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A NOVA CULTURA

DE TRABALHO:
Não fique para trás

EM ASSOCIAÇÃO COM A:
RESUMO

O ambiente de trabalho digital transcende o espaço. É uma experiência oferecida


através de dispositivos conectados, aplicativos e uma quantidade impressionante de
informações, ampliando os limites geográficos, temporais e da inteligência humana.
Mas esse ambiente de trabalho não se materializará se os funcionários não tiverem os
meios digitais para colaborar e criar.

A transformação digital já está redefinindo a forma como vivemos e trabalhamos.


Até 2018, a IDC prevê que a transformação digital estará no centro da estratégia
corporativa dos CEOs de dois terços das empresas presentes na lista Global
2000. O ambiente de trabalho do futuro será uma rede sem fronteiras de sistemas
ciberfísicos, aprendizagem de máquina e assistentes cognitivos.

Essa transformação digital afetará todas as partes da organização. Ela exige a adoção
universal de novas ferramentas, e não uma solução limitada e específica. O desafio
consistirá em descobrir como colocar a tecnologia empresarial nas mãos de cada
funcionário em um ambiente integrado, seguro e intuitivo, que enriqueça a criatividade
e a colaboração. Isso começa com a adoção de tendências no ambiente de trabalho
que promovam uma cultura que torne o trabalho inspirador para todos.

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INTRODUÇÃO

O que está promovendo a mudança na cultura de trabalho?


• Os funcionários buscam por um senso de propósito e • As pessoas têm novas expectativas de como e por
uma conexão clara com a missão da empresa. que trabalhar, e procuram espaços de trabalho físicos
e digitais que transmitam a sensação de serem
• 
Há um afastamento das tarefas rotineiras e das inclusivos e abertos, onde seja fácil compartilhar, se
decisões hierárquicas rumo a uma forma de operação conectar e colaborar.
que exige que cada funcionário seja criativo, pense
de forma crítica e colabore com os demais. As equipes e os dados estão mais distribuídos
• 
globalmente do que nunca. O tráfego internacional
• 
Pela primeira vez na história da humanidade, há de dados aumentou 45 vezes desde 2005.
cinco gerações na população ativa, com a projeção
de que a geração Y (millennials) corresponda a 50% • Com os recursos certos, as pessoas podem descobrir
dessa população até 2020.1 e se conectar com os melhores conhecimentos
disponíveis, sem limites geográficos ou físicos.
A força de trabalho está cada vez mais diversa e
• 
móvel, com indivíduos trabalhando em vários locais • Quase a metade dos empregadores estão sofrendo
e através de múltiplos dispositivos ao longo do com a perda de produtividade devido a vagas não
expediente. Eles esperam que os dispositivos da preenchidas.3 O déficit de habilidades gerará novas
empresa funcionem de forma tão integrada e intuitiva formas de recrutamento, treinamento e trabalho.
quanto os dispositivos voltados a consumidores.
• 
As redes sociais e a conectividade onipresente
Esses dispositivos são extremamente potentes.
•  promovem maior transparência, ajudando pessoas
O smartphone médio de hoje é milhões de vezes e empresas a serem mais ágeis para responder
mais poderoso do que toda a potência computacional rapidamente às novas informações e necessidades
combinada da NASA em 1969.2 do mercado.

• O trabalho em equipe é essencial. As organizações • 


O foco das organizações é manter um ambiente
estão mais interligadas, o que ajuda a gerenciar o seguro e protegido e se resguardar de ameaças
maior fluxo de informações e a descobrir insights com cibernéticas.
mais facilidade.

NESTE ESTUDO, EXPLORAREMOS A TRANSFORMAÇÃO


ATRAVÉS DE QUATRO TEMAS:

1 A promoção da criatividade na era do ser humano evoluído

2 Um enxame ágil: o trabalho em equipe na empresa digital


A plataforma integrada: habilitando a força de trabalho a qualquer hora e em
3 qualquer lugar
4 Segurança em primeiro lugar: proteção na empresa sem fronteiras

1 Hauser, Leslie, Shastri, Neil e Weiss, Reuben. Managing Millennials: Changing Perspectives for a Changing Workforce. Aon Hewitt, outubro de 2016: http://respond.aonhewitt.com/managing_millennials_
whitepaper
2 Kaku, Michio. Physics of the Future: How Science Will Shape Human Destiny and Our Daily Lives by the Year 2100. Allen Lane. Maio de 2011: http://knopfdoubleday.com/2011/03/14/your-cell-phone/
3 Uma pesquisa da CareerBuilder com a Harris Poll, publicada em abril de 2017, descobriu que 55% dos empregadores observaram efeitos negativos em seus negócios devido a vagas desocupadas por muito
tempo, 45% informaram perda de produtividade e 29% deles não conseguiram ampliar os negócios porque não podiam contratar os profissionais necessários.

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A PROMOÇÃO DA CRIATIVIDADE NA ERA
DO SER HUMANO EVOLUÍDO

Ultrapassamos o ponto em que podemos gerar lucros e crescer


apenas com ganhos de eficiência. A próxima onda da vantagem
competitiva virá da inovação e da criatividade. Enquanto isso, a
automação está redefinindo muitas profissões tradicionais, liberando
os funcionários para trabalhar de maneiras novas. As capacidades
cognitivas têm potencial para abrir um universo de conhecimento e
capacidades de modelagem em vários campos. As ferramentas certas
podem automatizar tarefas, habilitar a criatividade, revelar insights e
conectar atividades e experiências em qualquer dispositivo.

Com a automação, muitos trabalhos de rotina estão desaparecendo,


diz George Westerman, pesquisador principal da Iniciativa sobre
ASSISTA TOM DAVENPORT
economia digital do MIT. Isso abrirá caminho para nos concentrarmos DISCUTIR SUA PESQUISA AQUI.
na inovação e na criatividade em vez do trabalho repetitivo.
Imagine vendedores que não precisam mais anotar pedidos ou
preencher formulários de despesas; em vez disso, eles poderão
se concentrar no relacionamento com os clientes. Ou engenheiros
de produção que podem exercer sua criatividade para melhorar
produtos e processos em vez de solucionar problemas operacionais
secundários. Ou profissionais de recursos humanos que podem
melhorar o envolvimento e o desenvolvimento dos funcionários em
vez de cuidar de papelada ou gerenciar a conformidade. “Essas
novas tecnologias — aprendizagem de máquina, mobilidade,
Internet das Coisas — possibilitam novas formas de trabalho que
eram impossíveis no passado”, diz Westerman. “É preciso repensar “Se uma máquina pode fazer o
tudo, não só fazer alguns ajustes.”
mesmo trabalho para nós e para
Tom Davenport, professor de tecnologia e gestão da informação no nosso concorrente, como podemos
Babson College, estudou o papel da automação na administração de adicionar a centelha da criatividade
ativos. Os consultores-robôs são muito hábeis em tarefas de rotina,
tais como o aproveitamento de perdas fiscais e o rebalanceamento
humana?”
de carteiras. Mas eles não são tão bons em psicologia. “O melhor TOM DAVENPORT, PROFESSOR EMÉRITO DE
sistema é um híbrido de humanos e máquinas que libera o consultor
TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO,
para fazer o que faz melhor: ser um orientador financeiro”, diz ele.
BABSON COLLEGE
A pergunta que a maioria das organizações deve fazer é: “Que valor
estamos agregando ao mundo?”, diz Davenport. “Se uma máquina
pode fazer o mesmo trabalho para nós e para nosso concorrente, interface intuitiva para conseguir o que for necessário a
como podemos adicionar a centelha da criatividade humana?”, qualquer momento. Para a Gartner, é a mudança das
pergunta ele. Acrescentar criatividade, imaginação e insight será o “pessoas alfabetizadas em tecnologia” para a “tecnologia
principal diferencial (e o principal desafio) de toda organização na alfabetizada em pessoas”. A mudança da cultura do
era do ser humano evoluído. trabalho exigirá o equilíbrio entre oferecer as melhores
ferramentas hoje e construir uma infraestrutura que possa
A tecnologia nos dá mais opções e ferramentas mais sofisticadas. acomodar a inteligência, a segurança e o poder analítico
Mas o que a maioria de nós quer é reduzir a complexidade, ter uma da revolução ciberfísica que já está acontecendo.

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A força de trabalho do futuro precisará:
• Visualizar terabytes de informação
• Priorizar tarefas
• Gerar modelos de resultados
• Inovar e criar a uma velocidade nunca antes imaginada
• Colaborar com colegas, especialistas externos e sistemas
88%
cognitivos

As ferramentas digitais certas podem inspirar criatividade e 88% dos profissionais que podem controlar
inovação por: onde e como trabalham e que têm a liberdade
• Funcionar em linguagem natural e através da voz, toque e de escolher um espaço de trabalho adequado
olhar à sua tarefa atual (trabalho concentrado
• Intensificar a aprendizagem constante ou trabalho colaborativo) dizem se sentir
ALTAMENTE ENGAJADOS E SATISFEITOS
• Visualizar informações de novas maneiras
COM SEUS TRABALHOS.4
• Expressar ideias convincentes com aplicativos inteligentes
• Descobrir e desenvolver o trabalho e a experiência de outros

TRATAR FUNCIONÁRIOS 85%


COMO CLIENTES
Em um mundo transformado por tecnologias digitais, pelo
As organizações continuam a se beneficiar
aumento da transparência e pela demanda crescente por
da automação e da inteligência artificial
profissionais talentosos e por aqueles com habilidades em (AI); o MIT estima haver uma REDUÇÃO DE
constante evolução, a experiência do funcionário se tornará 85% NO TEMPO DE INATIVIDADE DOS
uma dimensão cada vez mais importante na hora de competir TRABALHADORES quando estes colaboram
pela força de trabalho e engajá-la, diz a Deloitte University com robôs.5
Press em um relatório de 2017 sobre as tendências do capital
humano.7 A marca e a reputação perante os funcionários
(a história que eles contam sobre suas experiências) serão um
diferencial crítico. Criar uma experiência convidativa e produtiva
será igualmente importante para profissionais terceirizados,
temporários e autônomos.

A automação agregará até 1,4% por ano


ao c escimento total da produtividade nos
próximos 50 anos. É mais do que a máquina a
vapor, os primórdios da robótica e a TI nas eras
anteriores.6

4 Engagement and the Global Workplace: Key findings to amplify the performance of people, teams and organizations, 27 de maio de 2016: https://info.steelcase.com/global-employee-engagement-workplace-
report?utm_campaign=2016-WPR-Campaign-En&utm_medium=Print&utm_source=Ad#engagement.
5 Knight, Will. “How Human-Robot Teamwork Will Upend Manufacturing”, MIT Technology Review, 16 de setembro de 2014: http://www.technologyreview.com/news/530696/how-human-robot-teamwork-will-
upend-manufacturing/
6 Harnessing Automation for a Future that Works, McKinsey Global Institute, janeiro de 2017: http://www.mckinsey.com/global-themes/digital-disruption/harnessing-automation-for-a-future-that-works
7 Rewriting the rules for the digital age: 2017 Deloitte global human capital trends, 2017: pg. 60, https://dupress.deloitte.com/content/dam/dup-us-en/articles/HCTrends_2017/DUP_Global-Human-capital-
trends_2017.pdf

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UM ENXAME ÁGIL:
O TRABALHO EM EQUIPE NA EMPRESA DIGITAL

Colaboração é conectar as pessoas quando e onde elas


precisam trabalhar juntas. Mas também é remover barreiras
espaciais e tecnológicas. Em muitos aspectos, a colaboração é
o oposto da burocracia e o antídoto para a organização dividida
em silos. No relatório da McKinsey Quarterly de julho de 2017
sobre a mudança na cultura de trabalho, analistas explicam que,
como as mudanças são imprevisíveis, quanto mais contexto
você oferecer aos seus funcionários, mais capazes eles serão O VIRTUAL
de tomar as decisões certas diante de mudanças. Construir As melhores ferramentas de reunião virtual não são
mecanismos melhores de colaboração é uma maneira de necessariamente aquelas com mais recursos extras;
conseguir isso, diz a McKinsey.8 as melhores são aquelas que eliminam barreiras,
não criam obstáculos e permitem que pessoas
e equipes retomem o trabalho do ponto onde
pararam. Para incentivar o trabalho em equipe e o
swarming, a plataforma de comunicação unificada
deve contar com compartilhamento de arquivos,
videoconferência, funções de bate-papo e mídias
sociais empresariais.

“Isso só funciona se todos colaborarem


como se estivessem sob o mesmo teto,
O FÍSICO
e a tecnologia elimina o teto”. Nenhuma organização pode se dar ao luxo de ignorar
as oportunidades de colaboração espontânea e
JAMES LUDWIG, VICE-PRESIDENTE DE DESIGN
reuniões planejadas. Espaços físicos convidativos
E ENGENHARIA GLOBAL, STEELCASE podem incentivar a colaboração, sejam espaços
abertos com uma superfície atraente para utilizar ou
salas de conferência e “huddle rooms” (pequenas
salas de reunião com soluções de colaboração)
O ritmo de mudança e inovação nem sempre permite
que podem acomodar reuniões presenciais e
desenvolver equipes de modos tradicionais. A Gartner define
virtuais. Andrew Davis, analista sênior da Wainhouse
um novo estilo de trabalho chamado “swarming” (“formação de
Research, estima haver entre 30 e 50 milhões de
enxame”), caracterizado como uma onda de atividade coletiva
huddle rooms no mundo inteiro, e que acessibilidade
composta por todas as pessoas possivelmente disponíveis e
de custos, autoatendimento e facilidade de uso são
capazes de agregar valor. O swarming é uma resposta ágil ao
os principais fatores para a adoção de vídeo nessas
aumento observado na necessidade de ações específicas, pois
salas.10 Naturalmente, as melhores huddle rooms
as atividades específicas continuam a substituir as situações
terão telas de escala arquitetônica que permitam que
estruturadas e burocráticas. Os swarms (“enxames”) se formam
uma ideia esboçada no tablet em uma cafeteria seja
rapidamente, atacam um problema ou oportunidade e, depois,
levada para um ambiente de computação em grupo.
se dissipam com rapidez.9

8 Goran, Julie, LaBerge, Laura e Srinivasan, Ramesh. “Culture for a digital age”, McKinsey Quarterly, julho de 2017: http://www.mckinsey.com/business-functions/digital-mckinsey/our-insights/culture-for-a-digital-age
9 Austin, Tom. “Watchlist: Continuing Changes in the Nature of Work, 2010-2020”, Gartner, 30 de março de 2010: https://www.gartner.com/doc/1331624/overview-watchlist-continuing-changes-nature
10 Ginn, Anne Marie. “The digital workplace calls for a tech overhaul”, European CEO, 28 de julho de 2017: https://www.europeanceo.com/business-and-management/the-digital-workplace-calls-for-a-tech-overhaul/

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O trabalho costumava seguir um movimento linear, explica
James Ludwig, vice-presidente de design e engenharia global
da Steelcase, empresa de design de escritórios. Havia um
processo que passava de um departamento a outro. Hoje,
porém, ele vê uma mudança rumo à “colaboração radical”,
com equipes se debruçando sobre o trabalho em iniciativas
altamente colaborativas, tentando ter tantas iterações quanto
possível em um determinado período. “Isso só funciona se O CIBERFÍSICO
todos colaborarem como se estivessem sob o mesmo teto”,
explica ele. “E a tecnologia elimina o teto”. A colaboração não se destina apenas aos seres
humanos. No futuro, mais pessoas colaborarão com
Para serem eficazes, as ferramentas de colaboração devem ser robôs, assistentes digitais e inteligência artificial
intuitivas, interoperáveis, seguras e facilmente provisionadas para desempenhar seus trabalhos com eficácia.
conforme a necessidade. E devem funcionar em qualquer Operários de fábricas já estão treinando robôs e
ambiente necessário. trabalhando ao lado deles. O setor de transporte
rodoviário de cargas está introduzindo a automação
para complementar os condutores humanos. Para
FUNDAMENTOS DA qualquer fabricante, as ferramentas de design
COLABORAÇÃO PARA A digital eliminam a necessidade de ficar enviando
EMPRESA DIGITAL e recebendo protótipos físicos, o que reduz
substancialmente o tempo de desenvolvimento do
produto. As ferramentas de colaboração precisarão
se desenvolver em torno desses sistemas ciberfísicos.

O UNIVERSAL

A impressionante velocidade de mudança em todo


o cenário empresarial está subvertendo os modelos
1 Proporcionar espaços físicos e digitais
de negócios e impulsionando a colaboração entre
para que as equipes possam se reunir e
criar setores e funções. Pense nas parcerias extraordinárias
entre startups de tecnologia para compartilhamento
2 Conectar todo mundo com comunidades de caronas e as três maiores montadoras de Detroit.
que envolvam toda a empresa Ou a parceria surpreendente da Microsoft com a
Amazon para integrar suas assistentes digitais Cortana
3 Dar às pessoas flexibilidade e domínio e Alexa.11 Ou a parceria da Salesforce.com com a
sobre como elas trabalham juntas
Philips Healthcare para construir uma plataforma
de colaboração para médicos e pacientes.12 Para
4 Abordar as necessidades de cada grupo
manter a agilidade diante da convergência, as
em diferentes projetos e estilos de
trabalho ferramentas de colaboração precisam funcionar em
um vasto universo de parcerias em potencial.
5 Abrir canais de comunicação por toda a
organização, desde a linha de frente até
o CEO

11 Alexa Meet Cortana, Cortana Meet Alexa: Amazon and Microsoft collaborate to help Alexa and Cortana talk to each other, 30 de agosto de 2017: http://www.businesswire.com/news/home/20170830005357/en/
12 Fórum Econômico Mundial. Digital Transformation of Industries: Digital Enterprise, janeiro de 2016: pg. 25: https://www.weforum.org/reports/digital-transformation-of-industries

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A PLATAFORMA INTEGRADA: HABILITANDO
A FORÇA DE TRABALHO A QUALQUER HORA
E EM QUALQUER LUGAR
Nossa experiência digital é pulverizada. Ela não mais acontece em uma só máquina, ela viaja conosco. Esperamos que ela funcione
em todos os dispositivos nos quais tocamos e, em um futuro muito próximo, iremos interagir com sensores e sistemas inteligentes.
Usuários e sistemas terão cada vez menos tolerância a atrasos e panes. Ao mesmo tempo, as informações de sensores e câmeras
criarão mais informações do que um humano pode processar de uma só vez. Abraçar essa rica telemetria, experimentar as vantagens
da aprendizagem de máquina e habilitar a criatividade
humana são partes da transformação digital que está
acontecendo agora.

Em sua essência, a transformação digital gira em torno da


capacidade de organizações (e seus líderes e funcionários)
se adaptarem às mudanças velozes criadas pelas tecnologias
digitais em evolução, explica Gerald C. Kane, professor de
sistemas de informação na Carroll School of Management
do Boston College.13 “O desafio é que o abismo entre o que
é tecnologicamente possível e o que as empresas realmente
estão fazendo está aumentando”, diz Kane.

A maioria das organizações ainda está executando várias


“É muito difícil modernizar as operações
plataformas para acomodar sistemas operacionais diversos, e torná-las ágeis e eficientes se você não
mas muitos dos dispositivos usados agora podem operar em
tiver visibilidade direta de seus processos
um sistema de gerenciamento integrado. Soluções pontuais
e fragmentadas não acompanharão o potencial da verdadeira de negócios.”
transformação digital em toda a empresa. Ao mesmo
tempo, para aproveitar as funcionalidades da aprendizagem GEORGE WESTERMAN,
de máquina, as organizações precisarão de ferramentas
PESQUISADOR PRINCIPAL, INICIATIVA SOBRE
de gerenciamento, segurança e desenvolvimento para
ECONOMIA DIGITAL DO MIT
gerenciar os recursos de dados como uma unidade coesa,
não uma série divergente. A futura moeda corrente dos
negócios será a capacidade de converter dados em
inteligência com o objetivo final de infundir capacidades cognitivas, tais como o reconhecimento computadorizado de imagens e a
compreensão de linguagens naturais, em aplicações empresariais.

Para que a inteligência de máquina funcione da melhor forma possível, um dos fatores mais importantes é eliminar tecnologias e
plataformas de processos antigas, diz Westerman, do MIT. “É muito difícil modernizar as operações e torná-las ágeis e eficientes se
você não tiver visibilidade direta de seus processos de negócios”, explica.

Isso é um desafio para qualquer pessoa responsável pela TI de uma grande empresa. Como você transforma os sistemas herdados,
integra o gerenciamento de dispositivos e preserva a segurança e a integridade dos dados enquanto mantém os usuários finais
não apenas produtivos, mas criativos? Da diretoria a usuários isolados, a transformação digital diz respeito a uma mudança cultural
tanto quanto diz respeito à tecnologia. “Pensar nisso como um problema tecnológico é o jeito errado de começar”, diz Westerman.
“É melhor pensar em como você pode aprimorar a experiência do cliente, melhorar suas operações ou possibilitar novas formas de
trabalhar; assim, você encontrará as tecnologias certas para concretizar essas mudanças”, explica.

13 Kane, Gerald. “Digital Transformation is a Misnomer”. MIT-Sloan Management Review, 7 de agosto de 2017: http://sloanreview.mit.edu/article/digital-transformation-is-a-misnomer/

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Um sistema integrado de gerenciamento de dispositivos pode trazer economias em hardware e aplicativos, com dispositivos e
aplicativos que inspiram criatividade e colaboração. Mas, mais do que isso, um sistema integrado pode facilitar a visualização e a
proteção do fluxo de dados de todas as fontes relevantes.

LISTA DE VERIFICAÇÃO
DO GERENCIAMENTO
INTEGRADO DE TI

INTELIGÊNCIA
A inteligência artificial será incorporada a grande
parte da nossa tecnologia, desde veículos
autônomos e equipamentos de construção até
controles de fábricas e sistemas hospitalares.

SEGURANÇA
As tecnologias de segurança emergentes, como
a conteinerização, podem proteger os dados e
aplicativos de empresas se um dispositivo for
perdido ou roubado.

1 Implantação de autoatendimento

2 Gerenciamento e suporte
baseados em nuvem
O LIMITE
Grande parte da computação que está atualmente 3 Atualizações previsíveis e
na nuvem será aproximada do dispositivo
unificadas
ou máquina – no limite da nuvem. Pense em
um veículo autônomo. O atraso ou a latência 4 Telemetria avançada
no processamento de cada entrada sensorial
significaria tempos de resposta muito grandes,
ou seja, ele seria muito lento para ser seguro no
5 Redução de custos
trânsito.

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SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR:
PROTEÇÃO NA EMPRESA SEM FRONTEIRAS

Com a superação dos limites geográficos, os profissionais


acessam aplicativos e dados onde quer que estejam. Ao
mesmo tempo, na atividade digital da maioria dos funcionários,
fica difícil distinguir pessoal de profissional. Para garantir
a segurança dos dados e sistemas empresariais, é preciso
ter uma estratégia de segmentação e proteção na camada
apropriada. A perda de informações é a consequência mais
cara do cibercrime, seguida pela interrupção dos negócios e
pela perda de produtividade. O desafio é proteger os dados
do cliente, os dados da empresa e a propriedade intelectual
sem prejudicar a produtividade. “Em vez de confiar na integridade e
capacidade do indivíduo de cumprir uma
Uma maneira de fazer isso é tirar a segurança das mãos dos
usuários, já que a maioria deles não tem tanta consciência
política que ignora a realidade, temos
da segurança, diz Larry Ponemon, fundador do Ponemon os meios para criar um protocolo de
Institute, um grupo de pesquisa sobre cibersegurança. Muitas
segurança que se ajusta ao usuário.”
empresas adotam a política “Wi-Fi público é proibido” e
confiam que os usuários irão cumpri-la. Mas a maioria de nós
LARRY PONEMON,
só quer fazer o próprio trabalho quando for preciso, onde
FUNDADOR, PONEMON INSTITUTE
quer que estejamos naquele momento. Não queremos ser
proibidos de fazer logon na rede corporativa a partir do
supermercado ou do aeroporto só porque ela não é segura.
“Em vez de confiar na integridade e capacidade do indivíduo de cumprir uma política que ignora a realidade, temos os meios para
criar um protocolo de segurança que se ajusta ao usuário”, diz Ponemon. “O sistema pode ser projetado para ativar o módulo de
segurança relevante para as circunstâncias sempre que o usuário fizer logon”, explica ele.

Por exemplo, se o usuário fizer logon em um local potencialmente inseguro, o sistema poderá implementar protocolos de segurança
através da identificação do dispositivo, do usuário, da localização e da rede à qual ele está conectado. Também é possível executar
análises sobre uma rede específica e determinar a posição do usuário em relação a outros usuários na área. Em vez de confiar na
conformidade do usuário, esse sistema pode permitir que os usuários trabalhem com a maior segurança possível onde quer que
estejam. A Forrester Research chama isso de “modelo de segurança de confiança zero”, que combina visibilidade e análise da rede
com a preservação da produtividade.

FUNDAMENTOS DE UM MODELO DE SEGURANÇA DE CONFIANÇA ZERO PERMANENTEMENTE


ATIVO
• A segurança pode ser gerenciada em um nível granular
• Assim que o dispositivo é inscrito, o perfil de segurança apropriado para o usuário em questão pode ser aplicado
automaticamente
• As cercas geográficas permitem acessar determinados dados e aplicativos somente em áreas seguras, como escritórios
domésticos
• A microssegmentação pode ajustar a segurança com base no usuário, na localização ou no tipo de dado
• A conteinerização pode criptografar recursos empresariais e permitir que eles sejam executados somente em um
navegador seguro
• Atualizações e patches podem ser enviados automaticamente com um sistema unificado de gerenciamento de dispositivos
• Um sistema de gerenciamento de dispositivos baseado em nuvem pode ajudar a localizar um dispositivo perdido ou
iniciar a limpeza remota de todos os dados e aplicativos corporativos

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No nível da empresa, há uma série de ferramentas novas que podem reforçar a defesa cibernética. A automação, a aprendizagem
de máquina e a AI (inteligência artificial) trazem um grande benefício potencial para a segurança, diz Ponemon. As empresas já estão
investindo em análises do comportamento de usuários que podem identificar atividades incomuns ou práticas negligentes. “Mas a
maioria das empresas não tem recursos nem pessoas qualificadas para rastrear todos os problemas potenciais antes que seja tarde
demais”, diz ele. “Não podemos nos dar ao luxo de correr atrás de problemas potenciais para, no fim, descobrir que estávamos
errados”, acrescenta. As análises avançadas e a AI podem ajudar a identificar e priorizar as vulnerabilidades que precisam de atenção
imediata. Ao mesmo tempo, a previsão é de que cumprir regulamentações cada vez mais rígidas em todas as jurisdições irá ficar
cada vez mais complexo – e dispendioso. A conformidade terá de ser automatizada para ser eficaz.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA PARA TODA A EMPRESA

• Proteger aplicativos, dados e


dispositivos

• Frustrar ameaças sofisticadas

• Implantar a aprendizagem de
máquina para identificar e bloquear
ameaças em constante evolução

• Desenvolver capacidades
cognitivas para ajudar a priorizar
potenciais vulnerabilidades e falhas
de segurança

• Gerenciar o arquivamento, a
governança e a descoberta de
dados

• Acelerar e otimizar a conformidade


normativa, tal como o GDPR

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CONCLUSÃO

A transformação digital está mudando a cultura de trabalho. A tecnologia necessária


para prosperar nessa nova cultura será abrangente, intuitiva e atraente, capacitando os
usuários para criar e produzir com seus melhores potenciais.

“FORÇA DE TRABALHO GLOBAL:


A NOVA CULTURA DE TRABALHO”
LEIA MAIS SOBRE “FORÇA DE TRABALHO GLOBAL: A NOVA CULTURA DE TRABALHO” AQUI:
https://resources.office.com/en-us-landing-Modern-Workplace-EP402-Video.html

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AGRADECIMENTOS

A Forbes Insights e a Microsoft agradecem às seguintes pessoas por seu tempo e conhecimento.

• Tom Davenport, Professor Emérito de Tecnologia e Gestão da Informação, Babson College

• Larry Ponemon, Fundador, Ponemon Institute

• George Westerman, Pesquisador Principal, Iniciativa sobre economia digital do MIT

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