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CADERNO TÉCNICO

APRESENTAÇÃO
O Shopping Bay Market tem o prazer de tê-lo participando de seu Tenant-Mix. Para que
nossa integração seja ainda mais perfeita, você está recebendo um conjunto de documentos
de sua loja (em mídia digital) assim distribuídos:

• MANUAL TÉCNICO (arquivo PDF).

• PLANTA ESPECÍFICA DE SUA LOJA (arquivo AUTO-CAD/dwg).

Estes dois documentos são partes integrantes do seu Instrumento de Contrato.

Os dois arquivos deverão ser enviados para seu Arquiteto, Projetistas complementares e
para o Profissional Responsável pela Execução da Obra (PREO).

Os projetistas utilizaram estes documentos como premissas básicas de Projeto, sendo os


mesmos considerados princípios básicos inalteráveis.

Por norma e para sua segurança, os profissionais por você contratados devem ser
obrigatoriamente habilitados no CREA (Conselho Regional de engenharia e Arquitetura) ou
CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) de seu estado (UF).

Orientamos aos Srs. LOCATÁRIOS que solicitem aos Srs. contratados a Carteira
Profissional do CREA-UF ou CAU-UF no ato da assinatura de seu Contrato de Projeto ou
Obra.

A sua garantia diante de eventuais problemas de execução de Projetos ou Obra é a


existência de uma ART ou CAU específica para o serviço contratado.

Todo Projeto ou Obra deverá ser cadastrado no CREA-UF ou CAU-UF, através de uma ART
ou RRT (Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica).

A sua via da ART/RRT deve ser-lhe entregue, no mesmo momento da entrega dos projetos
executivos ou o Contrato Assinado de Obra pelo seu profissional contratado.

Cada projeto contratado (Arquitetura, Estrutura Metálica, Instalações Elétricas e Telefonia,


Instalações Hidrossanitárias, Instalações de Gás, Combate à Incêndio, Exaustão, Ar
Condicionado e todos mais que se fizerem necessários) deve ser entregue ao LOCATÁRIO
juntamente com uma via da ART específica deste projeto.

Outra via será encaminhada ao Serviço de Atendimento aos Locatários - SAL, junto com os
Projetos.

A execução da Obra também somente será permitida mediante a apresentação da


respectiva ART do responsável.

Torna-se obrigatório, por parte dos Locatários e de seus profissionais contratados, o


levantamento das medidas no local, para a completa aferição das medidas da Planta
Específica da Loja e localização dos pontos de entrega: energia, telefone, água, caixa de
gordura, ar condicionado, etc. e outras interferências que porventura atravessem o espaço
aéreo da loja.

Endereço do Shopping Bay Market:

Rua Visconde de Rio Branco, nº 360 – Centro – Niterói – RJ


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SUMÁRIO

1. GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 4
2. OBJETIVO...................................................................................................................... 6
3. PROCEDIMENTOS GERAIS .......................................................................................... 7
3.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ...................................................................... 7
3.2. CONDIÇÕES PARA ENTREGA DA LUC PELA LOCADORA .................................. 7
3.2.1. Obras civis ...................................................................................................... 7
3.2.2. Instalações ...................................................................................................... 8
3.3. CONDIÇÕES PARA INÍCIO DA OBRA .................................................................. 10
3.3.1. Tapumes ....................................................................................................... 10
3.3.2. Obra .............................................................................................................. 12
3.4. CONDIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS .................................... 17
3.5. NORMAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS .............................. 19
4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE ARQUITETURA E COMPLEMENTARES ... 25
4.1. ARQUITETURA ..................................................................................................... 27
4.2. ELÉTRICA E TELEFONIA ..................................................................................... 30
4.3. INSTALAÇÃO DE ÁGUA, ESGOTO E GÁS........................................................... 33
4.4. AR CONDICIONADO ............................................................................................. 37
4.5. SISTEMA DE EXAUSTÃO DE GORDURA ............................................................ 42
4.6. COMBATE A INCÊNDIO........................................................................................ 45
4.7. SPRINKLER E HIDRANTE .................................................................................... 46
4.8. DETECÇÃO E ALARME ........................................................................................ 49
4.9. SISTEMA FIXO DE CO2 ........................................................................................ 50
5. CONSIDERAÇÕES PARA ABERTURA DA LOJA AO PÚBLICO ............................... 53
5.1. Documentação necessária para inauguração ........................................................ 53
6. SEGURANÇA DO TRABALHO .................................................................................... 55
7. CADERNO DE ENCARGOS DO INSTALADOR .......................................................... 56
8. DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................... 60
ANEXOS ............................................................................................................................. 61
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1. GLOSSÁRIO

ABC: Área Bruta Comercial = somatório da ABL + salões comerciais de terceiros.

ABL: Área Bruta Locável = somatório da área em m2 de todos os salões comerciais de


propriedade dos empreendedores, incluindo lojas âncoras e Satélites, salas, centro
profissional, centro cultural, centro educacional, centro de convenções e depósitos desde
que estes estejam definidos na convenção como ABL. Não inclui área de quiosques /
stands ou qualquer outro espaço em área comum (mesmo que tenham contrato
comercial).

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

ÁREA ÚTIL: Área livre da loja para execução da obra.

ART ou RRT: Anotação/Registro de responsabilidade Técnica, emitida pelo CREA ou CAU.

ATC: Área Total Construída

CONDOMÍNIO: Empresa sem fins lucrativos, constituída com o propósito de administrar e


gerenciar o Shopping Center.

INSTALADORA: Subentende-se a empresa instaladora de qualquer sistema contratada pelo


LOCATÁRIO para execução destes serviços.

LAZER: Engloba todas as atividades voltadas para o lazer e o entretenimento.

LOCADORA: Conjunto empreendedor societário, proprietário e responsável pelo Shopping.

LOCATÁRIA: Pessoa jurídica que assume determinadas responsabilidades contratuais junto


à Locadora.

LOJISTA: Locatário da loja ou seu preposto legal.

PREPOSTO: Empresa e/ou pessoa física credenciada pelo lojista e responsável pela
coordenação e aprovação dos projetos no SPM.

LOJAS “ÂNCORAS”: São operações varejistas que atraem o maior tráfego de consumidores
para o Shopping Center. São lojas, basicamente, com área total superior a 1.000m 2.
Grandes anunciantes na mídia eletrônica e impressa possuem políticas promocionais
arrojadas e operam fortemente com crediário. As lojas-âncora mais usuais são lojas de
departamentos completas, júnior e de descontos, hipermercados e supermercados.

LOJAS “MEGALOJAS”: Operações que esgotam uma determinada linha de mercadoria, em


grande escala, no que diz respeito à variedade de produtos e a especialização, usando
grande superfície de loja (em torno de 500 a 2.500m2).

LOJAS “LAZER”: Lojas que direcionam todas as suas atividades para o lazer e
entretenimento.

LOJAS “SATÉLITES”: Lojas que não se enquadram nas categorias de Âncoras, Megalojas
ou Lazer. Geralmente respondem por 70% da ABL do Shopping.

MALL: Espaço em Área Comum, passível de locação.


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MANUAL TÉCNICO: Documento base para execução de Projetos e Obras de LOCATÁRIOS.


Determina premissas/procedimentos e informa logística de execução de Projetos e
Obras. É parte integrante do Contrato.

MERCHANDISING: Espaço em Área Comum locado para Divulgação de Marca e/ou Produto.

NOME FANTASIA: Nome comercial usado pelos LOCATÁRIOS, não confundir com razão
social da empresa.

PLANTA ESPECÍFICA: Planta Baixa e Cortes específicos de sua loja, contendo informações
relevantes como escala indicada, medidas de largura e profundidade, área de vitrine,
área de loja, pé-direito, detalhes de fachada, detalhes de pilares, vigas, localização dos
pontos de utilidades, quadro de cargas com as previsões de demanda em cada ponto de
utilidade, possíveis interferências, localização da Loja no piso, localização da Loja no
shopping, planta de localização do shopping, etc.

PONTOS DE UTILIDADES: Pontos de entrega de instalações do Shopping ao SUC. Está


disponível no limite da loja ou em área técnica, conforme local determinado na Planta
Específica, as alimentações de energia elétrica, telefonia, água e esgoto, sprinklers
(hidrantes (casos de âncoras, megalojas e determinadas satélites), água gelada (ar
condicionado), ar externo, dreno, supervisão predial, detecção de gás e fumaça etc.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AOS LOCATÁRIOS - SAL: Equipe técnica formada por


arquitetos, engenheiros e técnicos que promove a interface entre o LOCATÁRIO, sua
obra e a Administração de seu Shopping. Orienta, estimula e fiscaliza o LOCATÁRIO e
sua equipe, apoiando-os até o momento da inauguração de sua loja.

SAL: Serviço de Atendimento ao Lojista.

SHELL: Trata-se do espaço comercial individual, delimitado em suas laterais e fundo por
elementos divisores construídos em alvenaria ou painel “dry-wall” (de acordo com a
localização do mesmo); na(s) sua(s) frente(s) por perfis verticais e horizontais, que
demarcam limites loja/lojas, lojas/mall etc.; acima pela laje superior de cobertura de sua
loja ou cobertura de estrutura metálica; abaixo por sua laje de piso com contra piso de
aproximadamente 6 cm.

SHOPPING CENTER: Segundo a ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers), é


"um centro comercial planejado sob uma administração única, composto de lojas
destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas
contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade,
assegurando a convivência integrada e pagando um valor de conformidade com o
faturamento".

SUC, LUC E EUC: São os espaços comerciais objetos do contrato entre Locadoras e
Locatárias; SUC - Salão de Uso Comercial, LUC - Loja de Uso Comercial e EUC -
Espaço de Uso Comercial.

TENANT-MIX: Plano de distribuição dos tipos de atividades por lojas pelo shopping, de modo
a gerar uma convivência lucrativa para todos.
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2. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo informar, orientar, padronizar e simplificar as condições
para a elaboração dos projetos e execução das obras das instalações comerciais dos
locatários, com a finalidade de dar subsídios para a instalação da mesma, proporcionando
desta forma, a segurança e eficiência operacional adequados ao Shopping Center, a
apresentação de projetos com nível adequado de informações técnicas e o bem estar dos
demais lojista s, funcionários e clientes.

As instruções visam orientar e regulamentar a apresentação dos projetos para implantação


de lojas no Condomínio do Edifício BAY MARKET. Os projetos serão apreciados e liberados
pela Área Técnica Operacional após análise que visa assegurar a harmonia, a estética do
conjunto e a qualidade das instalações, garantindo a segurança do empreendimento,
SHOPPING BAY MARKET.
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3. PROCEDIMENTOS GERAIS

3.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Os Lojistas já instalados também devem seguir tais instruções quando forem realizar obras
e reformas em suas instalações.

Esta Pasta Técnica pode ser alterada a qualquer tempo, visando à atualização de suas
informações.

No caso de dúvidas e esclarecimentos a cerca de projetos e início de obras, entrar em


contato com a Gerência Técnica Operacional do Shopping, pelo telefone. (21) 2620-2330.
Estamos à disposição para contribuir com o sucesso do seu negócio.

As disposições destas instruções são exigências básicas para apreciação, análise e


aprovação dos projetos, pela Equipe Técnica do Shopping. Os casos omissos neste
documento serão resolvidos pelo shopping, o qual poderá, a qualquer momento, alterar a
presente Pasta Técnica.

O Lojista que implantar loja deverá, inicialmente, consultar o Departamento Comercial, que
lhe encaminhará as Normas Técnicas.

3.2. CONDIÇÕES PARA ENTREGA DA LUC PELA LOCADORA

A Locadora encaminhará Pasta Técnica, cuja função é definir as obrigações das


LOCADORAS no que se refere às condições de entrega da Loja de Uso Comercial (LUC) às
LOCATÁRIAS, bem como definir padrões para as obras e serviços a cargo das
LOCATÁRIAS em sua LUC e a Planta Específica, contendo o desenho da LUC indicando as
dimensões e os pontos de entrega de utilidades para a execução de projeto. Estes
documentos são um anexo do contrato.

O espaço aéreo de algumas lojas poderá, eventualmente, ser tomado pela passagem de
dutos ou tubulações, bem como por descidas de prumadas junto a pilares e/ou alvenarias ou
divisórias. A LOCADORA não poderá atender a qualquer pedido de desvio ou remoção dos
mesmos, uma vez que são indispensáveis ao funcionamento do Shopping Center. Ficará ao
encargo dos Locatários eventuais fechamentos para proteção da tubulação.

3.2.1. Obras civis

PISOS: Laje de concreto armado, rebaixada em relação ao nível acabado do pavimento,


com contra piso de aproximadamente 5 cm e sem piso.
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PAREDES: Executadas em divisórias em gesso acartonado perfil/placa/perfil.

Executadas em alvenaria de blocos de concreto entregues em osso, nas paredes limítrofes


com as áreas externas e limítrofes às lojas existentes da praça de alimentação.

TETOS: Laje de concreto armado entregue sem revestimento ou pintura; e/ou cobertura
metálica, conforme corte indicativo da planta específica da loja.

LIMITE DA LOJA/FACHADA: O limite da loja em relação ao mall recebe arremates


metálicos para o piso (rodapiso), nas laterais dividindo as lojas (divisores de lojas) e teto
(rodateto), definindo o pano vertical de fachada. Estes limites nunca deverão ser
ultrapassados.

O fechamento vertical, acima do rodateto, é em placa de gesso acartonado executado pelo


Shopping.

A execução do fechamento frontal das lojas, delimitado pelos perfis metálicos, será de
inteira responsabilidade dos Locatários.

3.2.2. Instalações

Instalações elétricas, telefônicas, hidráulicas, etc., no interior das lojas serão executadas
pelas LOCATÁRIAS e não poderão ser embutidas nas alvenarias do Shopping Center.

Nos casos de lojas executadas com divisórias em painel-wall, será permitida somente a
passagem de eletrodutos entre o painel da loja e o painel do shopping. Os pontos de
entrega serão deixados no limite da Loja Comercial conforme descrito abaixo:

ELÉTRICA: Será fornecido um ponto de energia elétrica junto ao limite interno da loja, onde
será instalada uma caixa de passagem com 5 cabos, alimentados em 380/220V, divididos
em 3F + N + T. A potência elétrica será informada no quadro de cargas da Planta
Específica.

TELEFONE: O cabeamento será instalado pelo lojista com uma caixa de passagem,
seguindo o projeto definido na Planta Específica.

O sistema será de linhas individualizadas para cada loja. Estas linhas deverão ser
adquiridas pelos Locatários, através da Operadora local ou qualquer operadora credenciada
pela Anatel.
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COMBATE A INCÊNDIO: Fornecimento de um ponto de ligação de "sprinklers" no limite da


Loja. Caso necessário, será fornecido um ponto de hidrante.

As lojas de alimentação, independente da Legislação, receberão 01 ponto de detecção de


gás ligado a Central de Alarme e Incêndio do Shopping. A distribuição interna dos
detectores é de responsabilidade dos Locatários.

HIDRÁULICA (Praça de Alimentação, Restaurantes e Serviços): Fornecimento de um


ponto de água no limite da Loja para lojas âncoras, lojas de alimentação e lojas com
disponibilidade em contrato. O hidrômetro será instalado na central de medição pelo
Shopping e este custo será repassado aos Locatários.

ESGOTO (Praça de Alimentação, Restaurantes e Serviços): Fornecimento de um ponto


de esgoto de gordura para as lojas de alimentação, sempre nos limites da Loja.

Fornecimento de um ponto plugado para ligação de ventilação sanitária para as lojas que
receberem ponto de esgoto de gordura.

GÁS (Praça de Alimentação e Restaurantes): Fornecimento de um ponto de gás natural


nas lojas de alimentação, entregue no limite da mesma, conforme indicação na planta
específica, plugado na extremidade. A válvula geral e a válvula solenóide (operada pelo
detector de gás) serão obrigatórias e instaladas pelo locatário.

O medidor de gás será fornecido e instalado pela Concessionária local em uma central de
medição, onde a medição será feita pela concessionária e o custo de consumo individual de
responsabilidade total dos Locatários.

AR CONDICIONADO: O sistema será dotado de unidades condicionadoras de expansão


direta, do tipo “split”, adquiridas e instaladas pelos Locatários, com unidades condensadoras
resfriadas a ar. As unidades evaporadoras serão apropriadas para operação com dutos.

As unidades condensadoras serão instaladas ao nível da cobertura da edificação, em local


previsto pelo shopping e indicado na planta específica da loja.

Para as âncoras serão previstas áreas técnicas destinadas à instalação do sistema


independente.

EXAUSTÃO: Será previsto furo na laje de teto ou na alvenaria divisória da loja que permita
a passagem e encaminhamento do duto de exaustão pela LOCATÁRIA, até local indicado
pelo Shopping, além de um ponto de tomada de ar exterior no limite da Loja Comercial às
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lojas que tiverem, contratualmente, operações com utilização de forno, fogões, chapas ou
similares em suas cozinhas.

3.3. CONDIÇÕES PARA INÍCIO DA OBRA

Para dar início à obra o LOCATÁRIO deverá:

• Possuir Contrato comercial assinado pelas partes;


• Ter entregue o Termo de recebimento da loja gerado pelo Departamento Financeiro;
• Ter assinado o Termo de Recebimento da Loja (ANEXO 2);
• Apresentar projetos e suas respectivas ART’s (em meio eletrônico e físico)
• Obter a liberação para execução dos projetos entregues;
• Apresentar a ART do Responsável pela execução e apólice de seguros contra “Riscos
de Engenharia” com cobertura básica (danos de qualquer origem causados à obra
segurada), com cobertura para “Responsabilidade Civil Geral/Cruzada” (danos
materiais/físicos, causados a terceiros e empreiteiros em decorrência da obra, incluindo
o próprio shopping e outros Locatários e usuários), e com cobertura à “Lucros Cessantes
de Terceiros” (perdas emergentes , ou seja, prejuízos financeiros que a obra segurada
causar a terceiros, incluindo o próprio shopping e outros Locatários e usuários).
• Executar seu tapume de obra;
• Ter instalado extintores no interior da loja;

3.3.1. Tapumes

Instalação

Por medida de segurança e a fim de prevenir acidentes envolvendo os vidros da fachada, é


obrigatória a colocação de tapume padrão, afastado até 60 cm do limite da loja. A instalação
do tapume é de responsabilidade do lojista, conforme padrão do shopping (verificar com o
condomínio – Operações), caso o Shopping instale o tapume será cobrado o valor da
instalação no boleto subsequente do LOCATÁRIO. Sempre que necessitar fazer qualquer
modificação no tapume, o departamento operacional irá solicitar ao lojista. No caso de
pequenos reparos como pintura, iluminação, etc, que não signifique risco de acidente
envolvendo os vidros da fachada e que não tenha duração superior a 1 (um) dia, a loja
estará liberada da colocação de tapume e deverá vedar sua vitrine com papel padrão do
shopping.
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Os cadeados utilizados para fechamento da loja deverão ser de senha, e o lojista deverá
informar para o shopping para que seja possível a entrada caso necessário.

Obs.: nenhum material pesado deverá ficar encostado no tapume, já que este tem função
exclusiva de vedação, não suportando esforços.

A solicitação para instalação do tapume deve ser solicitada com 48h de antecedência à Área
Técnico-operacional do Shopping. A execução, modificação e retirada do tapume só pode
ser feita por firma especializada e ficará a cargo do lojista.

Modificação

O tapume deve permanecer em perfeitas condições durante o período de obra; sua limpeza
será de exclusiva responsabilidade do lojista e exigida pelo Shopping todas as vezes que
forem necessárias. Qualquer dano causado ao tapume durante a obra será de
responsabilidade do lojista, que terá um prazo de 24 horas para consertá-lo, sob seu
encargo. Caso contrário, o shopping fará o conserto e repassará o custo ao lojista.

É terminantemente proibido o escoramento de materiais no tapume ou fixar pregos,


parafusos ou ganchos no mesmo, devido ao risco deste ceder ou danificá-lo.

Adesivagem

Deverá ser enviada arte a ser adesivada no tapume para o departamento de Marketing do
Shopping (marketing.bm@terraladm.com.br), que fará a aprovação do mesmo. O adesivo
deverá ocupar 100% da área total do tapume, inclusive as abas laterais. O tapume só
poderá entrar após aprovação da arte do Adesivo. O adesivo deve entrar antes da abertura
do Shopping. É terminantemente proibida a entrada do tapume sem o adesivo. O
fornecimento e instalação do adesivo são de responsabilidade do lojista. O custo é
totalmente do lojista.

Na hipótese da impossibilidade do lojista providenciar a colocação dos tapumes referidos


acima, poderá o Shopping providenciar a sua colocação e cobrar do Lojista as despesas daí
decorrentes (no entanto, esse procedimento deverá ser previamente acordado com o
shopping).
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Retirada

Para retirada e/ou afastamento do tapume para entrada de vidros ou materiais de grande
porte, bem como instalação de letreiro, é preciso solicitar liberação à Área Técnico-
Operacional

A retirada do tapume somente poderá ser efetuada na véspera da inauguração e com prévia
e expressa autorização do Shopping Bay Market, após o aceite na Vistoria Final de Obra e
tendo todos os projetos necessários devidamente aprovados.

3.3.2. Obra

As instruções contidas neste Regulamento têm o propósito de padronizar o relacionamento


entre os LOCATÁRIOS, seus Prepostos e Empregados e a LOCADORA.

As normas contidas no Manual do Lojista quanto às responsabilidades, obrigações, e


operações deverão ser fielmente cumpridas.

A não observância das regras estabelecidas nestas instruções, pelo LOCATÁRIO ou


Preposto, implica na sua total responsabilidade e poderá acarretar no embargo das obras da
loja, ou o impedimento do início das mesmas, até que cesse a irregularidade observada.

As instruções aqui contidas poderão, a qualquer tempo, vir a ser aditadas, complementadas
ou modificadas pela LOCADORA, em benefício do melhor andamento das obras.

Serão de responsabilidade exclusiva do lojista, todas as licenças e suas prorrogações,


emolumentos federais, estaduais ou municipais que forem necessários para a legalização
da obra.

Será também de responsabilidade exclusiva do lojista, o pagamento de quaisquer multas,


eventualmente impostas pelas autoridades públicas, em consequência da inobservância ou
infração de leis, decretos, posturas, regulamentos ou exigência administrativa, vigentes
durante a execução dos serviços pela construtora.

Competirá ao lojista o pagamento de todos os impostos e taxas federais, estaduais ou


municipais incidentes sobre a obra e os prêmios de seguro contra risco de incêndio e
responsabilidade civil e danos.
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O lojista deverá recomendar a todos os projetistas e instaladores que mantenham contato


com a Área Técnico-operacional do Shopping antes de darem início aos serviços
contratados, a fim de sanar dúvidas que possam vir a invalidar os trabalhos iniciados.

SALIENTAMOS A IMPORTÂNCIA DA VISTORIA LOCAL POR PARTE DOS


CONTRATADOS PARA CONFIRMAR MEDIDAS E DEMAIS ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS.

Todas as autorizações de trabalho abaixo listadas devem ser solicitadas a Área Técnico-
Operacional do Shopping. O lojista deve deixar obrigatoriamente um ponto de luz na loja
com um disjuntor instalado próximo a entrada.

Antes de dar inicio a demolição da loja, o lojista deverá fazer um pedido de autorização no
SAC para o fechamento da água gelada e da rede de sprinklers. E somente poderá dar
início após entrega de ART’s de execução e Seguro de Obra, com toda documentação e
projetos devidamente assinados e com comprovante de pagamento.

Horário de execução de obras e permanência de pessoal

As obras poderão acontecer durante todo o dia desde que não apresentem barulho ou
cheiro forte. Caso haja a possibilidade de ocorrência de um destes fatores, o horário
disponibilizado para tal será de 06:00 às 10:00.

Quando houver utilização de material com cheiro, a vitrine deverá obrigatoriamente estar
fechada e finalizada com os vidros, funcionando como uma barreira para odores no mall,
evitando reclamações e suspensão da obra.

Autorização para entrada de pessoal fora do horário comercial deve ser feita exclusivamente
via sistema SAL, os dados para acesso ao sistema será recebido pelo titular do contrato em
até 03 dias úteis com o seu respectivo login e senha.

A autorização concedida pela Arquitetura deverá ser fixada na porta da loja ou local de fácil
identificação e visualização da equipe de Segurança do Shopping.

Havendo comunicação aos Srs. lojistas de uma possível interrupção no fornecimento de


energia elétrica pela Ampla, não serão concedidas, para aquele período, autorizações para
o ingresso do pessoal contratado para a realização da obra. Tal medida aplicar-se-á
também, às autorizações fornecidas por prazos maiores e que coincidam com a data
estipulada para o corte de fornecimento por aquela Concessionária.
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As autorizações para obra têm validade de 15 dias, sendo renovadas pelo solicitante,
repetindo o mesmo processo.

O departamento técnico do Shopping poderá paralisar a qualquer tempo, a execução das


instalações comerciais, desde que haja irregularidades nos serviços, ou a falta de
atendimento às exigências formuladas pela fiscalização.

Trabalhos com solda, tintas tóxicas ou inflamáveis e colas.

Os trabalhos com solda, tintas tóxicas ou inflamáveis e colas, deverão ser executados
somente das 05:00h às 10:00h, devendo ser obrigatória à comunicação ao Shopping
quando da execução de tais serviços com, no mínimo 48 horas de antecedência. Esses
serviços deverão ser fiscalizados pela brigada de incêndio.

Canteiro de obras

O canteiro de obras de cada loja será seu próprio espaço físico e a área de mall contido pelo
tapume. As obras serão executadas dentro da loja, sendo terminantemente proibido o uso
de áreas comuns (galerias, mall e áreas internas) para esse fim.

O canteiro da loja funcionará como vestiário de seus empregados, não admitindo no seu
interior, qualquer espécie de alojamento ou dormitório.

O lojista providenciará dentro de sua loja, uma área onde os empregados poderão guardar
seus pertences. Qualquer material do lojista encontrado nas partes comuns será
considerado abandonado e sujeito à remoção

O lojista será responsável por danos causados por seus contratados, tanto no edifício,
quanto a terceiros, bem como a transgressão a determinações legais, assumindo as
responsabilidades por eventuais infrações.

Em hipótese alguma será permitido cozinhar ou esquentar comida no interior das lojas.

Ferramentas, equipamentos e quaisquer materiais utilizados pelo lojista, deverão ser


mantidos no interior da loja, sendo a sua guarda de responsabilidade do lojista.

Segurança geral e limpeza geral da obra


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O lojista é responsável por danos causados por seus contratados, tanto no edifício, quanto a
terceiros, bem como a transgressão a determinações legais, assumindo as
responsabilidades por eventuais infrações.

É obrigação do lojista (contratante), o fornecimento de todos os equipamentos de proteção


individual e seus prepostos, empreiteiros e visitantes que trabalhem ou circulem em sua
obra, cabendo-lhe a responsabilidade pelo funcionamento e imposição de uso desses
equipamentos.

Nas áreas de circulações próximas deverá haver limpeza permanente, conservando-se


sempre que possível o “canteiro de obra” desobstruído.

Deverá ser colocado um pano úmido no interior do tapume, próximo a entrada, para limpeza
dos pés.

Fechamento e abertura do sistema de incêndio

Os trabalhos que necessitem de fechamento do sistema de incêndio deverão ser


executados somente das 05:00h às 10:00h, devendo ser obrigatória à comunicação ao
Shopping quando da execução de tais serviços através de formulário de autorização, no
mínimo, 48 horas de antecedência. O mesmo procedimento se aplica a abertura dos
registros.

Extintores para obra

Um extintor de incêndio do tipo AP ou AG de 10 litros e um de CO2 de 6 Kg no interior da


loja, para cada 200 m2, devendo a loja ter no mínimo 1 extintor.

Fiscalização dos serviços

A fiscalização realizada pelo Shopping não exclui a responsabilidade do lojista pelo emprego
de materiais e técnicas inadequadas, uma vez que se destina a acompanhar os trabalhos e
fazer cumprir os projetos aprovados e a presente norma.

A falta de objeção, por parte do Shopping, a qualquer serviço executado ou não, não
significa a aprovação deste, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo
após a inauguração da loja, sem ônus para o Shopping.
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A fiscalização deverá ter acesso às dependências da loja ou boxe em obra a qualquer hora
e dia, para tanto deverá ser fornecida pelo lojista a senha do cadeado do tapume da loja
para vistoria do departamento responsável.

Liberação da loja para inauguração

A liberação da loja para inauguração dependerá de vistoria a ser solicitada, por escrito,
pelas LOCATÁRIAS, com antecedência mínima de 48 horas e procedida pela LOCADORA,
através do Termo de Vistoria Final (ANEXO 3). Caso seja identificada alguma pendência
que não traga transtorno a operação do lojista a abertura será liberada e as irregularidades
deverão ser sanadas no prazo máximo de 7 dias corridos sob pena de multa.

O Shopping realizará a vistoria da loja e, não encontrando pendências, emitirá por escrito a
liberação para abertura da loja.

Os LOCATÁRIOS que tiverem suas obras suspensas e não inaugurarem na data prevista
em contrato incorrerão nas penalidades previstas no instrumento por eles firmado com a
LOCADORA.

. A liberação de abertura será feita por escrito em documento do qual constará a listagem de
pendências e prazo para correções. Caso existam pendências de prazo imediato estas
deverão ser sanadas antes da abertura da loja ao público.

Restrições

É terminantemente proibida a utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP), em botijões ou


garrafas no interior do Shopping.

Durante a execução das instalações comerciais, é proibida a estocagem de materiais


inflamáveis, explosivos, substâncias tóxicas ou as que exalem cheiro.

É terminantemente proibida a instalação de quaisquer máquinas ou equipamentos que, em


razão de seu peso ou dimensões, possam causar danos às instalações comerciais da
unidade locada, bem como às instalações do Shopping.

Os veículos que estiverem fazendo entrega só poderão permanecer no pátio de carga e


descarga o tempo estritamente necessário para carga e descarga, para entrega de
equipamentos ou mercadorias.
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3.4. CONDIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

Os projetos serão apresentados em duas vias, em cópias legíveis, e em arquivo eletrônico.


Todas as cópias serão apresentadas dobradas, tendo por base o formato A4. A numeração
e o nome Fantasia da loja deverão estar em destaque em todos os desenhos do projeto.

Todos os espaços do “carimbo” deverão ser preenchidos. As assinaturas do lojista


(POPRIETÁRIO), do autor do projeto, e do responsável técnico pela obra, bem como as
anotações dos respectivos CREA/CAU são obrigatórias.

Os projetos deverão ser elaborados por profissionais habilitados, conforme as Normas da


Associação Brasileira de Normas técnica, ABNT, Normas do Corpo de Bombeiros local,
Normas das Concessionárias e conforme especificado neste documento.

A aprovação dos projetos de arquitetura e de instalação junto aos órgãos competentes é de


inteira responsabilidade do Lojista, bem como a obtenção de toda a documentação que
autorizam a operação comercial.

Os projetos deverão ser submetidos à aprovação do Shopping antes do início de qualquer


obra ou modificação desejada pelo lojista.

A liberação para execução do projeto pelo Shopping não significa que este, assume
qualquer responsabilidade por sua elaboração, a qual cabe aos projetistas contratados pelo
Lojista.

Os projetos devem esclarecer o aproveitamento de estruturas, alvenarias, instalações e


equipamentos existentes.

Mesmo que as instalações não sejam alteradas, faz-se necessário a apresentação do “as
built” dos projetos existentes, o novo projeto do letreiro e o formulário “Termo de
Reutilização de Instalações” devidamente preenchido e assinado. Esta Solicitação tem como
objetivo atualizar os dados técnicos da loja.

As modificações nos projetos, em qualquer tempo, implicam na reapresentação dos


mesmos, também em 02 (duas) vias, que devem ser encaminhadas ao Shopping, para nova
análise e parecer.

Na hipótese de divisão de uma loja, todas as utilidades deverão ser independentes nas lojas
que resultarem dessa divisão. De modo análogo, em caso de fusão de uma ou mais lojas,
todas as instalações deverão ser unificadas.
18

O Shopping poderá solicitar revisões nos projetos caso venha a ser verificada situação em
desacordo com estas Normas, ou ainda solicitar detalhes complementares que julgar
necessários. As revisões e detalhes solicitados deverão ser entregues também em 02
(duas) vias impressas e em arquivo eletrônico.

A entrega dos projetos só é considerada quando eles forem entregues, sem faltar nenhum
dado técnico e com todas as cópias. Deverão ser entregues ART’s devidamente assinadas
(Anotação de Responsabilidade Técnica) com seu respectivo boleto e comprovante de
pagamento, para cada projeto apresentado. Deverão ser apresentadas ART’s tanto de
projeto quanto de execução.

O prazo para análise dos projetos é de 03 (três) dias úteis. Após a aprovação, uma cópia do
projeto, vistada e aprovada pela equipe técnica ficarão na recepção da administração para
retirada do lojista. Caso caiam em exigência, após a reapresentação, o prazo é de mais 03
(Três) dias para nova avaliação.

O lojista deverá encaminhar ao Shopping cópias de todas as aprovações dos órgãos


competentes. A entrega dos projetos liberados para execução pelo Shopping não garante a
aprovação dos projetos nos Órgão Públicos e Concessionárias, e vice e versa.

Deverá o Lojista aprovar junto ao Departamento Operacional os seguintes projetos:

Os projetos relacionados abaixo devem ser entregues ao departamento de Operações do


Shopping, responsável pela fiscalização e acompanhamento das obras e pela coordenação
das questões técnicas junto ao shopping, em 02 (duas) cópias impressas e dobradas no
formato A4 (210mm x 297mm), 1 (um) CD-ROM com todos os desenhos em arquivo DWG
(versão 2000) e PDF (após aprovação definitiva), acompanhados de ART’s dos projetos
devidamente pagas, protocolo com relação de desenhos e “FOLHA DE CADASTRO PARA
OBRA EM LOJAS” devidamente preenchidos.
19

3.5. NORMAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

Limites da LUC

As instalações devem ser projetadas dentro dos limites fixados pelas alvenarias ou
divisórias e planos de fachada definidos pela face dos perfis metálicos que separam as
Lojas Comerciais das outras, do Mall ou de Áreas Comuns do Shopping.

É proibido alterar as divisórias limítrofes da loja, as quais podem apenas receber


revestimentos. Nenhuma instalação poderá ser chumbada e nenhuma estrutura poderá ser
apoiada nas divisórias paredes. Em hipótese alguma será permitido o rasgo das alvenarias
para embutir quaisquer instalações.

As paredes executadas em divisórias poderão somente instalar os eletrodutos de suas lojas


pelo interior das mesmas.

Os dispositivos para inspeção e desobstrução de canalização das instalações comuns, se


existentes na Loja Comercial, devem permanecer com acesso garantido.

Não poderão ser efetuadas, pelas LOCATÁRIAS, aberturas nas lajes de piso e teto da Loja
Comercial.

Os dispositivos de fixação em lajes deverão ser adequados à finalidade e carga a ser


suportada. Deverá ser obrigatoriamente respeitada as furações com até no máximo 5 cm de
profundidade nas lajes do shopping.

O sistema de fixação dos pendurais deve ser detalhado em projeto com indicação do peso
por metro linear (respeitando a premissa de até 25 kg/m²), o mapeamento dos pontos
(respeitando até quatro pontos de fixação por metro quadrado) e o procedimento de fixação.

No caso da existência de junta de dilatação no interior da loja, no piso e/ou alvenaria, as


LOCATÁRIAS deverão tratá-la de acordo com orientação do Shopping Center, mantendo a
junta no revestimento de pisos, paredes e forro de gesso e integrando-a adequadamente à
decoração.

Divisórias, Pisos, Enchimentos e Impermeabilizações

Toda divisória a ser construída deverá ser em bloco sical, gesso acartonado ou similar;

No caso da utilização do slat wall, este deverá ter estrutura independente das alvenarias ou
divisórias, fixado por meio de estruturas auxiliares. Ex. barrotes de madeira.
20

Não poderá haver diferença de nível entre o piso da loja e o do mall. Quaisquer desníveis
constituem sérios obstáculos, inibidores do acesso do Locatário, além de ser elemento
causador de acidentes. É proibido o uso de capachos, ainda que embutido no piso.

Não será permitida a utilização de Paviflex na área de atendimento da loja. Há restrições


quanto ao uso de revestimentos vinílicos e melamínicos, todavia deverá ser apresentado
catálogo técnico para que haja liberação do Shopping.

Não será permitida a utilização de carpetes na área de atendimento.

Deverão ser especificados pisos de alta resistência para área de atendimento.

Todas as lojas da área de alimentação, fast-food, restaurantes e aquelas que tiverem


atividades “molhadas”, terão obrigatoriamente manta de impermeabilização (butílica ou
asfáltica, tipo Torodin ou similar) aplicada nas áreas molhadas. A bacia formada pela manta
de proteção das áreas molhadas devera ser ligada ao ponto de esgoto através de tubos de
40mm.

Todo e qualquer dano causado por infiltrações ou vazamentos nas dependências de uso
comum do Shopping ou dos demais Locatários, será de exclusiva responsabilidade dos
Locatários que deverá promover a imediata recuperação. Deverão ser realizados testes de
estanqueidade na impermeabilização com o acompanhamento e liberação do Shopping, que
deverá ser acionado para acompanhar teste de estanqueidade da área impermeabilizada
(24h).

Os rebaixos de piso para passagem de instalações (lojas de alimentação) e enchimentos


para elevação de piso, vitrines, etc., para atender imposições do projeto, não poderão ser
preenchidos com entulho ou equivalente. Não utilizar Sinasita em áreas
molhadas/impermeabilizadas. Poderá ser utilizado para preenchimento blocos de concreto
celular, isopor ou similar.

Forros

Para os forros atirantados à laje de cobertura deverá ser respeitado o limite total de 50
kgf/m², seguindo os procedimentos descritos em projetos. Deverão ser utilizados grampos
“C” para fixação dos pendurais, não sendo permitida a furação das terças da cobertura.
Deverá ser previsto elemento de sustentação do forro (perfil “L”) separando-o das paredes
da loja de forma a evitar que movimentos estruturais acabem por provocar rachaduras no
mesmo.
21

As cargas pontuais em terças não deverão ultrapassar 20,00 kgf, com espaçamento mínimo
de 1,00 m.

Deverão ser executados painéis (alçapão) de acesso para consertos e/ou manutenção dos
equipamentos e instalações existentes acima do forro.

Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e pelas normas
de segurança estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

O pé-direito mínimo da loja deverá ser de 2,40m.

Fachadas e Letreiros

As fachadas das Lojas deverão respeitar os limites, detalhes e arremates apresentados na


Planta Específica da Loja, e deverão ajustar-se harmoniosamente aos demais elementos de
acabamento do shopping, devendo ter no mínimo 75% de área de transparência voltada
para o mall.

Portas de enrolar deverão ser perfuradas ou vazadas, tipo Meia Cana Transvision, com
visibilidade para o interior por meio de micro perfurações de 2mm de diâmetro e 3mm de
distância entre furos.

Não será permitido o uso de lona para fechamento da loja.

Lojas que possuam balcões para atendimento ao público como parte integrante da fachada,
deverão respeitar o afastamento mínimo de 0,8 metro em relação ao limite da loja com o
mall.

O rodapé da fachada deverá ter altura mínima de 15cm para proteção do vidro.

O rodateto é constituído por um perfil metálico e é projetado para destacar a vitrine da loja
do forro do shopping. Não será permitido sobrepor, soldar ou pendurar qualquer elemento
de fachada no rodateto que deverá permanecer livre e desimpedido.

Para o caso de fixação de vitrines, letreiros, luminosos e portas de enrolar (lojas de


alimentação), deverá ser criada uma estrutura independente, descarregando o peso na laje,
através de estrutura metálica devidamente dimensionada.

Os vidros das fachadas das lojas deverão ser obrigatoriamente de segurança com
espessura mínima de 10 mm e incolores, obedecendo às normas técnicas para o calculo
dos panos de vidro. Não será permitida a aplicação de vidros comuns ou fantasia.
22

Os letreiros poderão ser iluminados ou não, devendo conter apenas o nome fantasia da loja.
Deverá ser apresentado o projeto junto com o projeto de arquitetura para liberação do
mesmo. Qualquer denominação diferente daquela que consta no contrato deverá ter prévio
consentimento dos EMPREENDEDORES.

Independentemente de marcas registradas, o texto do letreiro deverá ser limitado ao nome


e/ou logotipo. Não será permitida a inclusão de “slogans”.

A projeção permitida além do limite da loja será de no máximo 15cm, sendo que a base
deste deverá estar no mínimo a 2,20m do piso.

Não é permitido letreiro com movimentos, utilização de iluminação intermitente, colocação


de logotipos ou marcas de qualquer produto de terceiros na fachada, bem como a instalação
de spots e luminárias tipo front-light.

Não serão permitidos letreiros do tipo bandeira, luminosos com filetes de néon expostos,
devendo tais filetes estarem protegidos com chapa acrílica ou outro material.

Não serão permitidos letreiros com lona.

Em hipótese alguma será permitido aplicar, fixar, ou pendurar o letreiro ou luminoso no


elemento metálico denominado rodateto.

Vitrines, letreiros e outros arranjos no interior das lojas deverão permanecer iluminados
durante os períodos determinados pela administração do shopping.

A aprovação dos letreiros junto aos Órgãos Públicos, quando necessária, é de


responsabilidade do LOCATÁRIO.

Proteção Acústica

As lojas que possuírem atividade que produzam ruídos ou vibração, em função dos
equipamentos e/ou tipos de atividades, superiores ao desejável, com incômodo para o
público, outros Locatários ou vizinhança, deverão possuir um projeto específico de
isolamento acústico e/ou vibratório.

A execução do projeto e das obras de isolamento acústico é de responsabilidade dos


Locatários, porém deverão ser submetidos à aprovação do Shopping Bay Market.
23

Outras Considerações

O quadro de energia deverá ser instalado em local de fácil acesso com devida identificação.

Deverá ser prevista a instalação de luminárias de emergência indicando a saída, sobre o


balcão de atendimento e quadro de energia.

Os materiais utilizados não deverão ser aqueles considerados como agravantes do risco de
incêndio pelo Instituto de Resseguros do Brasil.

Todos os materiais decorativos combustíveis deverão sofrer processo de ignifugação.

Em hipótese alguma será permitido o uso de carvão, lenha ou similar para churrascarias,
restaurantes e lanchonetes. O sistema de aquecimento só poderá ser feito através de gás
canalizado ou energia elétrica, não sendo permitido o uso de botijões de gás no interior do
Salão Comercial.

Todos os materiais deverão ser novos, de primeira linha e satisfazer a todas as exigências
contidas nas Normas Técnicas específicas e compatíveis com o grau de segurança e
durabilidade ao qual serão submetidos.

Os materiais e texturas a serem escolhidos bem como a teoria das cores a serem aplicados
nos acabamentos das lojas deverão estar em sintonia com o alto padrão de acabamento do
shopping, cabendo ao SAL a não aceitação de quaisquer especificações que porventura
venham a denegrir ou depreciar sua imagem.

Havendo coluna da super estrutura do Shopping dentro dos limites da fachada das lojas, é
facultado ao lojista inserir os acabamentos das mesmas no seu desenho de fachada ou
ambientação.

Todos os projetos deverão atender às normas das Concessionárias locais e ABNT


(Associação Brasileira de Normas Técnicas) e deverão ser executados por profissionais
habilitados junto aos órgãos representativos de classe.

É obrigatório que os Locatários faça a conferência de medidas, pontos de entrega de


instalações, bem como conferência de interferências de instalações do Shopping dentro da
loja, no ato do recebimento do shell de sua loja..
24

Todos os dutos e tubulações que sirvam às partes comuns do SHOPPING serão instalados
preferencialmente nas áreas comuns podendo, a critério do EMPREENDEDOR, ser
instalados pelo interior das lojas, preferencialmente junto aos tetos, pilares ou sob o piso.
25

4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE ARQUITETURA E


COMPLEMENTARES

Endereço para entrega dos projetos e documentações:

Todos os projetos deverão ser entregues ao Shopping Bay Market


Rua Visconde de Rio Branco, nº 360, 3ºpiso – Centro – Niterói – RJ
CEP: 24020-007
Telefone: 2620-2330

Condições para apresentação:

• Todas as plantas deverão ser entregues em 02 (duas) vias, devidamente assinadas,


com assinaturas do lojista (POPRIETÁRIO), do autor do projeto, e do responsável
técnico pela obra, e enviadas em mídia digital para análise. Os projetos deverão ser
entregues em meio digital após a sua aprovação.
• Os projetos deverão ser apresentados na escala de 1:25, em papel sulfite, e dobradas
em formato A4. Lojas acima de 80m2 poderão usar escala de 1:50.
• Todos os desenhos deverão ser apresentados com o máximo de clareza, com o maior
número de informações possíveis para ilustrar e elucidar a obra como um todo.
• Não serão aceitos desenhos incompletos ou sem as cotas indispensáveis à sua leitura.
• Todas as pranchas modificadas terão obrigatoriamente a indicação da respectiva
revisão, datada. Qualquer modificação que venha a ser introduzida implicará,
obrigatoriamente, na reapresentação dos projetos de arquitetura e nos projetos técnicos.
• A numeração da loja, o nome fantasia e o nome do projetista com telefone e e-mail para
contato deverão constar de todas as plantas. Seguir carimbo padrão do Shopping.
• O lojista deverá aprovar na prefeitura o projeto de letreiro (publicidade).
• Deverá ser apresentada a ART dos autores dos projetos, dos executores da estrutura
metálica, exaustão mecânica, combate a incêndio e sistema fixo de CO2, bem como do
responsável pela obra.
• Todas as aprovações sejam de projetos ou de execução nos órgãos públicas e
concessionárias ficam a cargo do lojista, devendo ser apresentadas à Administração do
Shopping cópias dessas aprovações.
• A demolição (SOMENTE ESTA) pode ser autorizada mediante documento de
Autorização de Demolição, desde que o Lojista entregue a ART de obra e o Seguro de
Obra.
26

• Antes do início de qualquer etapa de construção os projetos relativos a esta devem ser
aprovados, sob pena de ser solicitada a demolição/ desmontagem dos itens fora da
norma pré-estabelecida.
• Para esclarecimentos e dúvidas o Lojista deverá marcar reunião com a equipe
operacional do Shopping
• Prazo para análise de projetos: 3 dias úteis.

Somente após a liberação do projeto, a instalação referente terá autorização das


LOCADORAS para sua execução.

Deverá o lojista aprovar junto ao Shopping os seguintes projetos:

• Projeto de ARQUITETURA. Primeiro projeto a ser apresentado. Os demais deverão ser


entregues após análise e aprovação do mesmo;
• Projeto de INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFONE (2 vias);
• Projeto de AR CONDICIONADO, acompanhado do FORMULÁRIO fornecido pelo
Shopping e preenchido com os dados dos equipamentos;
• Projeto de COMBATE A INCÊNDIO (SPRINKLERS) assinado por engenheiro
credenciado no CBMERJ.

Para as LOJAS DE ALIMENTAÇÃO, acrescentar:

• Projeto de INSTALAÇÃO HIDRÁULICA;


• Projeto de INSTALAÇÃO SANITÁRIA;
• Projeto de INSTALAÇÃO DE GÁS, assinado por profissional credenciado na CEG
• Projeto de EXAUSTÃO MECÂNICA acompanhado do formulário padrão;
• Projeto de SISTEMA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO (CO2), quando houver exaustão de
gordura (02 vias), assinado por engenheiro credenciado no CBMERJ.

Caso alguma instalação seja reaproveitada deve ser entregue um “as built” da mesma, e a
assinatura do termo de responsabilidade de reutilização da instalação.

Entregar as seguintes documentações obrigatoriamente:

• Cópia do seguro contra incêndio e responsabilidade civil cruzado cobrindo o período de


obras, assinado e com comprovante de pagamento;
• ART’s (Anotação de Responsabilidade Técnica), assinada com boleto e comprovante
de pagamento.
• Após o cumprimento dessas exigências, será emitida a autorização para início da obra.
27

4.1. ARQUITETURA

• Planta de Localização no piso em escala 1/750, com a loja hachurada;


• Planta baixa da loja;
• Planta de teto da loja, incluindo iluminação;
• Mínimo de 02 cortes, longitudinal e transversal, passando pelos locais de maior interesse
e que melhor elucidem o projeto;
• Fachada ou fachadas, quando existir mais de uma face da loja voltada para o mall,
impressa em cores;
• Indicação das especificações dos materiais de acabamento nas plantas, cortes e
fachadas;
• Posição do QDL;
• Detalhes construtivos quando se fizerem necessários para uma melhor apreciação o
projeto. Não é necessária a apresentação dos detalhes construtivos do mobiliário;
• Desenho do letreiro com especificação de todos os materiais e cores;
• Detalhes da impermeabilização;
• Indicação das áreas impermeabilizadas com especificação dos materiais a serem
empregados (ver item impermeabilização);
• Posicionamento do filtro eletrostático, quando houver.

ALVENARIAS: As alvenarias limítrofes, que são obrigatoriamente em bloco celular de 10


cm, cumprem função exclusiva de vedação não podendo ser utilizadas para suporte de
quaisquer elementos das instalações, tais como prateleiras, forros, vitrines etc. Admite-se
somente o uso de buchas de nylon S8, no máximo. As alvenarias internas deverão ser em
drywall ou em bloco de concreto celular. Não é admitido o uso de tijolo cerâmico.

PISO: Não poderá haver desnível entre o piso do mall e a entrada da loja. Os materiais de
acabamento dos pisos da loja não devem ultrapassar a carga de 50 Kg/m2. Não
poderão existir diferenças de nível no piso da loja. O trecho do piso da entrada deverá
acompanhar o nível do encontro com o mall, pois afastam o público e podem ocasionar
acidentes, deverá existir soleira para delimitação do piso da loja e do “mall”.

Existirá uma diferença de aproximadamente 2 cm entre a cota do piso acabado do “mall” e o


contra piso de aproximadamente 6 cm no interior da loja.

Em caso de enchimento, este deverá ser feito com material leve (vermicolita, pedaços de
Pumex).

Todas as lojas de alimentação deverão ser impermeabilizadas, deverá ser utilizada


28

sobre a regularização da laje manta asfáltica polimérica de alta resistência, classe 2,


estruturada com não tecido de poliéster, totalmente aderida ao substrato com prévia
aplicação (consumo mínimo de 1 Kg/m2) de 2 demãos de primer de solução asfáltica.
Sistema para ser aplicado com maçarico. Os encontros de planos (rodapés, cantos,
etc.) devem ser arredondados e a manta deve subir até um mínimo de 30 cm acima do
piso acabado, devendo ser devidamente ancorada na sua terminação. Para teste,
serão exigidas 72 horas com a bacia em carga.

Nas instalações hidro sanitárias, onde os tubos estiverem posicionados verticalmente junto
às paredes limítrofes das lojas, deverão ser impermeabilizados por trás destes, de modo a
evitar que possíveis vazamentos ocorram para fora da área protegida pela
impermeabilização.

FORROS: Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e


normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. Os forros, quando atirantados às lajes,
não poderão transmitir esforços superiores a 30 kg/m2.

SOBRECARGAS: A estrutura foi projetada para uma sobrecarga útil ou acidental de


600Kg/m2 sobre as lajes de piso

PÉ-DIREITO: As lojas possuem um pé-direito reduzido não sendo permitida a execução de


mezanino e/ou jirau.

FACHADA: Todos os elementos estruturais da fachada deverão apoiar-se na laje do piso. É


proibido soldar qualquer desses elementos nos perfis metálicos de arremate instalados pelo
Shopping.

Serão respeitados os limites estabelecidos devendo-se prever um perfeito arremate do piso


do “mall”, com a loja.

Para acendimento do letreiro da loja, deverá ser previsto “timer” para acendimento
automático.

No caso de utilização de vidro na fachada, será exigida a utilização de vidro temperado,


observando-se as espessuras exigidas pela ABNT. Deverão ser previstos rodapés com
revestimento, com altura de 20 cm. Não serão aceitos rodapés pintados, independente dos
vidros utilizados. No caso de lojas existentes, estes deverão ser verificados pelo Shopping,
quando de uma reforma e sendo necessárias, suas substituições serão solicitadas. O lojista
providenciará a remoção dos vidros a fim de possibilitar a verificação.
29

Os detalhes e arremates da fachada deverão estar em harmonia com os demais elementos


do Shopping e quando julgados de má qualidade, comprometendo o nível de acabamento
desejado, serão impugnados pela Equipe Técnica e sua reconstrução será a expensas do
lojista.

LETREIROS: As fachadas das lojas conterão apenas a denominação ou “nome fantasia” da


loja.

Os letreiros nas fachadas das lojas deverão atender às posturas municipais vigentes,
respeitadas as condições estabelecidas nas normas e instruções expedidas pela
Administração do Shopping.

Deverão conter apenas o nome fantasia da loja previamente aprovado pelo Shopping. Não
serão permitidos letreiros com movimentos nem com iluminação intermitente. Qualquer troca
de denominação, em relação ao contrato, deverá ter o consentimento prévio da
Administração. Não será permitida a colocação de logotipos de produtos de terceiros ou
endereços de outras lojas da rede.

Os letreiros externos das galerias serão sempre paralelos aos planos das fachadas das
lojas, nunca ortogonalmente à mesma. A “caixa” do letreiro poderá ter um afastamento de
até 15cm do alinhamento da fachada da loja. Logotipos de letras soltas poderão avançar até
20cm do alinhamento da loja. Letreiros com movimento ou iluminação intermitente não
serão aceitos.

A numeração existente da loja, adesivada no vidro, deverá ser aplicada na nova


fachada, conforme padrão do shopping, e é de inteira responsabilidade do lojista sua
reposição.

Não será permitida a instalação de luminárias fora do limite da loja para iluminação do
letreiro. É vedada a utilização de bandeiras. É vedada a utilização de letreiros com lona. O
material do letreiro deve ser resistente e indeformável. Para emissão do Termo de Abertura
de Loja e retirada do tapume é imprescindível que o Lojista apresente o Alvará de Licença
do Letreiro.

PORTA DE ENTRADA: A porta de entrada deverá ter largura mínima de 1,80m. Esta
largura deverá ser livre de qualquer obstáculo.

PORTAS DE ENROLAR: Para as lojas de alimentação será exigida porta de enrolar vazada
(transvision), prevendo “portinhola” para entrada caso a porta tenha algum impeditivo para
30

abrir, e ainda prever abertura manual.

ILUMINAÇÃO: Todas as lâmpadas do tipo fluorescentes compactas (PL, DULUX, etc)


deverão ficar totalmente embutidas nas luminárias. O Shopping não permitirá o uso dessas
lâmpadas aparentes por causarem ofuscamento. As vitrines iluminadas com lâmpadas de
multi-vapor metálico (HQI) deverão ter pelo menos uma lâmpada de acendimento rápido –
dicroica, PAR, etc.

4.2. ELÉTRICA, TELEFONIA E ALARMES

• Distribuição dos circuitos QDL, QDT e QF;


• Instalar disjuntor tripolar na entrada geral do QDL;
• Instalar disjuntor tripolar nos circuitos trifásicos (ar condicionado, exaustores, etc.);
• Instalar relé de fuga (disjuntor diferencial), após o disjuntor geral;
• Instalar barramento de Neutro e Terra;
• Quadro resumo da carga instalada (especificar cargas em Volt-Ampère (VA) E KW;
• Cálculo de demanda (especificar cargas em Volt-Ampère – VA E KW);
• Diagrama unifilar ou trifilar do QDL com indicação da capacidade dos disjuntores,
equilíbrio das fases, seção dos barramentos e bitolas dos fios;
• Considerar no quadro de cargas o fator de potência dos reatores e transformadores;
• Especificação dos materiais e equipamentos a serem instalados, conforme NBR 5410;
• Circuito independente de comando automático com timer manual de iluminação de
vitrine e letreiro. Este comando deve atender ao padrão do shopping, sendo instalado no
interior da loja, ao lado do QDL;
• Identificação dos condutores de circuito;
• Posicionamento dos interruptores;
• Nenhuma tubulação poderá estar embutida nas paredes do shopping;
• As tomadas deverão estar instaladas em circuitos independentes da iluminação;
• As tomadas de piso deverão estar em circuitos independentes das demais tomadas da
loja;
• O fio neutro não poderá ser ligado ao fio terra;
• Não serão permitidas fiações aparentes;
• Qualquer isolamento de emendas de condutores deverá ser feito com fita isolante
plástica, tipo auto fusão;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do autor do projeto;
31

• Assim como no projeto, será exigida a ART do profissional responsável pela execução,
conforme critério estabelecido pelo CREA.
• É obrigatória a instalação de detector/alarme de presença no interior da loja fora do
horário de funcionamento. Esse sistema deverá ser monitorado por uma empresa
externa especializada em segurança (contratação de responsabilidade do Lojista) ou
interligado a CFTV do Shopping (chave cabeada CLX150.180).

Para o cálculo da demanda de energia da loja, poderão ser utilizados os seguintes


parâmetros:
o Iluminação – 100%.
o Tomadas de uso geral – 50%.
o Equipamentos fixos – 70%.
o Ar condicionado – 100%.

FORNECIMENTO: tensão de serviço 380V trifásica + proteção equipotencial.

CONDUTORES: antichama, de cobre eletrolítico, sistema métrico, de fabricação Prysman,


Ficap ou Kardos, bitola mínima de 2,5 mm2, com isolamento de 600V. Serão observadas as
seguintes cores para os condutores:

o Circuito trifásico: verde (terra); azul claro (neutro); preto (fase A), vermelho (fase B),
branco (fase C).
o Circuito monofásico: verde (terra); azul claro (neutro); preto (fase); vermelho
(retorno).

ELETRODUTOS: Será admitido o uso de eletrocalhas metálicas galvanizadas ou


eletrodutos metálicos (aço carbono protegidas por zincagem a quente). A bitola mínima
das tubulações será ¾”, rosqueável, de fabricação Apollo ou equivalente, sendo vedado o
uso de conduíte e mangueira de plástico, e as luvas e curvas terão as mesmas
características das tubulações. Para ligações de luminárias, será exigido eletroduto flexível
metálico com os respectivos boxes e complementos. Quando em pequenas distâncias (máx.
1,00m), poderá ser empregado cabo com cobertura tipo PP nas instalações de luminárias e
caixas de passagem. Todos os eletrodutos aparentes deverão ser metálicos;

DISJUNTORES: termo magnéticos, de fabricação Klochner Moeller, Siemens,


Telemecanique, G.E, Squared ou Pial, 240V e com corrente de curto circuito de no mínimo
5KA para disjuntores unipolares e 10KA para tripolares. Fusíveis, quando usados, serão do
tipo NH ou Diazed da Siemens. Não é permitido o acoplamento de disjuntores monopolares
32

para substituir bi ou tripolares.

REATORES: devem ser duplos de alto fator de potência, partida rápida com terminal
aparafusado, para tensão de 220V, 60 Hz. Os reatores, quando singelos, terão seu fator de
potência corrigido individualmente. Quando instalados em contato com materiais passíveis
de combustão, deverão ser montados sobre placa de amianto, em local ventilado e de fácil
acesso para eventual troca.

TRANSFORMADORES DE NEON: serão aterrados e instalados em local arejado,


protegidos com tela metálica e fora do alcance do público. Quando sobre superfície
metálica, deve levar embaixo uma placa de amianto como isolamento. Os fios que interligam
as ampolas serão isolados eletricamente.

CAIXAS DE PASSAGEM: metálicas, em chapa de aço estampado, com tampa


aparafusada.

ATERRAMENTO ELÉTRICO DAS INSTALAÇÕES: terra e neutro distintos. Serão


aterrados todos os elementos metálicos da instalação como luminárias e equipamentos, de
modo a assegurar a continuidade elétrica do sistema. Haverá sempre fio terra percorrendo
todos os eletrodutos e caixas.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA: deve ser prevista a instalação de um aparelho autônomo


para a loja. Deve ser prevista a instalação de aparelhos com no mínimo duas lâmpadas de
quatrz-iodo de 60w/12v, com bateria e carregadores incorporados, e autonomia mínima de
duas horas. Instalar luminária de emergência próxima ao caixa e ao QDL;

LETREIRO E VITRINE: os circuitos de letreiro e vitrine não poderão ser desligados no QDL,
apenas pelo Interruptor Horário com Temporização ajustável (timer), modelo RTB-20, marca
Coel. Para isso, deverão ser alimentados antes do disjuntor geral, comandados por
contactor e protegidos por fusível tipo Diazed.

QUADRO ELÉTRICO: deverá ter barramento em cobre eletrolítico com 99,9% de pureza,
barra de terra isolada da barra de neutro, proteção entre os barramentos e dimensionado
para carga total instalada prevista no projeto liberado. Todos os quadros serão dotados de
disjuntor geral e disjuntor residual (DR de 30mA). O disjuntor residual deve ter capacidade
igual ou menor que o disjuntor geral. Os disjuntores termo magnéticos não podem ter
função de interruptor. As lojas de alimentação deverão ter quadro independente para
os circuitos essenciais, tais como: geladeiras, freezers, sistema de ventilação e
exaustão mecânica e sistema fixo de co2 (ver diagrama). Este quadro deverá conter
33

um aviso de não desligar qualquer disjuntor.

TELEFONE EXTERNO: Cada loja deverá instalar uma caixa localizada na sua entrada, com
até 3 pares. Recomendamos prever visita para acesso à caixa. Os eletrodutos deverão ser
de ferro galvanizado, esmaltados ou de PVC com diâmetro mínimo de 3/4‘’. Serão
obedecidas as normas da ABNT e da concessionária local. Cada Lojista deverá providenciar
o cabeamento até a sala do DG e verificar com a operadora suas necessidades de
comunicação externa.

NOTAS:

a) A NBR 5410 deve ser observada na execução do projeto sendo cumprida na íntegra.
b) Condutores até # 6mm2 receberão solda 50/50 para emendas e terminação. Para
bitolas superiores, serão usados conectores de pressão.
c) A Ficha Técnica da loja indica a carga elétrica prevista, não sendo permitido
qualquer aumento de carga em relação ao previsto.
d) Todos os circuitos de distribuição devem ser identificados no quadro elétrico através
de plaqueta contendo o nome dos locais atendidos.

4.3. INSTALAÇÃO DE ÁGUA, ESGOTO E GÁS

ÁGUA POTÁVEL: deve ser executada em tubos e conexões de cobre para solda por
capilaridade de classe A, marca ELUMA ou equivalente, para água quente. Para água fria,
será admitida também tubulação de PVC marrom soldável de fabricação TIGRE ou similar.
O lojista deverá instalar um hidrômetro padrão Águas de Niterói em local de fácil acesso.

ISOLAMENTO TÉRMICO: a tubulação de água quente, quando aparente, deverá receber


calha de silicato de cálcio ou fibra de vidro. Quando embutida em pisos ou alvenarias,
receberá revestimento com massa Temporal M 10.

AQUECEDORES DE ÁGUA: os aquecedores de água tipo boiler deverão ser elétricos,


dotados de válvula de segurança de pressão e dupla proteção através de dois termostatos
de controle.

ESGOTOS PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E VENTILAÇÃO: será admitido o uso de tubos e


conexões de PVC série R da "Tigre" ou similar, para diâmetros a partir de 75mm. Ralos
sifonados também em PVC com fecho hídrico mínimo de 50mm, provido de caixilho e grelha
metálica. Prever visitas à rede para eventuais desobstruções. Prever instalação de tubo de
ventilação (caso não haja esta tubulação entregue na loja, ficará a cargo do lojista
34

instalá-la até área externa, de acordo com orientação que o shopping vier a dar).

GORDURA: é obrigatório o uso de caixa de gordura no interior da loja, em PVC reforçado,


provida de tela metálica, de fabricação TIGRE ou em aço inoxidável. É de responsabilidade
do lojista a limpeza semanal da caixa de gordura no interior de sua loja, sendo responsável
pelas avarias nas instalações do Shopping caso seja identificado entupimento por falta de
manutenção preventiva. Não será admitida a instalação de ralos em piso de cozinha,
que não estejam conectados à caixa de gordura. Cada caixa de gordura deverá ser
provida de tela metálica no septo, de modo a permitir a passagem apenas de água de
esgoto.

GÁS: As instalações das lojas deverão atender as disposições da NBR-13933/97 da ABNT


e da CEG.

Todas as lojas que se utilizam de gás encanado natural ficam obrigadas a instalar um
sensor de gás para detectar vazamentos, conforme exigência da Prefeitura. A tubulação
deverá ser em ferro galvanizado, rosqueado com vedação em araldite industrial, até 4”,
inclusive, e não poderá ser instalada tubulação de gás no entre-forro. É terminantemente
proibida a instalação de botijões de gás (GLP) no interior da loja.

Toda tubulação será em aço carbono zincado, astm a-53 classe "b" sch 40, sem costura,
interligada por conexões de ferro maleável preto npt-média pressão, classe 20, obedecendo-
se os seguintes procedimentos para tubulações embutidas ou aparentes:

o Limpeza da tubulação: a superfície deve ser lixada e limpa com solvente.


o Tinta de fundo: tinta com veículo nobre (epoxi) com pigmento inibidor (zarcão ou
cromato de zinco).
Nas vedações das conexões com as tubulações deve ser aplicado fita teflon, incoflon ou
similar, não é permitido o uso de massa zarcão vermelho e/ou fios de cânhamo ou sisal.

As tubulações aparentes serão pintadas com esmalte sintético na cor amarelo, com a
inscrição -"perigo-gás", pintada em preto, a cada 2,00m. Estas tubulações serão suportadas
em perfilados, e fixadas aos perfilados com abraçadeiras tipo perfil.

O tubo flexível metálico para instalações domésticas de gás deve ser identificado e trazer
marcado, de forma indelével o número da norma NBR 14177 e marca de conformidade.

Todas as ramificações deverão ser testadas quanto a estanqueidade com pressão de teste:
1000mm c.a., durante 60 minutos. É obrigatório o teste das tubulações com pressão de
35

1Kg/cm por 24 horas, antes da ligação à rede do Shopping.

Todo trecho vertical será envolto em concreto ou tijolo maciço, no mínimo 20cm de cada
lado.

As tubulações deverão ter declividade de forma a dirigir a condensação para coletores, ser
totalmente estanques e firmemente fixadas. As tubulações devem guardar entre si um
espaçamento pelo menos igual ao diâmetro de maior tubulação e\ou deverão ainda ter um
afastamento mínimo de 20cm das tubulações de outra natureza e ser sempre aparentes e
ventiladas. Em casos extremos, quando não for possível serem totalmente aparentes,
poderão ser embutidas as prumadas e trechos verticais dos aparelhos de utilização desde
que envelopados com concreto e afastados 20cm de cada lado dos tijolos vazados. No caso
de passagem entre forros obrigatoriamente deverão ser ventilados.

As conexões das tubulações deverão ser em ferro maleáveis ou aço forjado. Para as
vedações nas roscas deverá ser empregado Araldite Industrial de pega lenta ou resina
epóxi, fita de pentateraetileno (ex. teflon, incoflon ou similar). Não será permitido o uso de
massa de zarcão vermelho ou fios de cânhamo. Todos os aparelhos de utilização deverão
ser ligados por meio de conexões rígidas à instalação interna ou através de tubo flexível,
inteiramente metálico, sendo, entretanto indispensável à existência de registro na
extremidade rígida da instalação onde é feita a ligação do tubo flexível.

Todos os registros deverão ser esféricos de bronze, tipo Worcester, série Miser, com corpo
em aço carbono, esfera em inox, rosca NPT. Para diâmetros acima de 2“, deverá ser
flangeado, padrão ANSI-150.

As instalações deverão ser dotadas de válvula solenoide intertravada eletricamente com


sistema de exaustão / ventilação mecânica.

As portas dos armários dos medidores e da válvula Solenoide serão em venezianas fixas
para ventilação permanente (mínimo 1/10 da área), metálica com cadeado e visor de vidro
para leitura.

Todo ambiente que tiver aparelhos de gás em seu interior, deverá ter ventilação mínima
permanente de 800cm sendo uma superior de 600cm (na janela) e outra inferior de 200cm
(na porta). Todo ambiente onde forem instalados aparelhos a gás deverá ter uma ventilação
permanente de 2,5 vezes a soma da potência dos aparelhos, sendo 1/4 para ventilação
inferior (portas) e 3/4 para ventilação superior (janelas ou basculantes).
36

Junto à entrada de cada medidor deverá ser instalado um registro de segurança. Também
deverá ser previsto um coletor para condensação antes do medidor (entre o registro e o
medidor).

O medidor deverá ser abrigado em caixa de proteção ventilada e em local


devidamente iluminado. Essa caixa deverá ser construída de maneira a assegurar
completa proteção do medidor contra choques mecânicos e calor e permitir fácil
leitura do medidor. Deverá ser prevista uma conexão para 1" no ponto de espera do
medidor.

No caso de superposição de tubulações diversas, as de gás deverão ficar acima das


demais.

Fogão ou outro equipamento que tiver capacidade superior a 360kcal/min, deverá ter sua
instalação complementada com coifa com exaustor para conduzir os produtos de combustão
para o ar livre ou prisma de ventilação.

Aquecedores de água só poderão ser instalados com a respectiva chaminé, em locais com
ventilação permanente. Caso não tenha aquecedor instalado no momento da vistoria,
quando houver rebaixo, deverá ser deixado no mínimo 60cm de trecho vertical de chaminé
em espera.

O trecho vertical da chaminé deverá ter no mínimo 35cm. Deverá ser deixado um furo na
alvenaria/estrutura com 1" maior que o ∅ da chaminé.

Os terminais tipo t deverão estar distantes 60cm da projeção vertical das tomadas de ar
condicionado.

As cozinhas das lojas de alimentação serão providas de coifas, exaustão mecânica e


ventilação permanente.

NOTAS:

a) Os projetos devem atender a NBR 8160, NBR 5626, NBR 7198 e Regulamento para
instalações prediais de gás do Estado do Rio de Janeiro da Companhia Estadual de
Gás – CEG, que tratam especificamente de instalações prediais de esgoto, água fria,
água quente e gás.
b) Deverá constar dos projetos o quadro de convenções.
c) Em relação ao esgoto, o projeto deve atender as normas e posturas estabelecidas
pela CEDAE.
37

d) É expressamente proibida a existência de botijões de gás no interior das


dependências do Shopping. Todo consumo de gás terá como fonte única o
fornecimento da CEG.
e) A cada dois anos os aparelhos a gás devem ser regulados e revisados a fim de
sanar qualquer defeito que ponha em risco a segurança do consumidor.
f) Todos os materiais deverão ser novos, comprovadamente de qualidade.
g) Deverá ser apresentada a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do autor
dos projetos.

4.4. AR CONDICIONADO

O projeto de ar condicionado deverá ser entregue constando de:

• Planta baixa, com indicação (locais e dimensões) dos dutos, spliters, dumpers, veios
defletores, difusores, tubulações de alta e baixa etc. Cotar a rede de dutos às paredes
ou pontos definidos.
• Trajeto, dimensionamento, detalhes típicos de fixação e isolamento dos dutos.
• Cortes (no mínimo dois, um longitudinal e um transversal) mostrando altura de pescoços,
desvios, detalhes típicos e necessários para a boa execução do sistema.
• Localização do quadro de comando e termostato e esquemas de ligações elétricas.
• Especificação dos difusores com suas vazões (m³/h).
• Indicação em planta do retorno de ar. Quando este passar sobre locais com odores
(cozinha, bar, etc.) o mesmo deverá ser obrigatoriamente dutado.
• Convenções adotadas, notas e observações relevantes.
• Detalhes executivos de instalação em consonância com os detalhes arquitetônicos e de
decoração.
• Memorial descritivo das instalações, com especificação técnica e legenda dos materiais
e equipamentos a serem utilizados.
• Fornecer as vazões de ar e temperatura para verificação do balanceamento.
• ART de projeto com comprovante de quitação.
• ART de execução com comprovante de quitação.
• Memória de cálculo da carga térmica com as seguintes informações:

o Área da Loja (m²)


o Área Condicionada (m²)
o Volume da Loja (m³)
o Taxa Iluminação (W/m²)
38

o Taxa de Ocupação (pessoas/m²)


o Equipamentos Elétricos (W)
o Taxa de Ar Externo (m3/h/pessoa)
o Condições Externas
o Condições Internas
o Calor Sensível Interno (kcal/h)
o Calor Latente Interno (kcal/h)
o Calor Sensível Externo (kcal/h)
o Calor Latente Externo (kcal/h)
o Carga Térmica Total (kcal/h ou TR)

OBSERVAÇÕES:

• Deverá ser prevista a alimentação elétrica do quadro do lojista até o quadro do


equipamento, a ser instalado próximo à evaporadora.
• Para lojas com carga térmica de 3TR e 4TR, poderá ser considerada montagem
horizontal do condicionador, porém, para as lojas com carga térmica de 5TR, 7,5TR e
10TR considerar somente montagem vertical.
• O projeto do sistema de ar condicionado deverá indicar claramente todos os
equipamentos e materiais a serem utilizados. Deverá ainda estar compatibilizado com os
pontos de espera previstos pelo shopping (posição e dimensões), com indicação dos
mesmos nos desenhos do projeto.
• Também deverá estar indicado nos desenhos o espaço para manutenção adequada do
condicionador de ar, ou seja, espaços para retirada de filtros de ar, para acesso à
serpentina e acesso a todos os elementos internos do equipamento.

RESPONSABILIDADES DO LOJISTA:

Projetar e executar todo o sistema de ar condicionado e exaustão, incluindo-se todos os


acessórios necessários.

Interligar a saída da bandeja coletora de condensado com o ponto de dreno da loja. Nas
lojas que possuem ponto de esgoto, os drenos deverão ser encaminhados para a rede de
esgoto interna às lojas. Em ambos os casos deve-se fazer utilização de sifão. O dreno do ar
condicionado não poderá ser utilizado para outra finalidade.

Nunca energizar o quadro de comando do sistema sem a presença de um representante do


Shopping. A inobservância deste item anula a garantia do equipamento e é de total
responsabilidade do lojista.
39

Montar base para fixação do condensador junto à cobertura da edificação, devendo o


mesmo estar fixado com amortecedores de vibração sobre uma base de alvenaria de blocos
com acabamento de massa fina e altura mínima de 20 cm. Caso o shopping defina outro
tipo de fixação, a mesma deverá ser atendida.

Identificar o condensador com a numeração da loja. A identificação pode ser feita a critério
do lojista, devendo o material ser resistente à ação do tempo.

Montar toda a rede de tubulação de líquido e sucção com isolamento térmico adequado
conforme indicado no detalhe típico (ver ANEXO 07). Nas áreas comuns a tubulação deverá
ser provida também de proteção mecânica.

Instalar uma tomada 2P + T junto ao condensador para manutenção do sistema. Esta


tomada deverá ter circuito independente no quadro de força da loja.

PARÂMETROS A SEREM ADOTADOS:

O projeto, bem como a execução das instalações de ar condicionado deverão obedecer às


normas da ABNT - NBR 16.401 1, 2 e 3 , ajustados às condições locais, indicadas abaixo

CONDIÇÕES PSICROMÉTRICAS DE PROJETO

Condições externas:

o Temperatura de bulbo seco 95,0 ºF (35 ºC).


o Temperatura de bulbo úmido 80,0 ºF (26,7 ºC).
o Daily Range 11,0 ºF (6,1 ºC).

Condições internas:

o Temperatura do bulbo seco: 24º C


o Umidade relativa: 50%

TAXAS UTILIZADAS

Para as lojas satélites consideramos no cálculo de carga térmica uma carga elétrica total de
105 w/m2, incluindo letreiros, vitrines, iluminação interna, equipamentos, condicionador de
ar etc.

Taxa de Iluminação (já incluído o reator):

o Lojas de Alimentação 30 watts/m².


40

Taxa de Equipamentos:

o Lojas de alimentação até 50m² 60 watts/m².


o Lojas de alimentação acima de 50m² 40 watts/m².

Taxa de Ocupação:

o Lojas de alimentação até 50m² 4,0 m²/pessoa.


o Lojas de alimentação acima de 50m² 3,0 m²/pessoa.
o Lojas Satélites 4,0 m²/pessoa.

Vazão de Ar Exterior:

Para cada região, foi adotado o maior valor entre as formas de cálculo abaixo indicadas:

o Lojas de alimentação 19 CFM/pessoa ou 3,5 renovação/hora.


o Lojas Satélites 17 CFM/pessoa ou 1,0 renovação/hora.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

CONDICIONADORES DE AR

Deverão ser de fabricação Carrier, York, Trane ou Hitachi. Deverão atender aos requisitos
indicados na portaria do Ministério da Saúde GM/MS no. 3.523 e na norma brasileira ABNT
NBR 16401, e possuir os seguintes componentes e características básicas:

GABINETE DA UNIDADE EVAPORADORA

De construção robusta e resistente à corrosão, estruturado em perfis de chapa de aço


dobradas ou em perfis de alumínio extrudado anodizado, com fechamento em painéis do
tipo sanduíche, fabricados em chapa de aço galvanizada e isolados termicamente com
mantas de lã de vidro com espessura de 15 mm ou poliuretana expandida com 15 mm de
espessura. A estrutura (em perfis de chapa de aço ou de alumínio) deverá também ser
isolada termicamente, de forma a evitar condensação de vapor d’água sobre estas partes
metálicas.

A fixação dos painéis à estrutura da unidade deverá ser através de parafusos, sendo a
estrutura dotada de guarnições de borracha para perfeita vedação entre a mesma e os
painéis, de forma a tornar totalmente estanque o gabinete.

A estrutura quando em aço deverá ser fosfatizada ou zincada eletroliticamente, recebendo


41

pintura de fundo em primer e acabamento esmaltado de alta resistência.

Os painéis deverão receber pintura em primer anticorrosivo e acabamento em esmalte


sintético de alta resistência, aplicadas pelo processo eletrostático. Deverão ser de fácil
remoção, sendo os laterais e frontais utilizados para acesso à manutenção, inspeção e
limpeza.

O gabinete, em toda a sua superfície externe e interna, deverá totalmente lavável devendo
ser evitado cantos vivos e reentrâncias que possibilitem o acúmulo de poeira e detritos,
facilitando assim sua total limpeza.

SISTEMA DE FORNECIMENTO DE AR EXTERIOR

Para abastecimento do Sistema de Ar Condicionado das Lojas Satélites e Mega foi prevista
rede de distribuição de ar, sendo instalada na entrada de cada loja Tomada de Ar Exterior
com vazão pré-estabelecida (conforme planta técnica de cada Loja), regulada através de
damper de regulagem de vazão.

Para abastecimento do Sistema de Ar Condicionado das Lojas Âncoras o ar externo deverá


ser tomado diretamente pela loja, não existindo sistema de pré-tratamento de ar externo do
shopping (filtragem e/ou filtragem + resfriamento).

REDES DE DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR

CONSTRUÇÃO

Deverá ser em chapa de aço galvanizada, nas bitolas recomendadas pela ABNT-NBR-
16401.

Os fechamentos, reforços e uniões, como também a suportação deverá obedecer às tabelas


e recomendações da SMACNA.

Toda a rede de dutos de ar, executada em chapa de aço galvanizada, deverá ser construída
e montada c/ juntas do Tipo TDC, obedecendo às normas SMACNA (Sheet Metal and Air
Condicioning Contractors National Association), especificadas no HVAC Duct System
Design Manual e no HVAC Duct Construction Manual (últimas edições).

ISOLAMENTO TÉRMICO

Os dutos termicamente isolados deverão ser revestidos com mantas de lã de vidro mineral
de 38mm de espessura (ref. Isover RT 1.0) e proteção externa de filme de alumínio,
fornecido já aderido a manta de lã de vidro.
42

O acabamento do isolamento deverá ser com fitas aluminizadas, de mesmo padrão de


acabamento da película de alumínio do isolamento térmico do duto.

O isolamento térmico deverá ser fixado ao duto através de cola especial para este trabalho,
aplicado em toda a área do duto, sendo os arremates entre as junções do isolamento
térmico feito com fita autoadesiva de alumínio de 10 cm de largura.

SUPORTAÇÃO

Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra chata, sendo o tipo e


dimensões definidos em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto
de fixação. Não será aceito o uso de fitas metálicas perfuradas para apoio dos dutos.

Os tirantes deverão ser fixados na estrutura auxiliar do teto, com espaçamento máximo de
1,5 metros.

INTERLIGAÇÃO COM OS EQUIPAMENTOS

A interligação dos dutos com os equipamentos deverá ser feita com conexões flexíveis de
lona de 16 onças ou de lona plástica.

ELEMENTOS DE REGULAGEM DE VAZÃO

Na saída do condicionador e atrás de cada grelha e/ou difusor deverá ser instalado registro
multi palheta. Nas saídas dos troncos deverão ser instalados spliters.

VENTILAÇÃO DE SANITÁRIOS

Todos os sanitários deverão ter grelha de exaustão, ligada a um duto conectado à sucção
do ventilador de exaustão independente. Deve ser previsto um mínimo de 15 trocas/hora.

4.5. SISTEMA DE EXAUSTÃO DE GORDURA

• Posicionamento adequado para o precipitador eletrostático e demais equipamentos, com


acesso fácil para manutenção e eventual remoção;
• Posicionamento das coifas;
• Posicionamento dos dumpers corta-fogo no duto de saída de cada coifa;
• Rede de dutos com corte indicando o caminhamento até sua descarga através do shaft;
• Detalhes da descarga do duto de exaustão no meio externo;
• Posicionamento do comando externo para sinalização e desligamento do sistema de
Exaustão mecânica (ver elétrica e telefonia);
• Indicação de ralo de gordura próximo ao filtro eletrostático;
43

• Previsão de boiler para alimentação de água quente para lavagem do filtro eletrostático;
• Localização dos painéis de força, tensão 220V trifásico, 60 Hz;
• Esquema elétrico para intertravamento com o sistema de injeção de ar exterior
correspondente, de forma a evitar-se a extração de ar sem a devida injeção do mesmo;
• Formulário padrão do Shopping devidamente preenchido e assinado. Recomendamos a
compra dos equipamentos somente após a aprovação do formulário;
• Coifa auto lavadora
• Filtro eletrostático
• Lavador de gases
• Caixa Ventiladora
• Sistema saponificante
• Sistema CO² na coifa
• Sistema de detecção de gás
• Solenoide
• ART do autor do projeto.

NOTAS:

a) O sistema deverá promover exaustão a uma taxa de 60 renovações por hora, no


mínimo.
b) Os cálculos para as vazões das coifas deverão estar de acordo com as descrições
do “Industrial Ventilation” (seção 5, pág. 108 e 109) e NBR 14518 da ABNT.

PARA EXAUSTÃO DE GORDURA: em chapa de aço preta, bitola #14, sendo sua
execução totalmente soldada. Deverão ser previstas, para os dutos horizontais, portas de
visita para limpeza a cada 1.50m flangeadas e aparafusadas. Para os dutos verticais,
deverão ser deixados pontos de dreno na parte inferior da prumada. Deverão ser
termicamente isolados com duas camadas sobrepostas de manta de fibra cerâmica com
38mm de espessura cada e de 128 kg/m3 de densidade, referência KAWOOL da Morganite
ou CER-WOOL da Premier ou de manta Fiberfrax Durablancket com 1" de espessura cada e
de 128 Kg/m3 de densidade da Carborundum ou de manta agulhada de lã de basalto de 40
mm de espessura cada e 130Kg/m3 de densidade da Termolana, revestidas com filme de
alumínio. Os dutos em área de cozinha/preparo ou que passarem por áreas fora da
loja, deverão possuir recapeamento em chapa de aço galvanizada, bitola 24, sobre
isolamento térmico para proteção mecânica do mesmo. Nos dutos de saída de cada
44

coifa, deverão ser instalados "dampers" corta-fogo de acionamento automático e manual.


Não será aceito o uso de plug fusível.

PARA EXAUSTÃO SEM GERAÇÃO DE GORDURA (ex: banho-maria, fornos elétricos


etc.): em chapa de aço preta com isolamento de 2" de espessura em manta de lã de vidro
com filme aderido. Em áreas de cozinha/preparo, deverão possuir recapeamento em chapa
de aço galvanizada, bitola 24, sobre isolamento térmico. Para esses casos, ficam
dispensados a instalação de precipitador eletrostático, damper corta-fogo e sistema de
extinção de incêndio.

COIFAS: em chapa de aço inoxidável, soldadas, bitola #20 no mínimo. Deverão ser
providas de filtros inerciais, também em aço inoxidável, com espessura mínima de 25 mm e
ponto de drenagem nas duas extremidades com tampo.

EXAUSTOR: centrífugo de simples aspiração e de pás planas para trás. Deverá possuir
porta de inspeção na voluta e dreno na extremidade inferior da coluna.

VENTILADOR PARA INJEÇÃO DE AR EXTERIOR: deverá ter uma vazão de ar igual à


exaurida Fornecendo aproximadamente 20% da vazão do fan-coil (a área de cozinha ficará
em depressão em relação à área condicionada da loja). Deverá possuir filtros na captação
do ar.

PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO: dotado de pré-filtro metálico, quadro elétrico, dois


estágios de filtragem eletrostática, tudo montado em gabinete metálico em chapa inox com
portas de acesso para manutenção e lavagem automática de seu interior conforme define a
norma NBR14518 da ABNT. Deverá ser de fabricação TEPCO-FAPP e instalado entre as
coifas e o ventilador de exaustão. Caso seja necessário o uso de conexão flexível para
evitar propagação de vibrações, esta deverá ser executada após o precipitador, utilizando-
se para isso, tecido de Aramida KV-443ACE, da TEADIT ou similar.

Obs: o precipitador eletrostático deverá ser dotado de lavagem automática a fim de


atender essa lavagem, deverá ser instalado sistema de aquecimento de água e ponto
de dreno para eliminação de depósito de gordura.

INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO: deverão ser previstos intertravamento elétrico entre os


diversos equipamentos do sistema de exaustão da loja de modo que:

• Ocorra o desligamento da exaustão e da ventilação caso o sistema de extinção de


incêndio seja ativado.
45

• Os dampers corta-fogo sejam fechados caso o sistema de extinção de incêndio seja


ativado.
• O ventilador para captação de ar exterior, precipitador eletrostático e ventilador de
exaustão só operem simultaneamente.
• Toda a instalação seja desligada caso o precipitador eletrostático seja desativado por
falha.

NOTAS:

a) O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo, deverão ainda possuir


dispositivos que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem
necessidade de energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes
dispositivos de segurança (fechamento do damper e abertura da válvula de injeção
de CO2).
b) O Lojista deverá providenciar junto ao instalador da loja, todo o balanceamento dos
sistemas que atendem a loja (ar condicionado e exaustão mecânica), de modo a
garantir a operação dos mesmos dentro dos parâmetros previstos em projeto.

Importante: no caso da loja não dispor da entrega de quaisquer instalações


necessárias para a operação da loja (ex: dutos de tomada e descarga de ar, tubulação
de ventilação, gás etc.) Ou se as existentes não forem compatíveis com suas
necessidades, as instalações das mesmas serão executadas pelo shopping, somente
nas áreas comuns (áreas externas à loja) sendo o custo repassado ao lojista. Toda a
instalação interna ficará a cargo do lojista.

4.6. COMBATE A INCÊNDIO

Os projetos devem ser entregues em separado:

• Um projeto para detecção e outro da Rede de Sprinkler.


• O projeto e sua execução, no interior de cada loja, são de responsabilidade do Lojista e
deverão ser executados por firma credenciada no CBMERJ, de acordo com as normas
da NFPA 13 e NBR 10897/90, onde a edificação enquadrou-se no risco ordinário II, no
que se refere ao sistema de sprinklers, a NBR 9441/98 para o sistema de detecção de
fumaça e CBMERJ, circular 006/92, para hidrantes e extintores.
• O projeto de combate a incêndio deverá ser submetido à aprovação do Shopping antes
da sua execução.
46

• A aprovação do projeto no CBMERJ é de responsabilidade do lojista, devendo ser


apresentada à Administração cópia do laudo e respectiva ART. A instalação também
deverá ser aprovada sendo necessária à apresentação do Certificado de Aprovação do
CBMERJ à Administração do Shopping para que seja autorizada a abertura da loja ao
público.
• Qualquer modificação do projeto de combate a incêndio deve ser previamente aprovada
pelo SHOPPING.

NOTAS:

a) Os projetos e as instalações devem atender as seguintes normas: NBR 10897/90


(sprinkler), NBR. 9441/98 (detecção e alarme de incêndio), Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro,NFPA 13 – Standard The Installation of Sprinkler
System, SUSEP – Circular 006/92, Informativo 392 – IRB (Instituto de Resseguros do
Brasil) e Circulares 776/84 e 072/90 da FENASEG.
b) Assim como no projeto, será exigida a ART do profissional responsável pela
execução da obra conforme critérios estabelecidos pelo CREA.

4.7. SPRINKLER E HIDRANTE

• Planta baixa com a rede de sprinklers devidamente dimensionada, posicionamento dos


bicos de sprinklers e posicionamento dos extintores e hidrantes (quando existentes).
• Pontos devidamente cotados.
• Cortes devidamente cotados.
• Especificação dos materiais e legenda com quantificação dos bicos de sprinklers,
hidrantes e extintores portáteis (na própria planta).
• Memória de cálculo, quando necessário.
• Detalhamento de suportes de fixações das tubulações, defletores e outros.
• Especificações do hidrante, quando houver, com dimensionamento, quantificação e
especificação das caixas, mangueiras, registros e esguichos.
• ART (anotações de responsabilidade técnica – CREA) do autor do projeto.

ALIMENTAÇÃO DE SPRINKLERS: na fachada de cada loja há uma entrega de


alimentação de sprinkler. É permitida a existência de apenas uma entrada com registro por
loja, mesmo que a unidade comercial seja resultante da união de duas ou mais lojas.
Quando isso ocorrer, apenas uma das tubulações deve ser aproveitada devendo ser
tamponadas as demais. Quando, por exigência do projeto da loja, for necessário aumentar o
47

diâmetro da tubulação de alimentação, o Shopping providenciará o serviço que será cobrado


posteriormente do lojista, ou mesmo irão pactuar como o serviço deverá ser feito pelo lojista.

O Shopping garantirá a pressão e a vazão necessárias para o funcionamento de todo o


sistema de sprinklers.

A rede de sprinkler, antes de se interligar ao ponto do Shopping, deverá ser testada com
uma pressão de 200 libras/pol2 (PSI) por 2 horas ou 24 horas a pressão de trabalho.

A loja deverá estar totalmente coberta pela rede de sprinklers e detecção devendo haver
pontos para cada compartimento fechado, independente da área, tais como: provadores,
vitrines, depósitos, depósito sob a escada e, quando a fachada for recuada, no hall de
entrada da loja.

Quando à distância do forro à laje for superior a 80 cm, deverão ser instalados bicos de
sprinklers nessa área.

A área máxima de cobertura para cada ponto de sprinklers é de 12 m2. A distância máxima
entre o bico de sprinkler e o teto (laje ou forro) não deve ser superior a 30 cm.

A distância máxima entre qualquer elemento (estantes, mobiliário, etc) e o bico de sprinkler
não deve ser inferior a 30 cm.

O espaçamento máximo permitido para o risco ordinário é de 4m x 3m entre bicos e 2 m


entre bicos e paredes, desde que respeitada a área de atuação de cada um.

SISTEMA DE HIDRANTE: algumas lojas, por suas dimensões e localização, possuem


hidrante em seu interior ou poderão vir a necessitar de um. A necessidade será verificada
quando da apresentação do layout da loja. Em nenhuma hipótese esse hidrante poderá ser
obstruído ou reposicionado sem prévia autorização do Shopping.

A localização obedecerá ao posicionamento aprovado pelo Shopping e pelo CBMERJ.

A rede interna deve ser interligada à rede do Shopping através de ponto existente, em geral,
na fachada da loja.

O projeto de combate a incêndio por sistema de hidrantes foi elaborado de acordo com a
norma do CBMERJ, enquadrando-se no “risco classe B” como um todo.

EXTINTORES PORTÁTEIS: todas as lojas do Shopping deverão possuir no mínimo dois


extintores portáteis, para cada 200 m2 de piso, sendo: um de água pressurizada (AP 10L) e
48

outro de gás carbônico (CO2 6 kg.), localizado preferencialmente junto ao quadro elétrico.

Os extintores deverão ficar sobre tripés ou fixados nas paredes, estar sinalizados e possuir:

o Lacre intacto;
o Etiqueta de identificação padrão ABNT;
o Selo do INMETRO;
o Etiqueta de Controle de Carga (a etiqueta de papel será fixada em cada extintor,
contendo a data da última recarga que tem validade de um ano).
o Data do último reteste do cilindro cravada neste em baixo relevo. O reteste do
cilindro tem validade de cinco anos;
o Ficha NR 23, exigida pelo Ministério do Trabalho, que contém o histórico de cada
extintor, e deverá ser mantida guardada na loja.

ESPECIFICAÇÕES SPRINKLER:

TUBULAÇÕES: deverão ser em aço carbono DIN 2440 preto ou galvanizado, rosqueadas
para diâmetro até Ø2 ” e soldadas para diâmetros superiores

CONEXÕES: as conexões deverão ser em ferro maleável (NBR 6943), classe 10, rosca
BSP para diâmetro até Ø2 ”, fabricação TUPY e em aço carbono para solda nos diâmetros
superiores a Ø2”

PINTURA: toda a rede deverá ser pintada com fundo anticorrosivo (zarcão) e em 2 demãos
de tinta esmalte vermelha, conforme normas

FIXAÇÃO: a rede deverá ser fixada com braçadeiras do tipo econômico com vergalhão
rosqueado de 3/8 ”galvanizadas e chumbador UR 3/8”, não sendo aceitos suportes flexíveis.
Os suportes deverão ser instalados entre cada conexão da rede e, no máximo, a cada
3,70m para Ø até a ¼ ” e a cada 4,60m para Ø de 1 ½” e superiores;

VEDAÇÃO: deverá ser feita através de pasta dox/ cânhamo e para os bicos de sprinklers,
fita teflon;

BICOS DE SPRINKLER: deverão ser utilizados sprinklers com diâmetro de Ø ½”, do tipo
“pendente” ou “up-right”, nas áreas sem forro e com canopla nas áreas com forro. Os
modelos deverão ser aprovados pela ABNT e obedecer as seguintes temperaturas ce
acionamento:

o De 68ºC para a área de loja e vitrines;


49

o De 79ºC para área de cozinha.


HIDRANTE: A caixa de incêndio para hidrante deverá ter as medidas de 0,60 x 0,90 x 0,40,
ser sinalizada e ter fácil acesso. A porta deverá ser em vidro transparente podendo ter
moldura metálica de no máximo 7 cm de largura. Sobre o vidro deverá ser afixado um
Decalque com a inscrição “incêndio”.

Cada caixa de incêndio deverá conter:

o 2 registros do tipo globo angular 45º;


o 2 adaptadores Ø 2½” RSF x Engate rápido STORZ Ø 1½”
o 4 lances de mangueiras de fibra sintética, com revestimento interno de borracha,
o diâmetro de 1½”, comprimento de 15m, com união de engate rápido STORZ com
o diâmetro de 1½” ;
o 2 esguichos do tipo jato regulável com diâmetro de 1½”;
o 1 chave de mangueira.

4.8. DETECÇÃO E ALARME

• Planta baixa com a rede de detecção devidamente dimensionada, posicionamento dos


detectores, fiação do sistema de detecção.
• Pontos devidamente cotados.
• Cortes devidamente cotados.
• Especificação dos materiais e legenda com quantificação dos bicos de sprinklers,
detectores, hidrantes e extintores portáteis (na própria planta).
• Memória de cálculo, quando necessário.
• Detalhamento de suportes de fixações das tubulações, defletores e outros.
• ART (anotações de responsabilidade técnica – CREA) do autor do projeto.

ALIMENTAÇÃO DE DETECÇÃO: na fachada de cada loja há uma caixa de passagem com


um módulo codificador de endereços, com as respectivas conexões para interligação
do sistema de detecção e alarme.

A fiação que sai da caixa de passagem até o forro, onde será instalado o detector, deverá
ser protegida com conduíte flexível metálico, tipo SEALTUBE.

O raio livre de atuação, sem obstruções, dos detectores de fumaça é de 6,30m e dos
termovelocimétricos de 4,20 m.

No ultimo detector da loja, será instalado um resistor de final de linha com valores de 4,7K
50

ou 3,3K.

ESPECIFICAÇÕES DETECTORES:

• Detector de fumaça APOLLO, modelo ORBIS;


• Detector termovelocimétrico APOLLO, modelo ORBIS (somente para cozinhas onde
houver cocção);
• Eletrodutos em ferro galvanizado de acordo com a NBR 5624
• Caixas de passagem estampadas em chapas de aço e esmaltadas ou caixas tipo
• condulete de alumínio;
• Fio do tipo rígido ou cabinho flexível, em cobre eletrolítico, com seção mínima de
1,00mm2 e tensão de isolamento de 750V;
• A tubulação deverá ser fixada com braçadeiras do tipo “D”, ou copo.
• Cores básicas dos fios:

o Vermelho - Alimentação positiva;


o Preto - Alimentação negativa;

4.9. SISTEMA FIXO DE CO2

• Cada sistema de exaustão de coifas deverá ser provido de um sistema fixo e automático
de extinção de incêndio à base de CO2 provido também de meios para operação
manual.
• Este sistema deverá ser basicamente constituído de:

o Cilindros de CO2 recarregáveis, fabricados segundo a NBR 12.639;


o Bicos de injeção de CO2 nos dutos, filtro eletrostático e coifas;
o Distribuição de CO2 através de tubos (SCH 40, diâmetro mínimo de ½”), conexões
classe A (150 Lbs), válvulas, difusores, mangueiras;
o Dispositivos de operação como válvulas, controle de descarga e dispositivos de
interrupção de descarga;
o Painel de comando;
o Sensor de fogo para ativar automaticamente alarmes sonoros e visuais e o sistema
fixo de CO2. Este elemento deverá ser instalado no duto de exaustão entre a coifa e
o filtro eletrostático;
o Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa.

SEGURANÇA PESSOAL: Devem ser previstos meios para rápido abandono do pessoal dos
51

ambientes com coifas protegidas com CO2. O ambiente deve conter placa com os seguintes
dizeres: “Atenção! - Ambiente protegido com CO2. Ao alarme, abandone o recinto”. O
sistema deve ser temporizado de modo a disparar 30 segundos após ser armada a central.

TUBULAÇÕES: Devem ser aparentes, pintadas de vermelho.

VÁLVULAS: Devem ser localizadas de modo a serem facilmente acessíveis para operação
manual e manutenção e não devem estar sujeitas à possibilidade de danos de origem
química ou mecânica. Deve ser instalada uma válvula de alívio no manifude, em caso de
mais um cilindro.

PAINEL DE CONTROLE E SINALIZAÇÃO: Sua alimentação elétrica deve ser de modo que
esteja sempre energizado. Em caso de queda de energia, a alimentação deve ser
automaticamente transferida para uma fonte de alimentação de emergência (sistema de
bateria). Esse painel deverá ser temporizado para retardar o acionamento do sistema em 30
segundos após o soar do alarme.

INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO: ver descrição em sistema de exaustão de gordura: A


quantidade requerida de CO2 deve ser calculada considerando o volume necessário para
inundação do filtro eletrostático, dutos e coifas.

O tempo mínimo de retenção da concentração de CO2 nos equipamentos inundados deve


ser de 60 segundos. O tempo máximo de descarga para atingir a concentração de projeto
deve ser de 60 segundos.

O dimensionamento da tubulação deve ser feito com base na vazão requerida em cada
difusor, dentro dos requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o
congelamento de CO2no interior dos tubos.

NOTAS:

a) O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo, deverão ainda possuir


dispositivos que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem
necessidade de energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes
dispositivos de segurança (fechamento do damper e abertura da válvula de injeção
de CO2).

Obs.: o sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo o projeto
ser apresentado para aprovação da Comissão Técnica juntamente com a ART do autor do
projeto.
52
53

5. CONSIDERAÇÕES PARA ABERTURA DA LOJA AO PÚBLICO

Caberá ao lojista a obtenção do alvará de localização de sua loja, bem como a anterior
aprovação do projeto na Prefeitura e “Habite-se” individual da loja.

O lojista deverá solicitar uma Vistoria Final de Obra, com até 2 (dois) dias úteis de
antecedência. Nesta vistoria, será emitido um documento contendo as pendências que
deverão ser sanadas antes da Vistoria Final de Obra.

O lojista deverá providenciar o atendimento total a estas pendências dentro do prazo de 48


horas após a Pré-Vistoria.

Após este prazo, o Lojista deverá comunicar à Área Técnico-Operacional do Shopping a


conclusão destes serviços e solicitar a Vistoria Final de Obra com no mínimo 02 (dois) dias
úteis de antecedência.

Ambas as vistorias serão realizadas pela fiscalização do shopping, baseadas nos projetos
previamente aprovados.

Em hipótese alguma será permitida a retirada do tapume sem o atendimento completo das
pendências apontadas na Pré-Vistoria Final de Obra.

Para a realização da Vistoria Final de Obra, a loja deverá estar limpa, sem entulho e sem
equipe trabalhando no local.

Uma vez autorizada à inauguração, será emitido o TERMO DE ABERTURA DA LOJA.

5.1. Documentação necessária para inauguração

• Para abertura/inauguração da loja é preciso preencher formulário de vistoria (ANEXO


12) com 02 (dois) dias úteis de antecedência;
• A vistoria somente será realizada se a loja estiver acabada, não faltando nenhum item a
ser executado;
• A vistoria final só poderá ser realizada até as 15:00 horas;
• Na ocasião da vistoria é feito um checklist, os itens em negrito e grifado são
condicionantes para a abertura da Loja, ou seja, se APENAS um item desses não estiver
conforme a Loja não terá autorização para abrir. Os demais itens também são
importantes e, no caso de ser permitida a abertura da Loja sem um desses, será
54

estipulado o prazo máximo de 7 dias corridos para que os itens não conformes sejam
sanados;
• Após a vistoria e com todos os itens analisados corretos, a Área Técnico-Operacional
autorizará a retirada do tapume (ANEXO 11).

Obs.: 1. A retirada do tapume só ocorrerá depois de autorizada à abertura da loja ao público.


Após a retirada do tapume a Loja deverá iniciar sua operação obrigatoriamente no horário
de abertura do Shopping. Se, por algum motivo, a loja não abrir, deverá ser providenciada a
vedação do interior da loja com a colocação do papel padrão do Shopping nos vidros da
vitrine e porta.

Obs.: 2. Qualquer evento de inauguração da Loja deve ser comunicado com antecedência
de 07 dias ao Departamento de Marketing:marketing.bm@terraladm.com.br e pelo telefone
2620-2330.
55

6. SEGURANÇA DO TRABALHO

É de responsabilidade integral do lojista cumprir e fazer cumprir pelos seus prepostos,


empreiteiros, operários, etc. todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos à
segurança do trabalho e proteção coletiva, independente do que preceituam as normas
estabelecidas pelo shopping;

É obrigação do lojista ou seus prepostos o fornecimento de todos os equipamentos de


segurança e/ou proteção individual, inclusive capacetes, calçados e luvas adequados a cada
utilização bem como uniformes com identificação da loja (camiseta ou jaleco);

É obrigatório a permanência de extintores de incêndio no interior da loja;

É obrigação dos lojistas e seus prepostos comunicar ao shopping todo e qualquer sinistro ou
acidente ocorrido no interior de sua loja ou em qualquer dependência do shopping
envolvendo pessoal de sua equipe. Tal comunicação não implica em eximir o lojista de suas
responsabilidades;

Não será permitido o acendimento de fogareiro no interior das lojas.

O descumprimento das normas de Segurança do Trabalho acarretará na paralisação da


obra. A obra só poderá ser retomada após as adequações necessárias.
56

7. CADERNO DE ENCARGOS DO INSTALADOR

OBJETIVO

O objetivo desta especificação é definir um sistema completo compatível com os


requerimentos de instalação e segurança do Shopping.

Toda a vez que o termo "Instalador" for empregado subentende-se a empresa instaladora de
qualquer sistema contratada pelo LOCATÁRIO para execução destes serviços.

CÓDIGO, REGULAMENTOS, PERMISSÕES E LICENÇAS

O instalador deverá providenciar todas as licenças necessárias, todas as taxas devidas ao


governo ou órgãos de fiscalização, taxas de venda sobre materiais e serviços e quaisquer
outros custos, incluindo o licenciamento para o seu próprio trabalho e pessoal sob sua
supervisão.

Deverá prover, também, todo o seguro dos materiais e equipamentos sob sua
responsabilidade, e também seguro de acidente de trabalho para todos os que trabalham
sob sua supervisão.

O instalador deverá providenciar, também, a aprovação necessária para o projeto junto aos
Órgãos Governamentais que tenham jurisdição sobre este tipo de trabalho; obter todos os
certificados de inspeção da obra ou dos serviços prestados, de modo que ao encerramento
do trabalho o mesmo esteja em condições de funcionamento, não só do ponto de vista
técnico, mas também do ponto de vista legal, incluindo as aprovações de projeto e
execuções dos serviços de acordo com as disposições dos órgãos de fiscalização municipal,
estadual, federal ou de qualquer outra natureza.

Cópias destes certificados deverão ser fornecidas ao SAL - Serviço de Atendimento aos
Locatários.

O instalador deve incluir no seu trabalho, sem quaisquer custos extras para as
LOCADORAS, qualquer mão-de-obra, materiais, serviços, equipamentos, desenhos ou
providências necessárias de modo a vir colocar os seus serviços de acordo com as leis
aplicáveis ou com os códigos locais e regulamentos de execução de obras, que sejam
porventura necessários.

Todos os equipamentos fornecidos e instalados devem estar de acordo com os


regulamentos locais de proteção contra incêndio (especialmente isolamentos térmicos, que
57

deverão ser do tipo não combustível ou auto-extinguível), sendo também obtidas todas as
licenças nesta área que se fizerem necessárias.

LEVANTAMENTO E MEDIDAS

O instalador deverá basear todo o seu trabalho nas medidas realizadas em campo a partir
dos pontos chaves da estrutura, tais como pilares por exemplo. Estas medidas deverão ser
conferidas antes da execução da instalação dos equipamentos.

O instalador, antes da execução dos serviços, deverá verificar se há interferência dos


sistemas ora descritos com outros existentes na estrutura, tais como projetos de
eletricidade, hidráulica, sonorização, incêndio, etc..

Qualquer interferência detectada deverá ser informada à LOCADORA.

DESENHOS DE INSTALAÇÃO DETALHADOS

O instalador deverá submeter à LOCADORA os desenhos da instalação e especificação dos


materiais a serem utilizados, e nenhum material ou equipamento deverá ser entregue ao
local da obra, ou instalado, até que as LOCADORAS ou o fiscal designado por estas,
aprovem os desenhos de execução e os equipamentos e materiais especificados.

Os desenhos de execução deverão ser completos e indicar todos os detalhes, tais como
fabricante de equipamento, capacidade e detalhes construtivos.

O instalador deverá fornecer o número de cópias requerido pelas LOCADORAS, de modo a


permitir a análise de cada uma das partes envolvidas.

A entrega dos desenhos citados acima deverá ser realizada com antecedência suficiente, de
modo a permitir as partes envolvidas, tempo para uma completa conferência dos mesmos.

Os desenhos deverão incluir não somente as plantas, mas também os cortes, mostrando os
detalhes construtivos, tamanhos, arranjos, espaço para manutenção, características de
"performance" e capacidade.

As aprovações indicados nos desenhos de fabricação, nos catálogos e especificações de


equipamentos fornecidas pelo instalador, não devem ser considerados como revisão
efetuada pela LOCADORA, ou fiscal da instalação.

Onde desenhos foram liberados, isto não indica que as medidas e dimensões foram
checadas em detalhes e esta liberação não exime o instalador de sua responsabilidade com
58

relação a fornecimento de material ou equipamento que venha a operar de maneira


requerida por este contrato e estas especificações.

O atraso na apresentação dos desenhos e informações pelo instalador para liberação pela
LOCADORA não poderá ser descontado do prazo global para instalação dos serviços e não
poderá ser requerida por esta razão, extensão de prazo de execução da obra.

O instalador deverá fornecer à administração, desenhos de instalação de acordo com o


projeto efetivamente executado, ao final da obra, contendo todas as modificações que
porventura tenham sido necessárias durante a obra (desenhos "As-Built").

COOPERAÇÃO COM OUTRAS PARTES ENVOLVIDAS NA OBRA

O instalador deverá cooperar de maneira ampla com todas as firmas instaladoras ou


contratantes dos serviços existentes na estrutura a ser executadas, e deverá fornecer,
quando solicitado pela LOCADORA, quaisquer informações necessárias de modo a permitir
e auxiliar o trabalho das outras partes, de modo que a instalação de todos os equipamentos
venha a ser de maneira Satisfatória, e com o mínimo de interferência ou atraso na execução
dos serviços.

Nas áreas onde o trabalho do instalador possa vir a intervir na execução dos serviços de
outras firmas instaladoras, ele deverá fornecer toda a cooperação possível de modo a
compatibilizar a atividade sem causar problemas a uma das partes.

O instalador deverá fornecer às outras firmas envolvidas no trabalho, se forem requeridos,


desenhos, detalhes de instalação, de modo a permitir a coordenação de instalação e evitar
interferências.

O instalador será responsável por seu trabalho e pelos equipamentos até a data da
inspeção final, devendo durante a fase de instalação, proteger o equipamento contra danos
causados por terceiros.

TRANSPORTE

O instalador será responsável por todo o transporte dos equipamentos e materiais, tanto até
o local da obra como seu transporte horizontal e vertical na mesma, devendo para isso
prover todos os equipamentos necessários para alçamento e transporte de quaisquer
máquinas ou materiais que venham a ser instalados.
59

Guindastes ou elementos de alçamento deverão ser removidos tão logo após a sua
utilização. Todo o equipamento de maior porte, que caso tenha necessidade de ser utilizado
deverá ser previamente autorizado pelo Serviço de Atendimento aos Locatários - SAL.

MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA

Todos os materiais e equipamentos requeridos para esta instalação, exceto nos casos
claramente identificados, deverão ser sempre novos, de qualidade superior, e deverão ser
fornecidos, entregues e montados de acordo com as melhores técnicas para a execução de
cada um destes serviços.

O instalador deverá fornecer os serviços de supervisão através de uma pessoa


experimentada para este tipo de atividade, e que estará permanentemente responsável pela
instalação, supervisionando o trabalho de operários especializados nas suas funções.

Somente em caso claramente indicado nesta especificação, será permitido que


equipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferentes daquelas indicadas por
seus fabricantes.

VIBRAÇÃO E RUÍDO

Todos os equipamentos para os sistemas descritos deverão ser de operação silenciosa,


sem vibração, em quaisquer condições de carga.

Em casos em que equipamentos venham a apresentar ruído ou vibrações perceptíveis fora


das áreas nas quais eles estão instalados, ou que venham a perturbar as áreas ocupadas,
esta anormalidade será considerada inaceitável e o instalador deverá prover todos os
serviços corretivos, de maneira a que esta anormalidade venha a ser sanada, sem que isto
venha a onerar a LOCADORA.
60

8. DISPOSIÇÕES GERAIS

São de responsabilidade do Lojista as ações ou omissões de seus prepostos e contratados


por quaisquer danos ou prejuízos acarretados a terceiros e ao Shopping. O seguro
contratado pelo Lojista deverá fornecer ampla cobertura;

É de responsabilidade do Lojista o pagamento de todos os impostos e taxas referentes à


obra da loja.

Toda e qualquer modificação e/ou complementação que venha a ser feita nas presentes
instruções, será imediatamente comunicada, por escrito, aos LOCATÁRIOS.

Quaisquer esclarecimentos adicionais que se façam necessários poderão ser obtidos junto
ao Serviço de Atendimento aos Locatários - SAL.

As LOCATÁRIAS se obrigam a aceitar modificações que porventura sejam introduzidas nos


projetos durante a construção, que objetivem uma melhoria efetiva, decorrentes inclusive de
novidades que surjam neste período, sempre em prol da melhoria do padrão, modernização
do Shopping Center ou em benefício dos usuários e/ou Locatários.
61

ANEXOS

ANEXO 1: Autorização para início de obra


ANEXO 2: Solicitação de retirada do tapume
ANEXO 3: Solicitação de vistoria final de obra
ANEXO 4: Detalhe dry wall
ANEXO 5: Detalhe de isolamento de duto de coifa
ANEXO 6: Detalhe de instalação das unidades condensadoras de ar condicionado
ANEXO 7: Diagrama de controle do sistema de exaustão/válvula solenoide
ANEXO 8: Detalhe instalação válvula solenoide
ANEXO 9: Diagrama de força sistema de exaustão
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ANEXO 1
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DE OBRA

Niterói, _____ de ____________ de ______.

À
Administração do Shopping Bay Market

Prezados Senhores,
Solicitamos a Autorização para Início de Obra da loja:
Nome fantasia:_________________________________________________
Luc :_______________________ Piso: _______________
Dia : _____/_____/_______ Horário: _______________

Declaramos que todas as instalações serão concluídas em conformidade com a Pasta


Técnica e que todos os projetos estão aprovados e foram entregues com suas respectivas
ARTs.

Observações:

1. A presente não exime o locatário de obter documentos junto aos órgãos públicos;
2. Esta solicitação, bem como a licença de obra expedida pelos órgãos públicos
deverão ser mantidas e fixadas na face da porta de acesso à loja, em local de fácil
visualização;
3. Na hipótese de substituição da firma responsável pela execução da obra, o locatário
deverá comunicar imediatamente a Arquitetura.

Previsão de inauguração da loja para o dia _____/____/______


Nome do Proprietário:___________________________________________
Telefone:______________________ Celular:________________________
Nome do Responsável Técnico:___________________________________
Telefone:______________________ Celular:________________________

Atenciosamente,

_______________________________
Responsável Técnico / Proprietário
Entregue no dia _____ / _____ / ________ Horário ____________________
63

ANEXO 2
SOLICITAÇÃO DE RETIRADA DO TAPUME

Niterói, ___ de ____________ de ______.

À
Administração do Shopping Bay Market

Prezados Senhores,

Solicitamos a Retirada do Tapume da loja:


Nome fantasia:_________________________________________________
Luc :_______________________ Piso: _______________
Dia : _____/____/_______ ( Após às 22:30 h ).

Para inauguração da loja no dia _____/____/______


Nome do Proprietário/ Lojista: ___________________________________________
Telefone:______________________ Celular:________________________

Atenciosamente,

______________________________
Responsável Técnico / Proprietário

Entregue no dia ____ / _____ / ________ Horário____________________


Niterói, _____ de ____________ de ______.
64

ANEXO 3
SOLICITAÇÃO DE VISTORIA FINAL DE OBRA

À
Administração do Shopping Bay Market.

Prezados Senhores,
Solicitamos a Vistoria Final de Obra da loja:
Nome fantasia:_________________________________________________
Luc :_______________________ Piso: _______________
Dia : _____/____/_______ Horário: _______________
Para inauguração da loja no dia _____/____/______

Declaramos que todas as instalações estarão concluídas e que todos os projetos foram
entregues com suas respectivas ARTs.

Nome do Proprietário:___________________________________________
Telefone:______________________ Celular:________________________
Nome do Responsável Técnico:___________________________________
Telefone:______________________ Celular:________________________

Atenciosamente,

______________________________
Responsável Técnico / Proprietário

Entregue no dia ____ / _____ / ________ Horário ____________________


Niterói, _____ de ____________ de ______.
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ANEXO 4
DETALHE DRY WALL
66

ANEXO 5
DETALHE DE ISOLAMENTO DE DUTO DE COIFA
67

ANEXO 6
DETALHE DE INSTALAÇÃO DAS UNIDADES CONDENSADORAS DE AR
CONDICIONADO
68

ANEXO 7
DIAGRAMA DE CONTROLE DO SISTEMA DE EXAUSTÃO/VÁLVULA
SOLENÓIDE
69

ANEXO 8
DETALHE INSTALAÇÃO VÁLVULA SOLENÓIDE
70

ANEXO 9
DIAGRAMA DE FORÇA SISTEMA DE EXAUSTÃO

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