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MANEJO DOS PRINCIPAIS INSETOS E OUTROS INVERTEBRADOS DO FEIJOEIRO

Eliane Dias Quintela1


Flávia Rabelo Barbosa2

1) Introdução

Para que o manejo integrado das pragas possa ser efetuado com eficiência, é
imprescindível o conhecimento das pragas do feijoeiro, seus danos e os inimigos
naturais que podem ocorrer na lavoura (Quintela, 2002; Quintela et al., 2005). O
monitoramento (amostragem) dos elementos do ecossistema, como por exemplo, as
pragas, os seus inimigos naturais e outros fatores que limitam a sua população, é
fator determinante para o sucesso do manejo integrado de pragas. Com a utilização
desta tecnologia, tem-se reduzido, em média, 60% a aplicação de inseticidas, com
uma economia de 78% no custo de controle (Quintela, 2009).

2) Monitoramento de pragas e os inimigos naturais

As amostragens das pragas do feijoeiro e seus inimigos naturais devem ser


realizadas semanalmente em diversos pontos da lavoura. A forma de caminhamento
deve ser em ziguezague, de forma que represente o melhor possível a área total. O
número dos pontos amostrados deve ser de acordo com o tamanho da parcela:

parcelas até 5 ha: 4 amostragens


parcelas até 10 ha: 6 amostragens
parcelas até 30 ha: 8 amostragens
parcelas até 100 ha: 10 amostragens

No caso de áreas maiores que 100 ha, as parcelas deverão ser subdivididas.

Se a diversidade e a população de inimigos naturais for elevada e a população da


praga estiver próxima ao nível de controle, é aconselhável aguardar 3-4 dias e
amostrar novamente o campo. Nesse caso, é possível que os inimigos naturais
sozinhos mantenham a população da praga abaixo do nível de controle.

1
Enga. Agra.,Ph.D, Entomologista Embrapa Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás, GO. Email:
eliane.quintela@embrapa.br
2
Enga. Agra., Dra., Entomologista Embrapa Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás, GO. Email:
flavia.barbosa@embrapa.br
2.1 Formas de amostragem:

2.1.1 Antes da instalação da lavoura

Devem ser realizadas amostragens no solo antes da semeadura para avaliar a


presença de pragas do solo. O número de amostras depende do tamanho da área
de plantio, conforme descrito anteriormente. Os pontos de amostragem devem ser
bem distribuídos na área a ser cultivada (1 m de largura x 1 m de comprimento x
5 cm de profundidade). Se for constatada a presença de mais de uma lagarta com
mais de 1,5 cm/m2 (elasmo, rosca, cartucho, corós ou gorgulhos do solo),
recomenda-se esperar dez dias para a semeadura, (período em que as lagartas
empupam), realizar tratamento de sementes e aumentar o estande de plantas.

2.1.2 Da emergência até o estágio de 3-4 folhas trifolioladas

Proceder a marcação de 2 metros na linha de plantio/ponto de amostragem


(Figura 1) e fazer o monitoramento para cada praga ou dano, registrando na
Planilha de Levantamento de Pragas e Predadores (Planilha 1):

a) Número de plantas mortas por pragas de solo (Figura 2).


b) Número de insetos nas plantas/ponto de amostragem. As faces superior e
inferior da folha devem ser viradas lentamente, para não dispersar os
insetos.

Outras pragas e danos:

Pragas desfolhadoras – Nível de desfolha (amostra visual), em área de raio igual


a 5 metros, centrada no ponto de amostragem (Figura 3).

Larva-minadora – Amostrar o número de larvas vivas (com lupa de aumento)


em 10 folhas trifolioladas/ponto de amostragem. Não considerar o ataque nas
folhas primárias (Figura 4).

Tripes – número em um metro de linha por ponto de amostragem. Efetuar duas


bateduras/ponto de amostragem, em placa branca de poliondas (0,5 x 0,5 m)
(Figura 5).

Lesmas – número em 1 m2 de solo em cada ponto de amostragem.

2.1.3 Após o estágio de 3-4 folhas trifolioladas

As amostragens devem ser realizadas com o pano de batida branco, com 1 m


de comprimento por 0,5 m de largura, com um suporte de cada lado
(Figura 6). O pano deve ser inserido cuidadosamente entre duas filas de feijão,
para não perturbar os insetos e os inimigos naturais presentes nas plantas. As
plantas devem ser batidas vigorosamente sobre o pano para deslocar os insetos e
inimigos naturais. Anotam-se, na Planilha de Levantamento de Pragas e
Predadores (Planilha 1), os insetos caídos no pano.

Outras pragas:

Broca das axilas (Epinotia aporema) - Na área do pano de batida, deve-se afastar
as plantas e observar a lagarta da broca das axilas nas axilas dos brotos terminais
e nas folhas novas. Anotar o número de plantas com a presença da lagarta.

Lagarta das folhas (Omiodes indicata) – Contar o número de lagartas presentes


nas folhas/ponto de amostragem.

Ácaro branco e rajado - presença de ácaros (amostrar com lupa de aumento) e de


sintomas de ataque nas folhas por ácaro branco (Figura 7) na parte superior das
plantas (folhas do ponteiro) e na parte mediana das plantas para o ácaro rajado.
Anotar o número de plantas atacadas na Planilha 1.

Mosca-branca – contar no terço superior das plantas, o número de adultos da


mosca-branca presentes em 10 trifolioladas/ponto de amostragem. A face inferior
da folha deve ser virada lentamente para não dispersar os adultos.

Nesta etapa, também devem ser anotados os níveis de desfolha, o número de


tripes, lesmas, larvas minadoras, como descrito anteriormente.

2.1.4 No estágio de florescimento e de formação de vagens

Nestes estágios, as amostragens devem ser direcionadas principalmente para


tripes nas flores, percevejos e lagartas-das-vagens utilizando-se o pano de
batida, análise visual e a rede entomológica, na seguinte ordem de amostragem:

1. Inserir o pano de batida entre duas fileiras de plantas e sem bater as plantas
sobre o pano, verificar o número de plantas com a presença de sintomas de
ataque do ácaro branco nas folhas da parte superior na área do pano de
batida;
2. Bater vigorosamente as plantas sobre o pano de batida, para contagem de
insetos e inimigos naturais;
3. Verificar presença de lagartas e/ou seus danos em vagens na área do pano
de batida;
4. Verificar o número de plantas com ataque do ácaro rajado.
5. Próximo a área amostrada, verificar o número de tripes nas flores,
coletando 25 flores por ponto de amostragem
6. Amostrar o percevejo-manchador-do-grão passando-se a rede entomológica
sobre as plantas por dez vezes, próximo da área amostrada.
7. Amostrar também a broca das axilas, a lagarta das folhas, larvas minadoras
e os níveis de desfolha conforme descrito anteriormente.

3. Nível de ação para o controle das pragas

Os níveis de ação ou de controle das pragas estão na Tabela 1. Recomenda-se


a utilização dos inseticidas e acaricidas que constam na Tabela 2, quando o nível de
controle for atingido.
Cuidados especiais devem ser dirigidos a mosca-branca em áreas com histórico
de alta incidência de mosaico-dourado e no plantio do feijão da seca (janeiro a abril).
Devido ao risco da transmissão do vírus, não há nível de controle, recomenda-se
então o tratamento de sementes e pulverizações semanais até o florescimento. Após
o florescimento do feijoeiro, não há necessidade de fazer o controle da mosca-branca,
pois os danos causados pelo vírus são pouco significativos. Contudo, mesmo em
áreas com histórico de incidência do VMDF, observa-se em alguns anos ausência ou
baixa incidência do vírus, neste caso recomenda-se amostragens semanais dos
adultos da mosca-branca, acompanhamento da evolução da doença e, uma vez não
detectada a doença a partir dos 20 dias de idade da planta e se não for detectado o
adulto, não se faz necessário pulverizações semanais. No plantio “das águas” (agosto
a dezembro) e de “inverno” (maio a agosto) recomenda-se o tratamento de sementes
e o monitoramento semanal na lavoura para se decidir sobre a necessidade ou não de
pulverizações.

4. Tomada de decisão para o controle das pragas

Apesar de o feijoeiro ser hospedeiro de várias espécies de pragas, a simples


presença da praga no campo não significa danos na cultura. Lembrar que existem
várias espécies de inimigos naturais que reduzem a população das pragas, desde que
os inseticidas sejam aplicados de modo a preserva-los. Portanto, a tomada de decisão
do controle só deverá ser tomada após amostragem das pragas e no caso do nível de
controle ser atingido (Tabela 1). Assim, o número de pulverizações com inseticidas
será significativamente reduzido, com conseqüente redução do custo de produção. A
diminuição das aplicações dos inseticidas, também retardará o aparecimento de
insetos resistentes aos produtos químicos, aumentando a vida útil do produto. Além
disso, ao longo do tempo observa-se aumento da atuação dos inimigos naturais sobre
as pragas, devido ao menor impacto dos produtos químicos sobre os mesmos.
Evitando-se assim a ressurgência de pragas e o surgimento de pragas secundárias ou
novas pragas.

5. Literatura citada

QUINTELA, E. D. Manual de identificação dos insetos e outros invertebrados pragas do


feijoeiro. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2002. 51 p. (Embrapa Arroz e
Feijão. Documentos, 142).

QUINTELA, E. D.; SARTORATO, A.; LOBO JÚNIOR, M.; COBUCCI, T. Manejo fitossanitário
do feijoeiro. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2005. 16 p. (Embrapa Arroz e
Feijão. Circular técnica, 73).

QUINTELA, E.D. Manejo integrado de pragas do feijoeiro. In Fundamentos para uma


agricultura sustentável, com ênfase na cultura do feijoeiro. J. Kluthcouski, Stone, L. F., Aidar,
H., eds. Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO, 291-308 p. 2009.

ROGERS, D.J.; BRIER, H.B. Pest-damage relationships for Helicoverpa armigera (Hübner)
(Lepidoptera: Noctuidae) on soybean (Glycine max) and dry bean (Phaseolus vulgaris) during
pod-fill. Crop Production, 29 (1). p. 47-57. 2009.
A B

C D

Figura 1. Forma de amostragem de pragas do feijoeiro em 2 m de linha até o estágio de 3 folhas


trifoliadas. A e B) marcação da área a ser amostrada em 2 m de linha; C e D) Amostragem das pragas na
face inferior e superior das folhas.

Figura 2. Sintoma de planta morta na linha de Figura 3. Diferentes níveis de desfolha


plantio. no feijoeiro.
Figura 4. Amostragem da larva minadora com lupa (A) e aspecto das larvas vivas no folíolo.

Figura 5. Utilização da placa de plástico branco (50 cm x 30 cm) para amostragem de tripes em
folhas do feijoeiro. As folhas são batidas vigorosamente sobre a placa. São efetuadas duas batidas
com a placa por ponto de amostragem.
Figura 6. Forma de amostragem das pragas do feijoeiro com o pano branco após o estágio de 3-4
folhas trifoliadas. A, B e C) Colocando o pano entre as filas do feijoeiro; D) Batendo vigorosamente as
folhas do feijoeiro sobre o pano branco; E) Contagem dos insetos caídos no pano.

Figura 7. Bordas dos folíolos superiores da Figura 8. Amostragem visual das vagens para
planta enroladas para cima devido ao ataque verificação do ataque das lagartas das
do ácaro branco. vagens.
Figura 9. Tripes em flores de feijoeiro.

Figura 10. Amostragem de Neomegalotomus simplex. A) Passagem da rede entomológica sobre


as plantas por dez vezes, próximo da área amostrada. B) Adultos coletados na rede
entomológica.
Planilha 1. Fichas de amostragem para pragas, tripes e predadores das pragas do feijoeiro.

Tabela 1. Período de maior probabilidade de ocorrência, nível de ação e medidas de controle, para as
pragas do feijoeiro.
Período de maior probabilidade de
Praga ou Dano Nível de ação
ocorrência
Lagarta-elasmo Na fase vegetativa 2 plantas cortadas ou com sintomas de murcha, em 2 m de linha.
Lagarta-rosca
20 insetos por pano (2 m de linha) ou 50% de desfolha de folhas
Vaquinhas Até a formação das vagens primárias ou 30% de desfolha antes da floração ou 15% de desfolha
após a floração.
Mosca-branca Da germinação até a formação das Não determinado.
vagens
Mosca-minadora Na fase vegetativa Uma a duas larvas vivas por folha trifoliolada. Não considerar folhas
primárias na amostragem.
Cigarrinha verde Até a floração 40 ninfas por pano, ou em 2 metros de linha.
Tripes Até a floração 100 tripes em um metro e/ou três tripes por flor.
Ácaro branco e
ácaro rajado Até a formação das vagens. 4 plantas com sintomas e/ou presença dos ácaros em 2 m de linha.

Lagarta enroladeira Antes da floração


Após a floração
30% de folhas atacadas
15% de folhas atacadas
Helicoverpa spp. Todos os estágios 1 a 3 lagartas/m2 dependendo do nível de desfolha.
Outras pragas Folhas primárias 50% de desfolha
desfolhadoras Antes da floração 30% de desfolha
Após floração. 15% de desfolha
Formação das vagens até a maturação
Percevejos fisiológica. 2 percevejos por pano e/ou 5 percevejos em dez redadas.

Lagartas das vagens Formação


fisiológica.
das vagens até a maturação 20 vagens atacadas em 2 m de linha.
Lesmas Todos os estágios de desenvolvimento. 1 lesma por m2
Fontes: QUINTELA (2002); QUINTELA et al. (2005); ROGERS, D.J. & BRIER, H.B. (2009)
Tabela 2. Inseticidas e acaricidas registrados para a cultura do feijoeiro1, 2.
Produto Marca Grupo Químico Dose Modo de Classe Carência
Praga 3
técnico Comercial ação Toxicológica (dias)
Cigarrinha-verde Sistêmico,
200 – 500
(Empoasca Orthene 750 BR contato e 14
g/ha
kraemeri) Acefato Organofosforado ingestão IV
Orthene 750 BR 1,0 kg/100
Sistêmico -
Sementes kg sem.
Bulldock 125 SC 50 mL/ha
100
Ducat mL/100 L Contato e
Beta-ciflutrina Piretróide água II 14
ingestão
Full 100 mL/ha
Turbo 100 mL/ha
200 – 250
Brigade 25 CE Contato e II
Bifentrina Piretróide mL/ha 20
ingestão
Talstar 100 EC 50 mL/ha III
Diafuran 50 20,0 kg/ha
Furadan 50 GR 20,0 kg/ha
75
Metilcarbamato de 2,0 – 3,0
Carbofurano Furadan 350 SC Sistêmico I
benzofuranila L/ha
1,0 – 1,50
Furadan 350 TS L/100 kg -
sem.
1,5 – 2,0
Metilcarbamato de
Carbosulfano Marzinc 250 DS kg/100 kg Sistêmico II 2
benzofuranila
sem.
Contato e
Ciflutrina Baytroid EC Piretróide 200 mL/ha III 14
ingestão
Catcher 480 EC
Clorpirifós Fersol I
480 EC Contato e
Clorpirifós Organofosforado 800 mL/ha 25
ingestão
Lorsban 480 BR II
Nufos 480 EC I
170
Clotianidina Poncho Neonicotinóide mL/100 kg Sistêmico III -
sem.
Deltametrina + Piretróide + 350 – 500 Contato e
Deltaphos EC I 16
triazofós organofosforado mL/ha ingestão
Esfenvalerato Sumidan 25 CE Piretróide 400 mL/ha Contato I 14
Safety 500 mL/ha Contato
Etofenproxi Éter difenílico 300 – 600 Contato e III 3
Trebon 100 SC
mL/ha ingestão
Danimen 300 C 0,1-0,2 L/ha
Contato e
Fenpropatrina Meothrin 30 Piretróide I 14
ingestão
Sumirody 30
Evidence 700
150 g/ha I 21
WG
200 g/100
Gaúcho IV
kg sem.
250
Gaucho FS mL/100 kg
-
sem.
III
Gaucho 600 A 250
Imidacloprido Neonicotinóide mL/100 kg Sistêmico
sem.
Imidacloprid
130 g/ha
Nufarm
Kohinor 200 SC 500 mL/ha
III 21
Nuprid 700 WG 130 g/ha
Provado 500 mL/ha
Provado 200 SC 500 mL/ha
Rotaprid 350 SC 280 mL/ha
Warrant 150 g/ha IV
Malathion 1,2 – 2,0 Contato e
Malationa Organofosforado III 3
Prentiss L/ha ingestão
Dinafós
Glent 500 mL/ha II
Hamidop 600
Metafós
Metamidofós 0,5 – 1,0 Sistêmico, I
Metamidofós Fersol 600 Organofosforado L/ha contato e 21
Metasip ingestão
II
Quasar 500 mL/ha
0,5 – 1,0
Stron I
L/ha
Tamaron BR 500 mL/ha II
Contato e
Mentox 600 EC 270 mL/ha II
ingestão
Parationa-
Nitrosil 600 CE Organofosforado 450 mL/ha Contato I 15
metílica
500 – 700 Contato e
Paracap 450 CS III
mL/ha ingestão
Piridafentiona Ofunack 400 EC Organofosforado 1,25 L/ha - III 15
Terbufós Counter 150 G Organofosforado 13,0 kg/ha Sistêmico I -
100 – 200
Actara 250 WG 14
g/ha
Tiametoxam Neonicotinóide 100 – 200 Sistêmico III
Cruiser 700 WS g/100 kg -
sem.
Lagarta elasmo Orthene 750 BR 1,0 kg/100
Acefato Organofosforado Sistêmico IV -
(Elasmopalpus (para sem.) kg sem.
lignosellus) Saddler 350 SC
Semevin 350 1,50 L/100
Tiodicarbe Metilcarbamato de oxima Sistêmico I -
Tiodicarbe 350 kg sem.
SC
Lagarta rosca Sistêmico,
Orthene 750 BR 1,0 kg/100
(Agrotis ipsilon) Acefato Organofosforado contato e IV -
(para sem.) kg sem.
ingestão
Falsa medideira 120 – 160
Decis 25 EC III
(Pseudoplusia mL/ha Contato e
includens) Deltametrina Piretróide 16
60 – 80 ingestão
Dominador IV
mL/ha
100 – 150 Contato e
Novalurom Gallaxy 100 EC Benzoiluréia IV 21
mL/ha ingestão
Lagarta da soja Malathion 1,2 – 2,0 Contato e
Malationa Organofosforado III 3
(Anticarsia Prentiss L/ha ingestão
gemmatalis) Gallaxy 100 EC 100 – 150 Contato e
Novalurom Benzoiluréia IV 21
Rimon 100 EC mL/ha ingestão
Tripes (Caliothrips Sistêmico,
brasiliensis) Acefato Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg/ha contato e IV 14
ingestão
1,0 – 1,5
Metilcarbamato de
Carbofurano Furadan 350 TS L/100 kg Sistêmico I -
benzofuranila
sem
Clorfenapir Pirate Pirazol 0,5 a 0,75 Contato e III II
l/ha ingestão

250
Clotianidina Poncho Neonicotinóide mL/100 kg Sistêmico III -
sem.
Malathion 500 1,0 – 2,0 Contato e
Malationa Organofosforado III 3
CE Sultox L/ha ingestão
0,5 – 1,0 Sistêmico,
Metamidofós Metafós Organofosforado I 21
L/ha contato e
ingestão
Parationa- Contato e
Mentox 600 EC Organofosforado 300 mL/ha II 15
metílica ingestão
Tripes (Caliothrips 220
Contato e
phaseol) Carbaril Sevin 480 SC Metilcarbamato de naftila mL/100 L III 3
ingestão
água
0,5 – 1,0
Hamidop 600 II
L/ha Sistêmico,
Metamidofós Metafós Organofosforado 1,0 L/ha contato e I 21
Metasip 0,5 – 1,0 ingestão
II
Tamaron BR L/ha
Tripes (Thrips Diafuran 50 20,0 kg/ha
tabaci) Furadan 50 GR 20,0 kg/ha
75
Metilcarbamato de 2,0 – 3,0
Carbofurano Furadan 350 SC Sistêmico I
benzofuranila L/ha
1,0 – 1,5
Furadan 350 TS L/100 kg -
sem.
Esfenvalerato Sumidan 25 CE Piretróide 400 mL/ha Contato I 14
Gaucho FS
Gaucho 600 A 250
Imidacloprido Imidacloprid 600 Neonicotinóide mL/100 kg Sistêmico III -
FS sem.
Saluzi 600 FS
Malathion 1,2 – 2,0
Prentiss L/ha Contato e
Malationa Organofosforado III 3
Malathion 500 1,0 – 2,0 ingestão
CE Sultox L/ha
0,5 – 1,0
Hamidop
L/ha Sistêmico,
Metamidofós Metafós Organofosforado 1,0 L/ha contato e II 21
Metasip 0,5 – 1,0 ingestão
Tamaron BR L/ha
Parationa- Contato e
Mentox 600 EC Organofosforado 250 mL/ha II 15
metílica ingestão
Terbufós Counter 150 G Organofosforado 13,0 kg/ha Sistêmico I -
Futur 300 III
Saddler 350 SC
1,5 L/100
Tiodicarbe Semevin 350 Metilcarbamato de oxima Sistêmico -
kg sem. I
Tiodicarbe 350
SC
Mosca-branca 200 – 500
Orthene 750 BR Sistêmico,
Bemisia tabaci mL/ha
Acefato Organofosforado contato e IV 14
1,0 kg/100 ingestão
Orthene 750 BR
kg de sem.
Mospilan 0,25 – 0,3
Acetamiprido Neonicotinóide Sistêmico III 7
Saurus kg/ha
Bulldock 125 SC 50 mL/ha
100
Ducat mL/100 L Contato e
Beta-ciflutrina Piretróide água II 14
ingestão
Full
100 mL/ha
Turbo
Beta-ciflutrina + 0,75 – 1,0
Connect Piretróide + neonicotinóide Sistêmico II 21
imidacloprido L/ha
200 – 250
Brigade 25 CE Contato e II
Bifentrina Piretróide mL/ha 20
ingestão
Talstar 100 EC 0,5 L/ha III
Buprofezina Applaud 250 Tiadiazinona 1,0 kg/ha Contato IV 21
Carbofurano Diafuran 50 Metilcarbamato de 30,0 – Sistêmico I 75
Furadan 50 GR benzofuranila 40,0 kg/ha
2,0 L/100
Furadan 350 TS -
kg sem
Metilcarbamato de
Carbosulfano Marshal 200 SC 600 mL/ha Sistêmico II 22
benzofuranila
Contato e
Clorfenapir Pirate Análogo de pirazol 1,0 L/ha III 14
ingestão
1,0 – 1,25
Catcher 480 EC
L/ha I
Curinga 1,0 L/ha
Contato e
Clorpirifós Organofosforado 0,8 – 1,0 25
Lorsban 480 BR ingestão II
L/ha
1,0 – 1,25
Nufos 480 EC I
L/ha
250
Clotianidina Poncho Neonicotinóide mL/100 kg Sistêmico III -
sem.
Contato e
Deltametrina Keshet 25 EC Piretróide 300 mL/ha I 16
ingestão
Deltametrina + Piretróide + 0,75 – 1,0 Contato e
Deltaphos EC I 16
triazofós organofosforado L/ha ingestão
Esfenvalerato Sumidan 25 EC Piretróide 400 mL/ha Contato I 14
500 – 600 Contato e
Espiromesifeno Oberon 240 SC Cetoenol III 21
mL/ha ingestão
0,9 – 1,2 Contato e
Etofenproxi Trebon 100 SC Éter difenílico III 3
L/ha ingestão
Danimen 300 CE
0,1-0,2 Contato e
Fenpropatrina Meothrin 300 Piretróide I 14
L/ha ingestão
Sumirody 300
Evidence 700
250 g/ha 21
WG
IV
200 g/100
Gaúcho
kg sem.
-
Gaucho FS
250
Gaucho 600 A
mL/100 kg
Imidacloprid 600 sem.
FS
Imidacloprid
250 g/ha
Nufarm
Imidacloprido Neonicotinóide 350 – 500 Sistêmico
Kohinor 200 SC 21
mL/ha III
Nuprid 700 WG 250 g/ha
350 – 500
Provado 200 SC
mL/ha
Rotaprid 350 SC 200 L/ha
250
Saluzi 600 FS mL/100 kg -
sem.
Warrant IV
250 g/ha
Warrant 700 WG III 21
Lambda- Karate Zeon 50 Contato e
Piretróide 600 mL/ha III 15
cialotrina SC ingestão
Malathion 500 1,0 – 2,0 Contato e
Malationa Organofosforado III 3
CE Sultox L/ha ingestão
Dinafós III
Glent
II
Hamidop 600 Sistêmico,
0,5 – 1,0
Metamidofós Metamidofós Organofosforado contato e 21
L/ha I
Fersol 600 ingestão
Metasip
II
Quasar
Stron I
Tamaron BR II
Piridafentiona Ofunack 400 EC Organofosforado 1,5 L/ha Sistêmico III 15
Cordial 100
Contato e
Piriproxifem Epingle 100 Éter piridiloxipropílico 0,25 L/ha I 14
translaminar
Tiger 100 EC
600 – 800 Contato,
Profenofós Curacron 500 Organofosforado III 14
mL/ha ingestão
Terbufós Counter 150 G Organofosforado 10,0 kg/ha Sistêmico I -
200 – 300
Cruiser 350 FS mL/100 kg
de sem.
-
150 – 200
Tiametoxam Neonicotinóide Sistêmico III
Cruiser 700 WS g/100 kg
de sem
100 – 200
Actara 250 WG 14
g/ha
Vaquinhas 0,5 – 1,0
Orthene 750 BR Sistêmico,
(Diabrotica kg/ha
speciosa, Acefato Organofosforado contato e IV 14
Orthene 750 BR 1,0 kg/100 ingestão
Cerotoma (para sem.) kg sem.
arcuata)
Bulldock 125 SC 500 mL/ha
Turbo
100 mL/ha
Full Contato e
Beta-ciflutrina Piretróide II 14
100 ingestão
Ducat mL/100 L
água
Beta-ciflutrina + 0,75 –
Connect Piretróide + neonicotinóide Sistêmico II 21
imidacloprido 1,00 L/ha
220
Contato e
Carbaril Sevin 480 SC Metilcarbamato de naftila mL/100 L III 3
ingestão
água
1,5 – 2,0
Metilcarbamato de
Carbosulfano Marzinc 250 DS kg/100 kg Sistêmico II 2
benzofuranila
sem.
0,5 – 0,75 Contato e
Clorfenapir Pirate Pirazol III 14
L /ha ingestão
170
Clotianidina Poncho Neonicotinóide mL/100 kg Sistêmico III -
sem.
Esfenvalerato Sumidan 25 CE Piretróide 400 mL/ha Contato I 14
Contato,
Etofenproxi Trebon 100 SC Éter difinílico 300 mL/ha III 3
ingestão
0,2 L/100 Contato e
Fipronil Standak Pirazol III II
kg sem. ingestão
Gaucho IV
200 g/100
Gaucho FS -
kg sem. III
Gaucho 600 A
Imidacloprido Evidence 700 Neonicotinóide Sistêmico
WG IV
150 g/ha 21
Warrant
Warrant 700 WG III
Lambda- Karate Zeon 50 150 – 200 Contato e
Piretróide III 15
cialotrina CS mL/ha ingestão
Malathion 1,2 – 2,0 Contato e
Malationa Organofosforado III 3
Prentiss L/ha ingestão
Hamidop 600 II
Metamidofós 0,5 – 1,0 Sistêmico, I
Metamidofós Fersol 600 Organofosforado L/ha contato e 21
Metasip ingestão II
Stron 500 mL/ha I
0,5 – 1,0
Tamaron BR II
L/ha
Folisuper 600 450 – 670
I 7 – 15
BR mL/ha
Parationa- Mentox 600 EC Contato e II
Organofosforado 670 mL/ha
metílica Nitrosil 600 CE ingestão
15
500 – 700 III
Paracap 450 CS
mL/ha
Terbufós Counter 150 G Organofosforado 10,0 kg/ha Sistêmico I -
Cruiser 350 FS 200 – 300
mL/100 kg -
Cruiser 700 WS sem.
Tiametoxam Neonicotinóide Sistêmico III
150 – 200
Actara 250 WG 14
g/ha
Tiametoxam + Sistêmico,
100 – 200
lambda- Engeo Pleno Neonicotinóide contato e III 15
mL/ha
cialotrina ingestão
Lagarta- Sistêmico,
0,5 – 1,0
enroladeira-das- Acefato Orthene 750 BR Organofosforado contato e IV 14
kg/ha
folhas (Hedylepta ingestão
= Omiodes Clorantraniliprole
indicata) 100-200
+ Lambda-Ampligo 15
Antranilamida + mL/ha
cialotrina
Piretroíde
(Adriane)
Manhoso 0,5 – 1,0
Orthene 750 BR Sistêmico IV
(Chalcodermus kg/ha
bimaculatus) Acefato Organofosforado Sistêmico, 14
100 g/100
Cefanol contato e III
L de água
ingestão
Sistêmico,
500 – 650
Metamidofós Stron Organofosforado contato e I 21
mL/ha
ingestão
Mentox 600 EC 650 mL/ha II
Parationa- Contato e
Organofosforado 500 – 700 15
metílica Paracap 450 CS ingestão III
mL/ha
Pulgão (Aphis Sistêmico,
Orthene 750 BR 1,0 kg/100
craccivora) Acefato Organofosforado contato e IV -
para sementes kg sem.
ingestão
Clotianidina Poncho Neonicotinóide Sistêmico III -
250
Gaucho FS mL/100 kg Sistêmico, IV
Imidacloprido Neonicotinóide sem. contato e -
Gaucho 600 A ingestão III
Pulgão Sistêmico,
Orthene 750 BR 1,0 kg/100
(Smynthurodes Acefato Organofosforado contato e IV -
para sementes kg sem.
betae) ingestão
1,0 – 1,5
Metilcarbamato de
Carbofurano Furadan 350 TS L/100 kg Sistêmico I -
benzofuranila
sem.
Pulgão (Aphis Malathion 1,2 – 2,0 Contato e
Malationa Organofosforado III 3
rumicis) Prentiss L/ha ingestão
Sistêmico,
0,5 - 1,0
Metamidofós Metasip Organofosforado contato e II 21
L/ha
ingestão
Mosca-minadora Abamectin DVA 300 – 600
I
(Liriomyza 18 EC mL/ha
huidobrensis) Abamectin 500 – 750
III
Nortoxa mL/ha
Contato e
Abamectina Avermectina 250 – 500 14
ingestão
Kraft 36 CE mL/100 L
água I
Superus 300 – 600
Vertimec 18 CE mL/ha III
Acefato Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg/100 Sistêmico, IV 14
para sementes kg de contato e
sementes ingestão
Carbofurano Diafuran 50 Organofosforado 20,0 kg/ha Sistêmico I 75
Cloridrato de Cartap BR 500 170 g/100 Sistêmico
Bis (Tiocarbamato) III 14
cartape Thiobel 500 L de água -
Sistêmico e
Ciromazina Trigard 750 PM Triazinamina 100 g/ha IV 21
ingestão
175 – 200 Não
Espinosade Tracer Espinosinas IV 3
mL/ha sistêmico
Hostathion 400 Contato e
Triazofós Organofosforado 1,0 L/ha II 14
BR ingestão
Piridafentiona Ofunack 400 EC Organofosforado 1,5 L/ha - III 15
Ácaro branco Abamectin DVA
(Polyphagotarson 18 EC 300 – 600 Contato e I
emus latus) Abamectina Avermectina 14
Superus mL/ha ingestão
Vertimec 18 CE III
Azociclotina Caligur Organoestânico 500 mL/ha Contato II 14
Cover DF
300 g/ 100
Kumulus DF
L água
Enxofre Kumulus DF-AG Inorgânico Contato IV -
600 g/ 100
Sulficamp
L água
500 – 600 Contato e
Espiromesifeno Oberon 240 SC Cetoenol III 21
mL/ha ingestão
Piridafentiona Ofunack 400 EC Organofosforado 1,5 L/ha - III 15
Contato e
Profenofós Curacron 500 6. Organofosforado 750 mL/ha III 14
ingestão
Hostathion 400 0,8 – 1,0 Contato e
Triazofós Organofosforado II 14
BR L/ha ingestão
Broca-das-vagens Clorpirifós Fersol
(Etiella 480 EC I
zinckenella) Contato e
Clorpirofós Organofosforado 1,25 L/ha 25
ingestão
Lorsban 480 BR
II
Vexter
Ácaro-vermelho 600 g/100
Enxofre Sulficamp Inorgânico IV -
(Tetranycus L água
ludeni) Contato
400 – 600
Quinometionato Morestan BR Quinoxalina III 14
g/ha
Ácaro-rajado Microsulfan 800
Enxofre Inorgânico 4,0 kg/ha Contato IV -
(Tetranycus PM
urticae) Meothrin 300 0,1-0,2 Contato e
Fenpropatrina Piretróide I 14
Sumirody 300 L/ha ingestão
Hamidop Sistêmico,
0,5 – 1,0
Metamidofós Organofosforado contato e II 21
Tamaron BR L/ha
ingestão
Lagarta-das- Lorsban 480 BR
Contato e
vagens Clorpirofós Organofosforado 1,25 L/ha II 25
Vexter ingestão
(Michaelus jebus)
Tamanduá da Amulet
soja (Sternechus Belure 200
Contato e
subsignatus) Fipronil Pirazol mL/100 kg III -
Standak ingestão
sem
Violin TS
1
Inseticidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Disponível em:
<http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons>.
2
A omissão de princípios ativos ou de produtos comerciais não implica na impossibilidade de sua utilização, desde que registrados no
MAPA e cadastrados no órgão competente do Estado (Defesa Vegetal) para o feijoeiro.
3
I-Extremamente tóxico; II-Altamente tóxico; III-Medianamente tóxico; IV- Pouco tóxico

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