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1. OBJETIVOS
O presente documento tem como objetivo apresentar algumas considerações acerca das
responsabilidades de garantia em edificações, com base em depoimentos e profissionais
do direito, engenharia e normas técnicas vigentes.
2. DEFINIÇÕES
Condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de garantia para
reparos, recomposição, devolução ou substituição do produto adquirido.
2.3. Manutenção
Período de tempo previsto em lei que o consumidor dispõe para reclamar dos vícios
(defeitos) verificados na compra de produtos duráveis.
Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as
quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução
dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e
Manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e
certificada).
3. RESPONSABILIDADES
De acordo com o código de defesa do consumidor constituem seus direitos, entre outros, a
proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos, assim como a
educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a
liberdade de escolha e a igualdade nas contratações.
4. PRAZOS DE GARANTIA
Cabe ressaltar, de acordo com o código civil, que o prazo de cinco anos é irredutível (pode
ser melhorado contratualmente para mais, mas não para menos) por se tratar de item que
comprometa a segurança do usuário em sua plenitude. Dentro desse prazo, o construtor
apenas poderá isentar-se da culpa mediante comprovação da culpa de terceiros, como por
exemplo, o mau uso por parte do comprador ou eventos imprevisíveis.
Além disso, esse prazo de cinco anos refere-se a prazo de garantia, mas reserva-se ao
consumidor o direito de requerer judicialmente quaisquer indenizações pelo prazo de dez
anos, na vigência do código civil atual.