Você está na página 1de 4

Lista de Exercícios de Cálculo 2

Módulo 1 - Segunda Lista - 01/2018

1. Determine se as séries verificam as condições do teste das séries alternadas, além disso verifique a convergência.
∞ ∞ ∞ ∞
X 1 X n X X e2n + 1
(a) (−1)n−1 2 (b) (−1)n−1 n (c) (−1)n (1 + e−n ) (d) (−1)n 2n
n=1
n +7 n=1
5 n=0 n=0
e
∞ √ ∞ ∞ ∞
X n+1 X ln(n) X X sin(n)
(e) (−1)n−1 (f) (−1)n−1 (g) (−1)n−1 101/n (h) (−1)n
n=1
n + 1 n=2
n n=1 n=1
n2

2. Determine se as séries são absolutamente convergente, condicionalmente convergente ou divergente.


∞ ∞ ∞ ∞
X (n − 1)n−1 X 1 X ln(n) X (−10)n
(a) √ (b) (−1)n 2/3 (c) (−1)n−1 (d)
n=1
2n + 1 n=1
n n=2
n n=0
n!
∞ √ ∞ ∞ ∞
X sin ( n) X cos(πn) X X ln(n)
(e) √ (f) (−1)n (g) (−1)n−1 sech(n) (h) (−1)n
n=1
3
n +1 n=2
n n=1 n=2
n − ln(n)

3. Determine o raio e o intervalo de convergência das séries de potências abaixo.


∞ ∞ ∞ ∞
X n2 n X
n−1 1 n
X ln n n X 1
(a) n
x (b) (−1) √ x (c) x (d) (x − 2)n
n=1
2 n=1
n n=1
n3 n=1
n(n + 1)
∞ ∞ ∞ ∞
X nn X 1 X 1 X 1 √
(e) (−1)n (x − 3)n (f) √ (3x + 1)n (g) √ (x − 1)n (h) n
(x − 2)2n+1
n=1
n+1 n=0
3n + 1 n=1
n n=0
2

4. Encontre uma série de potências para as funções dadas e determine os seus respectivos raios de convergência.
1 1 x2 x2 + 1
(a) (b) (c) 2
(d) (e) ln(1 − x) (f) e3x
1 −√ 3x 2 + 7x
√ 1−x x−2
(g) cos( 3x) (h) x sin( 2x) (i) cos(x2 ) (j) sin2 (x) (k) 10x (l) arctan(2x)

x3 x5
 
1+x
5. Mostre que ln =2 x+ + + ··· .
1−x 3 5
6. Use a série de Taylor da função sin x e o Teorema da Estimação para Séries Alternadas para mostrar que
x2 sin x
1− < < 1 para x 6= 0.
6 x
f 00 (a)
7. Use a equação f (x) = f (a) + f 0 (a)(x − a) + (x − a)2 para estabelecer o seguinte teste. Suponha que f
2
tenha primeira e segunda derivada contínua e suponha que a seja um ponto crítico de f . Então,

(a) f tem um ponto de máximo local em a se f 00 < 0 no interior de um intervalo que contém a;
(b) f tem um ponto de mínimo local em a se f 00 > 0 no interior de um intervalo que contém a.
P∞
8. Suponha que f (x) = n=0 an xn converge para todo x em um intervalo aberto (−c, c). Mostre que

(a) Se f é uma função par, então a1 = a3 = a5 = · · · = 0, i.e., a série de Taylor de f no ponto x = 0 contém
apenas potências pares de x.
(b) Se f é uma função ímpar, então a0 = a2 = a4 = · · · = 0, i.e., a série de Taylor de f no ponto x = 0
contém apenas potências ímpares de x.

9. Escreva a série binomial e o raio de convergência para as seguintes funções abaixo.

1
(a) (1 − 2x)1/3
(b) (1 + x/2)−2
(c) (1 − 3x3 )−1/2

10. Encontre as soluções para os problemas de valor inicial abaixo.

(a) y 0 + y = 0, y(0) = 1
(b) y 0 − y = 1, y(0) = 0
(c) y 0 − x2 y = 0, y(0) = 1

11. Calcule as integrais.


ˆ x
sin t2 dt

(a) F (x) =
0
ˆ x
ln(1 + t)
(b) F (x) = dt, |x| < 1
0 t
ˆ x
1 − cos t
(c) F (x) = dt
0 t2
ˆ x
(d) F (x) = arctan(t2 )dt, |x| < 1
0

12. Calcule os limites indeterminados.


ex − e−x
(a) lim
x→0 x
sin θ − θ + (θ3 /6)
(b) lim
θ→0 θ5
ln(1 + x2 )
(c) lim
x→0 1 − cos x
tan x − x
(d) lim
x→0 x3
1 1 1
13. Derive a série da arctan(x) para |x| > 1 usando o fato que = 2· .
1 + t2 t 1 + (1/t2 )
14. Responda os seguintes itens:
2
(a) Mostre que tan(arctan(n + 1) − arctan(n − 1)) = ;
n2
N  
X 2 π
(b) Mostre que arctan = arctan(N + 1) + arctan(N ) − ;
n=1
n2 4
∞  
X 2
(c) Determine o valor de arctan .
n=1
n2

2
Gabarito
1. Respostas

(a) Converge
(b) Converge
(c) Diverge
(d) Diverge

x+1
(e) Transformando o termo geral da sequência em uma função real, tem-se que f (x) = . Derivando,
√ x+1
−x − 2 x + 1
se verifique que f 0 (x) = √ < 0 para x ≥ 1. Ou seja, a função f (x) é decrescente para x ≥ 1.
2 x(x + 1)2
∞ √
X n+1
Como f (x) → 0 quando x → ∞, conclui-se, pelo teste de Leibniz, que a série dada por é
n=1
n +1
convergente.
(f) Converge
(g) Diverge
(h) Converge

2. Respostas

(a) Diverge
(b) Condicionalmente Convergente
(c) Condicionalmente Convergente
(d) Absolutamente Convergente
(e) Absolutamente Convergente
(f) Condicionalmente Convergente
(g) Absolutamente Convergente
ln n
(h) É possível mostrar que a seqüência dos termos gerais é decrescente para n ≥ 4 e que → 0. Ou
n − ln n
seja, a série alternada é convergente. Sabe-se, ainda, que n − ln n ≤ n + ln n ≤ n + n = 2n. Assim,

ln n ln n X ln n X
(−1)n ln n ≥
X ln n
≥ . Como a série dada por é divergente, tem-se que
n − ln n 2n n=1
2n n − ln n 2n
X ln n
também é divergente. Logo, a série (−1)n é condicionalmente convergente.
n − ln n

√ 2); (b) I = (−1, 1); (c) I = [−1, 1]; (d) I = [1, 3]; (e) I = ∅; (f) I = (−2/3, 0); (g) I = (0, 2); (h)
3. (a) I = (−2,
I = (0, 2 2).
∞ ∞  n ∞ ∞
X
n 1X n 7 X X
4. (a) (3x) e |x| < 1/3; (b) (−1) x e |x| < 2/7; (c) − (x)2n+2 e |x| < 1; (d)− [(x/2)n+2 + (x/2)n ]
n=0
2 n=0
2 n=0 n=0
∞ ∞ ∞ ∞ √
X xn+1 X (3x)n X n
n 3 (x)
2n X ( 2)2n+1 x2n+2
e |x| < 2; (e) e |x| < 1; (f) e x ∈ R; (g) (−1) e x ∈ R; (h) (−1)n
n=0
n+1 n=0
n! n=0
(2n)! n=0
(2n + 1)!
∞ 4n ∞ 2n ∞ n
X x 1 1 X (2x) X (x ln 10)
e x ∈ R; (i) (−1)n e x ∈ R; (j) − (−1)n e x ∈ R; (k) e x ∈ R; (l)
n=0
(2n)! 2 2 n=0 (2n)! n=0
n!

X (−1)n (2x)2n+1
.
n=0
(2n + 1)

5. Determine as séries de ln(1 + x), ln(1 − x) e use que ln(a/b) = ln a − ln b.

3
6. Temos que a série do seno é dada por sin(x) = x − x3 /6 + · · ·, assim para x 6= 0, temos a série sin(x)/x =
1 − x2 /6 + · · ·. Considere s1 = 1, s2 = 1 − x2 /6, s3 = 1 − x2 /6 + x4 /120, · · · a sequência de somas
parciais de sin(x)/x. Como a série para sin(x)/x é uma série alternada, logo pelo teorema da estimação para
 que sin(x)/x − s1 = sin(x)/x − 1 < 0. Por outro lado, temos que sin(x)/x − s2 =
séries alternadas temos
sin(x)/x − 1 − x2 /6 > 0. Portanto, temos o resultado.
7. (a) Suponha que x = a seja um ponto crítico e f 00 (a) < 0. Assim, temos que f (x)−f (a) = f 00 (a)(x−a)2 /2 < 0.
Portanto, o ponto x = a é um ponto de máximo local.
8. (a) Use que f (x) = f (−x) e combine as séries de f (x) e f (−x).
∞   ∞  n
X 1/3 X 1
9. (a) (−2)n xn e |x| < 1/2; (b) (n + 1) − xn e |x| < 2; 1 + 23 x3 + 27 6
8 x + 135 9
16 x + ··· e
n 2
n=0 n=0
|x| < 1/3.
3
10. (a) y(x) = e−x ; (b) y(x) = ex − 1; (c) y(x) = ex /3
.
∞ ∞ ∞
X (−1)n+1 (x)4n−1 X (−1)n+1 xn X (−1)n x2n+1
11. (a) F (x) = ; (b) F (x) = ; (c) F (x) = ; (d) F (x) =
n=1
(4n − 1)(2n − 1)! n=1
n2 n=0
(2n + 1)(2n + 2)!

X (−1)n+1 (x)4n−1
.
n=1
(2n − 1)(4n − 1)

12. (a) 2; (b) 1/120; (c) 2; (d) 1/3.


π 1 1 1 π 1 1 1
13. arctan(x) = − + 3 − 5 + · · ·, se x > 1, e arctan(x) = − − + 3 − 5 + · · ·, se x < −1.
2 x 3x 5x 2 x 3x 5x
14. (c) 3π/4.

Você também pode gostar