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Adubação e Fertirrigação

Adubação e Fertirrigação
J. Francismar, Engo Agro, Dr. Irrig. Dren.
“Grupo pesquisa Manejo de Água e Solo”
 Agricultura-Fertilizantes-Ambiente
 Pontos negativos levantados:
 Escorrimento superficial – eutrofilização das águas
 Nitrato na água potável
 Nitrato e saúde
 Acúmulo de metais pesados no solo
 Continuidade da agricultura baseada em fertilizantes
 Emissões de óxido nitroso e de amônia na agricultura

 Argumentos contrários
Influência da fertirrigação sobre a
produção e lixiviação
Adubação e Fertirrigação:
Agricultura-Fertilizantes-Ambiente

 Conclusões:
 Todas as formas de agricultura modificam o
meio ambiente.
 O certo esta no equilíbrio adequado entre os
custos e os benefícios para a sociedade e a
natureza
Adubação e Fertirrigação

 Fertirrigacão

 Pressupõe a adubação de correção para


construção da fertilidade do solo
 A fertirrigação é utilizada para adubação de
manutenção – Alvo: Planta
Combinação da adubação-fertirigação
FORMAS DE DISPONIBILIDADE DOS TREZE
NUTRIENTES MINERAIS DITOS COMO ESSENCIAIS
NUTRIENTE ELEMENTO FORMA DISPONÍVEL
NO SOLO
Macronutriente Nitrogênio (N) NO 3 -, NO 2 - e NH 4 +
primário Fósforo (P) H 2 PO 4 -, HPO 4 2- e PO 4 3-
Potássio (K) K+
Macronutriente Cálcio (Ca) Ca 2+
secundário Magnésio (Mg) Mg 2+
Enxofre (S) SO 4 2-
Micronutriente Cobre (Cu) Cu + e Cu 2+
Cloro (Cl) Cl-
Boro (B) Bo 3 3-
Zinco (Zn) Zn2+
Manganês (Mn) Mn2+
Molibdênio (Mo) Mo 2 O 4 2-
Ferro (Fe) Fe 2+ e Fe 3+
MOBILIDADE DOS NUTRIENTES NA PLANTA

ALTAMENTE MÓVEL POUCO MÓVEL IMÓVEL


MÓVEL
Nitrogênio Fósforo Zinco Boro
Potássio Cloro Cobre Cálcio
Sódio Enxofre Manganês
Magnésio Molibdênio
Esquema das reações no sistema solo-
solução-palnta
Adubação - Reposição

 Em que se baseia?

 Concentração crítica dos nutrientes


 Concentração relativa
 Cátions trocáveis
 CTC
Teores críticos de macronutrientes no solo e na
planta
Interpretação para o teor de nitrato no solo

Teor N-NO3-(g/kg)
Baixo 4-10
Médio 11-20
Alto 21-40
Limites de interpretação de teores de potássio e fósforo em solos
para São Paulo

Produção P resina
Teor K trocável
Relativa Anuais Hortaliças
--- % --- mmolc/dm3 mg/dm3
Muito Baixo 0-70 0,0-0,7 0-6 0-10
Baixo 71-90 0,8-1,5 7-15 11-25
Médio 91-100 1,6-3,0 16-40 26-60
Alto >100 3,1-6,0 41-80 61-120
Muito Alto >100 > 6,0 > 80 > 120
Fonte: RAIJ et al. (1996)
Limites de interpretação de teores de fósforo em solos para Minas
Gerais (Mehlich-1)

Teor de Teor de P (mg/dm3)


argila (%) M. Baixo Baixo Médio Alto
61-80 < 1,0 1,1-2,0 2,1-3,0 > 3,0
41-60 < 3,0 3,1-6,0 6,1-8,0 > 8,0
21-40 < 5,0 5,1-10,0 10,1-14,0 > 14,0
< 20 < 6,0 6,1-12,0 12,1-18,0 > 18,0
Interpretação para o teor de fósforo no solo pelo extrator Olsen

Teor P2O5 P2O5 a adicionar


mg/kg kg/ha
Muito Baixo 0-13 135-180
Baixo 14-35 90-135
Médio 36-59 56-90
Alto 60-103 22,5-56
Interpretação para potássio, magnésio e cálcio com relação a
porcentagem da capacidade de troca de cátions (CTC)

Teor Potássio Magnésio Cálcio


% da CTC
Baixo 0,75-1,5 0,85-2 10-20
Médio 1,5-3,0 2-5 20-50
Alto 3,0-5,0 5-10 50-80
TEORES CRÍTICOS DE MACRONUTRIENTES NO SOLO

NUTRIENTES TEOR CRÍTICO


Relativo 1 Absoluto
Fósforo - 15 a 40 mg.dm -3
Potássio 3 a 5% CTC 2 1,5 a 3,0 mmolC .dm -3
Cálcio 38 a 45% CTC 31 a 50 mmolC .dm -3
Magnésio 9 a 15% CTC 5 a 8 mmolC .dm -3
Enxofre - 11 a 15 mg.dm -3
TEORES CRÍTICOS DE MICRONUTRIENTES NO SOLO

MICRONUTRIENTE TEOR CRÍTICO (mg.kg-1)


Inferior Superior
Zinco 0,5 1.0
Boro 0,1 0,3
Cobre 0,4 8,0
Manganês 3,0 5,0
Fertigrama do solo
EQUAÇÃO REFERENTE A ADUBAÇÃO DE
CORREÇÃO DE CÁLCIO NO SOLO

M Ca .( Ca d − Ca a ).T ρ .Z
Nc =
Re .T Ca
Em que:
Nc – Necessidade de Calcário (kg.ha-1)
Mca – Massa de um miliequivalente de cálcio (mgCa2+/meqCa2+)
Cad – Teor de cálcio desejado (meqCa2+/meqT)
Caa – Teor de cálcio atual (meqCa2+/meqT)
ρ– Massa específica (g.cm-3)
Re – Reatividade do calcário (kg.kg-1)
Z – Profundidade de correção (cm)
T – Capacidade de troca catiônica (meq.100g-1)
Tca- Teor de cálcio (kg.kg-1)
EQUAÇÃO REFERENTE A ADUBAÇÃO DE
CORREÇÃO DE NITROGÊNIO NO SOLO

R.[ PG .N P .IC + C N (1 − IC )].(1 − S N )


QN =
Ef .IC
Em que:
QN – Quantidade de N aplicado (kg.ha-1)
R – Rendimento almejado (kg.ha-1)
PG – Teor médio de proteína (kg.kg-1)
NP – Teor médio de N na proteína (kg.kg-1)
IC – Índice de colheita (kg.kg-1)
CN – Teor médio de N nas outras partes da planta (kg.kg-1)
SN – quantidade de N fornecida pelo solo (kg.kg-1)
Ef – Eficiência de utilização do N do fertilizante (kg.kg-1)
EQUAÇÃO REFERENTE A ADUBAÇÃO DE CORREÇÃO
DE POTÁSSIO NO SOLO

47.M K .( K d − K a ).CTC.ρ.Z
QFKC =
39.TK .Ef K
Em que:
QFKC – Quantidade de fertilizante potássico (kg.ha-1)
Mk – Massa de 1 meq de potássio (39 mg K+ /meq K+)
Kd – Teor de potássio desejado no solo (meq K+/meq CTC)
Ka – Teor de potássio atual no solo (meq K+/meq CTC)
CTC – Capacidade de troca catiônica (meq.100g-1)
ρ – Densidade do solo
Z – Profundidade de correção (cm)
TK – Teor de potássio no fertilizante (kg K+.kg-1)
Ef – Eficiência de adubação potássica (kg.kg-1)
EQUAÇÃO REFERENTE A ADUBAÇÃO DE CORREÇÃO
DO FÓSFORO NO SOLO

9 .( Pd − Pa ). ρ .Z
Q FPC =
40 .T P . Ef P
Em que:
QFPC – Quantidade de fertilizante fosfatado (kg.ha-1)
Pd – Teor de fósforo desejado no solo (ppm)
Pa – Teor de fósforo atual no solo (ppm)
ρ – Massa específica do solo (g.cm-3)
Z – Profundidade de correção (cm)
TP – Teor de fósforo no fertilizante (kg P2O5.kg-1)
Ef – Eficiência de adubação fosfatada (kg.kg-1)
EQUAÇÃO REFERENTE A ADUBAÇÃO DE CORREÇÃO
DO FÓSFORO NO SOLO

9 .( Pd − Pa ). ρ .Z
Q FPC =
40 .T P . Ef P
Em que:
QFPC – Quantidade de fertilizante fosfatado (kg.ha-1)
Pd – Teor de fósforo desejado no solo (ppm)
Pa – Teor de fósforo atual no solo (ppm)
ρ – Massa específica do solo (g.cm-3)
Z – Profundidade de correção (cm)
TP – Teor de fósforo no fertilizante (kg P2O5.kg-1)
Ef – Eficiência de adubação fosfatada (kg.kg-1)
Fatores de correção ou de eficiencia para
nitrogênio, fósforo e potássio

Fator de correção
Nutriente
Convencional Fertirrigação
Nitrogênio 1,2-1,25 1,1-1,2
Fósforo 1,9-2,2 1,6-1,9
Potássio 1,4-1,6 1,2-1,4
Fonte: MONTAG (1999)
Fertirrigação

 Filosofia
 Aplicação dos nutrientes na zona radicular
conforme a curva de absorção da planta
 A concentração na solução do solo deve ser
suficiente para proporcionar a absorção dos
elementos em quantidade necessária, mas sem
proporcionar estresse osmótico
OBJETIVO DA FERTIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO

TÉCNICA OBJETIVO
FERTIGAÇÃO Aplicação de fertilizantes:
TIPO I: aplicação via água de irrigação (alvo direto: solo).
TIPO II: aplicação via sistema de irrigação (alvo direto:
folha).
FERTIRRIGAÇÃO Aplicação de fertilizantes e água de irrigação:
TIPO I: aplicação via água de irrigação (alvo direto: solo).
 Recomendações básicas

 Utilizar, o máximo possível, os recursos naturais, e


complementar as necessidades nutricionais das
plantas com aplicações adequadas de fertilizantes.
 A aplicação deve ser realizada com base em um
correto diagnóstico de solo, planta, água de irrigação
e um correto parcelamento das aplicações de
fertilizantes.
 Cálculo da adubação para aplicar na fertirrigação

 Exigências nutricionais função do rendimento esperado (Tabela).


 Quantidade de nutrientes fornecida pelo solo.
 Volume de solo ocupado pelas raízes
 Limite de segurança para o nutriente no solo
 Fator de correção ou fator de eficiência
 Quantidade de nutriente fornecido pela água de irrigação

AxLxE
Q=
100
Em que A é a concentração do elemento na água (mmolc/L), L é a
lâmina de irrigação (mm) e E, o peso equivalente
Necessidade de nutrientes das culturas em função da
produtividade almejada

Cultura Produt. N P2 O 5 K 2O
Mg/ha kg/Mg
Tomate 25-200 2,5-4,0 0,5-1,0 3,0-7,0
Pimentão 35-100 3,5-4,5 0,8-1,2 4,0-7,0
Berinjela 35-80 3,0-4,0 0,6-1,0 4,0-5,0
Pepino 40-300 1,0-1,6 0,7-0,9 2,6-3,2
Melão 25-70 3,4-6,0 0,8-2,7 4,5-10,0
Alface 18-50 2,0-3,5 0,6-1,2 4,0-5,0
Cebola 25-50 2,5-4,0 1,0-1,5 3,0-4,5
Morango 25-50 2,0-3,0 1,0-1,5 4,0-5,0
Repolho 25-50 6,0-7,0 1,0-2,0 7,0-8,0
Extração total pelo feijoeiro – rendimento de 2.100 ka.ha-1
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELO MELOEIRO

EXPORTAÇÃO PELA PLANTA (kg.ha-1)


HIBRIDOS
NUTRIENTE Durango, Shipper, Mah-mi, Matisse, Hy Mark, Trusty, Gold
Gold Prid e Gália Prid, Gold Mine Yellow King,
Orange Flesh e Mission
N 27 a 71 83 a 126
P 4 a 10 16 a 24
K 52 a 107 46 – 123
Ca 101 a 187 60 a 86
Mg 16 a 34 13 a 20
S 6 a 13 19 a 32
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELO MELOEIRO

EXPORTAÇÃO PELO FRUTO (kg.ha-1)


NUTRIENTE MÉDIA DE QUATRO CULTIVARES
N 45,9
P 7,4
K 60,6
Ca 10,3
Mg 7,4
S -
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELO MELOEIRO

350
300
Extração (kg/ha)

250
200 Trusty (60 ton/ha)
150 Orange Flesh (45 ton/ha)

100
50
0
N P K Ca Mq
NUTRIENTE
 Total de N, P e K acumulado no tecido vegetal
em diferentes períodos nas cultivares de melão
Trusty e Orange
Nitrogênio Fósforo
80 80
Absorção do Trusty = 55 kg/ha

Absorção relativa
Absorção do Trusty = 261 kg/ha
Absorção relativa

PT = 60 ton/ha e PC = 46 ton/ha 60 PT = 60 ton/ha e PC = 46 ton/ha


60
Absorção do Orange = 219 kg/ha Trusty Absorção do Orange = 43 kg/ha Trusty
40 40 PT = 45 ton/ha e PC = 161 ton/ha
PT = 45 ton/ha e PC = 161 ton/ha Orange Orange
20 20

0 0
0-22 22-29 22-36 36-47 47-61 0-22 22-29 22-36 36-47 47-61
Períodos (dias após semeadura) Períodos (dias após semeadura)

Potássio
80 Absorção do Trusty = 307 kg/ha
Absorção relativa

60 PT = 60 ton/ha e PC = 46 ton/ha
Absorção do Orange = 240 kg/ha Trusty
40 PT = 45 ton/ha e PC = 34 ton/ha Orange
20

0
0-22 22-29 22-36 36-47 47-61
Períodos (dias após semeadura)
 Concentração de N, P e K nas cultivares Trusty e
Orange irrigadas com água de CE = 1,1
Trusty Orange Trusty Orange
5,0 6,5

Concentração de N (%)
Concentração de K(%)

6,0
4,5
5,5
4,0 5,0
4,5
3,5
4,0
3,0 3,5
3,0
2,5
2,5
2,0 2,0
0 20 40 60 80 0 20 40 60 80
Dias após semeadura Dias após semeadura

Trusty Orange
1,4
Concentração de P (%)

1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
0 20 40 60 80
Dias após semeadura
 Curva de absorção de nitrogênio, fósforo e potássio em
termos de percentual do total extraído semanalmente
(Israel – reduzindo ciclo proporcionalmente)

40
Extração (% do total)

35
30 N
25
P2O5
20
15 K2O
10
5
0
0 3 6 9 12
Semanas após plantio
Fertigrama da planta
 Cálculo da adubação para aplicar na
fertirrigação

100 x (EN - QA)  (AS − a) x Z x AM 


D= − 
EF  10 x ∆

- Exigências nutricionais função do rendimento esperado

- Parcelamento de acordo com a marcha de absorção –


doses e formulações diárias ou semanais
Formação do bulbo úmido em função da vazão e
do tempo de aplicação e bulbo de salinidade

q = 4 , 0 L/ h

0
0 20 40

-10

DISTÂNCIA HORIZONTAL DO GOTEJADOR (cm)


-20
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60
0
-30

PROFUNDIDADE (cm)
-40 -10

-50
-20
-60

-70
-30

-80
-40
-90

-100

Ra io ( c m )
Preparo de soluções de fertilizantes

. Solução estoque
Prepara a solução, armazena e mede-se o volume de
solução – saber a concentração da solução

. Dissolução no tanque

F ×A p t
V= t
×f s
S p

Em que Vt é o volume de água para solubilização (L); Fpé a quantidade de


fertilizante (kg/ha ou L/ha); At = área (ha); Sp = solubilidade do
fertilizante em água (g/L ou ml/L); fs = fator de segurança (1,2).
Características de fertilizantes
Fertilizante Densidade Solubilidade à CE(**)
( ) IS IA
(Formulação) * (kg.L-1) 20oC (g.L-1) dS.m-1
Nitrato de
2,109 317 74 -26 0,69
potássio (13-0-46)
Nitrato de cálcio
2,504 1294 53 -20 0,60
(15,5-0-0-26,6)
Uréia (46-0-0) 1,366 1080 75 71 0,00
Sulfato de amônio
1,769 754 69 110 1,03
(21-0-0-22S)
MAP (12-60-0) 1,803 368 34 65 0,45
Nitrato de amônio
1,725 1877 105 62 0,85
(33,5-0-0)
MKP (0-52-33) 2,338 227 8 0 0,38
Cloreto de
1,984 342 116 0 0,95
potássio (0-0-60)
Sulfato de K
2,662 111 46 0 0,88
(0-0-50-18S)
Sulfato de Mg
1,680 356 62 0 0,41
(16MgO e 13S)
Sulfato de cálcio 2,320 2 - 0 -
Ácido fosfórico 1,38-1,58 - - 76 1,54
Ácido nítrico 1,34-1,36 - - 46 2,29
CE e pH de diferentes soluções de
fertilizantes em água destilada
Fertilizante Concentração pH(*) CE (dS.m-1)
(g.L-1)
Uréia 1 5,8 0,07
46% N 0,5 5,7 0,07
0,25 5,6 0,05
Sulfato de 1 5,5 2,1
amônio 0,5 5,5 1,1
N 21% 0,25 5,5 0,5
Ácido 1 2,6 1,7
fosfórico 0,5 2,8 1,0
54% P2O5 0,25 3,1 0,5
MAP 1 4,9 0,8
12-61-00 0,5 5,0 0,4
0,25 5,3 0,2
Nitrato de 1 7,0 1,3
potássio 0,5 6,6 0,6
16-00-46 0,25 6,6 0,3
Sulfato de 1 7,1 1,4
potássio 0,5 6,6 0,8
00-00-50 0,25 6,6 0,3
Características físico-químicas e químicas de águas
do calcário

Nº de CE Íons (meq/l)
Local* pH RAS
dados (dS/m) Ca Mg Na Cl HCO3
JSVMB 19 1,17 6,56 1,25 7,7 2,5 2,8 4,4 7,1
Boa 7 1,57 6,71 1,62 8,7 3,9 4,1 6,9 9,7

PBr Ib Un aj 7 2,16 6,92 1,93 11,3 3,5 4,9 13,3 6,7
MF Quix CF 3 1,77 6,69 1,94 9,4 1,6 4,5 9,0 7,8

P Ap 4 2,98 6,97 2,52 14,2 6,6 7,5 22,8 5,0
Sm 1 1,9 6,65 1,72 7,2 7,7 4,69 7,4 7,9
Todas¤ 44 1,67 6,70 1,58 8,96 3,05 3,94 7,60 7,44
* J= Juremal; S= Sumidoro; V= Velame; M= Mata Burro; B= Baraúna;
Boa= BoaÁgua; PBr= Pau-Branco; Ib= Ibisa (Maisa); Un= União (Maisa);
MF= Mata Fresca; P= pauliceia; Ap= Apodi (Maisa); Sm= Serra
Mossoró; CF= Cacimba Funda; Caj= Cajazeiras; Quix= Quixere
Ácido N ítrico PA ULICÉIA
es timado
8,00 BOA Á GUA

7,00 es timado
V ELA ME I
6,00
es timado
pH

5,00 V ELA ME II

4,00 es timado

3,00

2,00
0,00 5,00 10,00 15,00
Conce ntra çã o do á cido (m e q/L)

Correção da acidez das águas calcárias da região de


Mossoró
Número de ionização do ácido fosfórico
em função do pH

pH Valor de ionização
4 1,00
5 1,01
6 1,06
7 1,38
8 1,86
Regras para mistura de fertilizantes
.Encha o recipiente com 50–75% de água
•Sempre adicione primeiro os fertilizantes líquidos
• Sempre adicione os fertilizantes sólidos lentamente
•Sempre adicionar o ácido à água e não o contrário;
•Misturar soluções de fertilizantes concentradas com cautela
•Não misture compostos contendo de sulfato com outros que
contêm cálcio;
•Sempre confira as informações sobre solubilidade e
incompatibilidade dos fertilizantes utilizados;
•Não misture fertilizantes contendo fósforo com outro fertilizante
que contenha cálcio ou magnésio sem fazer um teste primeiro;
•Não misturar hipoclorito de sódio ou de cálcio com fertilizantes
contendo nitrogênio
•Não misturar ácido fosfórico com sulfatos de metais;
•Não misturar sulfato de amônio e cloreto de potássio.
Compatibilidade entre adubos

Ácido nítrico C
Ácido sulfúrico C C C: compatível
Cloreto de cálcio X L X L: compatibilidade limitada
Cloreto de potássio X X X C X: incompatível
(DAP) L L L X C
(MAP) L L L X C C
Nitrato de amônio L C L X L X X
Nitrato de cálcio X L X C C X X X
Nitrato de potássio X X X C C C C C C
Sulfato de amônio C C L X L X X C X L
Sulfato de potássio C C C X C C C C X C C
Uréia L X L L C C C C C C C C
Fertilizantes

Sulfato amônio
Ácido fosfórico

Ácido sulfúrico

Nitrato amônio
Cloreto de Ca

Nitrato de Ca
Cloreto de K
Ácido nítrico

Sulfato de K
Nitrato de K
MAP
DAP
Equipamentos injetores de fertilizantes

–Tanques de derivação
– Venturi
–Bombas
Bomba injetora e tanque de derivação
Injetor tipo venturi instalado

Tanque de
solução

Registro

Manômetro

Registro de
controle

Linha de
irrigação
DIspositivo de injeção de fertilizantes tipo
venturi instalado em paralelo com uma bomba
“booster”.

Tanque de
solução

Venturi
“Booster”

Registro
Manômetro
Registro de
controle
Linha de
irrigação
DIspositivo de injeção de fertilizantes tipo
venturi instalado em paralelo com uma bomba
“booster”.

Tanque de solução

Bomba injetora
elétrica

Registro
Manômetro

Linha de irrigação
Dimensionamento de injetores

– Tanque de derivação
Informações necessárias:
- Volume de solução estoque a injetar
- Tempo para pressurizar e de lavagem – depende do
tamanho da rede de tibulação

E LπDT  m  E LπDL  n 
2 2
1 1
T (m, n) = ∑ + ∑ 
 N − j + 1
4 Nq E  i =1 M − i + 1  4q E  j =1 

Em que T é o tempo da entrada da terciária a um dado emissor, E é


espaçamento entre laterais (LL) ou emissores (E), D é diâmetro interno, N
é o número total de emissores na lateral e n e m sâo o número de ordem
de emissores na lateral ou de laterais na terciária (T), respectivamente.
Dimensionamento de injetores

8
Total do somatório
6

4
y = 0,9898Ln(x) + 0,6344
2 2
R =1
0
0 100 200 300 400
Número de saídas na linha
Dimensionamento de injetores

– Tanque de derivação (continuação)


Informações necessárias:
- Volume de solução estoque a injetar
- Tempo para pressurizar e de lavagem – depende do
tamanho da rede de tubulação
0,5

Do = 0,252 ×
qt 
 (C o × ∆P 0,5
) 
Em que Do = diâmetro do orifício (mm), qt = fluxo de água através do
tanque (L/h), Co = coeficiente do orifício (≅ 0,62), ∆P = diferencial de
pressão através do orifício (kPa).
Dimensionamento de injetores

– Venturi
Informações necessárias:
- Volume e concentração da solução estoque a injetar
- Tempo de irrigação, para pressurizar e de lavagem
- Pressão na rede
Tabela para seleção
Seleção de Venturi

Pressão Pressão Modelo 584 Modelo 878


entrada saída Fluxo Fluxo Fluxo Fluxo
(m.c.a.) (m.c.a.) motriz (l/h) sucção motriz (l/h) sucção
35,2 10,5 1453 95 2725 227
14,1 1431 95 2725 227
17,6 1408 91 2702 227
21,1 1385 72 2702 208
24,6 1363 42 2657 132
28,1 1340 8 2612 45
42,2 7,0 1567 95 2952 227
14,1 1567 95 2952 227
17,6 1567 95 2952 227
21,1 1567 95 2952 227
24,6 1522 76 2952 227
28,1 1499 57 2930 197
31,6 1476 26 2861 102
Distribuição da concentração dos fertilizantes
na rede de irrigação aplicados por Venturi
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2000
1800
1600
1400
CE (dS/m)

1200
1000
800
600
400
200
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo após aplicação (min)
Distribuição da concentração dos fertilizantes
na rede de irrigação aplicados por Tanque

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7000
6000
5000
CE (dS/m)

4000
3000
2000
1000
0
0 10 20 30 40 50
Tempo do início da fertirrigação (min)
Extrator de solução
Uso de extratores para medir salinidade do solo
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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