Apresentação
Se esta for sua primeira experiência como aluno on-line, não se preocupe, nossa equipe está
preparada para fornecer todo o suporte necessário à sua ambientação no curso. Se já participou de
outros cursos pela internet, poderá compartilhar suas experiências com os colegas, enriquecendo
nossa convivência.
Esperamos construir neste ambiente virtual de aprendizagem, um espaço de interação, colaboração
e reflexão, que possa tornar sua aprendizagem significativa, com aquisição de conhecimentos que
auxiliem uma atuação com excelência na tutoria de cursos a distância.
O curso foi planejado com uma carga de 40 horas, divididas em quatro módulos. Os módulos foram
desdobrados em oito unidades e temas geradores. Você terá oportunidade de aprofundar os
conhecimentos sobre alguns temas abordados nas unidades, por meio de discussão em fóruns virtuais,
lembrando que sua participação é fundamental para a dinâmica do curso, além de somar pontos na sua
avaliação. Ao final de cada unidade, você deverá realizar exercícios de autoavaliação; elaborados para
a fixação do conteúdo estudado. Após a leitura de todos os módulos você deve responder as questões
da avaliação final do curso. Esta avaliação é pontuada e não pode ser refeita, como as autoavaliações
das unidades.
Durante a leitura do conteúdo você será levado à reflexão dos assuntos abordados e encontrará
dicas para aprofundamento em determinados temas. Encontrará materiais para leituras
complementares, links de interesse e glossário de termos técnicos. A leitura deste material
complementar é facultativa e não está computada na carga horária do curso.
No primeiro módulo, estudaremos temas relacionados à inserção da tecnologia como mediadora no
contexto educacional. A seguir, caminharemos pela História, pelas diferentes concepções de Educação
a Distância e pela ancoragem que legitima a sua prática.
No módulo II são caracterizadas as funções dos principais agentes do processo educacional: tutores
e alunos. Os estilos de aprendizagem, que diferem os alunos, serão destacados, facilitando, assim, a
percepção do tutor no processo de acompanhamento pedagógico. Ainda neste módulo, serão indicados
os estilos de tutoria mais adequados a cada modalidade de curso ou de disciplina.
No módulo III estão apresentadas as principais estratégias facilitadoras da interação entre os atores
da prática pedagógica. O embasamento teórico envolve o construtivismo como prática interacionista,
com ênfase na relação entre o sujeito que aprende e o objeto de estudo. Você, que está em formação,
aprenderá, neste módulo, a desempenhar um papel fundamental para favorecer ao aluno a aquisição
de conhecimento.
Finalizando, no módulo IV, a abordagem se destina aos conteúdos da avaliação como técnica
pedagógica de validação da prática educativa. Prática esta que poderá apresentar diferentes versões,
seja como geradora de revisão e de complementação por meio das recomendações, seja como
geradora de reforço aos resultados positivos.
Para aprovação no curso, você deverá obter nota final igual ou superior a 70 (setenta).
Acreditamos que o estudo destes módulos oportunizará uma experiência realizadora para todos os
alunos, além da aquisição de conhecimentos técnicos indispensáveis para atuação em tutoria.
Guia do Estudante
GUIA DO ESTUDANTE
As orientações abaixo ajudarão você, estudante a distância, a utilizar melhor os recursos didáticos do
nosso curso
Navegação:
No cabeçalho do ambiente “Trilhas”, os botões Próximo/Anterior darão opção de avançar ou voltar nas
páginas do curso. Para navegar pelos módulos/unidades escolhidos, clique na seta de fundo azul,
abra o índice e clique na opção desejada. Observe que acima do campo de navegação o sistema
informa seu posicionamento no texto-base, até mesmo o número da página. Na lateral esquerda da
página temos o "Apoio", navegue nas opções para explorar mais os recursos do curso.
O curso está organizado em módulos e unidades. Ao final de cada unidade você deverá executar:
Ao final do curso:
Avaliação final. Quando concluir a leitura do último módulo, você deve responder as questões
da avaliação final do curso. Esta avaliação só pode ser respondida uma única vez e todas as
questões somam 80 pontos.
Aprovação:
Os fóruns (20) e a avaliação final (80), somam um total de 100 pontos. Serão considerados aprovados
e com direito a certificação os alunos que efetuarem as atividades propostas e obtiverem nota a partir
de 70 (setenta).
Impressão:
Para imprimir todo o conteúdo do curso, clique em "Versão para imprimir" no menu de "Apoio" que
fica na lateral esquerda da tela.
Certificação Eletrônica: Transcorridos 10 dias, após a data de encerramento do curso, entre com seu nome
de usuário e senha e clique no ícone Emitir certificado. Você terá a opção de imprimir o CERTIFICADO e uma
DECLARAÇÃO com o conteúdo programático. Poderá também salvar o arquivo, para posterior
impressão.
O ILB não fornece autenticação digital ou quaisquer outras comprovações além do
certificado e da declaração emitidos eletronicamente e impressos pelo próprio aluno.
Suporte técnico
O Núcleo Web do ILB oferece apoio a problemas de acesso ao ambiente virtual
de aprendizagem e orientações para a utilização dos recursos e ferramentas de EaD.
E-mail: ilbead@senado.gov.br
(Identifique a mensagem em "assunto", informando seu nome completo e o curso
em que está inscrito.)
Horários de atendimento ao aluno virtual: 09h às 12h e 15h às 18h (dias úteis)
Autoavaliação
Resumo
Acesse texto
Avaliação final
Continuação
Objetivos
As atitudes do estudante a distância, traduzidas em hábitos de estudo, são fatores que ajudam o aluno
a persistir e permanecer no curso, determinando o sucesso final. Nossas sugestões para que você
tenha um bom aproveitamento, são as seguintes:
você é responsável pelos seus estudos; manter a autodisciplina e automotivação é fundamental para iniciar e
concluir o curso com êxito;
administre bem seu tempo; assegure-se de que terá, pelo menos, 50 minutos diários de
disponibilidade para se dedicar aos estudos;participe dos fóruns para exercitar seu aprendizado e
interagir com os colegas nas discussões, sem receio de expor suas apiniões;
execute as atividades propostas em sequência de módulos/unidades. Sempre que concluir a
leitura da unidade, acesse "Avaliações" (lateral esquerda da página) e responda as questões da
autoavaliação que corresponde à unidade;
ao concluir o estudo do último módulo e antes de responder as questões da Avaliação Final, que
vai determinar sua aprovação ou não, se você se sentir inseguro, refaça as autoavaliações das
unidades para se preparar melhor.
Objetivos
OBJETIVOS
Objetivo Geral
O objetivo geral deste curso é oferecer aos alunos conhecimentos básicos necessários
para uma tutoria eficiente em cursos ou disciplinas ofertadas na modalidade a distância, especialmente
em cursos on-line, por meio da fundamentação teórica de conceitos pedagógicos que norteiam a
prática de tutoria – acompanhamento, aprendizagem e desenvolvimento de alunos.
Objetivos específicos
Módulo I - A Educação
Módulo I - A Educação
Apresentação e Objetivos
Durante a navegação pelo conteúdo, você será levado à reflexão sobre os temas em estudo. Pare,
reflita, anote suas observações e continue navegando. Esse é um passo importante para sua
aprendizagem.
Para cada unidade, foram desenvolvidos exercícios autoavaliativos, com o objetivo de lhe dar
autonomia na verificação de seu aprendizado no módulo. Não tenha receio em responder as questões,
elas foram elaboradas para você fixar melhor o conteúdo do módulo. O feedback recebido auxiliará sua
escolha em retornar ao conteúdo para sanar as dúvidas encontradas ou seguir em frente para novos
aprendizados.
Também são sugeridas leituras adicionais, por meio de textos complementares aos temas
estudados.
Durante o período de estudo do módulo, será criado um fórun de discussão. O fórum é a nossa
sala de aula, por meio dele trocamos experiências e conhecimentos. Aproveite o momento para
observar as opiniões e posicionamentos dos demais colegas de turma. Você poderá argumentar sobre
as postagens dos componentes de sua turma. O fórum é seu, é da turma. Vamos contribuir para
manter a interação e a construção coletiva. A participação de todos os alunos é de fundamental
importância para a dinamização dos fóruns.
Introdução
Como neste estudo vamos tratar da necessidade de mudanças de paradigmas na Educação, íncluídos
os papéis do professor e do aluno, será importante você analisar a letra da música “Estudo Errado”,
composição de Gabriel, O Pensador.
Para ouvir
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Refrão
Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!
Mas é só a verdade professora!
Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.
Você prestou atenção à letra?
Qual a mensagem do compositor?
Você concorda com o posicionamento dele?
Mais adiante vamos relacionar alguns pontos do conteúdo com aspectos abordados na canção.
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Informações adicionais
Capital físico pode ser entendido como um estoque de equipamentos e estruturas utilizados na produção de bens e
serviços.
A teoria do Capital Humano foi desenvolvida, na década de 60, pelos economistas Theodore Schultz e Gary Becker,
que, em 1992, receberam o Prêmio Nobel. Segundo a teoria, o progresso de um país é alavancado pelo
investimento em pessoas.
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Claro que há! Hoje, a condição para o sucesso profissional é manter os conhecimentos sempre
atualizados, ter capacidade de utilizar os recursos tecnológicos disponíveis, desenvolver habilidades de
pensamento de ordem superior (análise, síntese e avaliação), ser capaz de buscar, organizar,
selecionar e aplicar informações, saber tomar decisões e resolver problemas. Também é importante ter
flexibilidade para mudanças, disposição para aprender de forma continuada ao longo da vida e
disposição para trabalhar em grupo de forma colaborativa, na busca de objetivos comuns.
Voltando à música “Estudo Errado”, você acha que o modelo educacional ali apresentado
desenvolve capacidades e habilidades exigidas
na atualidade? Por que?
A utilização de recursos tecnológicos no cenário educacional tem ocasionado uma reavaliação nos
modos de pensar e praticar a Educação.
Vimos até agora, que a Educação é o elemento-chave na construção de uma sociedade baseada na
informação, no conhecimento e no aprendizado. Nessa sociedade, em crescente transformação, fica
clara a necessidade de mudanças nos paradigmas educacionais. Precisa ser repensado o papel do
aluno, do professor, da avaliação, dos currículos e da sala de aula, de forma a adequar a Educação às
demandas contemporâneas: formar sujeitos ativos, aptos a solucionar problemas, com autonomia para
buscar novos conhecimentos de forma continuada.
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Essa construção e reconstrução de conhecimentos são para Moraes o aprender a aprender, que “se
manifesta pela capacidade de refletir, analisar e tomar consciência do que sabe, dispor-se a mudar os
próprios conceitos, buscar novas informações, substituir velhas verdades por teorias transitórias,
adquirir os novos conhecimentos que vêm sendo requeridos pelas alterações existentes no mundo,
resultantes da rápida evolução das tecnologias da informação e não apenas o acumular
conhecimentos” (2003:64).
Dissemos que os indivíduos precisam ser criativos, críticos, independentes e autônomos, para poderem
solucionar problemas e adquirir competências que ajudem a acessar as informações disponíveis por
meio das novas tecnologias e transformá-las em conhecimento.
Interpretando o esquema acima, percebemos que o conhecimento deriva da informação, que é obtida por
meio dos dados. O conhecimento é difícil de ser entendido em termos lógicos. Ele está dentro das
pessoas e por isso é complexo e imprevisível. De acordo com Davenport e Prusak “o conhecimento
pode ser comparado a um sistema vivo, que cresce e se modifica à medida que interage com o meio
ambiente”(1998:6).
Conhecimento tácito: é aquele que está confinado no indivíduo; é intangível, já que envolve
crenças pessoais, sistema de valores, insights, intuições, emoções, habilidades. É o conhecimento
pessoal incorporado à experiência individual. Na atualidade, é considerado muito importante porque se
apresenta em forma de ação.
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Com tantos recursos tecnológicos disponíveis, percebemos suas influências no comportamento e
pensamento dos jovens, já que os meios informáticos permitem acesso a múltiplas possibilidades de
interação, mediação e expressão de sentidos. Verificamos que a utilização de vídeo-games, celulares e
computadores com acesso à internet, entre outros equipamentos digitais, têm gerado o
desenvolvimento de novas competências, habilidades e atitudes.
Xavier (2005) nos alerta para o fato de que os aprendizes desta nova geração estão raciocinando e
agindo de modo surpreendente, pois eles têm ampliado a capacidade de:
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Ainda atentos aos dizeres de Xavier (2005), o professor consciente dessa realidade virtual já entendeu
que precisa ser:
Diz Comassetto (2004) que as novas TICs quando utilizadas no contexto educacional promovem um
ensino mais dinâmico e socializador. Integram os alunos num ambiente global e enriquecedor, sem
deixar de respeitar a individualidade de cada um.
Apesar dessa modalidade educacional estar em processo de expansão, sendo implementada por
inúmeras Instituições de Ensino Superior (IES), públicas e privadas, ainda há um pouco de preconceito
e falta de informação quanto aos seus resultados. Na próxima unidade, aprofundaremos os
conhecimentos acerca do tema.
Para concluir, vamos reiterar as palavras de Belluzzo (2005) que resume afirmando que o sistema
aducacional está em constante provocação em relação aos novos requisitos exigidos pela sociedade:
criatividade, aplicação e disseminação da informação. Além disso, há necessidade de transferir e
adaptar os conhecimentos adquiridos às novas situações, ao longo da vida. Portanto, a preparação
para responder a tais exigências cria para a Educação um desafio importante: o desenvolvimento de
um intelecto habituado ao pensdamento crético, à aprendizagem autônoma, em síntese, ao
processamento, elaboração e estruturação da informação para a geração do conhecimento.
Leitura complementar...
Com o avanço do universo virtual, surge a
questão: será que a tecnologia vai tomar
o lugar da Humanidade?
Vimos que a educação a distância (EAD) tem sido definida como modalidade de ensino
utilizada para promover oportunidades educacionais a grandes contingentes de alunos em diferentes
espaços geográficos a partir de noções de flexibilidade, ritmo individual, inclusão, autonomia e
qualidade pedagógica. Essa prática educativa é viabilizada pelas TICs, que promovem a mediação entre
alunos e tutores, disponibiliza materiais instrucionais e propicia o uso de uma linguagem dialógica,
onde ambos demonstram interesse pela comunicação inter e transpessoal.
A expressão "educação a distância" passou a ser utilizada a partir da mudança em 1982 que o
Conselho Internacional para a Educação por Correspondência (ICCE) sofreu para se tornar Conselho
Internacional para a Educação a Distância (ICDE).
Informações adicionais...
O Conselho Internacional para a Educação a
Distância (ICDE) foi fundado em 1938 e tem sua
sede em Oslo, na Noruega. É reconhecido pela
UNESCO e tem como principal objetivo promover
cooperação e entendimentos interculturais para a
aprendizagem on-line e flexível. Este Conselho
edita um boletim e oferece uma conferência
internacional a cada três anos.
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A seguir, você poderá conferir os diferentes conceitos de Educação a Distância de cinco autores.
Observe as diversificadas abordagens. Essa análise é relevante para que você esteja apto a criar a sua
própria conceituação.
“A EAD tende doravante a se tornar cada vez mais um elemento regular dos sistemas educativos,
necessários não apenas para atender a demandas e/ou grupos específicos, mas assumindo funções
de crescente importância, especialmente no ensino pós-secundário, ou seja, na educação da
população adulta, o que inclui o ensino superior regular e toda a grande e variada demanda de
formação contínua gerada pela obsolescência acelerada da tecnologia e do conhecimento.” Belloni,
1999.
“Educação a Distância é essencialmente auto-estudo. Esclarece, porém, que o estudante não está
só; ao contrário, ele se beneficia da interação com os seus tutores e pares. Dessa forma, um certo
tipo de conversação com trânsito em dois sentidos — mensagem escrita e uso do telefone, por
exemplo — ocorre entre o estudante, os tutores e os outros membros do curso. Realiza-se, portanto,
uma conversação indireta a respeito da materia de estudo, estimulando os estudantes a discutirem
os conteúdos entre eles mesmos, caracterizando, assim, a denominada "conversação didática
guiada". Holmberg, 1995.
Vemos, então, que o que caracteriza a EAD é a possibilidade de oferecer ao aluno uma experiência de
auto-estudo de forma que, progressivamente, ele possa exercitar a sua autonomia. O foco da EAD é na
aprendizagem do aluno. O material didático deve ser claro, interessante, dinâmico para que o aluno se
sinta motivado na leitura. A linguagem dos textos deverá seguir a linha dialógica. O aluno se exercita
e vivencia experiências que permitem o desenvolvimento da competência de solucionar problemas e
situações novas. Assim ele estará cada vez mais apto a se engajar em um ambiente no mercado de
trabalho contemporâneo.
1- As determinações sobre a EAD estão previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB nº
9394, de 20 de dezembro de 1996,
Art. 80, no Título VIII: Das Disposições Gerais que são as seguintes:
Conhecemos algumas concepções de EAD e a legislação que lhe dá suporte. Vamos, agora, fazer
uma breve viagem através da sua história.
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Breve histórico da Educação a Distância
O primeiro registro da EAD que se tem notícia foi através de um anúncio no jornal Gazeta de
Boston, em 1728, nos Estados Unidos, que publicou uma propaganda de curso de Taquigrafia por
correspondência, sob a responsabilidade do prof. Caleb Philips.
Já no Brasil, o primeiro registro de EAD se deu em 1923, por iniciativa da Rádio Roquete Pinto no
ensino de cidadania aos ouvintes.
Na década de 40, o Instituto Universal Brasileiro capacitou profissionais de diferentes áreas, nos
níveis elementar e médio, por meio da mídia impressa.
Em 1965, foram criadas as TVs Educativas pelo Poder Público, indicando que a televisão teria uma
penetração grande na formação da sociedade brasileira.
Na década de 80, cursos supletivos foram oferecidos, via telecursos, por fundações sem fins
lucrativos. A Fundação Roquete Pinto promoveu, naquela década, uma série de programas de TV para
professores em serviço. Em 1980 foi criada a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional, através
do oferecimento do Programa de Aperfeiçoamento do Magistério a distância.
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Dez anos depois, em 1990, houve uso intensivo de teleconferência (cursos via satélite) em programas
de capacitação a distância. Nessa década, foram criados os consórcios de instituições que ofereciam
cursos a distância: Unirede, Cederj, Ricesu e Univir.
Em 1995, houve utilização da Internet nas Instituições de Ensino Superior, oferecendo aos alunos
desse grau de formação o acesso ao conhecimento em diferentes instituições e organizações. Foi
criada a Associação Brasileira de Educação a Distância, que consolida informações sobre eventos, está
presente em todas as unidades federativas, apresenta um código de ética para as instituições que
oferecem a modalidade e publica artigos de seus consultores sobre temas relacionados à EAD.
Em 1999, foi formalizado o credenciamento oficial de instituições universitárias para atuar em EAD.
Essa legitimação abriu definitivamente o espaço para a modalidade no Ensino Superior brasileiro.
Alguns dados podem confirmar o envolvimento das instituições na EAD. Em 2003, havia 29 cursos
autorizados pelo MEC; em 2004, houve 56 novos cursos e, um ano depois, 321 outros cursos foram
autorizados. Registrou-se um aumento de 473%.
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Gráfico apresentado pelo prof. Vianney, sobre a evolução da EAD no Ensino Superior do Brasil
em relação a cursos e matrículas.
2000 10 1.682
2001 16 5.359
2002 46 40.714
2003 52 49.911
2004 107 59.611
2005 189 114.642
2006 349 207.206
Fonte: Censo 2006 – INEP Prof. Dilvo Ristoff
No caso das universidades abertas, a pioneira foi a Open University, inglesa, sendo hoje
considerada uma referência na área de EAD. Surgiu em 1969, em decorrência da necessidade de
oferecer oportunidades a setores da população adulta que não teve acesso à educação formal em idade
escolar. Atualmente, atende um universo de 180 mil alunos.
Em 1988, em Portugal surge a Universidade Aberta, localizada em Lisboa, que ofereceu cursos
de graduação e pós-graduação em diferentes áreas. Em 2006, enfim, a nossa experiência nacional: foi
criada a Universidade Aberta do Brasil em parceria com MEC, oferecendo o curso de Administração.
Vinte e cinco universidades estiveram envolvidas, das quais 18 federais e 7 estaduais, com 87 pólos
em 17 estados. Inicialmente, foram atendidos 10 mil alunos.
Até aqui você pôde apreciar o significado da EAD, a partir desse momento iremos caracterizar essa
modalidade de ensino-aprendizagem de maneira que você possa compreender como ela se
operacionaliza.
página 8
Educação on-line
Dentre os diversos meios utilizados na Educação a Distância, como o material impresso, o rádio e a
TV, cresce a demanda pela EAD on-line, modalidade educacional que utiliza as tecnologias digitais,
especialmente a Internet.
Leitura complementar...
Importante observar que a educação on-line obrigou professores e alunos a mudanças em seus
desempenhos dentro do processo ensino-aprendizagem. O foco está na aprendizagem, não mais no
ensino. Os conteúdos passaram a ficar expostos, cabendo aos alunos a organização e arquivo desses
materiais. Os calendários apresentam o cronograma para entrega de atividades, sendo do aluno a
responsabilidade para o estudo, para a pesquisa e para a exercitação. O tempo de dedicação ao estudo
passa a ser administrado pelo próprio aluno, de acordo com a sua disponibilidade e maturidade
acadêmica.
Ainda percebemos uma resistência a esse novo perfil de aluno, até então, acostumado a produzir a
partir de cobranças do professor. Isso tem sido enfatizado como uma das causas de alto grau de
evasão em cursos a distância. Segundo pesquisas, cerca de 40% dos alunos abandonam seus cursos
nessa modalidade.
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Por meio da tecnologia foi possível aproximar o professor e o aluno. Foram criados mecanismos para
facilitar a comunicação bidirecional, como, por exemplo: os fóruns, os chats, os seminários e
conferências virtuais.
O professor on-line também foi induzido a rever suas práticas docentes. Adquirindo um papel muito
mais de facilitador do processo de aquisição de conhecimento do que de provedor de informações. Ele
passou a indicar caminhos, a produzir em co-autoria com seus alunos, a ser entrevistado e a
entrevistar, facilitando o intercâmbio de experiências.
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Alguns opositores da modalidade a distância alegam que poucos encontros presenciais não permitem
a exacerbação da afetividade entre os componentes dos cursos. Outros afirmam que há necessidade de
um rigoroso planejamento a longo prazo acerca das atividades pedagógicas nessa modalidade de
ensino.
Palloff e Pratt (2004) afirmam que já é uma realidade a realização de cursos virtuais interativos de
alta qualidade. Os elementos essenciais desses cursos envolvem aspectos relacionados à eficácia do
aluno, desenho do curso, atuação do facilitador e suporte ao aluno. A qualidade está intrinsecamente
ligada à colaboração, à presença constante do facilitador e à formação de uma comunidade de
aprendizagem
Concluímos com a certeza de que não há como negar a imensa contribuição da EAD à inclusão
acadêmica, cultural e social daqueles que podem contar com essa modalidade de ensino-
aprendizagem. Afirmamos, também, que a cada dia mais e mais estudos e pesquisas têm sido
desenvolvidos nessa área, com o objetivo de melhoria constante dessa prática educativa.
Quais as outras vantagens da educação on-line?
Você consegue encontrar algumas desvantagens para o uso dessa
modalidade de ensino?
Módulo II
Neste módulo você vai analisar o significado da interface humana e da construção compartilhada na Educação a
Distância, onde dois personagens são protagonistas – mestre e aprendiz. A partir de agora, que já estamos
familiarizados com a modalidade a distância, aprofundaremos nas unidades I e II os conteúdos relacionados ao
trabalho colaborativo que permeia a relação entre ensino e aprendizagem. Será destacada a caracterização dos
papéis desses dois personagens. Ao final do módulo, você será capaz de conhecer os diferentes perfis de tutoria e
analisar as características dos diferentes discentes de cursos on-line.
Unidade I – Tutor
Concepções e atribuições
Etimológica e originalmente a palavra tutor significava guia, aquele que protegia, o que tutelava. Hoje é
sinônimo de orientador acadêmico, facilitador, mediador e assume o papel daqueles que se dedicam a acompanhar
o processo de aprendizagem humana.
O tutor faz parte de uma ampla equipe educativa composta por profissionais de informática,
programadores visuais, web instrucionais, web designers, especialistas de conteúdos e pedagogos. Essa equipe
tem um trabalho mais de suporte enquanto que o tutor deve assumir o papel de “representante legal” dos alunos,
defendendo-os, auxiliando-os e encaminhando-os à certificação.
O tutor na EAD representa a figura do mestre, orientador de trilhas. Ao pesquisar diferentes percepções de
tutoria pode-se perceber certa unidade na definição de objetivos da atividade. Por exemplo, na Open University
Inglesa são estes os objetivos da tutoria:
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Em todas essas instituições, com ampla experiência em Educação a Distância - EAD, como se pôde
perceber, o tutor assume mais ou menos as mesmas funções.
Para Neder (2000) a tutoria exerce função de orientação acadêmica, pois durante o processo de
acompanhamento, o tutor estimula os alunos além de contribuir para o desenvolvimento da capacidade de
organização das atividades acadêmicas e de auto-aprendizagem.
Segundo Litwin (2001) o bom tutor deve promover a realização de atividades e apoiar sua resolução e, não
apenas, indicar a resposta correta, deve oferecer fontes de informação e levar o aluno a compreendê-las. Uma
compreensão profunda do aluno só se concretiza quando o tutor segue as ações de GUIAR, ACOMPANHAR,
ORIENTAR E APOIAR.
A comunicação entre tutoria e corpo discente se faz em duas modalidades: síncronas e assíncronas. A
primeira delas é aquela em que o aluno e tutor dialogam em tempo real, via-telefone, chat/sala virtual ou
videoconferência. A tutoria assíncrona é a que prevê um espaço de tempo entre os interlocutores, por exemplo, o
uso do correio eletrônico, fórum ou correspondência.
Para Peters (2001) a conversação é o caminho para a elaboração do conhecimento e o compromisso com
esse deve ser a tônica de todo o tipo de diálogo. O diálogo prevê o uso de uma argumentação objetiva, em tom de
defesa de um posicionamento, na espreita de uma réplica que precisará ser acolhida pelo interlocutor com todo o
esmero com que foi expressa.
Unidade I página 3
O tutor deve estar atento a duas dimensões no seu desempenho profissional, a saber:
Em relação ao tempo – ele deverá ter a habilidade de aproveitar a disponibilidade do aluno, uma vez
que os alunos têm a liberdade de fazer os cursos dentro do seu tempo livre. Isto poderá incluir atividades em
feriados, domingos, fora do horário comercial, etc.
Em relação ao aluno virtual – quando tem uma dúvida ele precisa sentir segurança no tutor, mesmo
estando distante fisicamente. Caso o tutor não se sinta seguro para orientar o aluno ele precisa pesquisar a
informação de modo a não criar um espaço de tempo muito grande entre a dúvida e a resposta, pois caso
contrário ele poderá contribuir para a desmotivação do aluno e conseqüente evasão do curso.
Uma das melhores observações acerca da importância do papel do tutor em um ambiente de ensino virtual
foi a de Perrenoud (2000) quando diz: “Mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender, concentrando-se na
criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem.”
O construtivismo pedagógico parte do pressuposto que só ensina quem se permite aprender. O bom tutor precisa
dominar do planejamento à avaliação perpassando o acompanhamento de alunos diversos, alunos com diferentes
aptidões, estilos de aprendizagem, interesses e necessidades.
Leitura complementar...
Unidade I página 4
Perfil do Tutor
1- Estimulador da participação
2- Avaliador da aprendizagem
3- Controlador da entrega de tarefas
4- Orientador acadêmico
5- Mediador do conhecimento
6- Facilitador das relações interpessoais
7- Reforçador de talento
, por vezes o tutor se depara com alunos que não se adaptam com facilidade à nova modalidade de ensino. Eles
resistem à exposição de posicionamentos nos fóruns e se essa resistência não for contornada pode levar o aluno à
evasão. Alguns alunos não desenvolveram, até então, o hábito do estudo independente. Para esse tipo de
problema que a tutoria enfrenta, podemos indicar alguns procedimentos: estímulo à tomada de decisões,
provocação de criação de alternativas para problemas, indução à criatividade, estímulo à pesquisa individual e
organização de agenda de estudo. O aluno precisa se perceber como co-autor do processo de aquisição de
conhecimento, deixando para o tutor apenas a função de seu coadjuvante.
Como avaliador da aprendizagem, o tutor tem como função apresentar os critérios de validação do
desempenho do aluno, as competências que serão observadas e os pesos de cada tarefa, desde o início de um
curso ou de uma disciplina na EAD. O aluno, assim, se torna mais seguro e preparado para as atividades que serão
mensuradas. Embora haja um certo padrão nas atividades avaliativas como: fóruns, testes eletrônicos, estudos de
caso e provas presenciais, há outras estratégias que vamos estudar mais adiante, que estão sendo pouco utilizadas
na modalidade virtual. O tutor pode sugerir avaliações diversificadas.
Como controlador das tarefas de um curso virtual, o tutor precisa demonstrar que está acompanhando a
entrega dos trabalhos avaliativos, mas também será importante apresentar desafios nessas tarefas de forma que
o aluno cumpra, não somente por obrigação, mas pelo prazer de aceitar esses desafios. Importante observar que
o que mais representa significado para um aluno é perceber que a sua argumentação é sólida, está ancorada por
teorias e que ele é capaz de propor e aplicar um conhecimento na solução de situações vivenciais.
Como orientador acadêmico, cabe ao tutor a tarefa de sugerir recomendações, indicar fontes de pesquisa,
fazer observações acerca do uso adequado da linguagem padrão e da produção textual seja nos fóruns públicos ou
nos trabalhos individualizados. A sensibilidade para propor ou impor limites, para sugerir recomendações ou
solicitar que uma tarefa seja refeita o tutor vai adquirindo ao longo de sua experiência como orientador da
aprendizagem. Alguns alunos se tornam autônomos com mais rapidez que outros. Partimos da premissa que o
orientador acadêmico é aquele que problematiza um tema e induz à busca do pronunciamento pessoal do aluno.
Unidad I página 5
Como facilitador das relações interpessoais, o tutor precisa administrar os conflitos que possam surgir
por ocasião dos debates e confrontos de posicionamentos. Será ele que indicará os itens necessários ao
estabelecimento de um clima propício para o intercâmbio ético e a troca de vivências harmônicas. O saber
conviver é valorizado no mercado de trabalho hoje, a partir da necessidade do trabalho em equipe, do
planejamento cooperativo, dos projetos interativos e das tarefas colaborativas. O tutor pode criar salas de
bate-papo informal como estratégia de interação. A informalidade gera aproximações e estas podem se tornar
fundamentais para o desenvolvimento do processo colaborativo na EAD. O tutor precisa sempre contribuir para o
fortalecimento das comunidades de aprendizagem. Palloff (2002) indica o uso de ambientes informais para o
estreitamento das relações.
Como reforçador de talentos, o tutor precisa conhecer o perfil psico-pedagógico de seus alunos, apreciando
o que poderá esperar de cada aluno e exigir o máximo de expressão potencial de deles. É necessário criar
mecanismos onde os alunos possam expor os seus interesses, necessidades e potencialidades. A partir do
conhecimento desses domínios o tutor terá mais clareza ao elogiar o desempenho de um aluno e,
conseqüentemente, reforçar sua auto-estima. Sobre este tema, indicamos a leitura do artigo da prof. Carolina Paz,
“Monitoria online em EAD – o caso LED/UFSC”, que está contido no livro de Marco Silva, que se encontra nas
referências deste módulo. O progresso dos alunos também merece destaque e elogio, pois o ser humano se move
por meio dos estímulos positivos que desencadeiam a segurança pessoal e elevam o seu autoconceito positivo.
Para desempenhar tantas atividades é necessária a aquisição de determinadas competências.
Unidade I página 6
Competências
Competências técnicas:
· Comunicabilidade.
· Organização, planejamento e avaliação pedagógica.
· Empatia (transportar-se para o universo do outro).
· Informalidade na construção de relações amistosas.
· Clareza na expressão verbal (oral ou escrita).
· Crença na dinâmica humana em seus aspectos educacional e interpessoal.
· Iniciativa para oferecer respostas rápidas.
· Facilidade para elogiar e reforçar interpretações inovadoras e alcances dos alunos.
· Facilidade para sugerir revisões, interpretações alternativas, indicar aprofundamentos e
para fazer comentários que levem ao aprimoramento de competências profissionais.
Unidade I página 7
Para finalizar, enfatizamos as palavras de Pierre Levy (2002) “(...) o professor hoje é aquele
que imprime a direção que leva à apropriação do conhecimento, que se dá na interação, valorizando o
trabalho da parceria cognitiva (...)”. A distinção fundamental entre o professor tradicional e o tutor
contemporâneo é que o primeiro ensinava conteúdos novos e o segundo ensina o aluno a adquirir
conhecimento.
Leitura complementar...
"Leia a entrevista" do professor Wilson
Azevedo sobre a capacitação de
educadores para atuarem como animadores
da inteligência coletiva em
comunidades virtuais."
Ao final dessa unidade, como você pode perceber, o tutor desempenha importante função no
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, em diferentes culturas. Seus diversos perfis
demonstram a complexidade de sua atuação pedagógica, sendo necessário o aperfeiçoamento de
competências técnicas e pessoais para a efetivação de um trabalho educacional de qualidade.
AUTOAVALIAÇÃO DA UNIDADE I DO MÓDULO II - Clique em "Avaliações" (lateral esquerda da
página) e em "Autoavaliação da unidade I
do Módulo II". Boa sorte!
Unidade 2 - Aluno
Caracterização
O prof. Vianney apresentou no Seminário Internacional Educação no Século XXI gráfico que
mostra o perfil sócio-econômico dos alunos de EAD no Ensino Superior do Brasil.
Outros estudos revelam que o perfil do aluno da EAD está relacionado à categoria de curso que realiza.
Geralmente, em cursos abertos nos quais o aluno tem como objetivo atualizar e aprimorar seus conhecimentos em
busca de melhores oportunidades no mercado de trabalho, o aluno tem mais idade e maturidade.
Palloff e Pratt (2004) reproduziram uma lista de qualidades, publicadas pelo Illinois Online NetworK, que criam o
perfil do aluno virtual de sucesso:
Unidade II página 3
Publicação de Birch (2002) no e-Learning Brasil News, enumera as competências necessárias para um aluno
bem-sucedido no ambiente de e-Learning:
v Autoconhecimento;
v Auto-suficiência;
v Autoconfiança;
v Competências metacognitivas;
v Processo de aprendizado;
v Auto-avaliação;
v Competências de colaboração;
v Comunicação virtual;
v Reações assíncronas;
v Feedback virtual.
Não basta apenas desenvolver determinadas competências para se ter sucesso no ambiente virtual, os alunos de
cursos on-line precisam assumir algumas responsabilidades:
Unidade II página 4
Fundamentos da Andragogia
O público-alvo adulto que compõe a EAD traz consigo uma bagagem de conhecimentos e experiências relevantes
para o seu processo de aprendizagem.
Princípios da Andragogia, de autoria de Malcolm Knowles (1980), estão trazendo maiores contribuições no
trabalho com alunos adultos, principalmente na educação a distância. Os adultos:
Informações adicionais...
Em seu livro “The Adult Learner:Neglected
Species”, Malcolm Knowles conta que desde 1950
tentou formular a Teoria de Aprendizagem de
Adultos, no entanto só em 1960, quando
participava de um Workshop de Verão na
Universidade de Boston teve contato com a
palavra Andragogia. Foi então, que ele entendeu
seu significado e a adotou como a mais adequada
para expressar a "arte e ciência de ajudar
adultos a aprenderem".
v O adulto é dotado de consciência crítica e consciência ingênua. Sua postura pró-ativa ou reativa tem
direta relação com seu tipo de consciência predominante.
v Compartilhar experiências é fundamental para o adulto, tanto para reforçar suas crenças, como para
influenciar as atitudes dos outros.
v A relação educacional de adulto é baseada na interação entre facilitador e aprendiz, onde ambos
aprendem entre si, num clima de liberdade e pró-ação.
Unidade II página 5
v A negociação com o adulto sobre seu interesse em participar de uma atividade de aprendizagem é
chave para sua
motivação.
v
O processo de aprendizagem do adulto se desenvolve na seguinte ordem: Sensibilização (motivação) –
Pesquisa (estudo) –
Discussão (esclarecimento) – Experimentação (prática) – Conclusão (convergência) –
Compartilhamento (sedimentação).
v A motivação do adulto para a aprendizagem está diretamente relacionada às chances que ele tem de
partilhar com sua história de vida. Portanto, o ambiente de aprendizagem com pessoas adultas é
permeado de liberdade e incentivo para cada indivíduo falar de suas experiências, idéias, opiniões,
compreensão e conclusões.
v O adulto é responsável pelo processo de comunicação, quer seja ele o emissor ou o receptor da
mensagem. Por isso numa conversa, quando alguém não entende algum aspecto exposto, ele deve
tomar a iniciativa para o esclarecimento.
Leitura complementar...
Unidade II página 6
Goecks (2003) apresenta um quadro comparativo entre a Pedagogia e a Andragogia.
Além de conhecer os princípios que norteiam a aprendizagem do aluno adulto, é importante compreender os
modos pelos quais os educandos pensam e aprendem.
Unidade II página 7
Estilos de Aprendizagem
Muitas teorias têm sido desenvolvidas nos campos da Educação e da Psicologia para explicar como
as pessoas pensam e aprendem.
Gardner (1983), com a teoria das inteligências múltiplias, categoriza os estilos de aprendizagem em oito
diferentes tipos:
Palloff e Pratt (2004) apresentam quatro categorizações ou modelos desenvolvidos por Claxton e Murrell sobre
os estilos de aprendizagem:
Apresentam, ainda, técnicas instrucionais relativas a cada estilo de aprendizagem, que podem ser
utilizadas na EAD.
Unidade II página 8
ESTILOS TÉCNICAS
PowerPoint ou Whiteboard;
Visual-verbal
Sumário;
Materiais escritos: livros-textos e recursos
da internet.
PowerPoint, vídeos, mapas, diagramas e
Visual não-verbal ou visual-espacial
gráficos;
Recursos gráficos da Internet;
Videoconferência.
Atividades colaborativas e em grupo;
Auditivo-verbal ou verbal-lingüístico
Arquivos de áudio em streaming;
Audioconferência.
Simulações;
Tátil-cinestésico ou corporal-cinestésico
Laboratórios virtuais;
Pesquisa de campo;
Apresentação e discussão de projetos.
Estudos de caso;
Lógico-matemático
Aprendizagem baseada em problemas;
Conceitos abstratos;
Laboratórios virtuais.
Atividades colaborativas e de grupo;
Interpessoal-relacional
Fórum de discussões;
Estudos de caso;
Simulações.
Atividades colaborativas;
Intrapessoal-relacional
Fórum de discussões;
Estudos de caso.
No intuito de promover aquisição de conhecimentos, os cursos ou disciplinas on-line devem atender os diversos
estilos de aprendizagem dos alunos, utilizando as mais diversas ferramentas e técnicas instrucionais. Além disso,
torna-se imprescindível, na atualidade, trabalhar de forma colaborativa.
Unidade II página 9
Aprendizagem colaborativa
Vimos no Módulo I, que na Sociedade do Conhecimento é papel do professor educar o aluno para a
autonomia, para que encontre o seu próprio ritmo de aprendizagem, e também, educar para a cooperação, para
que aprenda em grupo a compartilhar idéias, participar de projetos em parceria, realizar pesquisas em conjunto
(MORAN, 2006). As novas tecnologias fornecem ferramentas que ajudam o ensinar e o aprender compartilhados.
Cooperação e autonomia devem caminhar juntas. Na companhia do outro aprendo a compartilhar, aprendo e
ensino ao mesmo tempo. A partir daí sou capaz de agir de forma autônoma e emancipada, afirma Vygotsky
(1991).
Para Palloff e Pratt (2005), nas comunidades on-line, há um relacionamento cíclico entre colaboração e
construção e evolução da comunidade. A atividade colaborativa pode desenvolver o sentimento de comunidade
que, por sua vez, pode criar condições favoráveis à colaboração.
v Formados grupos não demasiadamente heterogêneos para evitar o distanciamento entre os alunos.
v Divididas as responsabilidades no grupo.
v Oferecidas fontes de pesquisa diferenciadas.
v Devolvidos para o grupo o processo de avaliação das tarefas e desempenho coletivo.
v Definido cronograma com o grupo.
v Promovidas avaliações periódicas para sondar a percepção dos alunos no desdobramento das tarefas.
v Solicitados relatórios periódicos.
v Criadas normas de procedimentos para tarefas colaborativas.
v Criadas normas de procedimentos para tarefas colaborativas.
Nesta unidade, você aprendeu sobre o que é esperado de um aluno participativo e como ele deve atuar num
curso virtual. Vimos ainda que os alunos apresentam diferentes formas de aquisição de conhecimentos e o
tutor, atento a isso, pode construir estratégias para facilitar o desenvolvimento e aprendizagem desses.
Juntos, os alunos de um curso podem formar uma comunidade para troca de conhecimentos e vivências, sob a
supervisão de um tutor, de forma que a colaboração se faça presente.
Módulo III
Modelos de tutoria
Nos módulos anteriores, abordamos o contexto da Educação a Distância, sua concepção contemporânea, a
caracterização do papel do tutor, o perfil do aluno de sucesso e o significado da aprendizagem cooperativa.
Neste módulo, apresentaremos uma vertente mais prática. Vamos tratar do atendimento tutorial: os modelos de
tutoria e as estratégias de motivação e interação que auxiliarão os tutores em sua prática. Mostraremos, também,
alguns procedimentos que devem fazer parte do dia a dia do tutor.
Durante o período de estudo desse módulo, será criado um fórun de discussão. O fórum é a nossa
sala de aula, por meio dele trocamos experiências e conhecimentos. Aproveite o momento para
observar as opiniões e posicionamentos dos demais colegas de turma. Você poderá argumentar sobre
as postagens dos componentes de sua turma. O fórum é seu, é da turma. Vamos contribuir para
manter a interação e a construção coletiva. A participação de todos os alunos é de fundamental
importância para a dinamização dos fóruns e de novas aquisições de conhecimentos sobre tutoria.
Ao final do módulo, você estará apto para identificar e diferenciar as principais estratégias favorecedoras da
tutoria nos aspéctos de motivação, participação e interação de alunos e discutir as melhores práticas desta.
Modelos de tutoria
Considera-se tutoria presencial o momento de contato do aluno diretamente com o seu tutor
para dirimir dúvidas e demais orientações acerca de um determinado projeto educacional.
A tutoria virtual tem sido utilizada em cursos a distância para capacitação e alinhamento
profissional nas organizações que estão distribuídas em diferentes localidades.
Art. 1º
Caso tenha interesse em conhecer a íntegra do Decreto nº 2494, de 1998, Clique aqui.
Unidade I página 2
Dependendo do projeto de curso adotado pela instituição que promove a EAD, poderá haver diferentes
tipos de tutores:
Tutores locais ou regionais – atendem nos pólos espalhados por diferentes estados, cidades ou
municípios. Dinamizam as relações entre os alunos, participam dos encontros presenciais e mantêm
contacto direto com outros tutores do sistema central dos cursos.
Tutores virtuais – são os professores que orientam os alunos, tiram as dúvidas e fazem o
acompanhamento totalmente a distância. Esta tutoria deverá ser esmerada, já que não será possível
conquistar a confiança e familiaridade com os alunos pessoalmente.
Tutores centrais – são aqueles que trabalham alinhados com os valores institucionais, participam das
capacitações dos demais tutores locais e mantêm com toda a rede tutorial um contato estreito de
forma a manter o padrão da prática pedagógica estabelecida nos projetos de curso.
Se você vivenciou alguma experiência em EAD, qual desses tipos de tutoria foi
adotado no curso? Você se sentiu plenamente atendido? A atuação da tutoria foi
importante para a sua aprendizagem?
Unidade I página 3
Informações adicionais...
O construtivismo é a integração do pensar
(racionalismo) mais o fazer (empirismo). Ele
parte da dialogicidade em que se baseiam os
comportamentos portadores de autonomia,
cooperação, liberdade e respeito pelo outro.
Unidade I página 4
A motivação é o impulso que move as nossas ações, o nosso comportamento social. O que está
por detrás da motivação humana? Você já observou que quando estamos interessados por algum
tema, focamos a nossa atenção neste objeto de aprendizagem?
A teoria das necessidades enfatiza as condições internas e externas do indivíduo como forma
de direcionar o comportamento humano no trabalho. Aqui, o homem precisa traçar metas para
viabilizar um projeto que se coloque como significativo para ele. As bases desta teoria estão em
Maslow (1954), que analisa o homem como ser inacabado em busca de necessidades constantes:
necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e reputação e auto-realização.
A teoria dos estímulos externos ou aprendizado social procura definir fatores ambientais
que influenciam o comportamento do trabalhador. Estímulos e reforços são elementos populares ao
trabalho porque mobilizam as energias do trabalhador que passa a apresentar comportamentos na
esperança de continuar a receber estes incentivos, por meio de comissões, gratificações, prêmios,
destaques e reconhecimento social. Motta (1998) confirma quando diz que a melhor maneira de se
manter um comportamento é pelo uso do reforço contínuo.
Agora vamos tratar da interação. Interação indica aproximação de pessoas, seja pelo espaço físico,
seja pela sintonia em termos de interesse temático, de formação acadêmica ou troca de experiências.
Sem interação não é possível a comunicação entre os indivíduos, somente o diálogo é capaz de
aproximar e integrar em profundidade duas pessoas. No diálogo, o homem interage com seu
semelhante e a responsabilidade de um com o outro eclode.
Unidade I página 5
Ao longo das últimas décadas, as teorias sobre Educação a Distância têm evoluido. Dentre elas temos a Teoria da
Distância Transaccional, de Michael G. Moore
Segundo o autor, "a distância transacional é uma função de duas variáveis: diálogo e
estrutura. O diálogo está relacionado com a capacidade de comunicação entre o
professor e o aluno, enquanto que a estrutura é uma medida de resposta de um programa às
necessidades individuais do aluno."
Alguns procedimentos são facilitadores da interação dos alunos em comunidades de aprendizagem:
Unidade I página 6
1 - Estudo de Caso
O estudo de caso é uma estratégia pedagógica importante para o aluno exercitar a aplicação do
conhecimento e aprender a resolver problemas. Por meio dele o aluno pode compreender com maior
facilidade um fenômeno de sua própria realidade.
Algumas estratégias de pesquisa podem estar envolvidas num estudo de caso: entrevistas,
análise documental e/ou pesquisa bibliográfica. Pode ter caráter exploratório – levantamento de
hipóteses para outros estudos ou caráter descritivo – por meio da associação de variáveis ou
explanatório – explicação dos fatos.
Informações adicionais...
O estudo de caso não deve
ser confundido com o Método de caso que surgiu
em 1908 na Universidade de Harward dentro do
curso de Direito. Os professores levavam
processos verdadeiros para serem debatidos em
sala. Esse método baseia-se numa experiência
real vivida em determinada empresa e que
envolve fatos, valores e opiniões associados às
decisões de executivos. Seu uso é freqüente em
cursos de Administração,
Ciência Política, Economia, Psicologia, Sociologia, Educação e Medicina,
Marketing e Política de Negócios. Os casos reais visam ensinar os alunos a
lidar com situações comuns a determinadas áreas profissionais. A
aprendizagem se dá por meio da discussão coletiva e da descoberta de
alternativas de solução, portanto não há somente uma resposta certa. Os
casos são apresentados com informações incompletas. Os alunos fazem
uma análise lógica de alternativas.
Unidade I página 7
O estudo de caso tem como meta contribuir para aumentar o entendimento de fenômenos
sociais complexos e seu resultado é a geração de aprendizagem significativa, isto é, que está
relacionada ao ambiente do aluno, vinculada à prática ou ação profissional e depende de
pré-requisitos. Portanto, os alunos precisarão ter um conhecimento básico anterior para poderem
utilizar essa estratégia.
Mas o que é um caso a ser estudado?
Um caso é uma manifestação de que algo não vai bem, não foi bem conduzido ou gerou
resultados negativos, daí a necessidade de ser investigado. Um caso parte do mau funcionamento de
um organismo, um sistema, um poder, uma instituição, uma pessoa. Poderá estar relacionado a fato
real ou não. Isto significa que o professor poderá criar uma situação de simulação para ser
solucionada.
Como adotar o estudo de caso em cursos on-line?
Essa atividade deverá ser realizada em grupo. A formação de uma comunidade virtual e a
contribuição para uma atividade colaborativa são premissas do uso do estudo de caso em cursos
virtuais.
Existe também a possibilidade de se aceitar que os alunos descrevam situações reais que estão
ocorrendo e que este tema se transforme em Estudo de Caso. O especialista do curso poderá abrir essa
alternativa para aqueles alunos que queiram sugerir temas para casos.
A condução do estudo de caso no interior dos cursos estará a cargo do coordenador do grupo
que poderá solicitar o apoio da tutoria, do especialista ou da Coordenação Pedagógica. Desta forma
toda a equipe educativa estará envolvida na atividade.
Unidade I página 8
O estudo de caso é uma atividade coletiva. Como é possível distribuir notas para
alunos componentes de um Estudo de Caso?
Unidade I página 9
2 - Situação-problema
Ela vem sendo utilizada como elemento favorecedor da inteligência coletiva. Ela permite a
aproximação do sujeito com seu meio, gerando certa interdependência entre ambos. “Conhecer é
modificar, transformar o objeto e compreender o processo dessa transformação e, conseqüentemente,
compreender o modo como o objeto é construído“ (PIAGET, 1972:4). Para o autor a interação não
parte nem do sujeito nem do objeto, mas da interação indissociável que eles estabelecem.
A aprendizagem baseada em problemas foi concebida a partir da teoria interacionista que concebe a
aprendizagem a partir da construção coletiva.
Existem algumas características próprias a esta concepção de aprendizagem:
1- A escolha do tema é feita pelos dois personagens principais do lócus escolar – professor e alunos.
2- A realidade do aluno serve como ponto de partida e de chegada do currículo.
3- As regras e decisões são compartilhadas entre professores e alunos.
4- O ponto de partida na determinação do tema da situação-problema é o interesse do aluno e sua
prontidão.
5- O aluno é o agente do processo e o professor seu orientador da aprendizagem.
O professor construtivista faz sempre muitas perguntas, mais do que afirmações definitivas, promovendo no
aluno o ato de também questionar, levantar dúvidas, instigar-se pela curiosidade de novos fatos
esclarecedores.
Unidade I página 10
3 - Pedagogia de Projetos
Essa estratégia trouxe grande contribuição ao processo ensino-aprendizagem, fornecendo
subsídios aos professores na condução da gestão educativa. Kilpatrick, seguidor de Dewey, em 1918
criou essa estratégia pedagógica na Universidade de Colúmbia. Para esse autor a necessidade conduz a
um comportamento educativo. No planejamento, na implantação e na validação de um projeto
pedagógico o aluno tem a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento de uma ação estratégica
eficaz. Mais do que técnica de ensino a Pedagogia de Projetos é uma estratégia integradora de alunos,
pois como um trabalho coletivo, ela obriga os alunos a uma ação compartilhada. Assim os alunos
aplicam o conhecimento adquirido pelas leituras e exercícios de determinadas áreas temáticas.
Conseqüentemente, a escola cumpre sua missão final, ultrapassar os limites da sala de aula para
adentrar, atingir e beneficiar a comunidade em suas amplas vertentes. Há uma aproximação entre
conhecimento e sociedade.
Quais são as etapas da Pedagogia de Projetos?
1ª) Planejamento – o professor levanta as necessidades dos seus alunos e os objetivos educacionais.
2ª) Tema do projeto – o professor indica um tema a partir de uma situação concreta a resolver.
Partindo sempre dos conhecimentos prévios dos alunos.
3ª) Fontes de pesquisa – o professor sugere os materiais e os procedimentos de pesquisa sempre em
colaboração com os alunos.
4ª) Definição dos grupos – o professor explica que a atividade deverá ser coletiva e que os alunos
precisarão se organizar em equipes.
5ª) Desenvolvimento dos projetos – Levantamento de hipóteses de trabalho e busca de
estratégias. O professor aqui é somente interventor, ele acompanha o desenvolvimento das
ações de seu o controle do cumprimento de prazos nas diferentes etapas do projeto. Os alunos
apresentam relatórios parciais de suas ações.
6ª) Divulgação dos projetos – o professor define quando haverá apresentação entre os grupos de
forma que sejam compartilhados todos os projetos dos diferentes grupos.
7ª) Avaliação – neste momento os alunos explicitam como se sentiram, como se avaliam e como
avaliam os demais, deixando para o professor a tarefa de consolidar estas informações.
Nesta unidade, observamos que o tutor que consegue utilizar as várias estratégias de motivação,
participação e interação, além de oferecer diferentes modelos de acompanhamento, faz com que sua
prática se destaque positivamente, a partir da concretização do processo ensino-aprendizagem.
Apesar desses ambientes apresentarem recursos comuns, o que os diferencia não é a tecnologia
propriamente dita, e sim as concepções pedagógicas adotadas: currículo, comunicação e
aprendizagem.
Santos (apud SILVA, 2003:225) ainda enfatiza algumas funcionalidades essenciais nos ambientes de
ensino-aprendizagem virtuais:
Dentre as ferramentas de interatividade, tanto entre alunos, quanto com o material de ensino,
podemos citar:
Unidade II página 2
· Blogs – são interfaces digitais fáceis de ser criadas onde é possível disponibilizar textos,
imagens, sons a qualquer tempo e interagir com os outros, formando comunidades. É
uma espécie de diário on-line.
Dentre os recursos da plataforma que você está utilizando, quais têm promovido
uma maior aprendizagem?
Unidade II página 3
Sabemos que não há receitas estruturadas para a tutoria. É necessário que haja certa
flexibilidade para atender às diferenças individuais dos alunos de diferentes públicos. No entanto,
levando em consideração que todo ato educativo deve ter caráter intencional, será relevante
determinar alguns procedimentos tutoriais indispensáveis a qualquer tipo de curso, de público-alvo, de
mídia e de ambiente de ensino.
3 - Estimulação da participação.
O tutor presente responde diariamente aos alunos, seja pelo correio eletrônico ou diretamente
nos fóruns, demonstrando o interesse por seus trabalhos e fazendo apreciações sobre os
mesmos, indicando também outras fontes de pesquisa para enriquecimento do processo de
aprendizagem e estímulo à permanência no curso.
5 - Animação da comunidade.
O tutor animador apresenta comportamento pró-ativo, gosta do contato com o aluno e
demonstra satisfação na troca de experiências. Semanalmente envia reportagens
interessantes relativas ao tema gerador das disciplinas. Mantém o bom humor do grupo,
fazendo da alegria um componente do ambiente de aprendizagem.
7- Avaliação.
O tutor sinalizador do desempenho dos alunos informa com freqüência como o aluno está
sendo avaliado, tanto em relação à qualidade de sua performance discente quanto em
termos quantitativos.
Unidade II página 4
8- Avaliação formativa.
O tutor deve revisar os conteúdos que os alunos apresentem dificuldades, utilizando novas
estratégias de aprendizagem.
Leitura complementar...
Esses dez itens devem fazer parte do arsenal de atividades diárias. Assim, o aluno acaba dominando a
forma de tutoria, prevendo o que pode esperar daquele profissional.
Registro de atividades
Uma atividade tutorial só se configura se houver registro das ocorrências. Esse registro poderá ser
feito por meio de diferentes recursos:
· Diário, onde são arquivadas informações dos contatos e produções dos alunos todos os dias.
· Relatório de registros das dúvidas dos alunos, dos exercícios que apresentaram maior ou menor
dificuldade, termos que geraram dubiedade de interpretações, questionamentos acerca da
ferramenta, observações que os alunos fazem ao curso, etc.
· Planilha para registros de dados sobre as atividades avaliativas.
Verifique um exemplo de planilha para acompanhamento das atividades avaliativas dos alunos.
Legenda:
E=excelente
B=bom
I=insuficiente
Que tipo de planilha você usaria neste curso, caso fosse tutor?
Unidade II página 6
Como exemplo de orientações tutorial, destacamos o Programa Progestão do Fundescola do MEC que
bem conduziu seus tutores na posição de avaliadores de alunos.
ü Estes tutores deveriam chamar a atenção dos alunos sobre fatos não incluídos no texto-base,
mas que se referiam aos conteúdos da disciplina.
ü Deveriam sugerir novas interpretações a determinados fatos. Promovendo a problematização
dos temas.
ü Deveriam indicar novas fontes de informação além dos livros e materiais contidos nas
referências bibliográficas. Filmes, documentários, relatórios de pesquisa e entrevistas
faziam parte deste arsenal alternativo de informações.
ü Os tutores deveriam sempre chamar a atenção dos alunos para conclusões não justificadas ou
com argumentações incompletas.
ü Os tutores deveriam sugerir comparação entre as produções anteriores e atuais dos alunos,
facilitando assim a percepção da auto-criticidade.
ü E, por fim, os tutores deveriam promover as habilidades dos alunos pessoais e profissionais.
Solicitando que os alunos refaçam uma tarefa utilizando novas abordagens ou outros
vieses.
Unidade II página 7
Encontrar um meio de envolver os -solicitar no início do curso que os alunos enviem seus
alunos virtuais na elaboração do curso objetivos de aprendizagem e a forma que pretendem
e na avaliação. alcançá-los.
-solicitar feedback constante;
-responder às sugestões e se puder, incorporá-las ao
curso;
-incorporar resultados das avaliações dos alunos no curso,
tais como cartas aos próximos alunos, etc.
Respeitar os direitos dos alunos como -respeitar a privacidade do aluno;
aprendizes e seu papel no processo de -disponibilizar feedback imediato;
aprendizagem. -considerar as contribuições como propriedade intelectual
dos alunos;
-capacitar os alunos a se responsabilizarem por seu
processo de aprendizagem.
Entender como desenvolver cursos ou -desenvolver o curso com metodologia para o ensino-
programas sem deixar de dar atenção à aprendizagem on-line.
melhora contínua da qualidade, de -ser criativo no desenvolvimento de tarefas que
forma que os alunos se envolvam com desenvolvam a colaboração e reflexão;
o processo de aprendizagem e -estar atento ao afastamento dos alunos e procurar
progridam suavemente na direção de trazê-los de volta ao curso;
suas metas, seus objetivos e seus -desenvolver cursos que tenham conteúdo relevante
sonhos. sejam interativos;
-lembrar que há pessoas do outro lado da linha que
precisam que seus professores sejam abertos, honestos,
flexíveis e respeitosos, que respondam aos pedidos e às
questões dos alunos, que os capacitem para o futuro e,
mais do que qualquer outra coisa, estejam presentes na
experiência de aprendizagem.
AUTOAVALIAÇÃO DA UNIDADE II DO MÓDULO III - Clique em "Avaliações" (lateral esquerda da
página) e em "Autoavaliação da Unidade II do Módulo III". Boa sorte!
Módulo IV - Avaliação
Módulo IV - Avaliação
Apresentação e Objetivos
Neste módulo trataremos das bases conceituais da avaliação da aprendizagem, suas diferentes
finalidades, características e os diversos procedimentos estratégicos e instrumentos, por meio dos
quais é possível validar uma prática pedagógica.
Ao final, você será capaz de analisar a adequação entre diferentes instrumentos e finalidades
da avaliação: diagnóstica, formativa e somativa e justificar a escolha dos critérios de avaliação de
desempenho de alunos e tutores.
Unidade I - Fundamentação
Unidade 1 – Fundamentação
Significado
O termo avaliação é oriundo do latim a-valere que significa dar valor a algo. Segundo Carvalho
(2000), avaliação educacional é o processo pelo qual se emite um julgamento de valor sobre
determinadas características dos alunos, grupo, ambiente educativo, objetivos, materiais instrucionais,
programas educacionais, com o objetivo de intervir sobre uma dada realidade e modificá-la.
Na prática pedagógica avaliar é sinônimo de atribuir um valor positivo ou negativo aos diversos
comportamentos de um aluno. Bloom (1971) e seus colaboradores definem avaliação da
aprendizagem como
Unidade I página 2
A avaliação envolve necessariamente uma ação que promova a melhoria do processo ensino-
aprendizagem. Por meio dela podemos perceber o impacto do processo de aprendizagem no
comportamento do aluno.
Para Gimeno (1995), quando avalia, o professor o faz a partir de suas concepções, seus valores,
expectativas e também a partir das determinações do contexto (institucional), sendo que muitas vezes
nem ele próprio tem muita clareza ou mesmo sabe explicitar esses dados considerados na avaliação
dos alunos. Para que a avaliação faça sentido ao seu propósito, o professor necessita estar atento a
alguns critérios.
Unidade I página 3
Critérios
A literatura e a prática educativa consideram cinco critérios ou condições para que a avaliação
alcance êxito, ou seja, produza resultados positivos:
ü Validade
ü Confiabilidade
ü Objetividade
ü Praticidade
ü Variedade
Validade é a condição que confere a uma avaliação a capacidade de aferir o que ela pretende
aferir. É muito comum haver discrepância entre o que se avalia e o que se pretende avaliar.
Por exemplo, imagine que alguém vá pintar uma casa. Essa pessoa pode querer utilizar um pequeno
pincel ou uma espátula para esse fim; no entanto, esses não são os instrumentos válidos para o
propósito de pintar toda uma casa. O melhor instrumento para esse fim seria o rolo de pintura.
Produzir resultados estáveis ao longo do tempo, isto é, se um teste for aplicado em momentos
diferenciados (cronológico), em amostras iguais, os resultados apresentados não deverão ser
discrepantes, caso seja confiável;
evidenciar unidade interna, ou seja, os resultados dos alunos em relação a escores deve ter um
grau de proximidade, mostrando que o teste aferiu os mesmos conteúdos e objetivos.
separar alunos possuidores de uma dada qualidade (conhecimentos e habilidades) de outros que
não as possuem;
Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, pode-se dizer que
ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem
do aluno e a qualidade do ensino
Unidade I página 4
Finalidades
Para definir as finalidades da avaliação, de acordo com Zacharias, é preciso, primeiro, perguntar:
Para que avaliar?
Para conhecer melhor o aluno Para julgar a aprendizagem Para julgar globalmente o resultado de um
durante o processo de ensino processo didático
Avaliação Formativa
Como demonstração, veja um modelo de avaliação disgnóstica que poderia ser utilizada neste curso:
7- Toda atividade pedagógica é intencional. Você planeja ser um tutor com qual perfil?
( ) mais formal ( ) mais informal
8- Você já utilizou alguma plataforma de ensino, seja como aluno ou como tutor? Quais foram?
9- Para Paulo Freire, o diálogo amoroso no ambiente educacional transforma o aluno e desenvolve a
sua autonomia. Explique esta afirmação.
Unidade I página 5
O primeiro teste aplicado exemplifica uma avaliação diagnóstica. Não teve efeito de nota e serviu
para verificar se os alunos tinham os conhecimentos prévios sobre o que iria ser ensinado. O teste
administrado na oitava semana de aula permitiu ao professor verificar o andamento da instrução e,
como o resultado mostrou algumas incompreensões em determinados conceitos, tomar medidas
corretivas. Essa avaliação é denominada avaliação formativa. Já o exercício aplicado na nona
semana, com objetivo de avaliar o resultado e lançar uma nota, exemplifica a avaliação somativa.
A avaliação, em cursos a distância, tem ocorrido por meio de duas modalidades: presencial ou
a distância, com apoio de recursos tecnológicos. Vimos que o Decreto 2.494, de 1998, em seu artigo 7
regulamenta esse tema “A avaliação do rendimento do aprendiz para fins de promoção, certificação ou
diplomação, realizar-se-á no processo por meio de exames presenciais, de responsabilidade da
instituição credenciada para ministrar o curso, segundo procedimentos e critérios definidos no projeto
autorizado”.
Unidade I página 6
Vamos nos ater à avaliação realizada a distância, tema que tem sido objeto de muito estudo.
Segundo Santos (2006:264), a avaliação de alunos on-line parece seguir duas correntes:
O professor para verificar como o aluno chegou aos resultados esperados, no ambiente on-line,
precisa coletar e analisar:
Leitura complementar...
Vamos conhecer que instrumentos de avaliação estão sendo utilizados em cursos on-line?
Unidade I página 7
Instrumentos
Verificamos, a cada dia, que muitos professores têm se esforçado para utilizar novas práticas
pedagógicas em seu cotidiano educativo, no entanto continuam mantendo as tradicionais abordagens
avaliativas. Avaliar o aluno na educação on-line tem sido um desafio. Freqüentemente são utilizadas
avaliações por meio de exercícios de múltipla escolha ou, no máximo, exercícios dissertativos. Cabe a
nós, educadores, explorar o grande potencial que a modalidade virtual tem a nos oferecer.
Portfólio
Blog
Fórum
Não podemos nos esquecer que quaisquer que sejam os instrumentos a serem utilizados, eles devem
ser pertinentes às condutas ou comportamentos esperados dos alunos, definidos, inicialmente, nos
objetivos educacionais do curso.
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1 - Portfólio
Edméa Santos afirma que “o Portfólio não é o acúmulo de uma produção aleatória; é, na maioria das
vezes, uma das coleções mais pertinentes de um autor” (apud SILVA, 2006:318).
Na Educação, seu uso inicial como instrumento alternativo de avaliação da aprendizagem foi
nos Estados Unidos, nos anos 90. No Brasil, o portfólio eletrônico tem sido, progressivamente,
utilizado na educação on-line.
O portfólio é organizado pelo próprio aluno, que vai registrando sistematicamente evidências de
sua aprendizagem. Isso garante tanto ao aluno como ao professor o acompanhamento conjunto do
progresso da aprendizagem (VILLAS BOAS, 2004). Promove o desenvolvimento do pensamento
reflexivo, estimula o processo de enriquecimento conceitual e construção de conhecimento continuado,
originalidade e criatividade individual, capacidades fundamentais da Sociedade Contemporânea,
conforme vimos na Unidade 1. Além disso, facilita os processos de auto-avaliação.
Avaliar com o uso do portfólio significa quebrar alguns paradigmas, já que permite que os alunos
participem da formulação dos objetivos de suas aprendizagens, bem como avaliem seus próprios
progressos.
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2 - Blog
O termo blog começou a ser utilizado em 1997 pelo americano Jorn Barger. É uma abreviação
de weblog ou registro eletrônico. Pode ser definido como uma página na internet que registra as
entradas de usuários e permite a utilização de links e comentários, além de apresentar um caráter
dinâmico e de interação possibilitados pela facilidade de acesso e de atualização.
A utilização de blog como meio facilitador do processo ensino-aprendizagem tem crescido na área
educacional. São utilizados como instrumentos de expressão pessoal e de escrita colaborativa. De
acordo com Oliveira (apud Silva, 2006:336) “... ser o vetor de um modelo de ensino-aprendizagem no
qual a construção coletiva de significados representa um novo fazer educativo”.
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3 - Fórum de discussão
Atualmente, o fórum é considerado como o principal instrumento de ensino e de avaliação da
aprendizagem na educação on-line. É a ferramenta de comunicação mais importante num curso
virtual, já que reproduz o ambiente típico de sala de aula, onde alunos e tutores formam uma
comunidade destinada a viabilizar o processo ensino-aprendizagem.
Por meio do fórum, alunos e professores interagem através de registros escritos, que estimulam
a prática da redação e a fixação dos conteúdos. Além disso, os alunos são levados à discussão e
reflexão crítica dos assuntos estudados, que podem ser revistos a qualquer tempo. No entanto, para
um melhor uso desse recurso, é necessário que todos os atores do processo educativo conheçam,
aceitem e pratiquem determinadas regras de comportamento e comunicação.
Uma das grandes vantagens do fórum é que, por utilizar-se de um sistema de comunicação
assíncrono, não exige a participação simultânea de todos os alunos. Uma mensagem enviada ao fórum
pode ser lida e relida por seus interlocutores e respondida depois de vários dias.
Unidade II - Operacionalização
Unidade 2 – Operacionalização
Avaliação da aprendizagem
Como vimos na unidade anterior, a avaliação é uma coleta sistemática de informações sobre o
processo educativo de uma instituição e tem como objetivo central indicar procedimentos que
aumentem a eficiência da prática pedagógica.
A avaliação exige um esforço humano para julgar, criticar e propor alternativas. Este conceito
mais complexo de avaliação pode ser observado nas palavras de Vasconcellos (1992: 43):
A avaliação envolve necessariamente uma ação que promova a melhoria do processo ensino-
aprendizagem.
a quarta que era organizada a partir de uma negociação envolvendo aspectos sociais, políticos e
culturais. Essa última foi uma constante na década de 90 no Brasil.
Unidade II página 2
Leia o texto “Avaliação formativa em ambientes de EaD”, para aprofundar seus conhecimentos no
tema.
ü exercícios de auto-avaliação
ü tarefas colaborativas
ü entrevistas
ü pesquisas
ü provas eletrônicas
ü debates sobre temas específicos
ü resolução de problemas
Unidade II página 3
Uma forma de controlar a participação dos alunos pode ser feita por meio de planilhas que
devem ficar disponíveis para os alunos ao longo do curso ou da disciplina. Desta forma o aluno poderá
ter noção de seu desempenho, calcular sua média e fazer previsões acerca da aprovação.
Unidade II página 4
Desempenho da Tutoria
Ø No interior dos textos colocar questões que possibilitem ao aluno refletir sobre
determinados temas sem a obrigação de exporem os seus posicionamentos.
Ø Utilizar um instrumento de auto-avaliação de maneira a checar se o aluno emite com
criticidade uma apreciação de sua própria performance no curso.
Ø Criar uma planilha de acompanhamento da participação do aluno em relação a: número
de acessos a conteúdos da disciplina, número de postagens, número de participação em
debates, número de respostas a exercícios e testes, tempo de realização das atividades,
número de vezes em que voltou aos conteúdos para correção e revisão dos exercícios, data,
hora e frequência de participação na disciplina.
Ø Fazer análise das postagens dos alunos a seus colegas e professores em relação ao nexo
frasal, domínio de conteúdo, troca de experiências, interesse pela fala do outro, clareza nas
postagens e correção na escrita.
Ø De maneira gradual, em relação à complexidade, apresentar exercícios no final de cada
unidade com gabaritos de acesso imediato.
Ø Estimular a participação dos alunos por meio de competições, desafios e resolução de
problemas práticos que requeiram a integração em pequenos grupos.
Ø Oferecer espaço para o aluno constantemente informar se teve dúvidas e necessidades
não-sanadas, preferencialmente ao final de cada aula e não deixar para o final da disciplina
o encaminhamento de sugestões. Ele poderá indicar para a tutoria como está se sentindo no
curso, o que espera do suporte tutorial, o que tem sido positivo, o que deveria ser evitado.
Esta questão é colocada com o objetivo de propiciar um caráter preventivo de
atendimento ao aluno, não deixando para o final o apontamento de necessidades
específicas.
Ø Oferecer periodicamente diferentes estratégias de avaliação da aprendizagem tornando
sistemático o estudo do aluno e de forma que ele possa perceber a avaliação como elemento
integrante do processo ensino-aprendizagem.
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O processo de avaliação num programa de EaD deve ser contínuo e dinâmico e de caráter
predominantemente formativo, de maneira a auxiliar o aluno a alcançar progresivamente os seus objetivos de
aprendizagem. O tutor tem como responsabilidade observar alguns pontos importantes de maneira a promover a
avaliação de desempenho durante e ao final do curso. tais como:
· Identificar e avaliar as dificuldades e necessidades dos alunos. O tutor necessita fazer um
levantamento das dúvidas que apareceram no interior dos cursos e das disciplinas. O registro e a
análise dessas dúvidas deverá gerar uma tomada de decisão acerca de ajustes na prática pedagógica,
até então utilizada, como por exemplo: o grau de complexidade dos conteúdos, o grau de dificuldade
das tarefas e a dificuldade de navegação na plataforma.
· Analisar o estilo de aprendizagem dos alunos, seus horários mais freqüentes de estudo, se
preferem o estudo coletivo ou individualiza
do, se necessitam de aprofundamento nas questões relativas ao tema, se buscam apoio para
dirimir dúvidas com os colegas, tutores ou professores externos ao programa.
· Realizar avaliações de sínteses (que incluam a contribuição individual ou coletiva dos alunos).
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Autoavaliação
Partindo da premissa de que a aprendizagem é um processo pessoal de construção ativa de
significados, utiliza-se a autoavaliação como recurso para exercitar o pensamento crítico do aluno em
relação ao seu desempenho acadêmico e social.
A autoavaliação induz o aluno a se posicionar frente a uma abordagem teórica ou prática, assumindo
a função de avaliador de si próprio. Esse exercício leva o aluno a confrontar o seu desempenho em
relação aos demais colegas e em relação a seus próprios comportamentos iniciais.
“Para ser efetiva, a aprendizagem deve ser um processo pessoal de construção ativa
de significados em que o aluno se torne responsável pela escolha do percurso a
seguir, assim como das estratégias, procedimentos, decisão”.
Outra vantagem da autoavaliação é que ela se constitui numa estratégia pedagógica importante, já
que desvela para o aluno a sua consciência dos avanços, limites e necessidades, com vistas ao
aperfeiçoamento acadêmico.
Verificamos que alguns itens são fundamentais na avaliação de desempenho de alunos na Educação
on-line, como: qualidade da participaçãonas atividades síncronas e assíncronas; estudo do material
didático; habilidade de cooperação e cumprimento de prazo na entrega das tarefas. Podemos concluir
que a autoavaliação é uma estratégia favorecedora da avaliação de desempenho de tutores e alunos e
deve utilizada como parte integrante de um processo de validação de performance educativa.
Chegou o momento de você fazer a AVALIAÇÃO FINAL - Clique em "Avaliações" (lateral esquerda da
página) e em "Avaliação Final". Boa sorte!
Conclusão
Chegamos ao final do curso! Esperamos que este aprendizado tenha contribuido para o seu
aperfeiçoamento, se já é tutor. e para você que almeja ser, que este curso tenha oferecido bases para
o exercicio de uma tutoria satisfatória.