Melissa Graciosa
Maio de 2010
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
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1. INTRODUÇÃO
A plataforma HEC (Hydrologic Engineering Center), desenvolvida pelo Corpo de
Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (U.S. Army Corps of Engineers), é um
conjunto de softwares voltados para o gerenciamento de recursos hídricos. O presente
relatório refere-se às ferramentas da plataforma destinadas à modelagem hidráulico-
hidrológica para o gerenciamento de drenagem urbana, que são o módulo HEC-HMS e o
módulo HEC-RAS. Juntos, estes módulos constituem a ferramenta básica de simulação
hidráulico-hidrológica para fins de drenagem urbana. Este documento tem por objetivo
apresentar o procedimento básico de modelagem e simulação hidráulico-hidrológica
utilizando os softwares HEC-HMS e HEC-RAS.
Além destes módulos, a plataforma HEC disponibiliza também os módulos: SSP
(Statistical Software Package), para a análise estatística de séries de variáveis
hidrológicas; ResSim (Reservoir System Simulation), para a simulação multi-objetivo da
operação de reservatórios em tempo real; EFM (Ecosystem Function Model), para a
modelagem de ecossistemas aquáticos em áreas alagáveis com integração de rio e várzea
e FDA (Flood Damage Reduction Analysis), para a análise de risco e estimativa do prejuízo
decorrente de inundações. Há ainda duas ferramentas de gerenciamento de informação,
que são os módulos DSS (Data Storage System) – para o armazenamento e edição de
dados – e RPT (Regime Prescription Tool) – para a recepção, visualização e transmissão
de informações em tempo real com vistas à integração de resultados à edição de dados de
entrada para os demais módulos da plataforma.
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ESTÍMULO RESPOSTA
(ENTRADA)
SISTEMA
(PROCESSOS REAIS) (SAÍDA)
VARIÁVEIS DE
MODELO VARIÁVEIS
(PROCESSOS MATEMÁTICOS
ENTRADA DE SAÍDA
PARÂMETROS
VARIÁVEIS DE ESTADO)
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sua formulação. Ao contrário, quando se tem leis definidas para o modelo, não levando em
conta a lei das probabilidades, se diz que o modelo é determinístico.
Por fim, os modelos podem ser conceituais, quando os processos físicos são a base
da formulação de suas funções, ou empíricos, quando o ajuste matemático das variáveis
de entrada e de saída calculadas e observadas é a base da formulação das funções do
modelo, que não têm a ver com os processos físicos envolvidos. Os modelos empíricos
são, por esta razão, também chamados de modelos “caixa-preta”.
Encontram-se disponíveis na literatura diversos modelos para a simulação do
processo de transformação chuva-vazão. A escolha do modelo mais adequado a cada caso
depende de fatores como o tamanho da bacia, a variabilidade espacial dos processos
hidrológicos e os dados disponíveis. É muito importante que seja utilizado um modelo cujos
parâmetros de entrada sejam condizentes com as informações disponíveis para a bacia
hidrográfica de estudo.
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e longitudinal), a rugosidade do canal e das várzeas (expressa em termos de coeficientes
hidráulicos estimados de acordo com o modelo utilizado) e o nível d’água na seção inicial
(para o escoamento sub-crítico) e final (para o escoamento supercrítico) do trecho
considerado. O estudo do escoamento em canais onde ocorrem variações bruscas das
características hidráulicas, causadas por obstáculos diversos como mudança brusca de
seção transversal, é feito com base nas equações de conservação da quantidade de
movimento e equilíbrio de forças, como é o caso do ressalto hidráulico.
Os modelos hidrodinâmicos são aplicados quando o regime de escoamento é não-
permanente, ou seja, as características do escoamento variam no tempo em cada seção.
Eles possibilitam o estudo da passagem de uma onda de cheia pelo canal. Estes modelos
diferem dos modelos hidrológicos de propagação de cheias em canais por incorporarem ao
balanço de massa a equação de quantidade de movimento.
A formulação dos modelos hidrodinâmicos de propagação do escoamento em canais
baseia-se em duas leis: a lei de conservação de quantidade de movimento (ou segunda lei
de Newton), que estabelece que a variação temporal da quantidade de movimento em um
sistema é igual à resultante das forças aplicadas ao sistema (Baptista, Coelho e Cirilo,
2001), e na lei de conservação de massa, que é a equação de continuidade. Juntas, estas
equações formam um sistema conhecido por Equações de Saint Vennant. As variáveis
dependentes nestas equações são a vazão Q(x,y,z,t) e a altura de escoamento h(x,y,z,t). O
tratamento unidimensional é aplicado em muitos casos a fim de simplificar o
equacionamento, tratando as variáveis dependentes Q(x,t) e h(x,t) em termos dos seus
valores médios na seção transversal. A solução do sistema de equações de Saint Vennant
requer procedimentos numéricos para o tratamento das equações diferenciais, por métodos
de discretização por diferenças finitas, que podem ser implícitos ou explícitos.
A literatura sobre modelos hidráulicos é ampla no Brasil e no mundo, tanto em
publicações recentes (p.ex. Porto, 1995; Baptista, Coelho e Cirilo, 2001; Chanson, 1999;
Canholi, 2005) quanto em publicações mais antigas (p.ex. Chow, 1973; French, 1985;
Azevedo Neto, 1954). As diferentes publicações abordam o tema sob os diferentes
enfoques, que são a descrição dos processos físicos e modelagem numérica, os métodos
de solução das equações e a aplicações práticas na hidráulica de canais.
TR
it ,T = 39,3015(t + 20) −0,9228 + 10,1767(t + 20) −0,8764 − 0,4653 − ln ln
TR − 1
Equação 3-1
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No cálculo da precipitação efetiva no modelo SCS está implícita uma retenção inicial
de 20% da capacidade de infiltração do solo, segundo a Equação 3-2.
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5080
P− + 50,8
CN
PE =
20320
P+ − 203,2
CN
Equação 3-2
Em que:
PE = precipitação excedente [mm]
P = precipitação total [mm]
CN= parâmetro curve number
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Estão disponíveis na literatura diversas tabelas para a escolha do parâmetro CN. No
Brasil, é muito utilizada a referência TUCCI (1993) “Hidrologia – Ciência e Aplicação”, que
apresenta as Tabelas 2.2 e 2.3 para a estimativa do parâmetro CN considerando a
condição de umidade anterior do solo II para bacias hidrográficas naturais e urbanizadas.
Tabela 3-2 – Valores de CN para a condição anterior de umidade II, para bacias rurais.
Fonte: Tucci, 1993 (adaptado)
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Tabela 3-3 – Valores de CN para a condição anterior de umidade II, para bacias urbanas.
Fonte: Tucci, 1993 (adaptado)
L
tc = + td
60 ⋅ v
Equação 3-3
Em que:
tc = tempo de concentração (min)
L = comprimento do trecho (m)
v = velocidade de escoamento (m/s)
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td = tempo difuso (decorrido entre o início da chuva e a entrada do escoamento nos canais da
macrodrenagem, em min)
Figura 3-2 – Topologia da bacia hidrográfica dos córregos Paraguai-Éguas-Uberaba para simulação
hidrológica
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o Calibração de parâmetros: o HEC-HMS possui a opção de calibrar os
parâmetros dos modelos selecionados, por meio da comparação e ajuste de valores
simulados e observados. São disponibilizados diversos métodos de calibração e de função
objetivo, que permitem o melhor ajuste de vazões de pico, tempo de pico ou volume
escoado. Esta ferramenta é especialmente importante para a estimativa dos parâmetros
hidrológicos da bacia hidrográfica.
Características do Software HEC-HMS:
o Sistemas operacionais compatíveis: WINDOWS, SOLARIS e LINUX;
o Instalação: gratuita a partir de arquivo executável disponibilizado na página do
U.S. Army Corps of Engineers na internet. Na data de elaboração do presente relatório, o
arquivo de instalação pode ser acessado em: http://www.hec.usace.army.mil/software/hec-
hms/download.html
o Manual de usuário e manual de fundamentos dos modelos: ambos
disponíveis para download gratuito.
o Projetos modelo: disponíveis para download
o Idioma: Inglês;
o Interface gráfica para traçado de bacias e sub-bacias, construção de redes
com trechos de canal, nós e reservatórios, seleção de modelos, inserção de dados,
visualização e edição de resultados;
o Resultados: a exibição dos resultados é feita na interface do software e em
tabelas que podem ser copiadas e coladas em outros aplicativos, como EXCEL.
o Integração com SIG: o módulo HEC-Geo-HMS possibilita a integração do
modelo hidrológico com SIG para o processamento de informações georreferenciadas.
Estes passos precedem o início de um novo projeto no HEC e podem ser feitos com o
auxílio do AutoCAD.
i. delimitação da bacia hidrográfica;
ii. definição dos pontos de interesse na bacia hidrográfica. Devem ser
localizados todos os pontos em que se deseja obter vazões de projeto, quais sejam: a foz
dos principais afluentes; os locais de possíveis reservatórios; os pontos onde ocorrem
confluências, alteração de geometria, locais de possíveis obras de intervenção, etc. e, por
fim, a foz da bacia hidrográfica.
iii. divisão da bacia em sub-bacias: esta etapa deve ser feita de acordo com a
localização dos pontos de interesse marcados na etapa anterior. O nível de detalhamento
irá depender da quantidade de pontos de interesse;
iv. posicionamento e numeração dos nós de simulação – Os nós de simulação
têm por objetivo representar os pontos de interesse na bacia hidrográfica e organizar a
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topologia para simulação. Deste modo, o posicionamento dos nós deve seguir a seguinte
lógica:
• Um nó para cada ponto de interesse marcado no item ii;
• Um nó de deságue (exutório) para cada sub-bacia delimitada no item iii;
• Um nó a jusante de cada confluência;
• Um nó no início e final de cada trecho de canal;
A numeração dos nós deve seguir uma lógica que possibilite a melhor visualização
dos resultados nos nós separadamente das sub-bacias e em ordem crescente de
numeração no sentido de montante para jusante, de modo que o último nó corresponda à
foz da bacia, conforme descrito mais adiante, no item 4.7.2.
v. posicionamento e numeração dos trechos: são inseridos trechos de canal
sempre que se deseja propagar as vazões entre um nó e outro, o que é feito para os canais
principais;
vi. Obtenção do comprimento dos trechos (diferente do comprimento de
talvegue!!!), que é a distância medida ao longo do eixo do canal entre dois nós de
simulação sub-seqüentes.
vii. obtenção das áreas parciais de cada sub-bacia: pode ser feito fechando um
polígono para cada sub-bacia, no CAD, por meio do comando Boundary (sintaxe do
comando: BO); a seguir, seleciona-se o polígono criado e obtém-se, na janela
propriedades, a área correspondente;
viii. obtenção dos comprimentos de talvegue de cada sub-bacia: traçar, no auto-
cad, uma polilinha com início no extremo mais distante de cada sub-bacia, acompanhando
o talvegue e o curso d’água, até o nó final da sub-bacia, no curso d’água; a seguir,
seleciona-se a polilinha criada e obtém-se, na janela proprieadades, o comprimento de
talvegue correspondente.
ix. definição do parâmetro CN para cada sub-bacia: segundo critérios de projeto
pré-definidos;
x. obtenção dos comprimentos de talvegue de cada sub-bacia: distância entre o
extremo montante da sub-bacia e o nó final da mesma; obtenção das cotas inicial e final de
cada talvegue;
xi. cálculo do tempo de concentração de cada sub-bacia, utilizando o método
cinemático; cálculo do LAG time de cada sub-bacia, que é o tempo decorrido desde o CG
do ietograma até o pico do hidrograma, estimado por LAG = 0,6 tc;
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xii. Definição do método de propagação hidrológica a ser utilizado nos trechos
(normalmente Muskingum) e definição dos parâmetros para o método escolhido (no caso
de Muskingum, os parâmetros são o tempo de trânsito K e o fator de ponderação X).
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rede de macro-drenagem. Os nós de simulação têm o papel de apresentação de resultados
de vazões de projeto. Cada elemento (sub-bacia, trecho de canal ou reservatório) deve,
necessariamente, desaguar ou convergir para um nó de simulação.
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o Entrada de vazão (Source): este elemento é representa contribuições
externas à bacia, tais como entrada de vazão proveniente de uma bacia a montante. É
especialmente útil quando se simula a bacia por partes, em projetos diferentes para CADa
parte. Ele possibilita realizar entradas de hidrogramas ou de vazão constante.
É aberta uma janela (Figura 4-1) na qual devem ser fornecidos o nome do projeto, o
caminho da pasta onde o mesmo será salvo e o sistema de unidades. Também há um
campo para uma breve descrição do projeto, cujo preenchimento é opcional.
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4.9. Montando a topologia da bacia no HEC
A inserção de uma imagem de fundo é útil especialmente para bacias grandes, a fim
de auxiliar o usuário a localizar visualmente os locais onde serão inseridos os elementos de
simulação, tais como nós e sub-bacias. A imagem de fundo pode ser inserida em formato
dxf, img, shapefile ou outros.
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Cabe ressaltar: o formato dxf normalmente não funciona bem, pois são importados
todos os pontos das polilinhas como quadrados, o que polui a imagem. No exemplo
mostrado na Figura 4-3 a imagem de fundo foi importada em formato shapefile, em
arquivos .shp individuais para a rios e sub-bacias. A inserção de uma imagem de fundo é
feita a partir do menu “View” Background maps Add, como na Figura 4-4.
Sub-bacia (sub-basin)
Reservatório (reservoir)
Nó de simulação (junctio)
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selecionar o botão e, então, clicar sobre o elemento e arrastá-lo para o novo local
desejado.
É muito importante que a nomenclatura dos elementos siga uma lógica que possibilite
a correta distinção e separação, nas tabelas de resultados, entre nós, sub-bacias, trechos
de canal e reservatórios.
Após a criação dos elementos de simulação e definição dos modelos, devem ser
inseridos os parâmetros correspondentes, de acordo com o tipo de elemento. A edição é
feita selecionando o elemento com um clique simples, o que pode ser feito tanto no mapa
quanto na relação de elementos na lateral esquerda da tela. Quando um elemento é
selecionado, é mostrada uma janela na lateral inferior esquerda da tela, a qual possui
diversas abas para a inserção de dados. O tamanho das janelas é ajustável.
No exemplo mostrado na Figura 4-5, está selecionado o elemento sub-bacia de
nome SB-5, para o qual devem ser preenchidas as informações solicitadas nas abas
“subbasin”, “Loss”, “Transform”, “Baseflow” e “Options”, sendo que algumas informações
são obrigatórias e outras são opcionais.
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Para simulações com grande número de elementos sugere-se utilizar um meio mais
prático de inserção de dados, de forma tabular. Para tanto, deve-se primeiramente
selecionar o cenário simulado (p.ex. CONFIG-01). A Inserção de parâmetros é feita a partir
da barra de menu, selecionando a opção “Parameters” e, em seguida, cada um dos
parâmetros: sub-basin area (como no exemplo mostrado na Figura 4-6), Loss (para
inserção do parâmetro CN), Transform, para inserção do tempo de concentração (expresso
pelo LAG time), Baseflow, para inserção da vazão de base e Routing, para inserção dos
parâmetros de Muskingum. Os elementos podem ser listados em ordem hidrológica ou
alfabética. Ao final da inserção de cada conjunto de parâmetros, seleciona-se apply e
close.
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O HEC utiliza a ferramenta “Times Series Data” para a inserção de chuvas de projeto
e chuvas observadas.
A inserção das chuvas é feita sempre por meio de postos pluviométricos (precipitation
gages), ou seja, primeiramente devem ser criados os postos e, depois, inseridas as chuvas
pertencentes a cada posto.
No caso de chuvas de projeto, estas devem ser inseridas todas dentro de um posto
fictício chamado “Chuvas-Projeto” ou “Ietogramas-Projeto”. Deste modo, as chuvas de
projeto TR = 10, TR = 25, TR = 50 e TR = 100 anos devem ser inseridas todas juntas
dentro do mesmo posto.
O que diferencia uma chuva das demais, dentro do mesmo posto, é a data e hora de
ocorrência. Para inserir uma chuva, deve-se fornecer a data e hora de início e término,
intervalo de discretização e precipitação (em mm) em cada intervalo.
O procedimento de inserção de chuvas no HEC consiste de:
Criar o posto pluviométrico (precipitation gage): “Components” “Time series
manager” Precipitation gages New;
É criada a pasta Time-Series Data \ Precipitation Gages \ “nome do posto”, a
qual pode ser observada na lateral esquerda da tela;
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Selecionar o posto recém criado, localizado dentro de Time series
data\Precipitation gages, clicar com o botão direito sobre o nome do posto
create time window. Deverá aparecer a janela mostrada na Figura 4-7:
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4.11. Criando modelos meteorológicos
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conforme o exemplo mostrado na Figura 4-10. Neste exemplo, está selecionado o
reservatório de nome RTC.
Devem ser fornecidos: o método de simulação, no caso “outflow curve” (ver manual
do HEC para outros métodos); as curvas do reservatório; o estado inicial do reservatório no
início da simulação – recomenda-se que o estado seja dado em termos de volume ou de
nível d’água, ambos iguais a zero, o que representa a condição de reservatório inicialmente
vazio. Na aba Options, deve-se selecionar a opção de curva cota-vazão (Elev.-Discharge)
do reservatório simulado.
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Há erros que não impedem a simulação e que, no entanto, são graves, porque geram
inconsistência nos resultados e têm de ser corrigidos. Dentre eles, os mais comuns são:
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Figura 4-12 – Visualização tabular geral dos resultados: vazões máximas e instante do pico em todos os
elementos
Figura 4-13 – Visualização gráfica dos resultados para um elemento (SB-9): ietograma de entrada, chuva
excedente e hidrograma simulado
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Figura 4-14 – Visualização tabular dos resultados para um elemento (N-10): valores de vazão em cada instante,
para o passo de simulação pré-definido
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Tabela 4-3 – Tabela de apresentação dos resultados nos nós. Esta tabela constitui um resumo dos
resultados de cada simulação, os quais são fornecidos na tabela “global summary” apresentada na
aba “resultados” no HEC.
RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES HIDROLÓGICAS
CONFIGURAÇÃO 1 CONFIGURAÇÃO 2
Área de Drenagem Q10 Q25 Q50 Q100 Q10 Q25 Q50 Q100
Nó
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
1 0.99 11.0 14.5 17.1 19.8 11.0 14.5 17.1 19.8
2 1.84 19.7 25.7 30.5 35.3 19.7 25.7 30.5 35.3
3 2.51 26.9 34.8 40.7 46.7 26.9 34.8 40.7 46.7
4 2.79 29.4 38.2 44.9 51.6 29.4 38.2 44.9 51.6
5 3.03 31.1 40.5 47.8 55.0 31.1 40.5 47.8 55.0
6 0.61 7.4 9.5 11.2 12.8 7.4 9.5 11.2 12.8
7 1.17 12.9 16.9 20.0 23.1 12.9 16.9 20.0 23.1
8 4.20 43.6 56.5 66.4 76.4 26.1 39.1 49.6 58.6
9 4.70 46.1 60.1 71.0 81.8 27.1 41.7 51.8 62.6
10 5.46 51.8 67.0 78.6 90.2 29.1 43.4 56.1 66.6
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Figura 4-15 – Hidrograma fornecido pelo HEC. No exemplo, é apresentado o hidrograma resultante da simulação
CONFIG01-TR010, para o nó N-10.
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Tabela 4-4 – Hidrogramas no nó final, cujos valores foram copiados do HEC, results, elemento nó 10,
time series table.
HIDROGRAMAS SIMULADOS NO NÓ FINAL
CONFIGURAÇÃO 1 CONFIGURAÇÃO 2
Q10 Q25 Q50 Q100 Q10 Q25 Q50 Q100
t(h)
(m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
0:00 1.1 1.1 1.1 1.1 0.3 0.3 0.3 0.3
0:10 1.1 1.2 1.3 1.4 0.3 0.3 0.4 0.5
0:20 4.7 6.4 7.9 9.4 2.9 4.0 5.0 6.1
0:30 16.7 22.9 27.8 32.9 9.6 13.0 15.7 18.5
0:40 33.7 45.1 54.0 63.1 15.3 20.2 24.0 27.8
0:50 47.1 61.9 73.3 84.8 17.0 22.3 26.9 32.8
1:00 51.8 67.0 78.6 90.2 17.5 25.7 33.8 44.4
1:10 48.4 61.6 71.6 81.5 20.5 35.0 47.9 60.7
1:20 40.7 51.0 58.8 66.6 25.7 43.4 56.1 66.6
1:30 32.2 40.0 45.8 51.6 29.1 43.2 52.1 60.1
1:40 25.3 31.1 35.5 39.7 28.1 37.5 43.9 49.9
1:50 20.1 24.6 28.0 31.4 24.3 31.0 35.7 40.3
2:00 16.5 20.4 23.4 26.5 20.5 25.5 29.3 33.1
2:10 14.5 18.2 21.1 24.0 18.5 21.8 24.9 28.2
2:20 13.4 17.2 20.1 23.0 17.3 19.9 22.3 25.3
2:30 13.0 16.8 19.7 22.6 16.2 19.0 21.0 23.7
2:40 12.8 16.7 19.6 22.5 15.3 18.4 20.5 23.0
2:50 12.8 16.6 19.6 22.5 14.7 17.9 20.3 22.7
3:00 12.8 16.6 19.5 22.5 14.2 17.6 20.1 22.6
3:10 12.8 16.6 19.5 22.4 13.9 17.3 19.9 22.5
3:20 12.7 16.6 19.5 22.4 13.6 17.1 19.8 22.4
3:30 12.7 16.5 19.4 22.4 13.5 17.0 19.7 22.4
3:40 12.7 16.5 19.4 22.3 13.3 16.8 19.6 22.4
3:50 12.7 16.5 19.4 22.3 13.2 16.7 19.6 22.3
4:00 12.6 16.4 19.3 22.2 13.1 16.7 19.5 22.3
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Figura 4-17 – Hidrogramas simulados no nó final para a configuração 1 e os TR’s 10, 25, 50 e 100
anos.
Figura 4-18 – Hidrogramas simulados no nó final para a configuração 2 e os TR’s 10, 25, 50 e 100
anos.
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o Interface gráfica para traçado de trechos de canal, redes de canais, junções e
seções transversais; seleção de modelos, inserção de dados, visualização e edição de
resultados;
o Resultados: visualização dos resultados em 3D ou gráficos editáveis
conforme as informações desejadas pelo usuário.
o Integração com SIG – o módulo HEC-Geo-RAS possibilita integração com
SIG para a geração de manchas de inundação a partir dos resultados do modelo hidráulico.
i. Seleção das seções a serem simuladas: o ideal é selecionar tantas seções quantas
forem as alterações de geometria ou revestimento do canal, ou, no mínimo, uma
seção a cada 50 a 100 metros;
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ii. Numeração das seções a serem simuladas. Esta numeração deve ser crescente
de jusante para montante;
córrego Uberaba 10
1 2 3
4
córrego Paraguai
5 6 7 8 9
iii. Definição das seções em coordenadas (x,y). Para esta etapa, é necessário o
cadastro da rede de drenagem dos cursos d’água que serão simulados, com
seções transversais e declividade. Com estas informações, deve-se preparar uma
tabela x,y para cada seção a ser simulada, em que a origem do sistema de
coordenadas seja:
• x0 = eixo da seção, correspondente ao eixo do canal. Os valores de x são
positivos à direita do eixo, no sentido da margem direita, e negativos no sentido
da margem esquerda, vistas de montante para jusante.
• y = cota geográfica, com o mesmo referencial para todas as seções.
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Tabela 5-2 – Geometria das seções atuais dos córregos Paraguai, Éguas e Uberaba
seção 1
x y
-2.40 735.25
-2.30 733.00
0.00 733.00
2.30 733.00
2.40 735.25
seção 2
x y
-3.00 741.10
-2.90 739.10
0.00 739.10
2.90 739.10
3.00 741.10
seção 3
x y
-3.00 746.40
-2.90 744.40
0.00 744.40
2.90 744.40
3.00 746.40
seção 4
x y
-2.25 746.25
-2.20 744.40
0.00 744.40
2.20 744.40
2.25 746.25
seção 5
x y
-2.00 748.05
-1.90 746.00
0.00 746.00
1.90 746.00
2.00 748.05
seção 6
x y
-1.50 750.75
-1.40 748.70
0.00 748.70
1.40 748.70
1.50 750.75
seção 7
x y
-1.25 755.75
-1.20 753.70
0.00 753.70
1.20 753.70
1.25 755.75
seção 8
x y
-1.00 765.25
-0.95 763.20
0.00 763.20
0.90 763.20
1.00 765.25
seção 9
x y
-0.70 777.20
-0.65 775.80
0.00 775.80
0.65 775.80
0.70 777.20
seção 10
x y
-1.00 746.40
-0.95 744.40
0.00 744.40
0.95 744.40
1.00 746.40
seção 11
x y
-0.63 763.15
-0.60 761.90
0.00 761.90
0.60 761.90
0.63 763.15
seção 12
x y
-0.55 778.30
-0.50 777.20
0.00 777.20
0.50 777.20
0.55 778.30
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iv. Definição dos valores de vazão para cada seção. Estes dados devem ser
preparados, em forma tabular, com base nos resultados da simulação hidrológica.
Faz-se uma tabela com duas colunas, em que: a coluna da esquerda apresenta a
numeração das seções e a coluna da direita, os valores máximos de vazão na
seção correspondente. Deve ser feita uma tabela de vazões para cada cenário
simulado (p.ex. bacia natural e com reservatórios), como mostrado na Tabela 5-3.
Tabela 5-3 – Vazões de projeto nas seções simuladas, obtidas previamente por simulação hidrológica
no HEC-HMS
CONFIGURAÇÃO 1 CONFIGURAÇÃO 2
CURSO D'ÁGUA SEÇÃO HEC-RAS NÓ HEC-HMS Q10 Q25 Q50 Q100 Q10 Q25 Q50 Q100
Corr. Uberaba 3 8 43.6 56.5 66.4 76.4 26.1 39.1 49.6 58.6
Corr. Uberaba 2 9 46.1 60.1 71.0 81.8 27.1 41.7 51.8 62.6
Corr. Uberaba 1 10 51.8 67.0 78.6 90.2 29.1 43.4 56.1 66.6
Corr. Paraguai 9 - 11.0 14.5 17.1 19.8 11.0 14.5 17.1 19.8
Corr. Paraguai 8 1 11.0 14.5 17.1 19.8 11.0 14.5 17.1 19.8
Corr. Paraguai 7 2 19.7 25.7 30.5 35.3 19.7 25.7 30.5 35.3
Corr. Paraguai 6 3 26.9 34.8 40.7 46.7 26.9 34.8 40.7 46.7
Corr. Paraguai 5 4 29.4 38.2 44.9 51.6 29.4 38.2 44.9 51.6
Corr. Paraguai 4 5 31.1 40.5 47.8 55.0 31.1 40.5 47.8 55.0
Corr. das Éguas 12 - 7.4 9.5 11.2 12.8 7.4 9.5 11.2 12.8
Corr. das Éguas 11 6 7.4 9.5 11.2 12.8 7.4 9.5 11.2 12.8
Corr. das Éguas 10 7 12.9 16.9 20.0 23.1 12.9 16.9 20.0 23.1
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O início de um novo projeto é feito por meio da barra de menu file new project,
que resulta na janela mostrada na Figura 5-3. A extensão do arquivo de projeto é .prj.
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5.3.3. Montando a geometria do sistema de drenagem
devem ser desenhados com o botão “River Reach” , de montante para jusante,
finalizando o desenho com um clique duplo.
Quando o sistema consiste de vários rios, como no exemplo dos córregos Paraguai e
das Éguas, que se unem, formando o córrego Uberaba, procede-se do seguinte modo:
Caso o nome do córrego fique escrito ao contrário, clicar sobre o trecho com o botão
direito do mouse e selecionar a opção “reverse river text”.
Desenhar o trecho menor, finalizando o último ponto deste sobre a linha desenhada
anteriormente; fornecer o nome do curso d’água, no caso, “Éguas” e o número do
trecho, “1”. responder “sim” para unir os trechos (“do you wish to split Paraguai river on
reach 1?”) e “sim” ou “não” para criar um novo curso d’água a partir da junção. No caso
deste exemplo, deve-se selecionar “sim” para a segunda opção, pois os córregos
Paraguai e das Éguas, após a confluência, formam um terceiro córrego, o Uberaba.
Este passo está mostrado na Figura 5-4. Nomear o novo trecho criado a partir da
junção dos dois trechos – neste caso, “Uberaba”. Fornecer um nome para a junção dos
trechos. Neste exemplo, a junção foi chamada “TC”, porque, na confluência dos
córregos Paraguai e Éguas, está localizado o Tribunal de Contas do Município de São
Paulo. Poderia ser dado qualquer outro nome para esta junção.
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Salvando a geometria
Figura 5-6 – Janela “Cross Section Data”, para inserção e edição da geometria das seções
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o O nome da seção é, necessariamente, um número, em sentido
crescente de jusante para montante;
o “Downstream Reach Lenghts” são as distâncias entre a seção corrente e
a seção de jusante. Para cada seção, devem ser fornecidas três
distâncias: LOB, medida na margem esquerda; ROB, medida na
margem direita, e Channel, medida no eixo do canal. Esta diferenciação
entre as distâncias medidas nos três pontos de cada seção (ME, MD e
eixo), possibilita representar os meandros do canal. Importante: Estas
distâncias sempre são medidas entre a seção corrente e a de jusante.
No caso da primeira seção, deve ser fornecida uma distância simbólica,
p.ex. 1m.
o “Main channel bank stations” são as posições das margens esquerda
(left bank) e direita (right bank). Estas distâncias são medias a partir do
eixo e devem ser negativas, no caso da ME, e positivas, no caso da MD.
Se for fornecida a coordenada idêntica a um valor constante da tabela,
não será necessário interpolar; caso contrário, o programa fará isso
automaticamente.
o “Contraction” e “Expansion Coefficients” são coeficientes de perda de
carga localizada para contraçõa e expansão; se forem deixados em
branco, serão adotados os valores usuais do programa;
o O coeficiente n de Manning deverá ser fornecido para a planície
esquerda (LOB), planície direita (ROB) e canal principal (Channel).
o Na barra de menu, selecionar a opção exit para sair da janela de edição
de seção transversal e retornar para a janela “geometric data”;
o Salvar.
• Se houver mais seções para serem inseridas no mesmo rio e trecho, selecionar
novamente options add a new cross section e nomear a próxima seção, a
montante da anterior, com numeração sub-seqüente à seção anterior. inserir as
informações da seção conforme passo-a-passo descrito anteriormente;
• Repetir o processo até a última seção do rio;
• refazer o processo para o próximo rio. A numeração de seções continua a
partir de onde parou a numeração no rio anterior.
• Salvar a geometria e fechar a janela “geometric data” que, ao final, deverá
aparecer como mostrado na Figura 5-7.
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Havendo outros cenários a serem simulados, deverá ser criada uma nova geometria
para cada configuração de projeto, seguindo os mesmos passos adotados para a
configuração “NATURAL”. Estes outros cenários poderão chamar-se “ALTERNATIVA 1”,
“ALTERNATIVA 2”, etc.
Usualmente, nos projetos hidráulico-hidrológicos, são testados, no mínimo, três
cenários, sendo um natural e duas alternativas de projeto. Deste modo, é comum que cada
projeto no HEC-RAS possua três arquivos de geometria: Natural, Alternativa 1 e Alternativa
2. Este é o caso do exemplo utilizado neste roteiro, para o córrego Paraguai-Éguas-
Uberaba. Neste exemplo, foram testadas três configurações hidráulico-hidrológicas:
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O arquivo anexo Unifilar_Paraguai-Eguas.dwg, localizado na pasta Exemplo-
HEC\Desenhos, apresenta as alternativas de projeto simuladas. A configuração natural da
bacia é mostrada no arquivo Divisao-Sub-Bacias.dwg, localizado na mesma pasta, que
apresenta toda a topologia da bacia para simulação e o cadastro da rede de drenagem
simulado como “configuração 1 – natural”.
Nesta etapa da modelagem, basta ter em mente o modelo que será utilizado, a fim de
nortear os procedimentos seguintes, que serão adotados de acordo com o tipo de modelo
escolhido.
Neste ponto, cabe ressaltar que é sempre preferível trabalhar com o modelo mais
simples, a menos que haja fatores que justifiquem a escolha por um modelo mais
complexo. Quanto maior a complexidade do modelo, maior a complexidade dos dados de
entrada e condições de contorno necessários para sua simulação.
Deste modo, a primeira hipótese adotada é a de escoamento permanente uniforme ou
permanente variado, que corresponde ao modelo de remanso. Este tipo de modelagem irá
fornecer como resultado níveis máximos de inundação, e requer como dados de entrada as
máximas vazões de projeto simuladas em cada seção. A condição de contorno a ser
fornecida é o nível inicial de jusante (escoamento sub-crítico) ou de montante (escoamento
super-crítico).
Quando as condições de projeto a serem simuladas justificarem a escolha por um
modelo variável no tempo, deverá ser selecionado o modelo hidrodinâmico – por exemplo,
quando há influência de marés a jusante dos trechos de canal simulados.
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5.3.7. Definindo as vazões de projeto para as simulações
Os dados de vazão nas seções, conforme mostrado na Tabela 5-3, devem ser
inseridos conforme o tipo de modelo adotado. Os botões na barra de menu utilizados para
a inserção das vazões, e os respectivos modelos, estão listados na Tabela 5-5:
Tabela 5-5 – Botões de inserção dos dados de vazão, conforme o modelo hidráulico utilizado
para regime permanente uniforme;
Nesta etapa serão inseridas as vazões conforme tabela previamente preparada, com
as vazões de projeto em cada seção (Tabela 5-3). Além disto, serão adicionadas as
condições de contorno, no caso, o nível d’água inicial de jusante.
Do mesmo modo que são configuradas diferentes geometrias deverão ser montados
um arquivo de vazões para cada cenário simulado. No caso do exemplo mostrado neste
roteiro, deverão ser gerados três arquivos de dados de vazão: Natural, Alternativa 1 e
Alternativa 2.
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Figura 5-8 – Janela “Steady Flow Data”, para inserção dos dados de vazão na modelagem de remanso
Figura 5-9 - Janela “Steady Flow Data”, após inseridos os dados de vazão do modelo de remanso
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O processo de inserção das condições de contorno, no caso do modelo de remanso,
deverá seguir os seguintes passos:
• Na janela “steady flow data”, após inseridos os dados de vazão, clicar no botão
“reach boundary conditions” deverá aparecer a janela mostrada na Figura 5-10.
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• Como estão sendo simulados dois TR’s, a tabela mostrada na janela da Figura
5-11 mostra dois valores de vazão fornecidos para a seção de jusante. Para cada um
deles, deverá ser fornecido o nível d’água correspondente. Este nível d’água pode ser
obtido por meio da curva-chave da seção ou estimado por meio do NA normal, calculado
pela fórmula de Manning, que foi o caso neste exemplo.
• File save flow data as, deverá aparecer a janela mostrada na Figura 5-12;
• Deverá ser repetido o procedimento para cada cenário, de modo que, ao final,
deverão haver três arquivos de dados de vazão: natural, alternativa 1 e alternativa 2;
A montagem da simulação é feita por meio dos botões mostrados na Tabela 5-4, de
acordo com o modelo que será simulado. O procedimento de simulação consiste nos
seguintes passos:
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• Salvar o cenário de simulação criado: File Save Plan – salvar com um nome
correspondente ao cenário que está sendo simulado, p.ex. natural, alternativa 1 ou
alternativa 2.
• Não havendo erros, a simulação deverá ser concluída com êxito, e deverá ser
exibida a janela mostrada na Figura 5-14:
Figura 5-14 – janela de status final da simulação quando não há erros de simulação
• Havendo erros de simulação, deverá aparecer uma janela indicando quais foram
e os caminhos para providenciar as devidas correções, como mostrado na Figura 5-15.
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6. REFERÊNCIAS
BAPTISTA, M.B., COELHO, M.M.L.P. & CIRILO, J.A. (2001) – Hidráulica aplicada. Coleção
ABRH de Recursos Hídricos, volume 8. Editora da ABRH – Associação Brasileira de
Recursos Hídricos. Porto Alegre, 620p.
CANHOLI, A.P. (2005) – Drenagem urbana e controle de enchentes. Ed. Oficina de Textos.
São Paulo, 302p.
MARTINEZ, F.J. & MAGNI, N.L.G. (1999) – Equações de chuvas intensas do Estado de
São Paulo. Convênio Departamento de Águas e Energia Elétrica e Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. São Paulo, 125.
NAGHETTINI, M. & PINTO, E.J.A. (2007) – Hidrologia Estatística. Ed. da CPRM – Serviço
Geológico do Brasil. Belo Horizonte, 552p.
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