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LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA,

ACIDENTE DO TRABALHO E
SAÚDE DO TRABALHADOR
1ª edição — 2002
2ª edição — 2003
3ª edição — 2005
4ª edição — fevereiro, 2007
5ª edição — outubro, 2007
6ª edição — junho, 2009
7ª edição — novembro, 2010
8ª edição — 2012
9ª edição — 2013
10ª edição — 2014
11ª edição — 2015
12ª edição — 2017
TUFFI MESSIAS SALIBA
Engenheiro Mecânico; Engenheiro de Segurança do Trabalho; Advogado; Mestre em meio
ambiente; Ex-pesquisador da FUNDACENTRO-MG. Professor dos cursos de Pós-Graduação de
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho; Diretor Técnico da ASTEC Ltda.

SOFIA C. REIS SALIBA PAGANO


Bacharela em Direito.
Auditora Fiscal do Trabalho.

LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA,
ACIDENTE DO TRABALHO E
SAÚDE DO TRABALHADOR
12ª edição

* Constituição da República Federativa do Brasil


* CLT
* Normas Regulamentadoras
* Leis ns. 8.112/90, 8.212/91 e 8.213/91
* Códigos Civil e Penal
* Decreto n. 3.048/99
* Convenções da OIT
* Súmulas STF, STJ e TST
* Orientações Jurisprudenciais da SDI-I (TST)
* Normas Complementares Pertinentes
R

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Fevereiro, 2017

Versão impressa — LTr 5705.7 — ISBN 978-85-361-9086-0


Versão digital — LTr 9082.7 — ISBN 978-85-361-9124-9

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Saliba, Tuffi Messias


Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do
trabalhador / Tuffi Messias Saliba, Sofia C. Reis Saliba. — 12. ed. —
São Paulo : LTr, 2017.

Conteúdo: Constituição da República Federativa do Brasil


— CLT — Nomas Regulamentadoras — Leis ns. 8.112/90,
8.212/91 e 8.213/91 — Códigos Civil e Penal — Decreto n. 3.048/99
— Convenções da OIT — Súmulas STF, STJ e TST — Orientações
Jurisprudenciais da SDI-I (TST) — Normas complementares
pertinentes.

Bibliografia.

1. Acidentes do trabalho — Leis e legislação — Brasil 2. Hi-


giene do trabalho — Leis e legislação — Brasil 3. Segurança
do trabalho — Leis e legislação — Brasil I. Pagano, Sofia C. Reis
Saliba. II. Título.

16-00035 CDU-34:331.4(81)(094)
Índice para catálogo sistemático:
1. Acidentes do trabalho : Legislação : Brasil 34:331.4(81)(094)
2. Saúde do trabalhador : Legislação : Brasil 34:331.4(81)(094)
3. Segurança do trabalho : Legislação : Brasil 34:331.4(81)(094)
SUMÁRIO

• Constituição da República Federativa do Brasil.................................................................................................................................. 9


• CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – (Dispositivos Relativos à Segurança e Medicina do Trabalho)..................................... 12
• Portaria n. 3.214, de 8.6.1978 ............................................................................................................................................................. 19
• Considerações gerais sobre as Normas Regulamentadoras............................................................................................................... 20
• NR-1 – Disposições Gerais.................................................................................................................................................................. 21
• NR-2 – Inspeção Prévia....................................................................................................................................................................... 23
• NR-3 – Embargo ou Interdição............................................................................................................................................................ 24
• NR-4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT..................................... 28
• NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA............................................................................................................ 54
• NR-6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI............................................................................................................................. 76
• NR-7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO......................................................................................... 80
Nota Técnica de Orientação da Aplicação da NR-7.......................................................................................................................... 90
• NR-8 – Edificações.............................................................................................................................................................................. 96
• NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais — PPRA....................................................................................................... 97
• NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade......................................................................................................... 104
• NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais................................................................................... 111
• NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos........................................................................................................ 116
• NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações.......................................................................................................................... 169
• NR-14 – Fornos.................................................................................................................................................................................... 181
• NR-15 – Atividades e Operações Insalubres....................................................................................................................................... 182
Portaria n. 207, de 11.3.2011............................................................................................................................................................ 238
• NR-16 – Atividades e Operações Perigosas........................................................................................................................................ 241
• NR-17 – Ergonomia............................................................................................................................................................................. 249
• NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.................................................................................. 257
• NR-19 – Explosivos.............................................................................................................................................................................. 291
• NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis...................................................................................... 300
• NR-21 – Trabalho a Céu Aberto........................................................................................................................................................... 310
• NR-22 – Trabalhos Subterrâneos........................................................................................................................................................ 311
• NR-23 – Proteção Contra Incêndios.................................................................................................................................................... 341
• NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho................................................................................................ 342
• NR-25 – Resíduos Industriais.............................................................................................................................................................. 347
• NR-26 – Sinalização de Segurança..................................................................................................................................................... 348
• NR-27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho................................................................................................ 349
• NR-28 – Fiscalização e Penalidades................................................................................................................................................... 350
• NR-29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário........................................................................................................................... 419
• NR-30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário......................................................................................................................... 440
• NR-31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura........................ 470
• NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde...................................................................................................... 506
• NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados............................................................................................... 534
• NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval......................................................... 540
• NR-35 – Trabalho em Altura................................................................................................................................................................. 555
• NR-36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados.................................. 561
6 SUMÁRIO LTr

LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

• Lei n. 8.212, de 24.7.1991 — Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras
providências...................................................................................................................................................................................... 579
• Lei n. 8.213, de 24.7.1991 — Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências (dispositivos
relativos à segurança e saúde do trabalhador)................................................................................................................................. 580
• Decreto n. 3.048, de 6.5.1999 — Atualmente esse Decreto regulamenta o custeio e os benefícios da Previdência Social instituídos
pelas Leis ns. 8.212/91 e 8.213/91 (dispositivos relativos à segurança e saúde do trabalhador) .................................................. 584
• Lei n. 10.666, de 8.5.2003 — Dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial ao cooperado de cooperativa de trabalho ou
de produção e dá outras providências.............................................................................................................................................. 627
• Lei n. 8.112, de 11.12.1990 — Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das
fundações públicas federais (dispositivos relativos à segurança e saúde do trabalhador).............................................................. 627
• Decreto n. 97.458, de 15.1.1989 — Regulamenta a concessão dos adicionais de periculosidade e de insalubridade...................... 628
• Código Civil — Lei n. 10.406, de 10.1.2002 (dispositivos correspondentes às regras do Código Civil de 1916, bem como aqueles
acrescidos ou alterados, sobre a responsabilidade civil dos acidentes do trabalho)....................................................................... 629
• Código Penal — Decreto-lei n. 2.848, de 7.12.1940 (principais dispositivos relativos à responsabilidade penal por acidentes do
trabalho)............................................................................................................................................................................................ 630
• Portaria Interministerial n. 775, de 28.4.2004 — Proíbe a comercialização de produtos acabados que contenham “benzeno” em
sua composição, admitindo, porém, alguns percentuais.................................................................................................................. 631
• Portaria n. 99, de 19.10.2004 — Proíbe o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo...... 632
• Portaria n. 3.523, de 28.8.1998 — Aprova o Regulamento Técnico contendo medidas básicas para garantir a qualidade do ar de
interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados..................................................................... 632
• Resolução — RE n. 9, de 16.1.2003 — Dispõe sobre os padrões referenciais de qualidade do ar interior, em ambientes climatizados
de uso público e coletivo .................................................................................................................................................................. 639
• Portaria n. 6, de 5.2.2001 — Dispõe sobre locais e serviços perigosos e insalubres para menores de 18 anos............................... 644
• Instrução Normativa n. 1, de 11.4.1994 — Dispõe sobre a Regulamentação Técnica sobre o uso de Equipamentos de Proteção
Respiratória....................................................................................................................................................................................... 646
• Instrução Normativa n. 1, de 20.12.1995 — Dispõe sobre avaliação da concentração de benzeno em ambientes de trabalho
referente ao Anexo 13-A, da NR-15, da Portaria n. 3.214/78........................................................................................................... 648
• Instrução Normativa n. 2, de 20.12.1995 — Dispõe sobre a vigilância da saúde dos trabalhadores na prevenção da exposição
ocupacional ao benzeno referente ao Anexo 13-A, da NR-15, da Portaria n. 3.214/78................................................................... 654
• Lei n. 7.410, de 27.11.1985 — Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do
Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências................................................................. 656
• Decreto n. 92.530, de 7.4.1986 — Regulamenta a Lei n. 7.410, de 27.11.1985, que dispõe sobre a especialização de Engenheiros
e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras
providências...................................................................................................................................................................................... 656
• Resolução n. 359, de 31.7.1991 — Dispõe sobre o exercício profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de Segurança
do Trabalho e dá outras providências............................................................................................................................................... 657
• Portaria n. 32, de 8.1.2009 — Disciplina a avaliação de conformidade dos Equipamentos de Proteção Individual e dá outras
providências...................................................................................................................................................................................... 658
• Portaria n. 452, de 20.11.2014. Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos
de Proteção Individual — EPI enquadrados no Anexo I da NR-6 e dá outras providências............................................................ 659
• Portaria n. 702 de 28.5.2015. Estabelece requisitos para a prorrogação de jornada em atividade insalubre..................................... 668
• Portaria n. 944 de 8.7.2015. Estabelece as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e
de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas.................................................... 669

CONVENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

• Convenção n. 12 — Convenção sobre a indenização por acidentes no trabalho................................................................................ 670


• Convenção n. 16 — Convenção sobre o exame médico dos menores.............................................................................................. 670
• Convenção n. 42 — Convenção sobre doenças profissionais............................................................................................................. 671
• Convenção n. 45 — Convenção sobre o trabalho subterrâneo (mulheres), 1935............................................................................... 672
• Convenção n. 81 — Convenção concernente à inspeção do trabalho na indústria e no comércio — Promulgada pelo Decreto
Legislativo n. 95.461, de 11.12.1987................................................................................................................................................ 673
• Convenção n. 113 — Convenção sobre exame médico dos pescadores............................................................................................ 677
LTr SUMÁRIO 7

• Convenção n. 115 — Convenção sobre a proteção contra radiações, 1960....................................................................................... 678


• Convenção n. 120 — Convenção sobre a um estabelecimento, a uma instituição ou a uma administração determinados............... 680
• Convenção n. 124 — Convenção sobre o exame médico dos menores (trabalho subterrâneo)........................................................ 681
• Convenção n. 127 — Convenção sobre o peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador.............. 683
• Convenção n. 136 — Convenção sobre a proteção contra os riscos de intoxicação provocados pelo benzeno — Decreto n.
1.253, de 27.9.1994.......................................................................................................................................................................... 684
• Convenção n. 139 — Convenção sobre prevenção e controle de riscos profissionais causados pelas substâncias ou agentes
cancerígenos — Decreto n. 157, de 2.7.1991.................................................................................................................................. 686
• Convenção n. 148 — Convenção sobre proteção dos trabalhadores contra os riscos profissionais devidos à contaminação do ar,
ao ruído e às vibrações no local de trabalho — Decreto n. 93.413, de 15.10.1986 ........................................................................ 687
• Convenção n. 152 — Convenção relativa à segurança e higiene dos trabalhos portuários ............................................................... 690
• Convenção n. 155 — Convenção sobre a segurança e saúde dos trabalhadores e o meio ambiente de trabalho — Decreto n.
1.254, de 29.9.1994.......................................................................................................................................................................... 696
• Convenção n. 161 — Convenção sobre serviços de saúde do trabalho — Decreto n. 127, de 22.5.1991......................................... 699
• Convenção n. 162 — Convenção sobre a utilização do asbesto com segurança — Decreto n. 126, de 22.5.1991........................... 701
• Convenção n. 170 — Segurança na utilização de produtos químicos no trabalho — Decreto n. 2.657, de 3.7.1998........................ 705
• Convenção n. 174 — Convenção sobre a prevenção de acidentes industriais maiores — Decreto n. 4.085, de 15.1.2002 ............ 709
• Convenção n. 176 — Convenção sobre a segurança e saúde nas minas.......................................................................................... 712
• Convenção n. 184 — Convenção relativa à segurança e saúde na agricultura.................................................................................. 715
• Recomendação n. 181 — Prevenção de acidentes industriais maiores.............................................................................................. 718

SÚMULAS E ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS DO TST — SDI-I

• Súmulas do STF em matéria trabalhista.............................................................................................................................................. 720


• Súmulas do STJ em matéria de segurança do trabalho e saúde do trabalhador................................................................................ 721
• Súmulas do EX-TFR, atual STJ, em matéria de segurança do trabalho e saúde do trabalhador....................................................... 721
• Súmulas do TST................................................................................................................................................................................... 721
• TST — Comissão de Jurisprudência — Orientações Jurisprudenciais da SDI-I (TST) ...................................................................... 723
CF/1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


A seguir, estão transcritas as Normas Constitucionais relativas à Segurança e Saúde do Trabalhador.

TÍTULO II TÍTULO III


DOS DIREITOS E GARANTIAS DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
FUNDAMENTAIS Capítulo II
Capítulo I DA UNIÃO
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS Art. 21. Compete à União:
E COLETIVOS
..........................................................................................................
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-
reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no XXIII — explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à se- natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o
gurança e à propriedade, nos termos seguintes: enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio
de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes
.......................................................................................................... princípios e condições:
X — são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem • O Decreto-lei n. 911, de 3.3.1993, promulga a Convenção de Viena sobre
das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material responsabilidade civil por danos nucleares, de 21.5.1963.
ou moral decorrente de sua violação; ..........................................................................................................
.......................................................................................................... c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da
Capítulo II existência de culpa;
• Responsabilidade civil por danos nucleares e responsabilidade criminal por
DOS DIREITOS SOCIAIS
atos relacionados com atividades nucleares: Lei n. 6.453, de 17.10.1977.
..........................................................................................................
XXIV— organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de ..........................................................................................................
outros que visem à melhoria de sua condição social:
Capítulo VII
• A Lei n. 9.799, de 26.5.1999, insere na Consolidação das Leis do Trabalho
regras de acesso da mulher ao mercado de trabalho. DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
.......................................................................................................... Seção II
XXII — redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de Dos Servidores Públicos
normas de saúde, higiene e segurança;
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos
XXIII — adicional de remuneração para as atividades penosas, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autar-
insalubres ou perigosas, na forma da lei; quias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
• Atividades insalubres e perigosas na Consolidação das Leis do Trabalho:
arts. 189 e segs. público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, obser-
vados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o
• NR-15, Portaria n. 3.214/78, do MTE, e NR-16. disposto neste artigo.
• Lei n. 7.369/85, regulamentada pelo Decreto n. 93.412/86.
• Artigo com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de 19.12.2003.
• Portaria n. 3.393/87.
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que
As Atividades Penosas não foram regulamentadas.
trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos
.......................................................................................................... a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:
XXVIII — seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do • § 1º com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de 19.12.2003.
empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado,
I — por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao
quando incorrer em dolo ou culpa;
tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em servi-
• Acidente do trabalho: Lei n. 8.212, de 24.7.1991; Lei n. 8.213, de 24.7.1991 ço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
e Decreto n. 3.048, de 6.5.1999. na forma da lei;
.......................................................................................................... • Inciso I com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de 19.12.2003.
XXXIII — proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a ......................................................................................................
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis
anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para
a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que
• Inciso XXXIII com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis comple-
15.12.1998.
mentares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda
• Proteção ao trabalho do menor na Consolidação das Leis do Trabalho: arts. Constitucional n. 47, de 2005)
402 e segs.
I — portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional
.......................................................................................................... n. 47, de 2005)
10 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL LTr

II — que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Cons- II — proteção à maternidade, especialmente à gestante;
titucional n. 47, de 2005)
• Inciso II com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de
III — cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que 15.12.1998.
prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 47, de 2005) III — proteção ao trabalhador em situação de desemprego
involuntário;
Súmula Vinculante n. 33 do STF
• Inciso III com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de
Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime 15.12.1998.
geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que
trata o art. 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição • A Lei n. 7.998, de 11.1.1990, regula o Programa do Seguro-Desemprego, o
Abono Salarial, e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador.
de lei complementar específica.
TÍTULO VIII IV — salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos
segurados de baixa renda;
DA ORDEM SOCIAL
• Inciso IV com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de
Capítulo II 15.12.1998.
DA SEGURIDADE SOCIAL V — pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge
Seção II ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º.
Da Saúde • Inciso V com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de
15.12.1998.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo me-
diante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para
doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas
sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
......................................................................................................
física, definidos em lei complementar.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras
• § 1º com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998.
atribuições, nos termos da lei:
• V. art. 15 da Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998.
• Sistema Único de Saúde — SUS: Leis ns. 8.080 e 8.142, de 28.12.1990.
• A Lei n. 9.797, de 6.5.1999, dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica ..........................................................................................................
reparadora da mama pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de § 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho,
Saúde — SUS, nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer. a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência
I — controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de social e pelo setor privado.
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, • § 10 acrescentado pela Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998.
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
• Acidente do Trabalho: Lei n. 8.212, de 24.7.1991, Lei n. 8.213, de 24.7.1991,
• As Leis ns. 9.677, de 2.7.1998, e 9.695, de 20.8.1998, incluíram na e Decreto n. 3.048, de 6.5.1999.
classificação dos delitos considerados hediondos determinados crimes
contra a saúde pública. Capítulo VI
II — executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem DO MEIO AMBIENTE
como as de saúde do trabalhador; • Danos ao meio ambiente: Lei n. 7.802, de 11.7.1989, e seu regulamento:
.......................................................................................................... Decreto n. 98.816, de 11.1.1990.

VII — participar do controle e fiscalização da produção, transporte, • Lei de Crimes Ambientais: Lei n. 9.605, de 12.2.1998. Regulamento:
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos Decreto n. 3.179, de 21.9.1999.
e radioativos; • Lei n. 9.649, de 27.5.1998: Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos
VIII — colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido Hídricos e da Amazônia Legal.
o do trabalho. • Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do
desenvolvimento sustentável através de organizações da sociedade civil de
.......................................................................................................... interesse público: Lei n. 9.790, de 23.3.1999.
Seção III Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equi-
Da Previdência Social librado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
• Planos de Benefícios da Previdência Social: Lei n. 8.213, de 24.7.1991,
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
regulamentada pelo Decreto n. 3.048, de 6.5.1999.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
• A Lei n. 9.796, de 5.5.1999 (Lei Hauly), dispõe sobre a compensação
Público:
financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de
previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos • A Lei n. 9.985, de 18.7.2000, regulamenta o disposto neste parágrafo e em
Municípios, nos casos de contagem recíproca de tempo de contribuição para seus incisos I, III e VII, bem como cria o Sistema Nacional de Unidades de
efeito de aposentadoria. Conservação da natureza (SNUC).

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de ..........................................................................................................


regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,
IV — exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou ativida-
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
de potencialmente causadora de significativa degradação do meio
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará pu-
• Caput com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998. blicidade;
• V. art. 14 da Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998. V — controlar a produção, a comercialização e o emprego de
I — cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida,
avançada; a qualidade de vida e o meio ambiente;
• Inciso I com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998. ......................................................................................................
LTr CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 11

§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a a sanções penais e administrativas, independentemente da
recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução obrigação de reparar os danos causados.
técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. • Lei de Crimes Ambientais: Lei n. 9.605, de 12.2.1998. Regulamento: Decreto
• Código de Mineração: Decreto-lei n. 227, de 28.2.1967. n. 3.179, de 21.9.1999. Responsabilidade das pessoas físicas e jurídicas: art. 3º
e parágrafo único.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, ..........................................................................................................

__________

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões
refere o art. 7º, I, da Constituição: internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato;
......................................................................................................
• Consolidação das Leis do Trabalho, arts. 163 e segs.
II — fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
• NR-5, Portaria n. 3.214/78 do MTE.

__________
CLT

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

A seguir, estão transcritos os artigos da CLT relativos à Segurança e Medicina do Trabalho.

TÍTULO I CAPÍTULO IV
INTRODUÇÃO DAS FÉRIAS ANUAIS
Art. 4º Considera-se como tempo de serviço efetivo o período em Seção I
que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando Do Direito a Férias e da sua Duração
ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente
consignada. Art. 131. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do
artigo anterior, a ausência do empregado:
Parágrafo único. Computar-se-ão, na contagem de tempo de
serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em ..........................................................................................................
que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço III — por motivo de acidente de trabalho ou de enfermidade atestada
militar e por motivo de acidente do trabalho. pelo Instituto Nacional do Seguro Social — INSS, excetuada a hipóte-
.......................................................................................................... se do inciso IV do art. 133. (Redação dada pela Lei n. 8.726, de 5.11.1993)
TÍTULO II ..........................................................................................................

DAS NORMAS GERAIS Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do
período aquisitivo:
DE TUTELA DO TRABALHO
..........................................................................................................
CAPÍTULO II
IV — tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente
DA DURAÇÃO DO TRABALHO de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, em-
Seção II bora descontínuos.
..........................................................................................................
Da Jornada de Trabalho
Seção IV
..........................................................................................................
Da Remuneração e do Abono de Férias
Art. 60. Nas atividades insalubres, assim consideradas as constan-
tes dos quadros mencionados no capítulo “Da Segurança e Medi- Art. 142. O empregado perceberá, durante as férias, a remunera-
cina do Trabalho”, ou que neles venham a ser incluídas por ato do ção que lhe for devida na data da sua concessão.
Ministro do Trabalho, quaisquer prorrogações só poderão ser acor- ..........................................................................................................
dadas mediante licença prévia das autoridades competentes em
matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, proce- § 5º Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre
derão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao
e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de cálculo da remuneração das férias.
autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem ..........................................................................................................
entrarão em entendimento para tal fim.
CAPÍTULO V
• V. CF, art. 7º, XIII e XXXIII.
DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
• NR-15, Portaria n. 3.214/78 do MTE.
Redação deste Capítulo dada pela Lei n. 6.514, de 22.12.1977, DOU de
.......................................................................................................... 23.12.1977, LTr 42/111 — V. Portaria n. 3.214, de 8.6.1978, que aprovou as
Seção III Normas Regulamentadoras deste Capítulo. DOU Supl. de 6.7.1978, LTr 42/931
e Portaria GM/MTPS n. 3.435, de 19.6.1990, DOU de 20.6.1990, LTr 54-7/886.
Dos Períodos de Descanso
• V. CF, art. 7º, XXII.
..........................................................................................................
Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda Seção I
de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para Disposições Gerais
repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e,
salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá • V. NR-1, Portaria n. 3.214/78.
exceder de duas horas. Art. 154. A observância, em todos os locais de trabalho, do dispos-
.......................................................................................................... to neste Capítulo, não desobriga as empresas do cumprimento de
outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Mu-
ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, quando, ouvido o De- nicípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem
partamento Nacional de Higiene e Segurança do Trabalho (DNHST) como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.
(atualmente Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho —
SSMT), se verificar que o estabelecimento atende integralmente às Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em
exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os matéria de segurança e medicina do trabalho:
respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho pror- I — estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a
rogado a horas suplementares. (Redação dada pelo Decreto-lei n. 229, de aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos
28.2.1967 – DOU de 28.2.1967, LTr 31/137) no art. 200;
• Portaria n. 3.214/78 do MTE. II — coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e
.......................................................................................................... as demais atividades relacionadas com a segurança e a medicina
LTr CLT — CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 13

do trabalho em todo território nacional, inclusive a Campanha na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência exigir,
Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; as providências que deverão ser adotadas para prevenção de
infortúnios de trabalho.
III — conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou
de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do § 1º As autoridades federais, estaduais e municipais darão ime-
Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho. diato apoio às medidas determinadas pelo Delegado Regional do
Trabalho.
Art. 156. Compete especialmente às Delegacias Regionais do
Trabalho, nos limites de sua jurisdição: § 2º A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço
competente da Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por
I — promover a fiscalização do cumprimento das normas de agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.
segurança e medicina do trabalho; § 3º Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os in-
II — adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das teressados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, para o órgão de âm-
disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, bito nacional competente em matéria de segurança e medicina do
em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao recurso.

III — impor as penalidades cabíveis por descumprimento das nor- § 4º Responderá por desobediência, além das medidas penais ca-
mas constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201. bíveis, quem, após determinada a interdição ou embargo, ordenar
ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus
• V. Lei n. 8.422/92, DOU de 14.5.1992, LTr 56-06/694. setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou o prossegui-
Art. 157. Cabe às empresas: mento de obra, se, em consequência, resultarem danos a terceiros.
§ 5º O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso,
I — cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina
e após laudo técnico do serviço competente, poderá levantar a in-
do trabalho;
terdição.
II — instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto
§ 6º Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da inter-
às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho dição ou embargo, os empregados receberão os salários como se
ou doenças ocupacionais; estivessem em efetivo exercício.
III — adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão Seção III
regional competente;
Dos Órgãos de Segurança e de
IV — facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. Medicina do Trabalho nas Empresas
Art. 158. Cabe aos empregados: • V. NR-4, Portaria n. 3.214/78.
I — observar as normas de segurança e medicina do trabalho, Art. 162. As empresas, de acordo com normas a serem expedidas
inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços
II — colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste especializados em segurança e em medicina do trabalho.
Capítulo. Parágrafo único. As normas a que se refere este artigo estabe-
Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa in- lecerão:
justificada: a) a classificação das empresas segundo o número de empregados
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na e a natureza do risco de suas atividades;
forma do item II do artigo anterior;
b) o número mínimo de profissionais especializados exigido de
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela cada empresa, segundo o grupo em que se classifique, na forma
empresa. da alínea anterior;
Art. 159. Mediante convênio autorizado pelo Ministério do Traba- c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu
lho, poderão ser delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou regime de trabalho;
municipais atribuições de fiscalização ou orientação às empresas
quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo. d) as demais características e atribuições dos serviços especiali-
zados em segurança e em medicina do trabalho, nas empresas.
Seção II
Art. 163. Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de
Da Inspeção Prévia e do Prevenção de Acidentes — CIPA, de conformidade com instruções
Embargo ou Interdição expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou
• V. NR-2, Portaria n. 3.214/78. locais de obra nelas especificadas.

Art. 160. Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades Parágrafo único. O Ministério do Trabalho regulamentará as atri-
sem prévia inspeção e aprovação das respectivas instalações buições, a composição e o funcionamento das CIPAs.
pela autoridade regional competente em matéria de segurança e
Art. 164. Cada CIPA será composta de representantes da empresa
medicina do trabalho.
e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser
§ 1º Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do ar-
substancial nas instalações, inclusive equipamentos, que a empre- tigo anterior.
sa fica obrigada a comunicar, prontamente, à Delegacia Regional
do Trabalho. § 1º Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes,
serão por eles designados.
§ 2º É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Dele-
gacia Regional do Trabalho, dos projetos de construção e respec- § 2º Os representantes dos empregados, titulares e suplentes,
tivas instalações. serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, indepen-
dentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados
Art. 161. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo téc- interessados.
nico do serviço competente que demonstre grave e iminente ris-
co para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de § 3º O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1
serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando (um) ano, permitida uma reeleição.
14 CLT — CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO LTr

§ 4º O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro Seção VI


suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos Das Edificações
da metade do número de reuniões da CIPA.
• V. NR-8, Portaria n. 3.214/78.
§ 5º O empregador designará, anualmente, dentre os seus repre-
sentantes, o Presidente da CIPA, e os empregados elegerão, den- Art. 170. As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos
tre eles, o Vice-Presidente. que garantam perfeita segurança aos que nelas trabalhem.
Art. 171. Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três)
Art. 165. Os titulares da representação dos empregados nas
metros de pé-direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto.
CIPA(s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se
como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econô- Parágrafo único. Poderá ser reduzido esse mínimo desde
mico ou financeiro. que atendidas as condições de iluminação e conforto térmico
compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução
Parágrafo único. Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, ao controle do órgão competente em matéria de segurança e
em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a exis- medicina do trabalho.
tência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo sob pena
Art. 172. Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar
de ser condenado a reintegrar o empregado. saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de
• V. CF, DT, art. 10, II, a. pessoas ou a movimentação de materiais.
• V. Súmula n. 339 do TST. Art. 173. As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de
forma que impeçam a queda de pessoas ou de objetos.
Seção IV
Art. 174. As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas,
Do Equipamento de Proteção Individual pisos, corredores, coberturas e passagens dos locais de trabalho
• V. NR-6, Portaria n. 3.214/78. deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do tra-
balho, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em
• V. Súmulas ns. 80 e 289 do TST. perfeito estado de conservação e limpeza.
Art. 166. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratui- Seção VII
tamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e
em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que Da Iluminação
as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra Art. 175. Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação
os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade.
Art. 167. O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda § 1º A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e di-
ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do fusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e
Ministério do Trabalho. contrastes excessivos.
Seção V § 2º O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de
iluminamento a serem observados.
Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
Seção VIII
• V. NR-7, Portaria n. 3.214/78.
Do Conforto Térmico
Art. 168. Será obrigatório exame médico, por conta do emprega-
dor, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções • V. NR-17, Portaria n. 3.214/78.
complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: Art. 176. Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, com-
I — na admissão; patível com o serviço realizado.
II — na demissão; Parágrafo único. A ventilação artificial será obrigatória sempre que
a natural não preencha as condições de conforto térmico.
III — periodicamente.
Art. 177. Se as condições de ambiente se tornarem desconfortá-
§ 1º O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos veis em virtude de instalações geradoras de frio ou de calor, será
em que serão exigíveis exames: obrigatório o uso de vestimenta adequada para o trabalho em tais
a) por ocasião da demissão; condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento
térmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem
b) complementares. protegidos contra as radiações térmicas.
§ 2º Outros exames complementares poderão ser exigidos, a crité- Art. 178. As condições de conforto térmico dos locais de trabalho
rio médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental devem ser mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do
do empregado para a função que deva exercer. Trabalho.
§ 3º O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco Seção IX
da atividade e o tempo de exposição, a periodicidade dos exames
médicos. Das Instalações Elétricas

§ 4º O empregador manterá, no estabelecimento, o material neces- • V. NR-10, Portaria n. 3.214/78.


sário à prestação de primeiros socorros médicos, de acordo com o Art. 179. O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições
risco da atividade. de segurança e as medidas especiais a serem observadas
§ 5º O resultado dos exames médicos, inclusive o exame comple- relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de
mentar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia.
da ética médica. Art. 180. Somente profissional qualificado poderá instalar, operar,
Art. 169. Será obrigatória a notificação das doenças profissionais inspecionar ou reparar instalações elétricas.
e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, Art. 181. Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou
comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as ins- instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos
truções expedidas pelo Ministério do Trabalho. de socorro a acidentados por choques elétricos.
LTr CLT — CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 15

Seção X Art. 188. As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspe-


ções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada,
Da Movimentação, Armazenagem
inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as instru-
e Manuseio de Materiais
ções que, para esse fim, forem expedidas.
• V. NR-11, Portaria n. 3.214/78. § 1º Toda caldeira será acompanhada de “Prontuário”, com docu-
Art. 182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre: mentação original do fabricante, abrangendo, no mínimo, espe-
cificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados
I — as precauções de segurança na movimentação de materiais durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a
nos locais de trabalho, os equipamentos a serem obrigatoriamente pressão máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indica-
utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a opera- da, em local visível, na própria caldeira.
ção e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências de
pessoal habilitado; § 2º O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado
e apresentar, quando exigido pela autoridade competente, o Regis-
II — as exigências similares relativas ao manuseio e à armazena- tro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as
gem de materiais, inclusive quanto às condições de segurança e indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer
higiene relativas aos recipientes e locais de armazenagem e os outras ocorrências.
equipamentos de proteção individual;
§ 3º Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes
III — a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida sob pressão deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão
nos equipamentos de transporte, dos avisos de proibição de fumar regional competente em matéria de segurança do trabalho.
e de advertência quanto à natureza perigosa ou nociva à saúde
das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das Seção XIII
recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e Das Atividades Insalubres ou Perigosas
símbolo de perigo, segundo padronização internacional, nos rótu-
los dos materiais ou substâncias armazenados ou transportados. • V. NRs-9, 15 e 16, Portaria n. 3.214/78.
• V. CF, art. 7º, XXII.
Parágrafo único. As disposições relativas ao transporte de mate-
riais aplicam-se também, no que couber, ao transporte de pessoas • V. Decreto n. 97.458/89.
nos locais de trabalho. • V. Súmulas ns. 47, 70, 80, 132, 137, 139, 191, 228, 248, 289, 292 e 361.
Art. 183. As pessoas que trabalharem na movimentação de ma- Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres
teriais deverão estar familiarizadas com os métodos racionais de aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
levantamento de cargas. exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
Seção XI limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Das Máquinas e Equipamentos
Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das ativida-
• V. NR-12, Portaria n. 3.214/78. des e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de
Art. 184. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agen-
dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários tes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição
para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto do empregado a esses agentes.
ao risco de acionamento acidental. Parágrafo único. As normas referidas neste artigo incluirão me-
Parágrafo único. É proibida a fabricação, a importação, a venda, didas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que
a locação e o uso de máquinas e equipamentos que não atendam produzem aerodispersoides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incô-
ao disposto neste artigo. modos.

Art. 185. Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser exe- Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocor-
cutados com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indis- rerá:
pensável à realização do ajuste. I — com a adoção de medidas que conservem o ambiente de
Art. 186. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais trabalho dentro dos limites de tolerância;
sobre proteção e medidas de segurança na operação de máqui- II — com a utilização de equipamentos de proteção individual ao
nas e equipamentos, especialmente quanto à proteção das partes trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a
móveis, distância entre estas, vias de acesso às máquinas e equi- limites de tolerância.
pamentos de grandes dimensões, emprego de ferramentas, sua
Parágrafo único. Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho,
adequação e medidas de proteção exigidas, quando motorizadas
comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando
ou elétricas.
prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.
Seção XII • v. Súmulas ns. 80 e 289 do TST.
Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima
• V. NRs-5, 13 e 14, Portaria n. 3.214/78. dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Traba-
Art. 187. As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral lho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%
que operam sob pressão deverão dispor de válvulas e outros (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)
dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus
interna de trabalho compatível com a sua resistência. máximo, médio e mínimo.

Parágrafo único. O Ministério do Trabalho expedirá normas com- Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na
plementares quanto à segurança das caldeiras, fornos e recipien- forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho,
tes sob pressão, especialmente quanto ao revestimento interno, à aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem
localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições
de gases ou vapores prejudiciais à saúde, e demais instalações ou de risco acentuado.
equipamentos necessários à execução segura das tarefas de cada I — inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei
empregado. n. 12.740, de 2012)

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