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34 A partir de uma faixa infinitesimal de comprimento dx da viga, Figura 12(a), ¢ possivel fazer uma andlise em torno das alteragdes geradas nesta faixa, apés deformagio, Figura 12(b), a fim de se obter uma relagfo entre elas. A deformagao em faixa infinitesimal tem comportamento semelhante a um arco de circunferéncia, sendo formada em torno de um centro de curvatura 0’, Figura 12(c), que é encontrado fazendo-se um prolongamento de retas perpendiculares a curva nos extremos da faixa infinitesimal, sendo 0’ 0 ponto de encontro destes prolongamentos. © arco & formado em torno de um raio de giragdo p, que vai de 0’ ao cixo neutro (ie., aquele que nao altera seu comprimento apés deformagdo) de comprimento de. Figura 12 — Faixa infinitesimal da viga o a \ iS \ \ ve ds" \ oe ds" y Lf 6% \ x ds / i ve ve vq vq (a) Antes da defoimagao {b) Apds deformagao (©) Cento de curvatura 0° ‘A se fazer uma anilise dos ngulos originados pela deformagdo, teremos, como representado na Figura 13, r ¢ s, retas tangentes @ curva nos pontos A e B, respectivamente, que por serem tangentes formam um angulo de 90° com o raio de giragdo p, © 0; © 82, os Angulos formados por estas € aquelas horizontais, t e u, que descrevem 0 posicionamento inicial das fibras da viga (i. antes da deformagio). Sendo B, 0 Angulo pelo qual 0 raio de giragdo descreve o arco formado, e 2 0 Angulo interno do poligono de lados 0'A, 0'B, e retas res, 35 Como o elemento diferencial dx & muito pequeno, o acréscimo d@ pode ser olhado como um valor aproximado para AQ, assim AO = (6) - 6,) > d6 = (6, - 6,). @ Figura 13 — Angulos de deflexdo de uma faixa infinitesimal Sendo a soma dos angulos internos do poligono obtida por, (n= 2)180° O) desta forma, 0 somatério dos angulos intern: . 5;, para © poligono, de angulos internos em vermelho na FIGURA 11, com n = 4 lados, ser, aplicando-se na equagio (9), 5, = (n — 2)180° = S; = (4—2)180° > S, = 360° (10) 36 E também, fazendo-se 0 somatério dos ngulos intemos descritos na Figura 13, teremos, = By + Bz + 90° + 90° => Si = Bi + By + 180°. ap Igualando as equagdes (10) e (11), encontraremos, By + Bz + 180° = 360° => f, + Bz = 360° — 180° = f, + By = 180° => By = 180° — f, (12) Figura 14 — Congruéncia entre angulos formados entre duas retas paralelas cortadas por uma transversal Como as retas u € ¢, sio paralelas, ¢ sendo estas cortadas pela transversal m, Figura 14, temos pela proposigdo 2, que os angulos formados entre m e u, e m ¢ t, so congruentes, logo, 0, +03 = oy isolando a, 3 = a, - 8, (13)

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