Nos primeiros quatro séculos da Igreja, o dízimo não era praticado, sendo mencionado apenas por alguns pais da Igreja. Sua prática só começou a ser adotada na Idade Média, tornando-se obrigatório na Igreja Católica a partir do século VI, e foi mantido por muitas igrejas protestantes durante a Reforma, apesar de ser diferente do modelo bíblico do Antigo Testamento.
Nos primeiros quatro séculos da Igreja, o dízimo não era praticado, sendo mencionado apenas por alguns pais da Igreja. Sua prática só começou a ser adotada na Idade Média, tornando-se obrigatório na Igreja Católica a partir do século VI, e foi mantido por muitas igrejas protestantes durante a Reforma, apesar de ser diferente do modelo bíblico do Antigo Testamento.
Nos primeiros quatro séculos da Igreja, o dízimo não era praticado, sendo mencionado apenas por alguns pais da Igreja. Sua prática só começou a ser adotada na Idade Média, tornando-se obrigatório na Igreja Católica a partir do século VI, e foi mantido por muitas igrejas protestantes durante a Reforma, apesar de ser diferente do modelo bíblico do Antigo Testamento.
Ausência do dízimo nos escritos dos chamados pais da Igreja.
Nos escritos dos
pais da Igreja e dos apologistas cristãos, praticamente não encontramos nada sobre ele. Eles falaram apenas acerca de ofertas. Alguns até falaram contra o dízimo.
∙ Entre o I e o II século da era cristã, surgiu o Didaquê (Instrução dos Doze
Apóstolos) falando de instrução moral, da liturgia, da disciplina e dos ofícios eclesiásticos, além de uma exortação sobre a volta de Jesus e a ressurreição dos mortos. Nele não encontramos nada a favor da prática do dízimo. [27] ∙ Para Irineu (Século II) era coisa da lei que não deve ser requerido dos cristãos. (Haer. 4, 18, 2). [28], [29] ∙ Hipólito, em sua obra Tradições Apostólicas do século III, em 215, deixou uma série de instruções para a Igreja, mas não disse nada sobre o dízimo. [30] ∙ Orígenes (Século III) considerava o mesmo como algo ultrapassado. ((In Num. Hom. 11). [31], [32] ∙ Cipriano (século III) tentou implantar essa prática em Cartago, no norte da África. Mas não foi avante. Suas idéias foram desprezadas. Esse acabou entregando os seus bens aos pobres. [33], [34] ∙ No século IV, alguns se manifestaram a favor do dízimo para o sustento do clero, como o bispo Agostinho de Hipona e o autor de “Constituições Apostólicas”, mas também não se concretizou. [35], [36]
Século I Século II Século III Século IV Sem dízimo Sem dízimo Sem dízimo Sem dízimo
O dízimo medieval. A partir do século V, a prática do dízimo foi resgatada, embora
não exatamente como era no Antigo Testamento.
∙ No século V, alguns cristãos piedosos pagavam o dízimo. [37]
∙ No século VI, logo depois do início da Idade Média, no Sínodo de Tours, no território onde hoje é a França, em 567, o dízimo se tornou obrigatório na região. [38] ∙ Logo em seguida, no Sínodo de Macon, também na mesma região, em 585, ficou decidido que os cristãos deveriam pagar o dízimo sob pena de excomunhão. [39] ∙ Em 785, na Europa, Carlos Magno, o rei dos francos, através de um decreto, instituiu o dízimo como uma lei civil para o sustento da Igreja Católica. [40], [41] ∙ Na época do feudalismo, ele foi utilizado também pelos senhores feudais. [42] ∙ Com a Reforma protestante no século XVI, em muitos países, o dízimo continuou sendo cobrado. Século V e VI Século XVI Séculos seguintes Origem do dízimo medieval na Igreja Católica. Com a Reforma protestante, muitas coisas mudaram, mas a cobrança de dízimo permaneceu. Surgiram milhares de novas igrejas mantendo o dízimo medieval.
Essa prática acabou virando doutrinas de muitas igrejas protestantes e
evangélicas. Todavia, o dízimo praticado nas igrejas é o dízimo medieval. Não tem nada a ver com o dízimo da Bíblia. Na Bíblia, no Antigo Testamento, buscaram apenas alguns pontos interessantes e possíveis como: a porcentagem de dez por cento, as promessas de bênçãos relacionadas ao seu pagamento, as exortações de Malaquias 3.8-12, que mesmo não sendo para a igreja, mas para o hebreus do século VI antes de Cristo, se tornou a ferramenta preferida para ameaçar psicologicamente as pessoas. [43] Do Novo Testamento, usam Mateus 23.23 e Lucas 11.42, não deixando as pessoas perceberem que Jesus, nesses versos, não falava com seus discípulos, mas com os fariseus. [44] Assim, muitas igrejas praticam o dízimo medieval, que não tem nada a ver com o dízimo de Moisés e que nunca foi determinado por Jesus.
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