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CADERNO DE

TERRAPLENAGEM
REVISÃO – R04
CADERNO DE TERRAPLENAGEM

Revisão: 04
Data: 09/12/2016

DESCRIÇÃO DE REVISÕES

08, 09, 10,


R04 Inserção e atualização de normas. 09/12/2016
11 e 12
08, 11, 12 e
R03 Inserção e atualização de normas. 09/04/2015
13
R02 11 e 12 Inserção e atualização de normas. 22/10/2014
Revisão geral dos parâmetros de projeto para adequação aos novos padrões
R01 ---
da Direcional.
R00 --- Emissão inicial 14/06/2013

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Revisão Folha Descrição Data

Conteúdo

Introdução .....................................................................................................................................................4
Normas aplicáveis ..........................................................................................................................................5
Normas.......................................................................................................................................................5
Definições Iniciais ..........................................................................................................................................6
Terraplenagem...........................................................................................................................................6
Escopo de Projetos de terraplenagem ..........................................................................................................7
Anteprojeto................................................................................................................................................7
Projeto Executivo .......................................................................................................................................7
Apresentação de projeto ............................................................................................................................... 8
Anteprojeto e Projeto executivo ...............................................................................................................8
Anteprojeto................................................................................................................................................8
Projeto Executivo .......................................................................................................................................9
Parâmetros de projeto.................................................................................................................................11
Concepção de Projeto .............................................................................................................................. 11

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Introdução
O presente caderno tem por objetivo descrever o escopo de apresentação de Projeto de
Terraplenagem, em cada uma de suas fases, de forma otimizada e tecnicamente eficiente, atendendo
aos requisitos das normas técnicas vigentes e parâmetros de construção da Direcional Engenharia.

O escopo foi definido de acordo com as fases de projeto: ‘Anteprojeto’ e ‘Projeto Executivo’. De modo
geral, o anteprojeto deve contemplar diretrizes básicas, preparando o desenho para a etapa do
executivo.

A análise dos projetos pela Direcional será feita seguindo os parâmetros definidos para cada etapa. Na
fase de anteprojeto, os itens que forem além do escopo não serão analisados.

 Todos os projetos que serão passíveis de aprovação em concessionárias ou órgãos competentes


deverão ser desenvolvidos de forma a garantir essa aprovação, em caso de divergência entre o
presente documento com as especificações de órgãos aprovadores prevalece o especificado pelo
órgão;
 A responsabilidade da aprovação de projetos, se a cargo do projetista ou da Direcional, deverá
ser definida quando do fechamento do contrato;
 O escopo de projetos executivos é complementar ao escopo de anteprojeto. Assim, toda a
informação dos anteprojetos deve ser parte integrante dos projetos executivos;
 Todos os projetos executivos devem ser compatibilizados com as outras disciplinas.

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Normas aplicáveis
Normas
ABNT NBR 6459 - Solo - Determinação do Limite de Liquidez;
ABNT NBR 7180 - Solo - Determinação do Limite de Plasticidade;
ABNT NBR 7181 - Solo - Análise Granulométrica;
ABNT NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactação.

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Definições Iniciais
Terraplenagem
Entende-se por Terraplenagem toda movimentação de terra, com o objetivo de ajustar o relevo do terreno para a
implantação do empreendimento.

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Escopo de Projetos de terraplenagem


A seguir são listados os itens que deverão ser apresentados em cada fase do projeto, seu conteúdo está
descrito no item “apresentação do projeto”.

Anteprojeto
Desenhos de planta;
Desenho da planta de mancha com balanço de massas;
Projeto Executivo
Memorial descritivo com parâmetros de projeto.
Desenhos de planta e perfil;
Desenho da planta de mancha com balanço de massas;
Desenho de seções;
Notas de serviço (Somente para projetos das vias)

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Apresentação de projeto
Anteprojeto e Projeto executivo
As plantas devem, preferencialmente, estar em escala 1:500. Para caberem num formato A0, pode ser
adotada a escala 1:750. Caso ainda não caibam em formato A0, as plantas devem ser divididas e neste caso
será incluído mapa chave com a indicação de cada parte no empreendimento. No caso de plantas que não
englobem vias públicas, adotar escala 1:250. Todos os projetos deverão ser apresentados em escala;
O projeto poderá ser apresentado em “model” ou em “layout”, no entanto em ambos os casos ele deve estar
no “model” em coordenada;
Deve se apresentar norte e malha de coordenadas (10% da escala do desenho);
Projeto deve obedecer ao afastamento mínimo da borda do radier de 1,50m para passagem das caixas de
hidrosanitário;
A base de desenvolvimento do projeto deve ser o projeto Arquitetônico e o Levantamento Topográfico. O
projeto de terraplenagem deve ser desenvolvido em paralelo ao projeto geométrico. Deve – se atentar para
otimização dos projetos de drenagem e esgoto;
As curvas de nível devem ser representadas de metro em metro, com lançamento de cotas com linha cheia de
cor diferenciada nas curvas múltiplas de 5. Em caso de terrenos planos (inclinação menor que 2%) as curvas de
nível devem ser representadas de 0,50 em 0,50 m;
Diferenciar e apresentar em legenda, uma apresentação para talude 1/1 outra para 1/1,5.

As coordenadas horizontais deverão estar com a mesma referência da topografia, que, por sua vez, deve estar
embasada no SIRGAS 2000. Nunca deverão ser utilizadas coordenadas arbitrárias
As cotas dos platôs dos blocos apresentadas no projeto de terraplenagem deverão ser 18 cm abaixo da cota
apresentada no projeto de arquitetura;
Todas as vias, quadras, lotes e blocos devem ter seus nomes indicados;
Indicação das áreas de preservação e das faixas “non aedificandi”;
Nas áreas terraplanadas (incluindo os platôs) as curvas de nível deverão estar “escondidas sob uma máscara
(Wipeout)” para uma melhor apresentação do projeto. É importante ressaltar que não deverá excluir e/ou
recortá-las;
Todos os elementos apresentados em projetos deverão estar apresentados em legenda;
Colocar nota descrevendo quais os níveis foram considerados para o projeto. Ex.: “Os níveis de projeto são de
piso acabado exceto nos blocos que são 18cm abaixo do piso acabado (radier) ”;
Apresentar todos os projetos com assinatura do responsável técnico e respectiva ART;

Utilizar carimbo padrão Direcional, postado no gerenciador de projetos (“construtivo”);


Anotar no quadro de revisões acima do carimbo todas as emissões do projeto que forem entregues à
Direcional.
Anteprojeto

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A planta deverá conter níveis dos platôs de implantação das quadras (prédios, blocos de apoio, playground,
complexos de lazer, equipamentos comunitários) e de todas as plataformas, níveis de implantação (cotas) do
sistema viário, indicação da inclinação transversal (sentido e valor em porcentagem), representação de
taludes e inclinações, indicação das bermas e indicação das contenções e suas alturas médias. Nos trechos
rampados deverão ser apresentadas a inclinação e as cotas de seus pontos de início e fim;
Cotas nos patamares e indicação das rotas acessíveis com suas respectivas inclinações e comprimentos;
Indicação das cotas (dimensões e níveis) dos platôs;
Indicações das cotas (dimensão e níveis) das bermas em taludes (caso necessário);
A planta de manchas de corte e aterro deve ser apresentada na mesma escala da planta geral;
O desenho de manchas deve apresentar em planta as áreas de corte e de aterro “hachuradas” e representá-
las em legenda. Em cada área deve ser apresentado o volume de corte/aterro. No projeto deverá ser
apresentado o balanço de massas da movimentação de terra, a área a ser desmatada e as áreas dos taludes a
serem revegetados;
No desenho de manchas apresentar o cálculo prévio de volume de movimentação de terra e área total de
intervenção. Deverá ser apresentado o quadro resumo dos volumes de terraplenagem conforme padrão
Direcional abaixo:
VOLUME CORTE ATERRO
(m³) (m³)
GEOMÉTRICO***
LIMPEZA*
COMPACTAÇÃO**
TOTAIS

* ESTIMADO EM 0,20m
** ESTIMADA EM 25%
*** CONSIDERADO REBAIXAMENTO DAS EDIFICAÇÕES EM 0,18m
Caso seja necessário apresentar seções transversais e/ou longitudinais em número e locais representativos
que permitam a compreensão dos níveis e dos taludes e contenções propostas (representar platôs, ruas/vias,
bermas). Identificar e localizar as seções de terraplenagem em planta;
No caso de áreas com curso d’água, indicar cota do leito do rio e cota de cheia máxima.
Projeto Executivo
Memorial descritivo com análise das características do projeto e memória de cálculo de volume de
movimentação de terra (aterro, corte, distribuição, empréstimo e bota-fora);
O memorial descritivo deve apresentar os parâmetros utilizados para o projeto de terraplenagem e o cálculo
do volume de movimentação de terra e área total de intervenção. O memorial descritivo deve conter:
a) Descrição do projeto;
b) Grau de compactação e método de controle a serem observados;
c) Definição da proteção das bermas e taludes contra a erosão;
d) Recomendações para controle tecnológico de solos;

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e) Alertar necessidade da drenagem profunda, quando necessária;


f) Indicação de preparo de superfícies para fundação de aterros em rampas acentuadas
(degraus);
Para o dimensionamento é necessário conter as seguintes informações:
a) Descrição sumária e justificativa dos critérios adotados;
b) Área útil a ser terraplenada;
c) Momentos de transporte de bota-fora e de empréstimo;
d) Outras informações necessárias para o perfeito entendimento do projeto;
Planta com todas as vias do empreendimento nomeadas, estaqueadas de acordo com o projeto geométrico;
Locar um ponto em cada vértice da área a ser terraplenada com coordenadas e cotas;
Deve ser inserida em pelo menos dois vértices dos blocos a coordenada de locação dos mesmos;
O desenho do perfil longitudinal deve conter o perfil do greide da via e o perfil do terreno, de acordo com o
estaqueamento apresentado em planta, deverá mostrar os parâmetros das curvas verticais e a locação das
mesmas. Também deverá apresentar as rampas com sua inclinação indicada;
Seções transversais com indicação do terreno natural, greide projetado, estaqueamento, cotas das
implantações e vias, altura das contenções. Identificar e localizar as seções de terraplenagem em planta;
Os perfis longitudinais deverão ter a escala horizontal na mesma escala da planta. E a escala vertical igual à
escala horizontal multiplicada por dez;
Incluir nota alertando à necessidade de drenagem profunda no projeto quando houver necessidade;

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Parâmetros de projeto
Concepção de Projeto
Avaliação do projeto urbanístico e vistoria do terreno, sempre que possível, visando verificar se a implantação
das edificações está otimizada em relação ao terreno existente, buscando o equilíbrio entre cortes e aterros no
empreendimento como um todo e não em análises isoladas das quadras;
Considerar na avaliação: alturas de muros de arrimo, níveis dos terrenos vizinhos, níveis máximos junto aos
passeios públicos e as sondagens preliminares existentes, a fim de propor as soluções de terraplenagem para os
perfis apresentados;
No caso de prédios verticais (acima de 5 pavimentos), o nível de terraplenagem será nível de piso acabado, ou
seja, desconsiderar o rebaixo de 18cm;
Para cálculo das cotas de implantação das edificações à inclinação transversal das vias internas, das sarjetas, dos
passeios, dos patamares e a altura do meio-fio. Estas informações deverão ser consultadas nos projetos
específicos de Geometria e Drenagem, conforme Figura 1:

Figura 1 – Via, meio-fio e passeio

 EXEMPLO CÁLCULO BLOCO 01 (CONSIDERAR SARJETA- LADO MAIS BAIXO)*


 Cota no eixo da via - 6,50m (estacionamento + 1/2 pista - sarjeta) x 5% (inclinação transversal da via)
- 0,50m (sarjeta) x 15% (inclinação da sarjeta) + 0,18m (altura meio fio via interna) + 2,0m (largura do
passeio) x 3% (inclinação do passeio) + 0,15m (desnível mínimo entre bloco e patamar de acesso);
 0,00m - 0,325m - 0,075m + 0,18m + 0,06m + 0,15m= 0,01

 EXEMPLO CÁLCULO BLOCO 02 (NÃO TEM SARJETA- LADO MAIS ALTO)*


 Cota no eixo da via + 7,00m (estacionamento + 1/2 pista) x 5% (inclinação transversal da via) + 0,18m
(altura meio fio via interna) + 2,0m (largura do passeio) x 3% (inclinação do passeio) + 0,15m (desnível
mínimo entre bloco e patamar de acesso);
 0,00m + 0,35m + 0,18m + 0,06m + 0,15m= 0,74

*Os valores utilizados no cálculo são meramente ilustrativos, portanto cada projeto terá um cálculo específico
baseado no raciocínio acima;
A cota da soleira da casa ou edifício deverá estar acima do patamar imediatamente anterior à porta em no
mínimo 15 cm. Considerar que o patamar em frente à porta do Hall terá 1,5m de comprimento e 3% de

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inclinação, portanto o desnível nele será de 4,5cm restando apenas 10,5cm a serem vencidos na rota/rampa.
Além disso, a inclinação mínima das rotas deverá ser de 3% neste trecho;
O plantio de grama será feito 5 cm abaixo dos passeios e radier;
Em caso do terreno estar margeando rios, deverá ser analisado o estudo de “máxima cheia”, a ser fornecido
pela Contratante. Considerar no mínimo 1,50 m acima do valor do NA para definição dos níveis de implantação;
Deverá ser estudada a necessidade de rebaixamento de “NA”. Se necessário, apresentar estudo de impactos;
Para a definição da espessura de raspagem da camada vegetal superficial, deverá ser avaliado o resultado da
inspeção local. Na falta deste dado, considerar 20 cm;
Solos não recomendáveis para aterro poderão ser utilizados em locais de área verde, praças e áreas esportivas;
O desnível máximo do lote em relação à via pública deve possibilitar um acesso à unidade habitacional com
declividade máxima de 8%;
A geometria dos taludes em geral deverá ser:
 Corte: 1:1;
 Aterro: 1:1,5;
Quando tivermos “folgas” podendo utilizar taludes com inclinação menor, manter as inclinações indicadas
aumentando os platôs, mantendo sempre a inclinação indicada.
Deverão ser projetadas bermas em taludes com desnível superior a 6 m;
As bermas deverão ter 3 m de largura e caimento transversal de 3%;
Nos casos de obras MCMV 0A3 será permitido inclinações de até 45° em talude de aterro e em corte, inclinação
de até 60°. Para declividades maiores do que estas, será apresentada respectiva ART e estudo técnico
comprovando a estabilidade dos taludes feito por especialista com experiência comprovada na área. Além
disso, MCMV 0A3 deverão ser projetadas bermas em taludes com desnível superior a 3 m ou maior com
liberação do Consultor geotécnico;
A execução de taludes deverá respeitar as poligonais do terreno do empreendimento, sendo vedadas invasões
aos terrenos vizinhos e APPs;
Deverá ser priorizada a utilização de taludes, quando não for possível solucionar apenas com sua utilização,
incluir contenções;
Em cortes verticais, serão executados muros de arrimo nos seguintes casos:
 Nas laterais de lote quando o desnível superar 1,00m;
 Nos fundos de lote quando o desnível superar 1,50m;
 Muros de arrimo abaixo desses limites dependendo da natureza do solo;
Todos os taludes receberão camada de proteção vegetal de maneira a proteger quanto a processos erosivos;
Haverá previsão de guarda-corpo em taludes e muros de arrimo com desníveis superiores a 1,50 m e com
distâncias de áreas comuns de circulação ou acesso inferiores a 1,00m;
Deverá ser respeitada a distância mínima da edificação ao pé ou crista de taludes internos no empreendimento,
ou seja, o maior valor entre o proveniente da divisão da altura da edificação por 06 (H/6) e 1,5 m;
Quando o desnível for maior que 50 cm entre os blocos e as vagas de estacionamento, deverá ser incluído
talude no espaço entre os mesmos, respeitando o limite de distância H/6 da edificação;

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Deverá ser respeitada a distância mínima de 0,50 m da rota acessível à crista de taludes;
Deverá ser respeitado o espaço para execução de canaleta de drenagem com 50 cm na base de taludes, bermas
ou arrimos;
Deve estar garantido o atendimento às Normas de Acessibilidade NBR 9050 de pedestres:
 Declividade ≥ 5% da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento é considerada rampa e
devem ser providas de guarda corpo e corrimão;
 Caso haja desnível/degrau superior a 19 cm em rota acessível, deverá ser instalado guarda corpo;
 A inclinação máxima admissível é de 8,33% (1:12). Para rampas em curva, o raio mínimo é de 3,00 m,
medido no perímetro interno à curva – Vide Tabela 1;
Tabela 1 — Dimensionamento de rampas

 A inclinação transversal dos patamares, das rotas acessíveis e dos passeios deverá ser 3%;
Deve-se sempre evitar que as rotas tenham inclinação maior que 4,99% devido à isenção de corrimão. Quando
não tiver alternativa, deve-se adotar a inclinação entre 5% e 8,33%, buscando sempre reduzir o comprimento da
rampa que precisa de guarda-corpo/corrimão, por questões de custo;
Nas rampas de acesso às portas dos blocos considerar sempre uma inclinação mínima de 3% em sentido contrário à
porta, para facilitar o escoamento da água pluvial para fora do hall. A situação ideal e que deve sempre ser buscada é
que o platô do prédio esteja em nível superior às rotas de acesso a ele, ou seja, que exista sempre uma rampa
ascendente em direção à porta do Hall, mesmo que para tal seja necessário rotacionar o bloco ou reposicionar a rota
acessível;
Caso os passeios lindeiros às vagas de estacionamento das vias internas das quadras sejam rota acessível, será adotado
o mesmo greide da via/estacionamento, para que o meio-fio fique harmônico e em concordância com a via;
Os dados abaixo serão definidos pelo projeto Geométrico, porém para definição de níveis dos blocos e rotas
acessíveis é necessário prever o atendimento a estes parâmetros:
 O projeto deve respeitar a direção natural das águas;
 As vias com estacionamento deverão ter inclinação longitudinal única entre 0,5% e 5,0%, respeitando a
acessibilidade aos blocos, inclusive atentando para a acessibilidade aos blocos geminados lindeiros a
elas. As demais vias deverão ter inclinação longitudinal máxima de 20%;
 As vias e estacionamentos internos aos Condomínios deverão ter declividade de até 3% para um lado
único, acompanhando a inclinação do terreno. A sarjeta deverá ser localizada junto ao meio-fio na parte
mais baixa da via. Em situações extraordinárias poderá ser utilizado até 5% de inclinação, alinhados com
a equipe da Direcional;
 Verificar na Legislação Municipal se há condicionantes com relação às declividades máximas
longitudinais e transversais no sistema viário interno e nas áreas de estacionamento;

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 As vias externas aos Condomínios deverão seguir as normas da legislação local. Caso estas não existam,
deverão ter declividade de até 3% conforme a inclinação do terreno (para um lado único ou para os dois
lados a partir do eixo);
 As vias internas deverão, preferencialmente, ter suas entradas e saídas pelo lado mais baixo do terreno,
contribuindo assim para a drenagem;
 O projeto deverá garantir todas as concordâncias e manobra veiculares necessárias ao tráfego de
veículos.
Quando no momento do desenvolvimento do projeto de Terraplenagem já tiver sido executada a sondagem
definitiva e esta indicar a necessidade de remoção de solos moles (solos orgânicos, turfosos, areias muito fofas,
hidromórficos), o projeto deverá indicar as espessuras de rebaixamento para troca do solo.

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