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assim no final dos anos 1920 educadores brasileiros detectaram um enorme potencial
educacional das Produções cinematográficas e passaram a delinear projetos que
visavam introduzir os filmes nas relações de ensino e aprendizagem abrindo um novo e
Feche o campo para a sobrevivência e o desenvolvimento das produções nacionais,
sufocadas pela hegemonia dos filmes hollywoodianos
Dificuldades
não contaram com o apoio e proteção oficial, como no caso italiano. nestas condições
foram produzidos apenas alguns filmes sem condições de enfrentar as películas
estrangeiras
dessa forma o cinema educativo do Brasil carecia de organização sistemática de plano
definitivo e de recursos
motivo do insucesso
1- Dificuldades de projeção
2- Problemas de aquisição e produção de filmes
3- Seleção dos filmes
4- Orientação do professorado para manejo e utilização dos aparelhos
PARTICIPAÇÃO DO ESTADO
para o autor, a ação estatal era positiva quando visava a confecção ou a exibição de
determinadas fitas pedagógicas e não pedagógicas, julgados úteis ou necessárias à educação e
negativa quando se limitava a fiscalizar e censurar, delas extirpando os elementos nocivos à
educação
o líder populista afirmou em diversas oportunidades a importância do filme que, na sua Ótica,
passou a ocupar no mundo contemporâneo o papel que o livro havia desempenhado no
passado, princípio também defendido por profissionais ligados a área que pleiteavam a
presença mais ostensivo do Estado nesse Campo
foram produzidos filmes que tinham como objetivo propagar os ideais e os valores da nova
política colocada em funcionamento pelo governo
CRIAÇÃO DO INCE
criação do INCE 1936, Humberto mauro mais importante diretor do cinema nacional participou
do órgão
para Roquete pinto, primeiro diretor do INCE, sua função era promover e orientar a utilização
das Produções cinematográficas como instrumento auxiliar do ensino
PROTEÇÃO EM AÇÃO
os filmes brasileiros deveriam contribuir para reforçar mitos como o temperamento Brando e
cordial do povo brasileiro e a miscigenação racial
Estado corparativo
Seu principal objetivo: sistematizar a propaganda e exercer o poder de censura aos meios de
comunicação
Tinha um amplo grau de intervenção do Estado Novo nos processos sociais de comunicação:
propaganda; rádio fusão; cinema e teatro
regulamentado as normas fixas para o veto Total ou parcial pela DIP de filmes foram as
seguintes:
o decreto de criação do DIP determinou que todas as salas deveriam exibir pelo menos um
longa-metragem Nacional anualmente
caberia ao DIP regulamentar as relações entre produtores, exibidores e importadores, bem
como a função de conceder prêmios, favores, estímulos e taxas federais a filmes nacionais de
curta e longa-metragem.
OBSTÁCOLOS
além de enfrentar a concorrência das Produções hollywoodianas teve também que enfrentar
a diminuição da circulação internacional de película virgem, considerada elemento estratégico
para os países em conflito na Segunda Guerra Mundial
CASO CHAPLIN
no Brasil os problemas de um grande ditador com a censura estado novista podem ser
dividido em duas fases:
para os norte-americanos com o “grande ditador” deixou de ser uma perigosa ameaça
a manutenção de sua política de isolamento e se transformou num eficaz instrumento
de propaganda antinazista
PRESSÃO
o filme recebeu grande destaque nos jornais e revista, foram escritas materiais e artigos,
especialmente pela crítica
o final do estado novo trouxe mudanças, mas o caminho não tinha mais volta: a censura aos
filmes no país estava institucionalizada.
CARACTERISTICAS
a matriz estilística de Glauber Rocha veremos ao longo da obra de sua carreira que será
marcada pela tensão entre o espaço aberto e a demarcação, entre impostação teatral, na fala
e gestos, e uma Agilidade de câmera Notável
a estrutura narrativa possuindo uma trilha musical densa com forte carga semântica sempre
intervindo para contaminar os espaços da cena. dominado pelos atabaques e Cantos africanos
pela Canção épica do cordel sertanejo e pela música Barroca de villa-lobos
a encenação Glauber Rocha abriga conflitos de grande efeito estético. De um lado, o tom de
ritual se afina com o uso de personagens simbólicas que condensam o mundo e como
verdadeiros emblemas naturais e sociais. De outro, estas figuras - sua ação, indumentária,
declamação - são observadas por uma câmara que se comporta como um documentário.
LINGUAGEM
TERRA EM TRANSE
CANCER
Depois deste prólogo, o filme não é senão um desfile pelas ruas e uma sequência de
diálogos desconcentrados que contrastam com essa promessa inicial de história nos
trazendo um outro Brasil. temos a imagem corrosiva, ousada, de um cotidiano de
miserável, mediocridade e mesquinha