Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sistema de Microdrenagem
1
Sistema de drenagem tradicional
Microdrenagem
Macrodrenagem
2
Sistema de microdrenagem
• Sarjetas
• Bocas de lobo
• Caixas de ligação
• Galerias
• Poços de queda
• Poços de visita
4
http://www.fau.usp.br/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0192/Aula_aut-0192-microdrenagem.pdf
Sarjetas
São as calhas formadas por
faixas da via pública e o meio-
fio (guia), ou somente por
faixas nos cruzamentos de
ruas (sarjetões) e que são
coletoras das águas caídas ou
lançadas nessas vias.
5
Tipos de sarjetas
Convencionais Sem Meio-Fio
Sarjetões
7
Sarjetas e sarjetões
• Comportam-se como canais de seção triangular;
Largura da via
Guia Sarjeta Guia
Calçada Calçada
Sarjetas
Pode-se calcular a capacidade de condução das ruas e sarjetas
sob duas hipóteses:
– Água escoando por toda a calha da rua: Admite-se que a
declividade transversal da via seja de 3% e que a altura da
água na sarjeta seja de 15 cm.
– Água escoando somente pelas sarjetas: Admite-se que a
declividade da via seja também de 3%, porém com 10 cm
de altura da água na sarjeta.
Sarjetas
A capacidade hidráulica das sarjetas pode ser calculada,
usando-se a fórmula de Manning modificada por Izzard:
z 1/2 8/3
Q = 0,375 ∙i ∙y
n
Onde:
Q: capacidade da sarjeta (m3/s)
z: inverso da declividade transversal (m/m) ((z = tgθ = [Itransversal]-1)
i: declividade longitudinal (m/m)
y: profundidade junto à linha de fundo (m)
n: coeficiente de rugosidade
Dimensionamento hidráulico
n: coeficiente de Manning
Dimensionamento hidráulico
Sarjetas
A fórmula de Izzard pode ser simplificada:
Q0 K i
Sarjetas
Considerações importantes:
Sarjetas
A capacidade de escoamento superficial da via é diretamente
proporcional a sua declividade;
A declividade da via é a relação entre a variação de altura
(Cota) pela distância percorrida;
Declividade média (Não considera variações no greide da via):
15
Bocas de lobo
Boca de lobo
de guia
Boca de lobo
de sarjeta
16
Bocas de lobo
Boca de lobo de guia Boca de lobo de sarjeta
http://ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm
Bocas de
lobo
Localização
Bocas de lobo
Localização:
Bocas de lobo
Boca de lobo de guia (y0 ≤ h)
Quando a água acumulada sobre a boca de lobo gera uma
lâmina inferior a da altura da abertura na guia (h), a boca de
lobo funciona como um vertedouro.
3/2
Q = 1,7 ∙ L ∙ y0
onde:
Q é a capacidade de “engolimento” da boca de lobo (m³/s);
L é o comprimento de abertura da guia (m);
y0 é a altura da lâmina d’água imediatamente antes da abertura
da guia (m)
Dimensionamento hidráulico
Bocas de lobo
Boca de lobo de guia (y0 > h)
Quando a água acumulada sobre a boca de lobo gera uma
lâmina maior que a da altura da abertura na guia (h), a boca
de lobo funciona como um orifício.
y0 1/2
Q = 3,01 ∙ h3/2
h
onde:
h é a altura da abertura da guia.
Dimensionamento hidráulico
Bocas de lobo
Boca de lobo com grelha (y0 ≤ 12 cm)
Para essa profundidade a boca de lobo funciona com um
vertedouro de soleira livre com equação semelhante a boca de
lobo de guia, porém com L sendo substituído pelo perímetro da
boca de lobo. Caso um dos lados da boca de lobo seja
adjacente à guia, esse lado deve ser suprimido do perímetro.
3/2
Q = 1,7 ∙ P ∙ y0
onde:
P é o comprimento do perímetro da boca de lobo.
Dimensionamento hidráulico
Bocas de lobo
Boca de lobo combinada
A capacidade de “engolimento” das bocas de lobo
combinadas é aproximadamente a soma das
capacidade de “engolimento” pela grelha e pela
abertura da guia, isoladamente.
Dimensionamento hidráulico
Bocas de lobo
Fator de redução
Bocas de lobo
Dimensões máximas e mínima das aberturas
• Evitar acidentes;
• Evitar entupimentos;
• No caso das grelhas, as restrições deverão ser maiores entre 5
centímetros e de no mínimo 3 centímetros (para evitar que a
grelha entupa à toa.)
http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm
Bocas de lobo
Detalhes construtivos
• Confeccionadas na obra ou adquiridas no
comércio;
• Dimensões preestabelecidas.
Poço de visita
São câmaras visitáveis cuja função principal é permitir o
acesso às galerias para inspeção e desobstrução.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tampão_de_poço_de_visita
Poço de visita
Dimensões mínimas recomendáveis para chaminé e
balão em função da profundidade e do diâmetro "D" da
tubulação de jusante.
Poço de visita
Dimensões recomendadas:
• A fim de permitir o movimento vertical de um operador, a
chaminé, bem como o tampão, terá um diâmetro mínimo útil
de 0,60 metros.
• O balão, sempre que possível, uma altura útil mínima de 2,0
metros, para que o operador maneje com liberdade de
movimentos, os equipamentos de limpeza e desobstrução no
interior do mesmo.
• A chaminé, não deverá ter altura superior a 1,0 m, por
recomendações funcionais e operacionais.
Poço de visita e boca de lobo não são “bueiros”!
Bueiros: obras destinadas a permitir a passagem livre das
águas que acorrem as estradas e através destas, permitindo
a continuidade do escoamento natural. (DNIT)
http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm
Caixas de ligação
• São utilizadas quando se faz necessária a locação de bocas de lobo
intermediárias ou para se evitar a chegada, em um mesmo poço de visita,
mais de quatro tubulações.
• Sua função é similar ao do poço de visita, porém, não são visitáveis.
• O desenho das caixas de ligação assemelha-se ao do balão do poço de
visita, porém, normalmente é de seção quadrada e suas dimensões variam
conforme o diâmetro dos tubos da rede.
Caixas de
ligação
BL = boca de lobo
Exercícios
1. Calcule a capacidade máxima admissível de uma sarjeta
localizada em uma via de 10 metros de largura situada entre
as cotas topográficas 780 e 779 metros e possuindo 45
metros de comprimento. Considere o fator de redução de
0,8. Utilizar a fórmula de Manning simplificada por Izzard.
36
Q = 214 l/s
Exercícios
2. Dimensione uma boca de lobo para uma vazão de 94 l/s na
sarjeta e uma lâmina de água de 0,10 m.
a) Boca de lobo guia (tamanho padrão) 3/2
Q = 1,7 ∙ L ∙ y0 = 54 l/s
h = 0,15 m e L = 1,0 m
0,87 37
Exercícios
3. Qual a vazão de engolimento de uma boca de lobo de
guia com comprimento de 0,80 m e altura do nível de
água y = 0,13m. Adotar o fator de redução de 0,8.
Q = 51,2 l/s
38
Galerias de águas pluviais
São as canalizações públicas destinadas a escoar as águas pluviais
oriundas das ligações privadas e das bocas de lobo.
Áreas de contribuição:
Áreas de contribuição:
Dimensionamento hidráulico
Vazão total
Corresponde ao somatório de vazões afluentes ao PV que
chegam através de galerias, além da vazão superficial local em
estudo. Esta vazão “Q” será utilizada no dimensionamento da
galeria a jusante do PV.
Dimensionamento hidráulico
CM − CJ
I=
L
Onde:
I = declividade do terreno no trecho (m/m)
CM = cota do terreno no PV montante (m)
CJ = cota do terreno no PV jusante (m)
L = extensão da galeria (m)
Dimensionamento hidráulico
Profundidade da galeria
Corresponde à soma do recobrimento mais o diâmetro da
galeria.
P = Recobrimento + Diâmetro
Dimensionamento hidráulico
k Q n D8/3 Ig1/2
2
θ − sin θ
A=D
8
Dimensionamento hidráulico
Velocidade do escoamento
Q
V
A
Onde:
V = velocidade do escoamento (m/s);
Q = vazão (m³/s);
A = área molhada (m²)
Dimensionamento hidráulico
L
tp
V 60
Dimensionamento hidráulico
d) calcula-se “k”
Dimensionamento da rede
Elementos físicos do projeto
72