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Imagine ter que planejar
aulas para alunos com
características bem
diferentes uns dos outros.
Imagine que cada aluno
apresente idade, condições
de vida, necessidades e
potencialidades diferentes.
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Imagine se ver diante destes
alunos e não ter a menor
ideia por onde começar...
Imagine ainda que você
deseje desenvolver um
trabalho pedagógico com
esses alunos usando o
movimento corporal como
principal estratégia de
intervenção?
Sem dúvida surgirá a
pergunta: Como prescrever
atividades psicomotoras a
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esses alunos???
Evidentemente eu mesmo já
me vi diante deste dilema e
não foi de uma hora para a
outra que consegui
desvendar este mistério.
Aos poucos, durante muitos
anos e com muito estudo,
pesquisa, reflexão e
intuição, sempre tendo a
prática psicomotora /
psicopedagógica como a
maior fonte de estímulo e
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provocação, que fui
desenvolvendo um método
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A teoria específica que se
refere ao método
psicomotor chamamos de
Psicomotricidade Positiva.
Deste método destacamos
didaticamente 7 passos
essenciais para ajudar você a
prescrever suas atividades
psicomotoras.
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Em primeiro lugar,
precisamos ter bem claro
em nossa mente qual é o
nosso objetivo. Quando não
se tem um objetivo qualquer
atividade serve e muito
provavelmente cairemos na
armadilha de focar nossa
atenção na aula, nas
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atividades e não no aluno.
Isso significa que a nossa
maior preocupação pode ser
direcionada para que a aula
seja boa, para que ocorra
tudo na mais perfeita
ordem, disciplina e que não
gere muitos transtornos.
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Objetivo poderia me ajudar
na minha aula, no meu dia-
a-dia, então acabávamos por
criar aulas baseadas em
“conteúdos” que achávamos
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que seriam importantes ou
que deveriam ser aqueles,
afinal de contas, sempre foi
feito assim...
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Devemos sempre nos fazer
duas perguntas: 1. Essa
atividade está colaborando
para que caminhemos (o
aluno e eu) em direção ao
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Objetivo? 2. A maneira com
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Vamos imaginar os
pressupostos como sendo um
passo a mais que damos, no
sentido de uma teoria mais
ampla, profunda, complexa e
abstrata em direção a
conceitos que começam a se
transformar em atividades
práticas e concretas.
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Teoria (abstrata)
Pressupostos Atividades
(concretas)
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Em outras palavras, os
pressupostos, que estão
contextualizados numa teoria
mais ampla, vão dando
significado, orientação e
justificativa àquelas atividades
concretas / práticas - aquelas
que realizamos com os
movimentos corporais.
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Assim, organizamos o nosso
contexto teórico em 7
pressupostos:
Pressuposto 1: Buscamos o
Objetivo refinando-se os
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movimentos corporais;
Pressuposto 2: Buscamos o
Objetivo promovendo-se o
ajustamento entre os mundos
interno e externo do Ser
Humano;
Pressuposto 3: Buscamos o
Objetivo promovendo-se a
apreensão da leitura, escrita e
dos conteúdos escolares;
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Pressuposto 4: Buscamos o
Objetivo promovendo-se o
contato como o Self;
Pressuposto 5: Buscamos o
Objetivo potencializando-se as
qualidades físicas (com ênfase
à circuitaria cerebral);
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Pressuposto 6: Buscamos o
Objetivo sublimando-se os
instintos primitivos através
das atividades esportivas;
Pressuposto 7: Buscamos o
Objetivo promovendo-se os
aspectos positivos do
indivíduo.
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Quais são os tipos de
movimentos corporais que
utilizamos em nossas
atividades psicomotoras?
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corporais como estratégia
de intervenção para
caminharmos em direção ao
nosso Objetivo.
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Então para isso nos
utilizamos de 5 tipos de
movimentos corporais:
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Tipo 1: Atividade Física;
Tipo 2: Atividades
Esportivas;
Tipo 3: Brincadeiras
populares;
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Se observarmos o
desenvolvimento da criança,
veremos que existem alguns
momentos que traduzimos em
grupos de movimentos que
nos orientam na prescrição
das nossas atividades
psicomotoras:
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Grupo 1: Movimentos que são
realizados com o próprio
corpo;
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corpo + objeto(s) + outra(s)
pessoa(s);
Grupo 4: Movimento
realizados em grupos,
envolvendo o próprio corpo +
objeto(s) + outas pessoas +
regras e metas do jogo ou
dinâmica de grupo.
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Os critérios para a prescrição
das atividades psicomotoras já
envolvem algum
conhecimento do aluno. Digo
algum, pois o conhecimento
do aluno é um processo
contínuo, permanente e que
visa conhecer cada aluno
profundamente, assim
devemos considerar:
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Critério 1: Gosto e interesse
do aluno;
Critério 2: Necessidade do
aluno;
Critério 3: Zona de
desenvolvimento proximal;
Critério 4: Cuidados;
Critério 5: Segurança.
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Por mais que se planeje e se
elabore um Plano de Ação,
sempre haverá situações não
previstas durante a aula, então
também não há como não
contar com a criatividade da
professora e do professor.
A criatividade está
diretamente ligada a, pelo
menos, duas coisas:
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a 1.Sensibilidade e ao
2.Repertório de movimentos
corporais que a professora e o
professor possuem.
Sensibilidade para perceber o
que o aluno irá expressar
durante a aula, tanto para
compreendê-lo melhor, bem
como, para intervir
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solucionando problemas e
propor atividades que
favoreçam a nossa busca pelo
Objetivo.
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conhecimento prévio.
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que o corpo humano pode
realizar.
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Finalmente devemos elaborar
um Plano de Ação, que nada
mais é do que escrever o que
se pretende desenvolver.
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diante.
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se tornar seu algoz.
1. Anamnese
2. Objetivo
3. Método
4. Acompanhamento e Avaliação
5. Cronograma (com Metas)
6. Recursos (Humanos,
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7. Equipamentos, Locais,
8. Materiais didáticos e
Financeiros)
9. Registros (Fotos, Vídeos*,
Relatórios, Materiais
desenvolvidos pelos alunos).
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http://www.psicomotricidadepositiva.com.br/
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Sobre o autor
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