Em recente artigo de capa na revista americana “Newsweek”, pergunta-se: “Será que somos todos um pouco loucos?” Ao contrário de exagero de psiquiatras, diz o artigo, os achados da genética e as novas técnicas de imagem cerebral confirmam que muitos comportamentos considerados habitualmente traços de personalidade são problemas mentais. Quem está com a razão?
Qualquer ciência que estuda o cérebro tem um compromisso prático: esclarecer o público sobre o funcionamento da mente e seus problemas mais frequentes.
Grande parte das pessoas não sabe como avaliar um traço de personalidade e uma patologia mental, principalmente quando é leve e parece “jeito de ser”. Há dois equilíbrios a ser perseguidos por quem entende o cérebro e a mente como produtos da evolução biológica: o equilíbrio individual, que se alcança com o correto diagnóstico das condições mentais, e o coletivo, que se alcança harmonizando competição e cooperação, individualismo e solidariedade.
Em recente artigo de capa na revista americana “Newsweek”, pergunta-se: “Será que somos todos um pouco loucos?” Ao contrário de exagero de psiquiatras, diz o artigo, os achados da genética e as novas técnicas de imagem cerebral confirmam que muitos comportamentos considerados habitualmente traços de personalidade são problemas mentais. Quem está com a razão?
Qualquer ciência que estuda o cérebro tem um compromisso prático: esclarecer o público sobre o funcionamento da mente e seus problemas mais frequentes.
Grande parte das pessoas não sabe como avaliar um traço de personalidade e uma patologia mental, principalmente quando é leve e parece “jeito de ser”. Há dois equilíbrios a ser perseguidos por quem entende o cérebro e a mente como produtos da evolução biológica: o equilíbrio individual, que se alcança com o correto diagnóstico das condições mentais, e o coletivo, que se alcança harmonizando competição e cooperação, individualismo e solidariedade.
Em recente artigo de capa na revista americana “Newsweek”, pergunta-se: “Será que somos todos um pouco loucos?” Ao contrário de exagero de psiquiatras, diz o artigo, os achados da genética e as novas técnicas de imagem cerebral confirmam que muitos comportamentos considerados habitualmente traços de personalidade são problemas mentais. Quem está com a razão?
Qualquer ciência que estuda o cérebro tem um compromisso prático: esclarecer o público sobre o funcionamento da mente e seus problemas mais frequentes.
Grande parte das pessoas não sabe como avaliar um traço de personalidade e uma patologia mental, principalmente quando é leve e parece “jeito de ser”. Há dois equilíbrios a ser perseguidos por quem entende o cérebro e a mente como produtos da evolução biológica: o equilíbrio individual, que se alcança com o correto diagnóstico das condições mentais, e o coletivo, que se alcança harmonizando competição e cooperação, individualismo e solidariedade.
0 EQUILIBRIO NECESSARIO
Henrique Schitzer Del Nero:
Collecium,Neste novo livro, Henrique Schiitzer Del Nero,
autor de “O Sitio da Mente”, escreve de maneira
acessivel sobre cérebro, mente e psiquiatria.
Leitura indicada para qualquer pessoa,
importante neste momento em que tanto se fala
da freqiiéncia de quadros ansiosos, depressdes e
outros problemas que requerem tratamento e que
tém sido vistos como “jeito de ser” ou “fase”.
Quais sGo os sinais e sintomas de desregulagem
mental? Quando é que devemos educar o
motorista (mente) e quando devemos regular o
motor (cérebro}?
Equilibrio significa auséncia de doenga, mas
também significa harmonizar competic¢do e
cooperagao, duas fungdes para as quais a mente
foi selecionada. Um individualismo exagerado sé
faré todos sairem perdendo. Uma consciéncia
social mais sdlida nao é ideologia; é respeito &
evolugao biolégica da espécie humana.
Am recente artigo de capa na
revista americana “Newsweek”,
pergunta-se: “Sera que somos
todos um pouco loucos?” Ao con-
trario de exagero de psiquiatras, diz
0 artigo, os achados da genética e
as novas técnicas de imagem cere-
bral confirmam que muitos compor-
tamentos considerados habitual-
mente tracos de personalidade sao
problemas mentais. Quem est4 com
a razao?
Qualquer ciéncia que estuda o
cérebro tem um compromisso pra-
tico: esclarecer o publico sobre o
funcionamento da mente e seus
problemas mais freqiientes.
Grande parte das pessoas nao sabe
como avaliar um traco de perso-
nalidade e uma patologia mental,
principalmente quando é leve e pa-
rece “jeito de ser”.
Ha dois equilibrios a ser perseguidos
por quem entende o cérebro e a
mente como produtos da evolucao
bioldgica: o equilibrio individual,
que se alcanga com 0 correto diag-
nostico das condicdes mentais, e 0
coletivo, que se alcancga harmo-
nizando competicéo e cooperacao,
individualismo e solidariedade.
Henrique Schitzer Del Nero é
médico psiquiatra (USP),
pesquisador-associado da Escola
Politécnica da USP. Coordenou de
1990 a 1997 0 Grupo de Ciéncia
Cognitiva do Instituto de Estudos
Avancados da Universidade de Sao
Paulo. Bacharel e Mestre em
Filosofia, Doutor em Engenharia
Eletronica pela Escola Politécnica
da Universidade de Sao Paulo, é
autor de diversos trabalhos sobre
cérebro e mente e do livro “O Sitio
da Mente: Pensamento, Emo¢ao e
Vontade no Cérebro Humano”
(Collegium Cognitio).