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Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.

A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.
Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do
atual Burundi é entregue à Alemanha. A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas
rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia um poder monárquico. Os tutsis
ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob
tutela da Bélgica, que mantém as prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das
Nações Unidas (ONU).
Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo
poder transforma-se em conflito étnico e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o
período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada pelo governo. No ano seguinte, a
monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que
proclama a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de
golpes de Estado e intrigas palacianas entre os tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e
1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.
Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o
primeiro presidente eleito democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro
meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até hoje, na qual morreram mais de 200 mil
pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República Democrática
do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois,
Ntaryamira e o presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no
qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado,
em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre Ntibantunganya.
Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia
presidente o major Pierre Buyoya, que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções
econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base econômica, a agricultura, é arrasada pela
guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das exportações.
Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.
Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise
política e social, que já deixou centenas de mortos e milhares de refugiados.
Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha.
A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia
um poder monárquico. Os tutsis ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na
administração estatal. Após a Primeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as
prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico
e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada
pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama
a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os
tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.

Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito
democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até
hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República
Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o
presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de
violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre
Ntibantunganya.

Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya,
que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base
econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das
exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.

Desde 2015, esta empobrecida nação africana vem passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou
centenas de mortos e milhares de refugiados.

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