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O transumanismo e a questão da morte na filosofia segundo Hans Jonas

O nosso objetivo é apresentar o transumanismo como movimento filosófico


contemporâneo que pretende superar o conceito de morte a partir da convergência entre
as áreas da nanotecnologia, da biotecnologia, das ciências da informação e das ciências
cognitivas. A partir desses elementos transumanistas que entendem a morte como uma
falha orgânica, apresentaremos as contribuições filosóficas de Hans Jonas sobre o tema
da morte, que a associa tanto como sendo uma benção como um fardo que devemos
conviver, mas que, segundo o autor, nos constitui como seres humanos. Apesar de Hans
Jonas associar a morte como um fardo, isto é, um elemento natural que a vida busca
constantemente superar, mas que no fim será sucumbida, o autor também alerta para a
possível benção que ela representa, pois com ela há a possibilidade de renovação da
vida e o surgimento da novidade. A partir disso, nossa questão é: a morte é uma
condição da vida? Ou de fato é um empecilho que nos impede de evoluir enquanto
espécie?

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