina o trabalho!
Independente da receita que você irá seguir, listamos algumas outras dicas para
melhorar o seu desempenho na Aeropress.
Dicas extras:
“Há anos o café nos proporciona um dia mais disposto e cheio de energia através de
uma xícara quentinha; mas será que tem algum jeito de reaproveitar essa energia e
contribuir para um mundo mais sustentável?”
Essa foi a pergunta que o co-fundador da start-up Bio-Bean, o britânico Arthur Kay;
fez no início de seu projeto.
Tendo em foco os desperdícios da borra de café (só em Londres são 200 mil
toneladas/ano que vão para o lixo), a start-up começou em 2013 com a ideia de
reciclar os resíduos descartados da bebida. O produto resultante do processo de
reciclagem inicial foram os grânulos de biomassa, uma substância muito usada
para aquecer casas no Reino Unido, abastecendo 15 mil residências com cerca de
10 mil toneladas de combustível gerados.
7. E isso só foi possível depois de muito estudar esse grão que tanto amamos;
quando ele percebeu que, por ser rico em calorias, o café têm um alto potencial de
aproveitamento energético mesmo depois de descartado. E levando em conta
somente o que a cidade de Londres produz, se empregado em larga escala,
o biocombustível B20 pode ajudar a abastecer um terço da frota de transporte
público da capital.
6 curiosidades sobre a cafeína que vão te surpreender
Você sabia que 90% das pessoas do mundo consomem cafeína de alguma
maneira? E que ela pode ser boa pouco antes de tirar uma soneca? Então pega o
seu café e vem com a gente.
Mas isso também depende da pessoa. O normal é começar a fazer efeito entre 15 a
20 minutos depois de tomar café e durar entre 8 a 14 horas depois. Agora, sabia que
muitas pessoas não experimentam o famoso estado de alerta e atenção causado
pela substância? Isso acontece por conta das variações de taxa de metabolização
da cafeína no fígado.
2. A cafeína não é exclusividade do pé de café
Surpreso? Pois saiba que a substância está presente em cerca de 60 plantas
diferentes! Dentre elas a erva-mate e o cacau. A presença da cafeína em algumas
delas têm um papel importantíssimo para a continuação da espécie, já que “viciam”
as abelhas fazendo com que elas sempre retornem, aumentando a polinização.