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REVISÃO EM EXERCÍCIOS – PMDF

Professor Wallace França


1. (CESPE - ESCRIVÃO DE POLÍCIA SUBSTITUTO - 2016) Considerando os princípios
constitucionais e legais informadores da lei penal, assinale a opção correta.
a) Por adotar a teoria da ubiquidade, o CP reputa praticado o crime tanto no momento da
conduta quanto no da produção do resultado.
b) A lei material penal terá vigência imediata quando for editada por meio de medida
provisória, impactando diretamente a condenação do réu se a denúncia já tiver sido
recebida.
c) Considerando os princípios informativos da retroatividade e ultratividade da lei penal, a lei
nova mais benéfica será aplicada mesmo quando a ação penal tiver sido iniciada antes da
sua vigência.
d) A novatio legis in mellius só poderá ser aplicada ao réu condenado antes do trânsito em
julgado da sentença, pois somente o juiz ou tribunal processante poderá reconhecê-la e
aplicá-la.
e) Ainda que se trate de crime permanente, a novatio legis in pejus não poderá ser aplicada
se efetivamente agravar a situação do réu.
Gab. C
2. (ACAFE - AGENTE DE POLÍCIA - PS-SC - 2014) Acerca dos princípios constitucionais e
infraconstitucionais do Direito Penal, é correto afirmar, exceto:
a) A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação
social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos.
b) O princípio da intervenção mínima preconiza que a criminalização de uma conduta só se
legítima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
c) O princípio da lesividade proíbe a incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito
do próprio autor.
d) O princípio da adequação social restringe a abrangência do tipo penal, limitando sua
interpretação e dele excluindo as condutas consideradas socialmente adequadas e aceitas
pela sociedade.
e) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, não podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser estendidas aos sucessores.
Gab. E
3. (FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 5ª REGIÃO - 2017) Sobre a aplicação da lei penal,
é correto afirmar que
a) o Código Penal adotou o princípio da territorialidade, em relação à aplicação da lei
penal no espaço. Tal princípio é absoluto, não admitindo qualquer exceção.
b) transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo do
Conhecimento a aplicação da lei mais benigna.
c) a lei aplicável para os crimes permanentes será aquela vigente quando se iniciou a
conduta criminosa do agente.
d) quando a abolitio criminis se verificar depois do trânsito em julgado da sentença
penal condenatória, extinguir-se-ão todos os efeitos penais e extrapenais da
condenação.
e) a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou
cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a
sua vigência.
Gab. E
4. (IADES - PERITO CRIMINAL - PC-DF - 2016) Considere hipoteticamente que
determinado cidadão japonês rouba um cidadão indiano a bordo de certa aeronave
privada pertencente a uma companhia aérea brasileira, a qual se encontra em
território inglês (no aeroporto).
Nesse caso, ao cidadão japonês
a) não se aplica a lei penal brasileira, segundo o princípio da bandeira ou da
representação.
b) aplica-se a lei penal brasileira, conforme o princípio da territorialidade.
c) não se aplica a lei penal brasileira, em conformidade com o princípio real ou da
proteção.
d) aplica-se a lei penal brasileira, consoante o princípio da nacionalidade.
e) aplica-se a lei penal brasileira, de acordo com o princípio da universalidade.
Gab. ANULADA
5. (IADES - ASPIRANTE - PM-DF - 2017) O princípio da fragmentariedade, que
apresenta fundamental importância para a consecução do Direito Penal, é corolário
dos princípios da intervenção mínima e da reserva legal. Nesse sentido, segundo esse
princípio, o direito penal deve
a) tutelar bem jurídico somente contra ataques mínimos.
b) tipificar todas as condutas que sejam tuteladas por outros ramos do Direito.
c) punir ações meramente imorais.
d) proteger pontualmente bem jurídico insignificante.
e) abrigar seletivamente bem jurídico que necessite de criminalização.
Gab. E
6. (IADES - OFICIAL DA POLÍCIA MILITAR - ADMINISTRAÇÃO - PM-DF - 2017) Considere
hipoteticamente que uma nova lei reduza a pena mínima de determinada infração
penal. Mesmo havendo o trânsito em julgado, se o agente já não tiver cumprido a
pena que lhe fora imposta, a lex mitior será aplicada. Nessa hipótese, trata-se de caso
de
a) abolitio criminis.
b) princípio da continuidade normativo-típica.
c) novatio legis in pejus.
d) abolitio criminis temporalis.
e) novatio legis in mellius.
Gab. E
7. (IADES - OFICLA DA POLÍCIA MILITAR - ADMINISTRAÇÃO - PM-DF - 2017) João está
em um bar, curtindo o happy hour de sexta, e é agredido por Pedro, jogador
profissional de futebol. João, fisicamente mais fraco, para repelir a injusta agressão,
saca sua pistola e atira em Pedro, que tomba ferido no tórax. João, mesmo depois de
ter cessado a ação após o primeiro disparo, sabendo que não mais poderia continuar
a repulsa, olha para Pedro e diz: “A partir de agora, você nunca mais jogará futebol!”.
Em seguida, efetua outro disparo, agora no joelho direito de Pedro. Nessa situação
hipotética, o caso trata-se de
a) legítima defesa putativa.
b) excesso doloso na legítima defesa.
c) excesso culposo na legítima defesa.
d) legítima defesa recíproca.
e) legítima defesa de terceiro.
Gab. B
8. (FUNIVERSA - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR - PM-DF - 2013) Sentença penal condenatória
determinou a aplicação da sanção de pena privativa de liberdade ao réu e a decretação do
perdimento de bens que, nos termos da lei, acabaram por afetar seus familiares, exatamente no
montante do patrimônio transferido pelo réu.
Considerando essa situação hipotética e os princípios constitucionais que regem o Direito Penal,
assinale a alternativa correta.
a) A imposição da pena privativa de liberdade ao réu e não a seus familiares, que não praticaram
crime, corresponde à aplicação integral do princípio constitucional da individualização da pena.
b) A imposição do perdimento de bens aos familiares do condenado acabou por não observar o
princípio constitucional da personalidade ou responsabilidade pessoal.
c) A extensão dos efeitos da condenação, com a decretação do perdimento de bens, afetando os
familiares do condenado não poderia ocorrer, em virtude da necessidade de se observar o princípio
constitucional da legalidade estrita.
d) O fato de a pena privativa de liberdade ter atingido apenas a pessoa do condenado com extensão,
aos familiares, da obrigação de reparar o dano, atende integralmente o que prescreve o princípio
constitucional da personalidade ou responsabilidade pessoal.
e) O princípio da personalidade ou da responsabilidade pessoal é um princípio implícito na
Constituição Federal vigente.
Gab. D
9. (IADES - PERITO CRIMINAL - PC-DF - 2016) Um sujeito sofre de estados de sonambulismo desde os
cinco anos de idade. Já com 32 anos de idade, em determinada noite, ele se levanta sonâmbulo e
caminha pela casa. Chegando à área de lazer, aproxima-se dos itens de churrasco e empunha uma
faca de 30 cm. Quando o irmão desse sujeito toca a lombar dele para levá-lo à cama, de súbito, o
sujeito vira e desfere uma facada certeira no estômago do irmão que, em alguns minutos, perde
sangue e agoniza até a morte. O sujeito retorna para o quarto e continua seu sono.
Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que o referido sujeito
a) praticou o crime de homicídio doloso consumado, pois, ao estocar o irmão, a respectiva ação era
dirigida para o fim de matá-lo – animus necandi –, configurando o dolo direto de primeiro grau.
b) não praticou crime, pois o respectivo estado de inconsciência consiste em causa de exclusão de
culpabilidade.
c) praticou o crime de homicídio culposo consumado, pois foi imprudente ao estocar o irmão,
mesmo sem vontade explícita e em estado de sonambulismo.
d) não praticou crime, pois o respectivo estado de inconsciência é uma hipótese de ausência de ação
e, portanto, irrelevante sob o ponto de vista jurídico-penal, haja vista que o conceito de ação tem
uma função limitadora no finalismo, excluindo qualquer movimento corporal que não se encaixe no
próprio conceito de ação.
e) praticou o crime de homicídio doloso consumado, pois tal estado de inconsciência está a exigir
uma relação de causalidade, bem como a assunção do risco em produzir o resultado.
Gab. D
10. (IADES - PERITO CRIMINAL - PC-DF - 2016) No que se refere à imputabilidade
penal, em regra, o direito penal brasileiro adota o sistema
a) biopsicológico.
b) psicológico.
c) psicanalítico.
d) biológico.
e) biopsicanalítico.
Gab. A
11. (IADES - ASPIRANTE - PM-DF - 2017) Conforme a legislação penal vigente, assinale
a alternativa que não é causa extintiva da punibilidade.
a) Inimputabilidade.
b) Perdão judicial.
c) Morte do agente.
d) Renúncia do direito de queixa.
e) Prescrição.
Gab. A
12. (IADES - OFICIAL CAPELÃO CATÓLICO - PM-DF - 2017) Considere hipoteticamente
que um cidadão ingressou no interior de um mercado, subtraiu um litro de leite e foi
ao encontro dos respectivos filhos. De imediato, abriu a caixa de laticínio e repartiu o
conteúdo entre todos. Nessa hipótese, não houve crime, segundo o princípio da
a) insignificância.
b) ofensividade.
c) humanidade da pena.
d) fragmentariedade.
e) culpabilidade.
Gab. A
13. (IADES - OFICIAL CAPELÃO CATÓLICO - PM-DF - 2017) Considere um cidadão que
se embriaga com o objetivo de cometer um crime. Nessa hipótese, segundo a
legislação penal vigente e a doutrina em relação ao tema, há embriaguez
a) acidental por força maior.
b) voluntária.
c) culposa.
d) acidental por caso fortuito.
e) preordenada.
Gab. E
14. (FUNIVERSA - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR - PM-DF - 2013) Uma pessoa maior
de dezoito anos, com plena capacidade mental e psicológica, ao passar na rua por
uma idosa, resolveu fazer uma brincadeira e soltou um rato domesticado perto dela,
que se assustou com o animal e resolveu correr, momento em que tropeçou, bateu a
cabeça e veio a óbito.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
a) O maior de dezoito anos é ao mesmo tempo sujeito ativo e passivo, uma vez que
acabou prejudicado com a reação da idosa, pois não tinha a intenção de matá-la.
b) Há licitude na conduta do agente, pois ele não tinha a intenção de matar a idosa.
c) Há tipicidade penal na conduta do maior de dezoito anos no resultado da morte da
idosa.
d) A idosa é sujeito ativo do fato criminoso.
e) No caso, não haverá culpabilidade, uma vez que o sujeito passivo é idoso.
Gab. C
15. (FUNIVERSA - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR - PM-DF - 2013) Um menor de
dezesseis anos pegou uma arma de fogo e atirou, com intenção de matar, contra
outro menor, conseguindo atingi-lo, mas não o matou. Nesse caso,
a) há tipicidade na conduta do menor de idade para o Código Penal, não havendo
qualquer excludente de culpabilidade.
b) o menor foi movido pela intenção de matar, motivo pelo qual estão presentes
tanto a ilicitude quanto a culpabilidade.
c) não há sujeito passivo no fato, uma vez que menores de dezoito anos não podem
cometer crimes.
d) não haverá punibilidade, em função da atipicidade do fato.
e) há tipicidade no fato hipotético, mas não há culpabilidade, uma vez que o menor é
inimputável.
Gab. E
16. (IADES - ASPIRANTE - PM-DF - 2017) José e João, um sem saber da vontade do outro,
realizam atos executórios para matar Daniel. José colocou veneno no copo de uísque de
Daniel e, logo após a ingestão do líquido, João disparou contra a vítima ainda viva que –
segundo o Laudo de Exame Cadavérico – veio a óbito em razão do disparo.
Considerando-se a situação hipotética apresentada e considerando-se, também, que a
autoria colateral consiste na hipótese de duas ou mais pessoas matarem a mesma vítima
realizando os atos executórios sem que uma saiba da intenção da outra e de maneira que o
resultado da morte decorre apenas da ação de uma delas, é correto afirmar que José e João
respondem, respectivamente, por
a) tentativa de homicídio com emprego de veneno e homicídio simples consumado.
b) tentativa de homicídio simples e homicídio simples consumado.
c) homicídio com emprego de veneno e homicídio simples consumado.
d) homicídio com emprego de veneno e tentativa de homicídio simples.
e) homicídio simples com emprego de veneno e homicídio simples consumado.
Gab. A
17. (IADES - ASPIRANTE - PM-DF - 2017) Antônio, caminhando por uma floresta
situada em lugar ermo, disparou sua pistola 765 para o alto em pleno dia, com o
objetivo específico de assustar os próprios companheiros de pescaria.
Considerando-se a situação hipotética apresentada e considerando-se, também, que
os tipos penais guardam uma relação de subsidiariedade expressa ou tácita,
conforme o dolo do agente, é correto afirmar que Antônio responderá por
a) disparo de arma de fogo em via pública.
b) tentativa de homicídio qualificado.
c) ameaça.
d) perigo para a vida ou a saúde de outrem.
e) tentativa de lesão corporal grave.
Gab. D
18. (FCC - TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - 2017) Considere:
I. Não provocação voluntária do perigo.
II. Exigibilidade de sacrifício do bem salvo.
III. Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo.
IV. Conhecimento da situação justificante.
V. Agressão atual ou pretérita.
São requisitos do estado de necessidade o que se afirma APENAS em
a) I, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e V.
d) II, IV e V.
e) I, III e V.
Gab. A
19. (CESPE - DEFENSOR PÚBLICO - DPE-AL - 2017) Com relação à ilicitude e às causas de
exclusão, julgue os itens a seguir.
I. As causas de exclusão de antijuridicidade previstas no CP são taxativas.
II. As fontes das causas de justificação são a lei, a necessidade e a falta de interesse.
III. Os efeitos das causas excludentes de antijuridicidade se estendem à esfera extrapenal.
IV. O consentimento do ofendido é causa de exclusão de ilicitude expressa no CP.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Gab. C
20. (PUC-PR - ANALISTA JUDICIÁRIO - TJ-MS - 2017) Acerca das excludentes de ilicitude e
culpabilidade, marque a alternativa CORRETA.
a) O policial que, munido de mandado de buscas, reage à injusta agressão e acaba por matar
meliante que não atendeu à sua ordem para entregar a arma que possuía e apontava em
sua direção, inclusive efetuando um disparo para alvejá-lo, age em estrito cumprimento de
um dever legal.
b) O estado de necessidade agressivo é aquele em que o agente, para preservar bem jurídico
próprio ou de terceira pessoa, pratica o ato necessitado contra bem jurídico pertencente a
terceiro inocente.
c) É isento de pena o agente que, por embriaguez incompleta, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
d) É isento de pena o agente que, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era inteiramente capaz de entender
o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
e) A vis compulsiva, elemento da culpabilidade, quando presente em um caso concreto, tem
o condão de excluir a potencial consciência da ilicitude do sujeito ativo.
Gab. B
21. (FEPESE - AGENTE DE POLÍCIA CIVIL - PC-SC - 2017) De acordo com o Código
Penal, o erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável:
a) isenta o agente de pena.
b) exclui a ilicitude do fato.
c) é punível como crime culposo.
d) é punível apenas com pena de detenção.
e) desclassifica o crime para forma tentada.
Gab. A
22. (FEPESE - AGENTE DE POLÍCIA CIVIL - PC-SC - 2017) De acordo com o Código
Penal, assinale a alternativa correta acerca da imputabilidade penal.
a) O menor de dezoito anos é isento de pena para todos os efeitos legais, quando
demonstrado não entender o caráter ilícito do fato.
b) A embriaguez, quando voluntária, afasta a imputabilidade do agente.
c) A emoção, quando proveniente de caso fortuito, torna o agente inimputável se ao
tempo da ação ou da omissão não possuía a plena capacidade de entender o caráter
ilícito do fato.
d) Ao agir sob efeito da paixão, o agente terá reduzida a pena de um a dois terços.
e) O agente que por doença mental, ao tempo da ação ou omissão, era inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato é isento de pena.
Gab. E
23. (FCC - TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - 2017) A coação moral irresistível
a) torna o fato atípico.
b) é causa excludente de ilicitude.
c) é circunstância que sempre atenua a pena.
d) tem o mesmo tratamento legal da coação física irresistível.
e) é causa de isenção da pena.
Gab. E
24. (FUNIVERSA - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR - PM-DF - 2013) Um adulto e dois
menores resolveram praticar o crime chamado popularmente de “sequestro
relâmpago” e dividir o produto do crime. O adulto levou os menores, em seu carro,
ao local para a realização do crime e retornou para a sua casa. Os menores
abordaram uma vítima que estava entrando em seu veículo e a levaram consigo,
deixando-a na rodovia mais próxima trinta minutos depois. Saíram do local na posse
do veículo subtraído e, posteriormente, venderam-no para outro grupo de
receptadores.
A respeito da situação hipotética, assinale a alternativa correta.
a) No fato, não há concurso de agentes, uma vez que os dois menores foram os
responsáveis por abordar a vítima.
b) O sujeito ativo do crime, o adulto, está amparado pela excludente de ilicitude, uma
vez que apenas dirigiu seu carro e retornou para casa, não tendo abordado a vítima
em conjunto com os menores.
c) No caso, há tipicidade e culpabilidade na conduta do adulto, bem como é o caso de
concurso de pessoas, mesmo tendo sido o crime praticado em companhia de
inimputáveis.
d) Há uma excludente de culpabilidade do adulto, uma vez que a reprovação da sua
conduta deve ser menor que a dos dois menores.
e) Não haverá a punibilidade do adulto, em função de o fato praticado pelos menores
ser excludente de culpabilidade.
Gab. C
25. (FCC - AGENTE DE POLÍCIA - PC-AP - 2017) Mário e Mauro combinam a prática de
um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se
de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência
escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos
para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao
reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro. Nesta hipótese
a) Mário e Mauro responderão pela prática de latrocínio.
b) Mário e Mauro responderão pela prática de furto.
c) Mário responderá pela prática de furto simples e Mauro responderá pela prática
de furto qualificado.
d) Mário responderá apenas pelo furto e Mauro responderá pela prática dos crimes
de porte ilegal de arma de fogo, furto e homicídio.
e) Mário responderá pela prática de furto e Mauro pelo crime de latrocínio.
Gab. E
26. (IADES - OFICIAL CAPELÃO CATÓLICO - PM-DF - 2017) Ter conjunção carnal ou
praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos de idade configura
a) atentado violento ao pudor.
b) satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente.
c) rufianismo.
d) estupro de vulnerável.
e) assédio sexual.
Gab. D
27. (FCC - TRF 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2017) Maria, foi morta por seu
companheiro Gilmar motivado por razões de sua condição de sexo feminino, com o
menosprezo e discriminação à condição feminina e violência doméstica e familiar. A
tipificação penal para este crime é
a) homicídio culposo.
b) homicídio qualificado à traição, por se tratar de companheiro.
c) feminicídio.
d) genocídio.
e) homicídio simples.
Gab. C
28. (MPE-SP - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO - MPE-SP - 2017) A condenação
por homicídio privilegiado qualificado é possível na hipótese em que
a) o crime for cometido com emprego de fogo.
b) o crime for qualificado pela motivação fútil.
c) o crime for qualificado pela vingança.
d) o agente embriagado agir por motivo irrelevante.
e) a vítima atingida for pessoa diversa da que se pretendia matar por questão de
ódio.
Gab. A
29. (CESPE - AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS - TCE-PB - 2018) O servidor público que
deixar de praticar ato de ofício, infringindo dever funcional em atenção a pedido de
outrem, praticará
a) condescendência criminosa.
b) concussão.
c) prevaricação.
d) corrupção passiva privilegiada.
e) peculato.
Gab. D
30. (FCC - TRF 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2017) Josias, funcionário do
Tribunal, deixa, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu
infração no exercício do cargo, mesmo tendo competência para responsabilizá-lo e
também não levou o fato ao conhecimento de seu superior. Por sua conduta, Josias
poderá sofrer eventual ação penal pelo crime de
a) exercício funcional ilegal.
b) peculato.
c) concussão.
d) prevaricação.
e) condescendência criminosa.
Gab. E
31. (CESPE - DEFENSOR PÚBLICO - DPE-AL - 2017) Deverá responder por crime de
assédio sexual o
a) líder religioso que, no ambiente ecumênico, por reiteradas vezes, importunar fiel
para que realize ato de natureza sexual.
b) agente que, se valendo de lotação elevada em veículo de transporte público,
praticar ato libidinoso sem o consentimento da vítima.
c) indivíduo que constranger a vítima, em ambiente virtual, a se expor ou a praticar
ato libidinoso diverso da conjunção carnal.
d) sujeito que praticar ato libidinoso diverso da conjunção carnal com vítima
alcoolizada incapaz de manifestar livremente sua vontade.
e) empregador que, fora do ambiente laboral, constranger funcionário a conceder
favorecimento sexual, valendo-se de sua condição hierárquica.
Gab. E
32. (CESPE - DEFENSOR PÚBLICO - DPE-AL - 2017) Em se tratando de crimes contra a
dignidade sexual, a ação penal
I. se processa exclusivamente mediante ação penal privada.
II. pode ser pública incondicionada ou condicionada à representação, conforme a idade da
vítima.
III. pode ser iniciada a qualquer tempo, desde que o fato seja comunicado à polícia ou ao
Ministério Público.
IV. será pública incondicionada nas situações em que a vítima tiver menos de quatorze anos,
padecer de doença mental incapacitante ou não puder oferecer resistência.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, III e IV.
Gab. D

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