SOBRAL – CE
2013
FRANCISCO ALEX DE OLIVEIRA FARIAS
SOBRAL-CE
2013
Monografia apresentada como requisito necessário para obtenção do grau de
especialista em Gestão,Coordenação,Planejamento e Avaliação Escolar .Qualquer
citação atenderá as normas da ética científica.
Comissão Examinadora
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INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------8
CONSIDERAÇÕES FINAIS-------------------------------------------------------33
ANEXOS-------------------------------------------------------------------------------36
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INTRODUÇÃO
Sabe-se que são vários os fatores que podem interferir nos processos de
decisões, e hoje, com tantos avanços, tantas mudanças e desafios, a escola pode
ser considerada um dos espaços privilegiados para que essa transformação, essa
construção de saberes, de respeito às diferenças, de consciência e de trabalho
coletivo seja realizada.
“uma das dimensões do estilo gerencial de gestão, tem tido, como contraponto o
aumento dos controles centralizados” (AZEVEDO, 2002, p. 60)
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Para uma gestão eficaz alguns fatores são essenciais o diretor deve ser
democrático, ter flexibilidade e ao mesmo tempo firmeza, ser cuidadoso com a
gerência dos bens materiais e humanos na escola e ao mesmo tempo comprometido
com as questões pedagógicas, está apto a liderar de forma justa e democrática
sempre em busca do que é fundamental dentro do ambiente escolar que é a
contribuição para a aprendizagem e formação dos alunos.
Encontra-se aí um grande desafio para o gestor, pois e nesse contexto que seu
trabalho e sua capacidade de liderança será colocada em prática para que a escola
consiga atender a alguns padrões e possa garantir a seus alunos o acesso e
permanência na escola, e é dentro desse cenário que a gestão democrática ganha
mais destaque. Como afirma Dourado:“na escola todos têm contribuições e saberes
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Pode se perceber que o aluno de ensino médio são em sua grande maioria
jovens, que necessitam de apoio e acolhimento, pois é nessa fase que aparece em
suas vidas um maior número de desafios, surgem também os primeiros romances, é
uma época em que ele é pressionado pela família a crescer tornar se adulto com
diversas responsabilidades como passar no vestibular, tem na própria escola uma
série de propostas que trabalham nessa perspectiva como simulados, provas
externas e uma serie de cobranças, sendo assim o gestor escolar deve trabalhar
com seus alunos voltado para o principio da construção de seu conhecimento e
autonomia dentro do espaço escolar e sempre cuidando para que ele se sinta bem.
Portanto a escola deve ter como objetivo maior a formação dos seus alunos em
cidadãos capazes de exercer suas funções com atitudes éticas , para que ela possa
alcançar esse objetivo ela deve estar de portas abertas para receber e criar ações
que contribuam para a formação da cidadania, deve promover em seus alunos e
comunidade escolar o poder critico, deve deixar que seus membros tenham
autonomia no pensar e no agir.
No interior de nossa própria cultura, sem sair de nossa própria cidade nem
de nosso próprio bairro, um belo dia observamos nosso ambiente e nos
damos conta de que tudo mudou tanto que mal somos capazes de saber
como as coisas funcionam. Sentimo-nos, então, desorientados como se
tivéssemos viajado para uma sociedade estranha e distante, mas sem
esperança de voltar a recuperar aquele ambiente conhecido no qual
sabíamos nos arranjar sem problemas. (ESTEVES, 2004, p. 24)
É preciso, portanto, que a família, seja ela que composição tiver, cumpra os
seus deveres e que a Escola faça valer sua proposta pedagógica como meta, para
que ambos possam atingir seus objetivos na formação dessas crianças e jovens
adolescentes.
De acordo com Içami Tiba (2002, p.181), “para a escola, os alunos são apenas
transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza,
um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar de sangue.
As escolas mudam, mas os pais são eternos”.
Assim a educação é um projeto, é algo que tem um caminho, que não pode ser
simplesmente de qualquer forma. “Deve ser muito elaborada, pois é o futuro do filho
e da família que estão em jogo...” Por isso, a ação de educar e ensinar devem ser
compartilhados entre as duas instituições: família e escola. Ambas devem preparar
nossos jovens para o exercício pleno da cidadania com dignidade e respeito, para
serem pessoas que alcancem sua autonomia, de forma completa, visto que de
acordo com o artigo 205 da Constituição Federal,
Podemos perceber que uma escola que age dentro desse pensamento
centralizador é uma escola sem sucesso, pois é fundamental que exista dentro da
comunidade escolar a idéia de gestão democrática, e essencial que as escolas
possam alinhar os ritmos e fazer com que estudar se torne algo prazeroso para o
aluno, que ele possa construir com autonomia seu conhecimento, e que o professor
possa elaborar aulas que atendam as necessidades do educandos.
Como o ensino não pode e não deve ser algo estático e unidirecional, devemos
lembrar de que a sala de aula não é apenas um lugar para transmitir conteúdos
teóricos; é, também, local de aprendizado de valores e comportamentos, de
aquisição de uma mentalidade científica lógica e participativa, que poderá possibilitar
ao indivíduo, bem orientado, interpretar e transformar a sociedade e a natureza em
benefício do bem-estar coletivo e pessoal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO
Idade: 47 anos
Hoje se exige muito mais da escola, que tem que responder e por isso também
exigir e cobrar muito mais dos seus alunos, dentro dessa concepção construir um
processo de Gestão que envolva toda a comunidade torna se fundamental e
possível de se realizar, uma vez que a comunidade escolar entenda que sua
participação é capaz de trazer grandes avanços e agregar valores para a busca de
uma sociedade mais justa. Portanto procuro realizar sempre um trabalho que esteja
levando em consideração a opinião de todos que compõem a família Francisco
Soares de Oliveira.