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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

1) Visão Macrológica:

- art. 1º ao 54  Direito Material

- art. 55 a 60  Administrativo Sanções

- art. 61 a 80  Infrações penais

- art. 81 a 104  Tutela Coletiva

- LACP, LTA, ECA, EI, LP

MICROSSISTEMA PROCESSUAL COLETIVO

- Obs: Leading Cases - uma decisão que tenha constituído em regra


importante, em torno da qual outras gravitam" que "cria o precedente, com
força obrigatória para casos futuros” – Guido Soares

2) Artigo 1º: - (i) Ordem pública  STJ súm 381, contratos bancários  Adin
2591; - (ii) interesse social  Legitimidade do MP-

- No Brasil, a defesa do consumidor – art. 5º, XXXII; art. 170, V; art.48,


ADCT

- STJ - Os contratos celebrados antes da vigência não sofreram a


incidência do CDC (março/91), exceto quando forem por prazo
indeterminado ou por pagamento de prazo continuado

3) Relação de Consumo
a. Elementos Subjetivos: Consumidor ou Fornecedor
i. CONSUMIDOR: é toda pessoa física ou jurídica que vai adquirir
ou utilizar produto ou serviço como DESTINATÁRIO FINAL
(problemática)  A despeito disto foram criadas 02 teorias:
1. MAXIMALISTA – Uma destinação fática (comprar e não
revender); retirou-se do mercado.
2. FINALISTA – Também uma destinação fática, mas
também, uma destinação econômica – chamada também
de teoria subjetiva
ii. FORNECEDOR: Pessoa Física/ Jurídica  DESENVOLVER
ATVIDADE ESPECÍFICA – praticar
b. Elemento objetivo: Produto ou serviço

- OBS - art.4º, I  vulnerabilidade


(a) técnica – é aquela falta de conhecimentos específicos do produto ou
serviço

(b) jurídica – falta conhecimento específico de economia/ direito

(c) econômica

(d) informacional – na verdade se trata de uma espécie da técnica – se


perfaz impossível ao consumidor

- Qualquer uma das vulnerabilidades é suficiente para a aplicação do CDC.

 O STJ adota em regra a teoria finalista, porém, se for aferida


vulnerabilidade, a depender ocorre uma teoria finalista mitigada aprofundada
(consumidor intermediário)

- Consumidores equiparados:

- art. 2º, p. único; art. 29; art.17 (by stander)

Não se aplica o CDC –

- O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência


complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades
fechadas."

Direitos Básicos – art. 6º

- Principais

- Inciso V: Modificação – prestação desproporcional  Lesão (art. 1157) - Princípio da


conservação dos contratos

- Revisão – Fato Superveniente que acomete de onerosidade excessiva (Teoria da


Imprevisão) – não se aplica ao CDC, e sim ao CC, art. 478

- 10 anos de revisão contratual de contratos bancários

- Inciso VI – Princípio da Reparação integral Nas viagens aéreas internacionais, o STF


decidiu, com base na convenção de Varsóvia (ratificada na Convenção de montreal),
no extravio de bagagem e outros danos materiais, tarifou o valor da indenização
material, havendo, ademais a possiblidade do passageiro fazer seguro em sentido de
bagagem de maior valor  “in re ipsa”

- Dano Moral: Súm 370; súm 387; súm 388  “in re ipsa” – dano moral presumido
- Pacificamente o STJ entende haver ‘dano moral coletivo’.

- Intervenção do ônus da prova – de forma a facilitar a intervenção do consumidor no


litigio em vistas da hipossuficiência

- Distribuição dinâmica e não estática

- O NCPC também adota a inversão dos ônus da prova – “se a outra parte tem
melhores condições de realizar a prova” – art.373, I, NCPC em regra de procedimento
o momento específico é o despacho saneador, em regra de julgamento pode

- Inverter o ônus da prova não inverte o pagamento das despesas para a realização da
prova

- Recall – art. 10º, I

- Em caso de aviso ao consumidor, não se exclui a responsabilidade do fornecedor, no


entanto poderá se falar em culpa concorrente e limitação da indenização

- Responsabilidade por fato (acidente de consumo, o chamado vício de segurança;


artigo 12 a 14 e proposição art. 27) x por vício (inadequado; vício inadedquado; artigos
18 a 20; decadência, art. 26)

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