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Simulado 4 – Sem correçãoo individual

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ESPELHO DE CORREÇÃO

Recurso Especial

Endereçamento: STJ (0,2)

Qualificação do Recorrente (João dos Anzois) e Recorrido (Estado): (0,2)

Síntese dos Fatos (0,2)

Tempestividade (0,2)

Fundamentação de Defesa – Não há responsabilidade do art. 135 do CTN (1,0) o recorrente era sócio
sem poderes de gerência (0,5) não estava no quadro societário quando ocorreu a dissolução irregular
(0,7)

a) Pedidos: seja recebido e conhecido do recurso, haja vista a sua tempestividade e pertinência; (0,2)
b) Seja provido o Recurso Especial, a fim de reformar a decisão, haja vista não haver a
responsabilidade tributária. (1,0)
c) Inversão da condenação em custas e honorários de sucumbência; (0,2)
d) Informa que as custas processuais estão anexas. (0,2)

Neste termos. Pede-se deferimento. Local e Data. Advogado (0,2)

Justificativa: Trata-se de Recurso Especial, pois a matéria é de lei federal, o art. 135 do CTN determi-
na as hipóteses em que o sócio gerente deverá responder pela dívida tributária da empresa.
Não é cabível o Recurso Extraordinário!

QUESTÃO 1

GABARITO:

A) Não está correta, (0,25) pois a falta de pagamento do tributo não configura, por si só, a responsabili-
dade do Diretor, conforme o art. 135 do CTN (0,25) e conforme a Súmula 430 do ST (0,25).

B) tem-se duas possibilidades:


1) Não, (0,25) a União não teria que demonstrar nenhum requisito do art. 135 do CTN para a inclusão
do Diretor no polo passivo da execução se o nome de João constasse da CDA, pois tem-se a presun-
ção relativa de liquidez e certeza da CDA, conforme o art. 3º da Lei 6.830/80 e o art. 204 do CTN. (0,25)
ou
2) Sim, (0,25) a União teria que demonstrar algum requisito do art. 135, do CTN, conforme a Súmula
435 do STJ se o nome de João não constasse da CDA. (0,25)

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QUESTÃO 2

GABARITO:

Sim (0,15) Art. 118, I CTN – O fato gerador deve ser interpretado abstraindo-se da validade do negócio
jurídico (0,25) Princípio Pecunia Non olet (0,25) Princípio da Capacidade Contributiva (0,25) art. 145, §
1º da CF (0,1) Princípio da isonomia (0,15) – art. 150, II da CF (0,1)

QUESTÃO 3

GABARITO:

Sim, (0,25) a teor do art. 149, VIII, do Código Tributário Nacional (0,5), que permite a revisão de lança-
mento para apreciação de fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior, qual
seja, a construção do galpão. (0,5)

QUESTÃO 4

GABARITO:

A responsabilidade por sucessão neste caso é apenas subsidiária, tendo em vista que o alienante con-
tinuou a exploração do mesmo ramo do estabelecimento negociado. (0,5) Vale dizer, a Fazenda Esta-
dual, antes de demandar a RLBO, deveria ter executado a ABC Ltda. (0,25) Dessa forma, a RLBO de-
verá oferecer bens à penhora, para em seguida, apresentar embargos à execução, (0,25) em que deve-
rá sustentar a responsabilidade da empresa alienante , nos termos do art. 133, II, do Código Tributário
Nacional. (0,25)

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