PLANO DE DRENAGEM
DO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ
RELATÓRIO FINAtL
DEZEMBRO / 2011
Revisão A
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PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ
PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
PLANO DE DRENAGEM
DO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ
RELATÓRIO FINAL
DEZEMBRO / 2011
Revisão A
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CONTROLE DE REVISÕES
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APRESENTAÇÃO
Diagnóstico
Planejamento
Diagnóstico
Planejamento
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
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ANEXO B:
ANEXO C:
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1. INTRODUÇÃO
O Plano de Drenagem de Mogi-Guaçú, aqui apresentado deve ser entendido como parte
integrante do Plano de Saneamento Ambiental do município, que se constitui de um
conjunto de ações integradas e articuladas para promover e assegurar a salubridade do
meio ambiente compreendendo o abastecimento de água, a coleta, o tratamento e a
disposição dos esgotos, o manejo de resíduos sólidos e a drenagem das áreas urbanizadas,
nas condições que maximizem a promoção e a melhoria das condições de vida nos meios
urbano e rural, sob responsabilidade precípua do Poder Público.
Assim é que a Constituição Federal de 1988, prevê, em seu artigo 23: “É competência
comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:”, inciso IX : “promover
programas de construção de moradia e a melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico;”.
Adota a Lei, diferentemente das tratativas até então relacionadas a este tema, uma opção
que privilegia a necessária universalidade, integralidade e articulação na programação e na
oferta de serviços de saneamento ambiental (dos quais faz parte a drenagem) que são
essenciais à saúde pública.
Foi com essa ótica e direção que este Plano de Saneamento Ambiental foi desenvolvido
para o município de Mogi-Guaçú.
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2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Entende-se que qualquer Plano estatal1 a ser estabelecido, e implementado, deverá apontar
os princípios que o nortearam para que, conceitualmente e ao longo do tempo, todas as
ações programadas vinculem-se em linhas mestras, claras e objetivas.
Neste raciocínio, e com base tanto no diagnóstico apurado como na boa técnica e intenção
do executivo, apresentamos os seis princípios fundamentais, norteadores do Plano de
Drenagem de Mogi-Guaçú:
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
1
Entende-se o município como parte integrante do Estado Brasileiro e desse modo, o presente Plano de
Drenagem como um “Plano de Estado”. Este, muito mais abrangente que um “Plano de Governo”, a partir da
aprovação da Lei Municipal de Saneamento Ambiental (da qual fará parte), vigorará pelo intervalo de cinco
governos sucessivos, definindo as políticas públicas municipais de drenagem.
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3. HORIZONTE DO PLANO
Em conformidade com uma de suas Diretrizes Gerais - Criação de uma Estrutura de Gestão
do Sistema de Drenagem - a implementação do Plano de Drenagem deverá ser
constantemente acompanhada pela Administração Municipal, que fará os ajustes
necessários em função da evolução econômica e social do município, respeitados os limites
institucionais estabelecidos pela legislação, observando-se o estabelecido na Diretriz Geral -
Institucionalização da Política de Drenagem de Mogi-Guaçú.
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DIAGNÓSTICO
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5
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6
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5. DIAGNÓSTICO FÍSICO
5.1 Geomorfologia
O município tem altitude média de 640 metros, com ponto mais elevado localizado na
fazenda Bela Vista de 838 m. Sua área total é de 885 km². Possui uma topografia plana com
pequenas ondulações.
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7
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B) Nas áreas urbanizadas dos distritos de Martinho Prado e Nova Louzã, os territórios
constituem-se de sedimentos recentes em várzeas com granulometria variável em função
da rocha fonte, com planossolos e solo glei. Os relevos são planos com declividades baixas.
Em ambos os distritos, os solos, em função da baixa declividade são pouco suscetíveis à
erosão. Fluxos concentrados, porém, podem provocar o carreamento de material e o
conseqüente assoreamento dos cursos d’água.
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8
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9
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Interflúvios amplos;
Densidade de drenagem baixa.
Aspectos e feições erosivas:
Taludes de corte são estáveis a inclinações de 60° a 70°;
Nas porções próximas aos contatos com as regiões RET1 e RET2
ocorrem voçorocas restritas;
Fluxos de água concentrados resultam em ravinamentos.
REJk: Residuais de diabásio, da unidade JKSg
Presente na porção centro-norte do município e em pequena parte da região sul,
apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano
Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Latossolo roxo e terra roxa estrtuturada;
Perfis bem drenados.
Escavações superficiais:
Material de fácil escavação até 3 – 4 m de profundidade.
Substrato rochoso com presença de matacões inalterados.
Topografia:
Platôs com relevo suave e declividades mais elevadas nas bordas dos
corpos de diabásio.
Aspectos e feições erosivas:
Taludes de corte estáveis sem evidência de ravinamentos
consideráveis.
RET2: Residuais da unidade TU2 (argilitos e siltitos, subord. arenitos;
horizontalizados e em bolsões irregulares)
Presente na porção central e sul do município, apresenta as seguintes
características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Podzólicos vermelho-amarelos;
Perfis moderadamente drenados.
Escavações superficiais:
Rocha mole com escavabilidade média;
Eventuais crostas lateríticas em contato com RTCe.
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Topografia:
Relevo suave a suave-ondulado com declividades entre 5% e 10%.
Aspectos e feições erosivas:
Taludes de corte rodoviários fortemente ravinados.
REGr: Residuais de granitos das unidades GRp (rochas graníticas porfiróides com
orientação mineral incipiente) e GRe (rochas graníticas equigranulares com textura
homogênea e nebulítica).
Presente na porção sudeste do município, apresenta as seguintes características
do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Litossolos e podzólicos amarelos;
Perfis mal drenados.
Escavações superficiais:
Presença de matacões em superfície dificulta escavações.
Topografia:
Relevo ondulado a fortemente ondulado, com declividades médias a
altas.
Aspectos e feições erosivas:
5.2.1 Introdução
A equação de chuva apresentada a seguir será a que deverá ser utilizada como referência
nas análises hidrológicas de todas as obras sujeitas à aprovação da Prefeitura Municipal de
Mogi-Guaçú.
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100M) localizada dentro do município e que dispõe de observações entre 1975 e 1993. Esta
estação dispõe de dados de pressão média, umidade relativa, temperaturas, máximas e
mínimas, velocidade de vento e evaporação.
Umidade Relativa
(1975 a 1993)
120
100
80
UR,%
60
40
20
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mes
Max min
Chuva Média
No município de Mogi Guaçú, chove em média 1350 mm por ano, com
precipitações máximas mensais superiores a 400 mm.
A variação sazonal das chuvas médias, máximas e mínimas é apresentada no
gráfico abaixo.
Chuva Média
(1975-1993)
500
450
Total Anual =1348mm
400
350
300
Plu,mm
250
200
150
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mês
media maxima minima
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med 236.3 178.0 158.0 84.4 65.9 38.1 31.1 30.4 70.4 115.9 158.0 224.2 1360.3
max 511.0 449.1 390.7 207.2 160.8 161.8 145.9 123.2 192.4 275.5 261.5 386.5 1718.9
min 88.7 9.2 40.3 24.0 2.8 0.0 0.0 0.0 0.0 5.2 50.5 106.0 1069.1
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Temperatura
(1975-1993)
40
35
30
25
T, oC
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
mês
maxima mínima
Vento
Na estação existe anemômetro instalado a 10 m de altura , com medição média
diária.
Não são registradas as rajadas, sendo que o maior valor foi observado em
dezembro de 1977 com velocidade média de 25 km/h.
Velocidade do Vento
(1975-1993)
30
25
20
v,km/h
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
mês
Media Maximo
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Evaporação
As medições representas evaporação da água pelo aparelho padrão, tanque tipo A,
operado diariamente pelo CTH/DAEE.
Os resumos mensais mostram que no período de 1975 a 1993, a evaporação total
anual é de 1476 mm, com máximas mensais entre 160 mm e 70 mm.
Evaporação
(1975-1993)
180
160 Total Anual=1476mm
140
120
Evp,mm
100
80
60
40
20
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mês
Media
Não obstante as intensas chuvas originadas deste choque, principalmente no verão, onde
na região litorânea paulista, com grande umidade proveniente do mar, ocorrem
precipitações superiores a 4.000 mm (Itapanhaú), na medida em que se caminha para o
interior, estas diminuem sensivelmente.
Assim, na região metropolitana de São Paulo, as medias anuais variam em torno de 1.400 /
1.500 mm, decrescendo para algo em torno de 1.300 / 1.400 mm na região de Mogi Gauçu.
“Ocorrem geralmente no fim da tarde ou inicio da noite, quando pelo forte aquecimento
diurno, intensifica-se a radiação telúrica e, conseqüentemente, as corrente convectivas”.
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Conforme estudo de regionalização das chuvas intensas no estado de São Paulo, disponível
na publicação “EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSA DO ESTADO DE SÃO PAULO” de
Francisco Martinez Jr. e Lelson Luiz Goi Magni (convenio DAEE e Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo- Out/99), a região de Mogi Guaçú que não dispõe dessa análise,
pode ser representada pelos estudos IFD, Intensidade, Freqüência e Duração feito com os
dados de Piracicaba, Leme e Bragança Paulista.
Os valores analisados foram obtidos do boletim “ Chuvas Intensas no Estado de São Paulo”
publicado pela FCTH em setembro de 1994.
chuvas intensas,mm/min
3.00
2.50
2.00
i,mm/min
1.50
1.00
0.50
0.00
0 50 100 150 200 250 300 350 400
dr,min
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As curvas do gráfico acima representam as chuvas intensas das 3 localidades para tempo
de recorrência de 10 anos, enquanto que para Mogí-Guaçú representam as máximas
ocorridas no período de 10 anos de observação (1974 a 1985).
Código =D4-104R
i,Tr = 47,8273 / (t+30)40,9110 + 19,2043/ (t+30) 0,9256 * [ -0,4820 -0,9273 * ln (ln( Tr/ (Tr-1))) ]
Onde:
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O município de Mogi-Guaçú tem população estimada em 138.509 hab. (2011), com taxa
geométrica de crescimento anual entre 2000 e 2011 de 1,01% ao ano.
Como diz Carvalho (2011), o centro de Mogi-Guaçú, como forma/função, ainda hoje se
irradia a partir do mesmo local, em uma área que se estende desde o rio, entre as duas
pontes, até o início da Avenida 9 de Abril. O centro contém estruturas novas e antigas,
porém readaptadas, onde se encontra o comércio (vestuário, calçados, eletroeletrônicos,
etc.), instituições financeiras (bancos convencionais e agências financeiras) e de serviços
em geral (gráficas rápidas, restaurantes, lanchonetes, cursos profissionalizantes). Há
também a presença do terminal de transportes urbanos. Um pouco afastadas, localizam-se
a prefeitura e a câmara municipal, que estão numa área mais elevada da cidade.
2
Carvalho, U. M. – Cidade Média e Centralidade: Mogi-Guaçu e sua Formação e Desenvolvimento a Partir do
CVentro
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Mesmo sendo um local que tende à saturação, em função de ruas e calçadas relativamente
estreitas, que não proporcionam a fluidez necessária aos fluxos de pessoas e veículos, as
atividades que caracterizam o centro ainda permanecem no mesmo local, caracterizando a
resistência à descentralização, característica deste tipo de cidade.
Observa-se ainda, que a Rodovia SP-340, apesar de ser um importante eixo indutor da
expansão da área urbana é também, em si, uma barreira, uma vez que por ser duplicada,
exige a implantação de custosos dispositivos em desnível para sua transposição.
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A Leste:
O preenchimento de áreas não urbanizadas entre a SP-342 e a Rodovia
Municipal MGG-010, do atual limite da zona urbana e o espigão entre este
e a Rodovia Municipal MGG-338;
Além destas, consideram-se as áreas dos distritos de Martinho Prado Júnior, Sete Lagoas,
Nova Lousã e Bairro Chácara Alvorada, ocupando praticamente as mesmas áreas que
ocupam atualmente.
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Apresenta-se a seguir a metodologia adotada para o cálculo das vazões de cheia, que está
de acordo com a metodologia proposta no item “Diretrizes para a Elaboração de Estudos e
Projetos no Município”.
O cálculo das vazões para a as bacias urbanas, foi calculado de acordo com os seguintes
critérios:
Método Racional, para bacias com áreas menores ou iguais a 0,5 km²;
Método Racional Modificado, para bacias com áreas maiores do que 0,5 km² e
menores ou iguais a 1,0 km²
Método do U.S. Soil Conservation Service ou I-Pai-Wu para bacias com áreas
superiores a 1,0 km² e menores ou iguais a 50,0 km².
As vazões foram aqui estimadas somente para fins de planejamento. Para a elaboração de
projetos de engenharia, as bacias, sub-bacias e respectivas vazões deverão ser
recalculadas a partir de levantamentos topográficos e de dados mais precisos.
ESTIVA
GERBI
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
A bacia é, atualmente, rural em sua maior parte;
Encontra-se em zona sujeita a expansão urbana no horizonte do plano;
Por se tratar da cabeceira do córrego do Ipê, que atravessa grande parte da região
urbana, recomenda-se a previsão legal de dispositivos para impedir a
impermeabilização excessiva;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais
deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego.
Não existem redes e/ou outros dispositivos de drenagem urbana nesta sub-bacia.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
A sub-bacia é atualmente quase totalmente urbanizada;
O trecho do córrego do Ipê que se inicia no limite sul desta sub-bacia foi degradado
por terraplenagem irregular e deverá ter seu canal original reconstituído.
Não existem redes e/ou outros dispositivos de drenagem urbana nesta bacia
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e fotos
ESTIVA
GERBI
SP-340
Corr. do Ipê
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
ESTIVA
GERBI
SP-340
Corr. do Ipê
MOGI-GUAÇÚ
Foto 5 – Área não urbanizada, lindeira à Foto 6 – Canal de drenagem paralelo à Av.
Av. José Rodrigues Netto, por onde passa José Rodrigues Netto entre a R. Maria
canal de drenagem a jusante do canal da Aparecida Barbieri e a R. José dos Santos.
foto 4.
ESTIVA
GERBI
SP-340
Corr. do Ipê
MOGI-GUAÇÚ
Foto 7 – Prolongamento da Av. José Foto 8 – Vista da represa, tirada junto à Av.
Rodrigues Netto, em construção. A José Rodrigues Netto, olhando para oeste.
plataforma da Av. será a barragem da
represa vista ao fundo, que atua como
bacia de retenção às águas escoadas dos
bairros à montante, na bacia I-D-2.
Foto 9 – Vista da represa, tirada junto à Av. Foto 10 – Vista barragem que está sendo
José Rodrigues Netto, olhando para formada pela construção da plataforma do
noroeste. prolongamento da Av. José Rodrigues
Netto.
A sub-bacia tem atualmente cerca de 38% de sua área (214 ha) urbanizados, com
o restante da área sujeita à urbanização no horizonte do plano;
A urbanização dos setores Norte e Nordeste da bacia exigirão o reforço e
revestimento do canal a céu aberto paralelo à Av. José Rodrigues Netto e a
construção de novas redes que complementem as existentes ao longo da Av.
Augusto Terri, Augusto Kempe e Fernando Roberto.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto
prazo;
O canal do córrego do Ipê, no trecho junto à barragem da represa do Chula foi
descaracterizado por aterros e intervenções irregulares e deverá ser recomposto;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais
deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do
Ipê;
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto
prazo;
O canal do córrego do Ipê, no trecho junto à barragem da represa do Chula foi
descaracterizado por aterros e intervenções irregulares e deverá ser recomposto;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais
deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do
Ipê;
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto
prazo;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais
deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do
Ipê;
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
I-D-6 I-D-7
I-D-8 I-D-9
Diagnóstico:
As sub-bacias são totalmente urbanizadas, porém, em função das características
de uso e ocupação do solo, não totalmente impermeabilizadas;
A maior parte da área da sub-bacia I-D-7 é ocupada pelo terreno da Indústria
“Refratários Paulista” Indústria e Comércio. A área é atualmente pouco
impermeabilizada
Existe na sub-bacia I-D-8 rede de drenagem que cobre parcialmente a bacia
(somente nas ruas principais, convergindo para a Av. Honório Orlando Martini);
Ainda na sub-bacia I-D-8 existe área sujeita a alagamento na viela entre a Av.
Suécia e a R. Jácomo Gonçalves, em função de deficiência local do sistema coletos
(bocas de lobo e sua interligação com a rede) e provável subdimensionamento da
rede.
O limite sul das sub-bacias I-D-8 e I-D-9 é o córrego do Ipê em trecho onde existem
represas, conhecido como Jardim dos Lagos sul. As represas estão assoreadas;
ÁREA SUJEITA A
ALAGAMENTO
LEGENDA
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada;
Sua porção limita-se com o córrego do Ipê em trecho onde existem represas,
conhecido como Jardim dos Lagos sul. As represas estão assoreadas;
Existe rede de drenagem que cobre parcialmente a bacia (somente nas ruas
principais, convergindo para a Av. Honório Orlando Martini);
Existe área sujeita a alagamento na viela entre a Av. Suécia e a R. Jácomo
Gonçalves, em função de deficiência local do sistema coletos (bocas de lobo e sua
interligação com a rede) e provável sub-dimensionamento da rede.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
CÓRREGO DO IPÊ
I-D-10 I-D-11
Diagnóstico:
Sub-bacia I-D-10 totalmente urbanizada, porém, medianamente impermeabilizada;
Sub-bacia I-D-11 dentro da área urbanizada, porém ainda não ocupada;
BACIA I-D-13
AD=135,9 ha
LAGOA
MURILO
BREJO
BREJO
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
I-D-12 I-D-13
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
A região que compreende as sub-bacias I-D-12 a I-D-16 tem drenagem complexa e
sofre processo de urbanização.
A drenagem das sub-bacias I-D-12, I-D-14 e I-D-16, concentra-se praticamente toda
no afluente do córrego do Ipê circundado pela Avenida Marginal do loteamento
Jardim Alto dos Ipês. A urbanização das regiões dessas bacias exigirá
planejamento para a implantação de redes de drenagem e novas travessias à
ferrovia.
A bacia I-D-13, aparentemente é uma depressão, tendo suas águas concentradas
na região brejosa, limitada pela Lagoa Murilo e outra lagoa s/ nome entre a Av.
Gabriela Caruso Soares, a R. Lourenço F. Chiorato e a R. Leopoldo Campos
Pedrini (Parque Industrial João Batista Caruso). A continuidade da urbanização
dessa área deverá requerer uma cuidadosa avaliação topográfica (confirmando ou
não a existência da depressão aqui preliminarmente observada) e um detalhado
planejamento do sistema de drenagem.
A drenagem no Jd. Ipê V (bacia I-D-15) é deficiente, sendo observados pontos de
alagamento nas ruas, mesmo em períodos secos.
TRAVESSIA DA FERROVIA
A SER REFORÇADA
31
32
BREJO
LEGENDA
Foto 31 – Água empoçada em ponto baixo Foto 32 – Água que escoa da área entre o
da esquina da estrada MGG-150 com a R. bairro e a ferrovia e fica empoçada em
José Rodrigues sarjetão na esquina da estrada MGG-150
com a R. José Francisco Machado
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
SP-340
Corr. do Ipê
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Área na Av. Emília Marchi Martini e transversais junto ao divisor da bacia M-D-6
sujeita a alagamento. O greide da avenida tem declividade próxima de zero e a
maior parte do problema concentra-se da área do divisor das bacias I-E-1 e M-D-2.
Ver o diagnóstico da bacia M-D-2 para a descrição deste problema;
Existe uma linha coletora de drenagem ao longo da Av. Emília Marchi Martini, do
divisor das bacias I-E-1 e M-D-2 até o Córrego do Ipê.
CÓRREGO DO IPÊ
BACIA I-E-2
BACIA I-E-1
ÁREA SUJEITA A
ALAGAMENTO
BACIA M-D-6
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
LEGENDA
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
LEGENDA
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem, somente uma linha ao
longo da Av. Ver. Víctor Bueno e em um trecho da R. tereza Aparecida Ribeiro;
O trecho do córrego do Ipê que se inicia no limite sul desta sub-bacia foi degradado
por terraplenagem irregular e deverá ter seu canal original reconstituído.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
I-E-3 I-E-4
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem;
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
LEGENDA
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem, somente uma linha ao
longo de um quarteirão da R. Eduardo Figueiredo e de pois vira à direita
atravessando pelo meio dos quarteirões das ruas paralelas por viela sanitária até o
Córrego do Ipê;
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem a excessão de um
canal não revestido (vala) no canteiro central entre as ruas Arthur de Oliveira Rocha
e Avelino Moraes, virando para a R. Luiz Mariano até o Córrego do Ipê;
LEGENDA
SUB-BACIA I-E-7
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
CAMINHAMENTO PROVÁVEL
DA LINHA DE DRENAGEM, EM
FUNÇÃO DA EXISTÊNCIA DE
PVs. E BOCAS DE LOBO. NÃO
EXISTEM REGISTROS
PRECISOS NA PREFEITURA
DESTE TRECHO.
LEGENDA
Diagnóstico:
A sub-bacia tem sua área totalmente urbanizada;
Não há rede de drenagem, somente uma linha coletora principal ao longo da Av.
Bandeirantes, Av. Hum (traçado provável), R. Henrique Orrin e R. Aparecido G.
Benedito até desaguar no Córrego do Ipê. Não há informação precisa do diâmetro
da linha.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
Vazões de cheia:
ITAPIRA
Diagnóstico:
A sub-bacia tem sua área parcialmente urbanizada, encontrando-se porém, em
área sujeita a urbanização a curto prazo. Parte significativa de sua área tem uso
industrial mantendo ainda permeabilidade do solo que permite a utilização de
coeficientes de escoamento mais baixos;
Não há rede de drenagem nas vias urbanas;
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
I-E-9 I-E-10
Diagnóstico:
Cerca de 40% da área da sub-bacia é urbanizada (Jd. Guaçuano e Jd. Ipê VIII). O
restante tende sofrer processo de urbanização a médio prazo;
Não há rede de drenagem nas vias urbanas destes bairros;
Vazões de cheia:
SP-340
Rio Mogi-Guaçú
Q50 anos = 19,8 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Diagnóstico:
Bacia atualmente rural que tende sofrer processo Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
de urbanização a médio prazo.
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Bacia atualmente rural que tende sofrer processo de urbanização dentro do
horizonte do plano;
Existe aterro sanitário licenciado pela CETESB as margens da Estrada Oscar C.
Rodrigues, junto ao Córrego da Fazenda.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Bacia ocupada quase integralmente pela área urbanizada do loteamento Cidade
Nova Mogi-Guaçú;
Existe linha coletora de drenagem nos últimos dois quarteirões da Av. Nova Mogi-
Guaçú, desaguando no Rio Mogi-Guaçú;
Após a conclusão da Barragem da Represa da Cachoeira de Cima não não é
provável a ocorrência de enchentes pela elevação do nível do Rio Mogi-Guaçú.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
LEGENDA
RIO MOGI-GUAÇÚ
Diagnóstico:
Bacia ocupada integralmente pela área urbanizada do loteamento Cidade Nova
Mogi-Guaçú;
Existe linha coletora de drenagem que se inicia na R. Maria N. Mendes e desce por
vielas sanitárias no meio dos quarteirões desaguando no Rio Mogi-Guaçú;
Após a conclusão da Barragem da Represa da Cachoeira de Cima não não é
provável a ocorrência de enchentes pela elevação do nível do Rio Mogi-Guaçú.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
PROVÁVEL TUBULAÇÃO DE
30 m DE EXTENSÃO ATÉ O
BUEIRO DE TALVEGUE
LEGENDA
Diagnóstico:
Bacia ocupada parcialmente pelos loteamentos Jardim Alvorada e Distrito Industrial
Santa Josefina;
Na Estrada Municipal Policarpo Albino Canato e deságua no Córrego S/ Nome,
afluente direto do Rio Mogi-Guaçú. Nesta última estrada existe valeta tipo “meia-
cana” do divisor da sub-bacia até o ponto baixo, provavelmente desaguando em
tubo conectado ao bueiro de talvegue que faz a travessia da estrada no córrego.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia:
LEGENDA
Diagnóstico:
Bacia ocupada parcialmente pelos loteamentos Jardim Alvorada e Distrito Industrial
Santa Josefina;
No Jd. Alvorada existe linha coletora de drenagem que se inicia na R. Júlia dos
Santos Marques, segue pela R. Antenor Fernandes, Maria J. Sábile, desaguando
no Córrego S/ Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú.
No último quarteirão da R. Antônio Urbano de Souza há uma linha coletora que vira
à esq. na Estrada Municioal Policarpo Albino Canato e deságua no Córrego S/
Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú. Nesta última estrada, existe valeta tipo
“meia-cana” até o ponto baixo, provavelmente desaguando na linha citada acima.
Não se conseguiu acesso para verificação do bueiro de talvegue da travessia da
estrada municipal sobre o córrego.
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
Vazões de cheia: Q25 anos = 17,2 m³/s Q100 anos = 24,4 m³/s
Diagnóstico:
Área sujeita a alagamento na região do Parque Zaniboni II e Jardim Esplanada,
especialmente no trecho do cruzamento da Av. Emília Marchi Martini e Av. Pedro
Risseto (fotos 21 e 22), mas não restrita a este ponto.
Todo o trecho da Av. Emília Martini, entre a Av. Pedro Risseto e a R. Octávio
Franco, bem como as travessas e ruas paralelas próximas estão em cota próxima à
647 m, com declividades e redes insuficientes ao escoamento das águas em
chuvas intensas.
A Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú iniciou em agosto de 2011 obra para a
implantação de nova rede para escoamento das águas desta região.
Rede Existente:
CÓRREGO DO IPÊ
BACIA I-E-2
BACIA I-E-1
ÁREA SUJEITA A
ALAGAMENTO
23
22
21
BACIA M-D-6
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-GUAÇÚ
LEGENDA
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
RIO MOGI-GUAÇU
LEGENDA
Vazões de cheia:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.
15 16
18
17
19 20
25 26
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.
13 14
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
13
M-D-19-2
AD=11,1 ha
M-D-19-1
AD=37,2 ha
Vazões de cheia:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.
11 12
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
29 30
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Diagnóstico:
Vazões de cheia:
Vazões de cheia:
Vazões de cheia:
Vazões de cheia:
PLANEJAMENTO
8. DIRETRIZES
envolvam o controle dos vetores e outras medidas afins que subsidiem direta e
indiretamente a melhoria das condições de salubridade ambiental.
Esta integração deverá ocorrer de modo que as três secretarias trabalhem coordenada e
articuladamente na gestão do Plano Diretor urbanístico, do Plano Diretor de Drenagem e
futuramente do Plano de Saneamento Ambiental, impedindo empreendimentos e ações em
desacordo com os conceitos e diretrizes estabelecidos no presente plano. A articulação
deverá se concretizar de maneira institucionalizada entre o gestor do Plano Diretor de
Drenagem (Secretaria de Obras e Viação) e as Secretarias de Agricultura, Abastecimento e
Meio Ambiente e de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, nas questões que envolvem
drenagem, salubridade ambiental, planejamento urbano e meio ambiente, com previsão
tanto das atribuições de cada órgão bem como de reserva de parcela percentual
orçamentária, com vistas a monitorar e incrementar as ações que envolvam medidas afins
que subsidiem direta e indiretamente a melhoria das condições de salubridade ambiental.
Os procedimentos de análise técnica visando à eventual aprovação dos projetos terão como
objetivo:
Evitar a eventual subavaliação de cheias, o conseqüente sub-dimensionamento de
obras hidráulicas e os impactos econômicos e sociais negativos disso decorrentes;
Verificar a adequação dos projetos propostos aos fins a que se destinam, dentro de
normas e critérios aceitos no meio técnico;
Verificar a ocorrência de eventuais impactos a jusante, que comprometam obras
existentes ou venham a causar alagamentos decorrentes das obras projetadas.
As seguintes obras serão passíveis de análise técnica e aprovação pela Prefeitura de Mogi-
Guaçú:
Obras de drenagem superficial da prefeitura de Mogi-Guaçú;
Implantação de loteamentos ou áreas públicas urbanizadas;
Obras particulares, com área de implantação superior a 10.000 m²;
Obras viárias municipais;
Intervenções em cursos d’água perenes (travessias, barramentos e
aproveitamentos hídricos em geral), devidas a obras públicas municipais ou obras
particulares, sujeitas à aprovação do poder público municipal;
O cumprimento das exigências a serem estabelecidas pela lei decorrente do presente plano
não eximirá o interessado pelos empreendimentos das aprovações necessárias nas demais
instâncias estaduais e/ou federais (D.A.E.E., CETESB, A.N.A., etc.).
PROJETO NÃO
APROVADO?
SIM
ENCAMINHAMENTO AO DEVOLUÇÃO AO
DAEE PARA ANÁLISE INTERESSADO PARA
TÉCNICA E OUTORGA CORREÇÕES
NÃO
PROJETO
APROVADO?
SIM
PROTOCOLO NA
PREFEITURA DA VERSÃO
FINAL COM O OFÍCIO DE
APROVAÇÃO PELO DAEE
PREFEITURA ANALISA SE
DEVOLUÇÃO AO PREMISSAS INICIAIS
INTERESSADO PARA SOLICITADAS CONTINUAM
CORREÇÕES ATENDIDAS APÓS A
OUTORGA
NÃO PREMISSAS
ATENDIDAS ?
SIM
EMISSÃO DO OFÍCIO DE
APROVAÇÃO
FIM DO PROCESSO
PROTOCOLO DO PROJETO
JUNTO À PREFEITURA
MUNICIPAL
PROJETO NÃO
APROVADO?
SIM
EMISSÃO DO OFÍCIO DE
APROVAÇÃO
FIM DO PROCESSO
Em até 6 (seis) meses após a aprovação do presente plano, o Poder Executivo Municipal
deverá enviar a Câmara, projeto de modificação da Lei de Uso e Ocupação do Solo,
tornando obrigatória a construção de reservatórios de detenção para novas edificações ou
empreendimentos imobiliários a serem construídos no perímetro urbano (edificações,
loteamentos, parques, etc.), atendendo aos critérios abaixo definidos:
A construção de reservatórios de detenção deverá ser obrigatória para todo novo
empreendimento que impermeabilize área superior a 1.000 m²
A Lei deverá estabelecer critério para o cálculo do volume do reservatório, baseada
nos parâmetros hidrológicos (chuva de projeto, coeficientes de escoamento,
métodos de cálculo) estabelecidos pelos itens 6.2.2 e 9 do presente Plano de
Diretor de Drenagem;
O tempo de recorrência para cálculo do volume de detenção deverá ser de, no
mínimo, 10 anos;
A Lei deverá especificar vazão efluente máxima, correspondente a um percentual
da chuva de projeto para enchimento do reservatório. A determinação desta vazão
efluente na Lei deverá ser justificada por estudos técnicos que demonstrem a
viabilidade do critério adotado, de modo que as dimensões e o custo do
reservatório não inviabilizem a construção, que o escoamento da vazão efluente se
dê sempre por gravidade para a rede pública;
Estabelecimento de benefícios para reservatórios de detenção interligados a
sistemas de reuso de águas de chuva.
9. PROGRAMAS
Este grupo deverá ser criado com o objetivo de traçar e formular as bases da Política
Municipal de Educação Ambiental, em consonância com a Lei Federal 9795 de 1999.
Deverá ser composto por profissionais ligados à área da educação e da assistência social,
da área da saúde, além das áreas técnicas que exercem atividades de gerenciamento e
controle do setor de drenagem e meio ambiente.
O DAEMO deverá, em prazo não superior a 1 (um) ano, a contar da data de aprovação do
Plano de Saneamento Ambiental, estabelecer as bases para a criação do Fundo Social para
Projetos de Educação Ambiental. O objetivo principal deste Fundo Social será o de aliar a
educação ambiental à assistência a famílias de baixo poder aquisitivo, de maneira a
promover sua inclusão social através de atividades que concorram e contribuam para a
sensibilização da comunidade para as questões de salubridade ambiental.
Período da despesa: entre julho/2012 e julho/2032
Valor estimado: R$ 30.000,00 / ano
Secretaria de Educação;
Secretaria de Saúde;
Após a promulgação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, sua regulamentação não poderá
ultrapassar o prazo de 6 (seis) meses, com a finalidade precípua de dar andamento
consistente aos programas estabelecidos.
Período da despesa: entre julho/2012 e dezembro/2012
Valor estimado: R$ 60.000,00
Este manual deverá estar de acordo com os critérios estabelecidos pelo Departamente de
Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, especialmente nos casos em que a
obtenção de aprovação e/ou outorga deste último for necessária.
O manual elaborado deverá fazer parte integrante dos decretos e leis municipais que
tratarem da aprovação de obras e empreendimentos e deverá portanto ser considerado na
elaboração do Programa de Reforma e Complementação do Setor de Obras e Drenagem
Urbana, tratado no item 9.1.3 do presente plano.
Período da despesa: entre julho/2012 e setembro/2012
Valor estimado: R$ 40.000,00
O manual de procedimentos deverá fazer parte integrante dos decretos e leis municipais
que tratarem da aprovação de obras e empreendimentos e deverá portanto ser considerado
Este programa deverá ser implementado durante todo o horizonte do presente plano (20
anos – de julho de 2012 a julho de 2032), podendo ser revisto a cada 4 (quatro) anos,
respeitando-se as diretrizes e critérios aqui estabelecidos.
Os orçamentos estimativos das obras listadas nos programas foram feitos com a utilização
das composições unitárias apresentadas no Anexo “A”, com preços baseados na tabela de
Preços Unitários do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo.
Obra IPÊ-A – Reconstituição do canal original do Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd.
Fantinato:
Obra: Reconstituição do canal original em terra com revestimento vegetal nas
margens
Comprimento total: 1520 m
Vazão estimada (TR=100 anos):
Seção SC-3: 39,5 m³/s
Seção SC-4: 105,1 m³/s
Seções do canal:
Até SC-3 (950 m): trapezoidal B=7,0 m H = 2,00 m taludes = 1,5:1,0
Até SC-4 (570 m): trapezoidal B=10,0 m H = 2,50 m taludes = 1,5:1,0
Valor estimado: R$ 2.500.000,00
Obra ID2-B – Construção de nova galeria pela Av. José Rodrigues Netto, após o canal, para
reforço da linha existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da urbanização à
montante do Parque Nova Canaã e Jd. Chaparral:
Obra: Construção de Bueiro Celular Duplo de 2,00 x 2,00 m
Área total prevista de contribuição: 130,0 ha
Vazão estimada (TR=100 anos): 27 m³/s
Extensão da Obra: 830 m
Valor estimado: R$ 3.000.000,00
Obra ID6-9-B – Ampliação de linhas coletoras e construção de novas linhas nas R. Alerto
Chabregas, Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini:
Vazão: 14,5 m³/s (ver diagnóstico)
Extensão total da rede a construir: 1.750 m
Remoção de BSTC diam. 0,80 m: 1.750 m
BSTC diam. 1,20 m: 600 m
BSTC diam. 1,50 m (ramais): 1.200 m
Bocas bueiro: 2 um.
PVs: 5
Valor estimado: R$ 4.200.000,00
Obra IE1-A – Melhoramentos na saída da tubulação da Av. Emília Marchi Martini no Córrego
do Ipê:
Obra: Adequação da saída e construção de canal até o eixo do córrego
Área total prevista de contribuição: 7,8 ha
Vazão estimada (TR=100 anos): 2,0 m³/s
Extensão da Obra: 370 m
Valor estimado: R$ 65.000,00
PVs E BOCAS DE
LOBO A CONSTRUR
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
ALTEAR GUIAS
NESTE TRECHO MOGI-GUAÇÚ
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira /
Corr. do Jacuba
MOGI-MIRIM
Corr. dos Macacos
RIO MOGI-GUAÇÚ
LEGENDA
TUBULAÇÃO CERÂMICA
EXIST. A SER
ABANDONADA
9.4 PROGRAMAS PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS
9.4.1 SUB‐PROGRAMA DA BACIA DO CÓRREGO DO IPÊ
9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê
Obra IPÊ‐A – Reconstituição do canal original do 2.500 1.250 1.250
Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd. Fantinato
9.4.1.4 Sub‐bacia I‐E‐1
Obra IE1‐A – Melhoramentos na saída da tubulação da 65 65
Av. Emília Marchi Martini no Córrego do Ipê
9.4.2 Sub‐programa da Bacia do Mogi‐Guaçú
Obra MD8‐A – Melhoramento da rede do Jardim 500 500
Bertioga
Obra ME2‐A – Canalização do Córrego dos Macacos 6.150 615 615 615 615 615 615 615 615 615 615
ITEM VALOR
(R$ x 1.000) 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032
TOTAL 29.435 715 45 45 45 845 45 870 870 845 45 45
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação 600 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação
das Bacias Hidrográficas
9.1.2 Programa de Institucionalização do 300 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
Relacionamento Intra‐governamental na área do
Saneamento Ambiental
9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação 60
Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana
PROGRAMAS TÉCNICOS
9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a 40
Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões
Extremas
9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para 30
Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às
Questões de Drenagem
9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de 120
Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para
Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes
Urbanas
9.3 PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDO 80
TÉCNICO PARA A INSERÇÃO DE MEDIDAS DE
MITIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO E
ASSOREAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA
LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
9.4 PROGRAMAS PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS
9.4.1 SUB‐PROGRAMA DA BACIA DO CÓRREGO DO IPÊ
9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê
Obra IPÊ‐A – Reconstituição do canal original do 2.500
Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd. Fantinato
Obra IPÊ ‐B – Travessia da R. Veríssimo Brunelli 250
Obra IPÊ ‐C – Travessia da extensão da Av. José 250
Rodrigues Netto
Obra IPÊ ‐D – Travessia da Av. Suécia 800
Obra IPÊ ‐E – Travessia da Av. Honório Orlando Martini 800
Obra IPÊ ‐F – Travessia da R. Luiz Mariano 800
Obra IPÊ‐G – Ampliação e adequação da barragem e 1.650
extravasor da represa do Jardim dos Lagos, incluindo a
Rua Bernedito F. de Camargo
Obra IPÊ‐H – Desassoreamento das represas do Jardim 1.400
dos Lagos
Obra IPÊ‐I – Travessia da R. Francisco Cola 800 800
Obra IPÊ‐J – Ampliação e adequação da barragem e 1.650 825 825
extravasor da represa do Jardim Ipê V, incluindo a Rua
R. Irene Eloy Guadanoto
Obra IPÊ‐K – Travessia da Av. dos Ipês 800 800
9.4.1.2 Sub‐bacia I‐D‐2
Obra ID2‐A – Revestimento em concreto e aumento da 1.340 670
capacidade do canal paralelo à Av. José Rodrigues
Netto
Obra ID2‐B – Construção de nova galeria pela Av. José 3.000
Rodrigues Netto, após o canal, para reforço da linha
existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da
urbanização à montante do Parque Nova Canaã e Jd.
Chaparral
Obra ID6‐9‐A – Ampliação da rede e reforço da 1.250
existente na região do Jardim Santa Terezinha
Obra ID6‐9‐B – Ampliação de linhas coletoras e 4.200
construção de novas linhas nas R. Alerto Chabregas,
Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini
9.4.1.4 Sub‐bacia I‐E‐1
Obra IE1‐A – Melhoramentos na saída da tubulação da 65
Av. Emília Marchi Martini no Córrego do Ipê
9.4.2 Sub‐programa da Bacia do Mogi‐Guaçú
Obra MD8‐A – Melhoramento da rede do Jardim 500
Bertioga
Obra ME2‐A – Canalização do Córrego dos Macacos 6.150
A fim de estimar da melhor maneira possível os custos dos programas previstos no presente
plano, foram elaboradas composições unitárias para implantação de dispositivos e redes de
drenagem, baseadas nos preços da Tabela de Preços Unitários do DER/SP e nos projetos-
padrão do DER/SP .
Para efeito de estimativa, considera-se 1,2 m de câmara por boca de lobo, resultando em
um custo de R$ 3.470,52 / un.
Para efeito de estimativa, considera-se 1,2 m de câmara por boca de lobo, resultando em
um custo de R$ 5.737,26 / un.
Para efeito de estimativa, considera-se 0,6 m de balão e 1,0 m de chaminé por PV,
resultando em um custo de R$ 5.846,11 / un.
Para efeito de estimativa, considera-se 1,0 m de balão e 1,0 m de chaminé por PV,
resultando em um custo de R$ 7.986,53 / un.
Obs.:
1) Considerar uma junta a cada 20,0 m de comprimento, mais uma junta por ala.
Obs.:
1) Considerar uma junta a cada 20,0 m de comprimento, mais uma junta por ala.
ANEXO B:
1.Método Racional
Nas com área menor ou igual a 0,5 km², as cheias deverão ser estimadas pelo Método
Racional, a seguir apresentado.
A fórmula é a seguinte:
Q=C.i.A onde,
Soma das áreas contribuintes para a seção de controle estudada (em ha).
Valores de C adotados
Zonas Valores de C
Áreas gramadas
Canteiros centrais de vias, áreas laterais na plataforma da via 0.35
Taludes gramados com inclinação superior a 25% 0.70
Solos arenosos, com declividade de até 2% 0.05 a 0,10
Solos arenosos, com declividade entre 2% e 7% 0.10 a 0,15
Solos arenosos, com declividade maior do que 7% 0.15 a 0,20
Solos argilosos, com declividade de até 2% 0.13 a 0,17
Solos argilosos, com declividade entre 2% e 7% 0.17 a 0,22
Solos argilosos, com declividade maior do que 7% 0.22 a 0,35
Áreas pavimentadas
Ruas e estradas com pavimentação asfáltica 0.90
Ruas e estradas com pavimentação de concreto 0.85
Ruas e estradas com elementos rejuntados (intertravados,
Paralelepípedos, etc.) 0.70 a 0,85
Q=C.i.A.f
fonde:
Dentre os vários métodos de cálculo das vazões, a partir das precipitações e da teoria do
hidrograma unitário, destaca-se o Método do “Soil Conservation Service”. (S.C.S.),
extremamente prático e que vem sendo empregado no Brasil em larga escala.
INÍCIO
DEFINIÇÃO DO HIETOGRAMA DE
PROJETO (CHUVA)
FIM
Para realizar os cálculos hidrológicos, deve ser feita uma delimitação da Bacia hidrográfica
do curso d`água em questão, procurando separar as áreas que sejam razoavelmente
homogêneas do ponto de vista de características hidrogeológicas e de ocupação do solo, de
forma a representar o mais fielmente possível as características da bacia que determinam o
escoamento superficial.
A determinação do tempo de concentração da bacia deve ser cuidadosa uma vez que
valores de picos de vazão obtidos pelo método do SCS são inversamente proporcionais aos
tempos de concentração estimados para a bacia.
O intervalo de cálculo (passo de cálculo) a ser utilizado deve ser tal que permita uma boa
discretização do hidrograma. É recomendado no método do SCS que seja ao menos um
quinto do tempo de concentração.
Apresentam-se neste item indicações para a escolha do número de curva para bacias rurais
e urbanas.
Para a definição do CN, o método do S.C.S. distingue 3 condições de umidade do solo, que
são:
Condição I: Solos Secos - as chuvas nos últimos dias não ultrapassam 1 mm.
Condição II: Situação muito freqüente em épocas chuvosas, as chuvas nos últimos
5 dias totalizam entre 1 e 40 mm.
Condição III: Solo Úmido (próximo da saturação), as chuvas nos últimos dias foram
superiores a 40 mm e as condições meteorológicas não foram favoráveis à
evaporação.
Os valores de CN para áreas rurais do Estado de São Paulo podem ser encontrados na
publicação elaborada por Setzer e Porto, a partir dos conceitos apresentados na obra
“Design of Small Dams” do U.S. Bureau of Reclamation. Esta publicação é apresentada em
anexo ao presente plano.
Para bacias urbanas e suburbanas, pode-se recorrer aos valores que constam da tabela
seguinte, que corresponde à condição II de umidade do solo.
Baldios
- boas condições 39 61 74 80
Prado
- em boas condições 30 58 71 78
Zonas
- comerciais e de escritórios 89 92 94 95
- industriais 81 88 91 93
- residenciais
lotes de (m2) % média impermeável
< 500 65 77 85 90 92
1000 38 61 75 83 87
1300 30 57 72 81 86
2000 25 54 70 80 85
4000 20 51 68 79 84
Parques
- de estacionamento, telhados, viadutos, etc. 98 98 98 98
Arruamentos e estradas
- asfaltadas e com drenagem de águas pluviais 98 98 98 98
- paralelepípedos 76 85 89 91
- terra 72 82 87 89
Grupo A - Solos arenosos com baixo teor de argila, total inferior a 8%, não há rocha
nem camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1 m. O
teor de húmus é muito baixo não atingindo 1%.
Grupo B - Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de
argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode
subir a 20% graças à maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir
respectivamente a 1,2 e 1,5%. Não pode haver pedras e nem camadas argilosas
até 1 m, mas quase sempre está presente uma camada mais densificada do que a
camada superficial.
Grupo C - Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30% mas sem camadas
argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2 m. No caso
de terras roxas estes dois limites máximos podem ser 40% e 1 m. Nota-se, a cerca
de 60 cm de profundidade, camada mais densificada que no grupo B, mas ainda
longe das condições de impermeabilidade.
Grupo D - Solos argilosos (30-40% de argila total) e ainda com camada densificada
a uns 50 cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa
quase impermeável ou horizonte de seixos rolados.
Grupo E - Solos barrentos como C mas com camada argilosa impermeável ou com
pedras, ou sem tal camada, mas o teor de argila superando 40%. No caso de terras
roxas esse teor pode subir a 60% (no caso D, 45%).
Outro método de cálculo dos CN, específico para áreas com ocupação urbana , baseado
em coleta de dados nas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, desenvolvido por
Campana e Tucci, 1994, associa a densidade demográfica ao grau de impermeabilização
do solo.
65
55
IMPERMEABILIDADE ( %)
45
35
25
15
5
0 50 100 150 200 250
TUCCI
SÃO PAULO
CURITIBA
PORTO ALEGRE
CURVA MÉDIA
FONTE:
"Estimativa de Área Impermeável de macrobacias Urbanas"
CAMPANA E TUCCI - Revista Brasileira de Engenharia nº 2, V.12, 1994
Figura 3.4.4
Variação do grau de impermeabilização com a densidade demográfica
Esta metodologia, que foi empregada nos trabalhos do consórcio Hidroplan e Enger-
Promon-CKC, para os estudos da área urbanizada da bacia hidrográfica do Alto Tietê, tem
uma característica muito útil, que é a possibilidade de, através da projeção do crescimento
anual da população, fornecer indicações acerca da impermeabilização da bacia para o
horizonte de projeto.
Deve ser tomado cuidado na sua aplicação considerando que: nas áreas com ocupação
verticalizada, (ex. prédios) a impermeabilização não está diretamente associada à
densidade demográfica; esta metodologia não é recomendada para áreas muito pequenas,
inferiores a 2 Km2; em áreas com predominância de indùstria e comércio, que distorcem a
densidade demográfica, esta metodologia não é indicada.
Na definição das chuvas de projeto têm sido propostos vários métodos para a definição da
forma do hietograma e de sua distribuição espacial, mas nenhum tem sido aceito
universalmente como prático e satisfatório, Barth (1997). De acordo com Occhipinti, (1989)
apud Tucci, (1993) deve-se dar preferência a tormentas diretamente observadas na área.
Dentre as várias propostas de métodos para a determinação dos hietogramas de projeto,
podem-se citar as seguintes: o método dos momentos de Yen e Chow para os E.U.A (1983);
o método da curva de massas de Huff, para o trecho setentrional do Estado de Illinois,
E.U.A.; algumas distribuições temporais das chuvas tais como a de Keifer e Chu ,conhecida
Instituto Brasil Cidade
Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
B-12
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ
PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
como método de Chicago, (1957), a do SCS para chuvas de 6 e 24 horas ( 1972 ); e formas
alternativas de hietogramas de Yen e Chow (1983), Arnel et al (1984) ou Wenzel (1982)
O Método de Chicago, descrito por KEIFER e HSIEN CHU (1957), tem sido bastante
utilizado principalmente pela facilidade em se derivar a sua configuração a partir das
relações I-D-F.
tp
tr (9.2.1.3-C)
T
Onde:
tb
A 1 B C
r
ia 1 B (9.2.1.3-D)
t
b C
r
t
A 1 B a C
r
id 1 B (9.2.1.3-E)
t a
C
1 r
tp
r (9.2.1.3-F)
td
onde:
t p - instante do pico;
tb t p t ;
t a t t p.
Por sua vez os coeficientes A, B e C são obtidos de equação de chuva ajustadas de dados
observados sendo do tipo:
A 1 B td C
i
td
1 B (9.2.1.3-G)
C
Onde:
i é a intensidade da precipitação.
Intensidade, i
Localização do pico
Chuva
antecedente
7° 7°
tb ta Tempo t
tc= duração máxima
tb* ta*
Figura 3.4.5
Características do hietograma definido pelo método de Chicago (Tucci - 1993)
O coeficiente de avanço da tormenta r pode ser estimado como a média da relação entre os
tempos de intensidade de pico sobre as durações das precipitações, de uma série histórica
local. Os valores de tp/td apresentados na Tabela 3.4.6 podem ser adotados sempre que
esta informação, dos registro históricos, não esteja disponível.
Uma análise detalhada das equações do método revela que para um dado período de
retorno, o pico é constante, independentemente da duração da chuva. Isto é esperado, pois
o hietograma da chuva de projeto obtido pelo Método de Chicago, para qualquer duração,
contém todas as “chuvas críticas" de duração menor, para a mesma recorrência.
Similarmente às desagregações desenvolvidas pelo S.C.S., o Método de Chicago pode ser
adotado tanto para pequenas como grandes bacias.
Chicago 83 0,37
Winnipeg 60 0,31
S.C.S. - 0,37
S. Paulo 01 0,36
P. Alegre 01 0,44
Uma chuva de projeto sintética pode ser construída a partir das curvas I-D-F. Supondo que
para um dado t escolhido, e posteriormente para os demais blocos, a somatória dos
volumes de precipitação nestes períodos é sempre igual nas curvas I-D-F, para estas
durações parciais (somatória t), pode se compor uma chuva “crítica”. A colocação dos
blocos no hietograma é arbitrária e pode conduzir a diversas configurações. Existem
algumas regras empíricas que devem conduzir a picos mais elevados.
Uma destas regras impõe que a parcela mais intensa da precipitação seja colocada entre
1/3 e 1/2 da duração da chuva.
td i P = itd P Hietograma
(min) (mm/h) (mm) (mm) (mm)
0 - 0
d.3) Huff
Huff em 1967 analisou dados de 261 tormentas de 49 postos pluviográficos, com elevação
variando de 200 a 300 m do centro leste de Illinois – EUA, com período de dados de 1955 a
1966 e durações variando de 30 a 40 horas.
As figuras 3.4.6 a 3.4.9, a seguir, apresentam as distribuições temporais propostas por Huff
para o 1º, 2º , 3º e 4º quartil.
100
%
10
%
20
%
30 %
PORCENTAGEM ACUMULADA DA PRECIPITAÇÃO
80 40 %
50
%
60
%
70
%
80
60 %
90 DE
I LIDA
AB
OB
PR
40
20
0
0 20 40 60 80 100
PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA
Figura 3.4.6
Distribuições temporais de chuvas do primeiro quartil (Barros - 1995)
100
%
10 0 %
2 %
30 %
40 0%
5
70 %
PORCENTAGEM ACUMULADA DA PRECIPITAÇÃO
80
60
%
%
80 E
% AD
90 ILID
AB
ROB
P
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100
Figura 3.4.7
Distribuições temporais de chuvas do segundo quartil (Barros - 1995)
100
60
E
AD
40
B ILID
O BA
PR 10%
%
20
30%
20 40%
%
50
%
60
%
70
80%%
90
0
0 20 40 60 80 100
PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA
Figura 3.4.8
Distribuições temporais de chuvas do terceiro quartil (Barros - 1995)
100
60
E
AD
LID
B I
BA
40 O
PR %
10
%
20 %
30 %
40 %
50 %
20 60 %
70 0%
8
%
90
0
0 20 40 60 80 100
Figura 3.4.9
Distribuição temporal de tormentas do quarto quartil (Barros 1995)
(%)
100
PORCENTAGEM DA CHUVA NO PONTO PARA UMA DADA ÁREA
24 horas
90
6 horas
80
3 horas
70
1 hora
60
30 minutos
50
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100
ÁREA (Km²)
Figura 3.4.10
CURVAS DE RELAÇÃO ENTRE CHUVA NO PONTO E CHUVA NA ÁREA PARA USO COM OS
VALORES DE DURAÇÃO - FREQUÊNCIA (U.S. WEATHER BUREAU)
Para estudos mais simples deve ser utilizada a equação proposta por Taborda Torrico
(1974) (eq. 3.4.17 a seguir). Para estudos mais complexos deve ser utilizada a equação
desenvolvida, a partir das curvas do “Weather Bureau”(eq. 3.4.18 a seguir), que deve
fornecer bons resultados para áreas de bacias de até 5.000 km2. DNER(1990).
Párea Pponto 1 0,1 log( A / 25 (9.2.1.3-H)
onde:
35 log(0,7 D 1)
Párea Pponto (9.2.1.3-I)
35 log(0,7 1) log 2 ( A / 5)
Onde:
e) A Chuva Excedente
O cálculo das excedências (ou chuva efetiva) utilizado no método do “S.C.S.”, considera três
variáveis: a precipitação no intervalo de tempo, a umidade anterior do solo e as
características hidrológicas do solo e áreas impermeabilizadas.
A fórmula geral proposta é a seguinte (está implícita nesta equação uma retenção inicial de
0,2 S):
P 0,2S 2
Pe (9.2.1.3-J)
P 0,8S
onde:
Pe = excesso de chuva, mm;
P = precipitação, mm;
S = capacidade de infiltração do solo, mm.
1000
S 25,4 10 (9.2.1.3-K)
CN
onde:
1000
CN (9.2.1.3-L)
S
10 ( )
25,4
Os valores de CN para bacias urbanas e rurais, bem como a metodologia para a sua
composição são apresentados em detalhes no exemplo de cálculo.
Com o total precipitado em cada intervalo de cálculo, isto é a chuva de projeto, e o valor
definido para os CN, calculam-se os módulos da chuva excedente, que se transformam em
escoamento direto.
Como a área sob o hidrograma unitário deve ser igual ao volume de escoamento superficial
direto de 1 cm (ou 1 pol), pode ser visto que:
A
qp C (9.2.1.3-M)
Tp
onde:
C 2,08 ;
t
Tp ( r ) t p (9.2.1.3-N)
2
t
T p ( r ) 0,6t c (9.2.1.3-O)
2
2,67 . t p
tr
VAZÃO
1,67 . t p
Obs: a forma do
tp
hidrograma foi
ajustada pelo
qp SCS
TEMPO
Tp
Construído o hidrograma unitário com os tempos de ascensão ( ) e de recessão
T q
(1,67 . p ) nas abcissas e o vértice ( p ) na ordenada, alinhado com o tempo de ascensão,
as demais ordenadas do hidrograma são medidas e armazenadas, num arquivo do tipo
t q
x .
tp qp
Para cada um dos diversos módulos da chuva excedente, são obtidos os hidrogramas
correspondentes, multiplicando-se a precipitação excedente pelas ordenadas do hidrograma
unitário.
O hidrograma de projeto final é obtido pela soma das ordenadas destes hidrogramas
parciais, propriedade do hidrograma unitário, defasados entre si de um intervalo de cálculo.
O pico do hidrograma somatório corresponde à vazão de projeto a ser adotada e a área
definida pelo hidrograma corresponde ao volume total. Este procedimento de cálculo está
disponível em vários “softwares” comerciais existentes no Brasil, recomendando-se o ABC
6.0 (2000) (para plataforma Windows) e CABC (2000) (para Windows).
Este é o tempo estimado de percurso da água desde o ponto mais afastado da bacia até a
seção de interesse. A determinação do tempo de concentração para bacias hidrográficas
deve ser feita de modo criterioso, tendo em que a dispersão nos valores dos tempos de
concentração obtidos a partir das diversas equações é muito grande e em conseqüência as
vazões de pico podem apresentar variações sensíveis, dada a grande influência do tempo
de concentração nos picos.
Para bacias rurais dispõe-se de equações desenvolvidas com base em estudos de campo.
Adota-se no presente plano a equação de Kirpich, descrita a seguir.
5.1. Kirpich (1942, Califórnia Culverts Practice) – para bacias de até 0,5 km²
Originalmente desenvolvida para 7 bacias rurais do Tennessee, com no máximo 0,5 km2 .
Reflete o escoamento em superfícies.
0 , 385
Tc 57
L3 (9.2.3.1-A)
H
A equação é a seguinte:
0 , 385
Tc 85,2
L3 (9.2.3.2-A)
H
O tempo de escoamento no canal natural pode ser obtido pelo método cinemático:
L
Tn (9.2.3.3-A)
3 . 600 V
Onde:
L - comprimento do trecho, em m;
1
V .I 1 / 2 .R h 2 / 3 (9.2.3.3-B)
n
Onde:
ANEXO C:
SINOPSE
Definido o tipo de solo com auxílio de mapas geológicos e ecológicos e das análises
sumárias física e química, as tabelas que trazem a cobertura vegetal e o uso do solo com
vários tipos de defesa contra a erosão, indicam, conforme o grupo hidrológico, qual o
número mais provável de curva nos gráficos que é a porcentagem de enxurrada no total de
água pluvial precipitada.
1. INTRODUÇÃO
Não se fala aqui em declividade por que este fator é quantitativamente computável. A
atenção é concentrada nos fatores normalmente mais qualitativos, quais sejam as
condições de saturação e os tipos de solo.
Condição I Os solos estão secos, mas não ao ponto de provocar murchamento das plantas,
mesmo as cultivadas, enquanto é alta a percentagem de área arada que permite infiltração
rápida das águas pluviais.
Condição Ill: O solo está quase saturado por que nos 5 últimos dias que precederam a
precipitação pesada que nos interessa, já havia chovido muito ou com baixas temperaturas
que reduziram sobremaneira a evapotranspiração. Assim é grande o perigo de inundação
na parte mais baixa da bacia.
A classificação hidrológica de solos é feita aqui em 5 grupos sem considerar sua topografia,
tipo de uso e cobertura vegetal (estão excluídas as terras humosas de baixada por
receberem e não fornecerem escoamento). Estes grupos são os seguintes:
Instituto Brasil Cidade
Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
C-3
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ
PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
A Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a uns 8%; não há rocha nem
camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1,5 m. O teor de
húmus é muito baixo, não atingindo 1%.
B Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de argila total,
porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças a
maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir, respectivamente a 1,2 e 1,5%.
Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5 m, mas é quase sempre presente
camada mais densificada que a camada superficial.
C Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30%. mas sem camadas argilosas
impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2 m. No caso de terras roxas,
estes dois limites máximos podem ser 40% e 1,5 m. Nota-se a cerca de 60 cm de
profundidade camada mais densificada que no grupo B mas ainda longe das condições de
impermeabilidade.
D Solos argilosos (30-40% de argila total) e ainda com camada densificada a uns 50 cm
de profundidade. Ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável
ou horizonte de seixos rolados.
E Solos barrentos como C, mas com camada argilosa impermeável ou com pedras. Ou
sem tal camada, mas o teor total de argila supera 40%. No caso de terras roxas este teor
pode subir a 60% (no caso D, 45%).
Nas bacias hidrográficas em que se reconhecem dois ou mesmo mais grupos de solos, é
preciso avaliar a percentagem de cada grupo. Quase sempre as fotografias aéreas verticais
representam auxílio notável, principalmente na avaliação do recobrimento vegetal.
Na Figura nº 2 está o mapa do Estado de São Paulo subdividido em zonas ecológicas, isto
é, as que apresentam certa unidade do conjunto solo + clima. Assim cada zona ecológica
apresenta sua ocupação típica do solo, tipo particular de economia e mesmo características
próprias da paisagem típica, inclusive aspectos geológicos. O Estado foi subdividido em 6
zonas ecológicas (2), distinguindo-se em cada uma duas sub-zonas: parte mais quente q e
menos quente f:
FIGURA nº 1
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA ARENITO BAURU ABq
Solos arenosos de arenito Bauru quase isento de
1 cimento calcário, topografia quase plana, pastos e 65 30 5 ‐ ‐
cerrados mais ou menos maltratados,
cultivos muito raros.
Exemplos: Sud Mennucci, vale dos ribs. Santa
Rita e Marinheiro.
ZONA ECOLÓGICA ARENITO BAURU ABf
4 Como 1, mas com inverno mais frio e menos 60 35 5 ‐ ‐
seco. Exemplos: Indiana, Martinópolis; meia
encosta dos afluentes do Paranapanema de
Rancharia a Narandiba e de Platina a
Ubirajara; entre Agudos e Lençóis e entre
Areiópolis e Domélia.
Como 2, mas com Inverno mais frio e menos seco.
5 55 35 10 ‐ ‐
Exemplos: planalto de Garça a Pompéia; espigão de
Lucélia a Dracena e de Pirapozinho a Santo
Anastácio através de Presidente Prudente.
Tabela nº 1
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA SERRA GERAL SGq
Solos do arenito Botucatu. São as terras arenosas mais
9 pobres do Estado, como entre Serrana e Cássia dos 80 20 ‐ ‐ ‐
Coqueiros e daí pela divisa com Minas até Ibiraci;
entre São Simão e Tambaú, entre Rio Claro e
Descalvado, entre Itirapina, Boa Esperança e Bocaina
e entre Ibitiruna, Vitoriana, Santa Maria, Mineiros,
São Pedro a Águas de São Pedro. São os campos
cerrados mais pobres do Estado, porém com a
topografia mais suave.
Tabela nº 1
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLOGICA SERRA GERAL SGf
Terras roxas ricas como o tipo 7, mas de inverno mais
10 frio e menos seco. ‐ ‐ 85 10 5
Exemplos: vale do Paranapanema, desde Piraju até
Iepê e Porecatu; vale do seu afluente rio Pardo a
jusante de Santa Bárbara e vale de outro afluente, o
Capivara, a jusante de Maracaí.
Terras roxas arenosas como tipo 8, mas de inverno
11 mais frio e menos seco, com maior percentagem de 55 30 15 ‐ ‐
área cultivada e sob pastagem em detrimento do
cerrado, quase ausente.
Exemplos: nos municípios de Assis, Platina, Campos
Novos, São Pedro do Turvo, Sodrélia, Óleo.
Solos de arenito Botucatu como o tipo 9, porém de
12 inverno mais frio e menos seco, com relativamente 70 30 ‐ ‐ ‐
menor área de campo-cerrado e maior sob pastagem.
Exemplos: entre Piramboia, Bofete e Pardinho; e daí
pelo vale do Paranapanema quase desde Guareí,
Angatuba, Paranapanema, Itaí, Tejupá e Sarutaiá.
ZONA ECOLÓGICA DEPRESSÃO PALEOZÓICA DPq
Terras argilosas claras de folhelhos da formação
13 Corumbataí e do Grupo Tubarão, geralmente nos ‐ ‐ 20 45 35
vales, quase sempre cultivados e em topografia bem
ondulada.
Exemplos: no vale do rio Piracicaba a jusante da
cidade do mesmo nome, ao longo do Tietê entre
Anhembi e Laras, perto de Charqueada e Ipeúna, no
rio corumbataí a jusante da cidade deste nome, perto
de Leme e de Tambaú.
Tabela nº 1
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
Terras roxas misturadas dos sills de diabásio,
15 intensamente cultivadas, algumas quase tão ricas como ‐ ‐ 75 20 5
os tipos 7 e 10, a topografia sendo comparável.
Exemplos: Itobi, Sta Cruz das Palmeiras, Sta. Rita do Passa Quatro, a W do
ribeirão dos Porcos em S. João da Boa Vista, a E de Leme, ao S. de Araras, nos
municípios de Iracemápolis e Sta. Gertrudes, a E de Cordeirópolis, ao N de
Itapira, ao N de Santo Antônio de Posse, de Campinas, de Americana e de Porto
Feliz.
Terras roxas misturadas arenosas: mistura de detritos
16 de arenitos Tubarão e Corumbataí com os de delgadas 60 25 15 ‐ ‐
lentes de diabásios encaixados. Mais pastos que
cultivos. Topografia pouco ondulada.
Exemplos: entre Moji-Guacu e Aguaí e numerosas
manchas espalhadas por toda a zona DPq, semelhantes
aos tipos 8 e 11, mas geralmente com teor algo mais
alto de argila.
Tabela nº 1
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA DEPRESSÃO PALEOZÓICA DPf
Como o tipo 13, porém menos frequente.
19 ‐ ‐ 30 40 30
Exemplos: nos municípios de Taquarituba, Cel. Macedo, Taguaí, Tejupá, Fartura e
no vizinho município paranaense de Carlópolis; também no vale do rio
Itapetininga
Como o tipo 14, porém de maior expansão e
20 variabilidade, havendo até casos de larga 50 35 15 ‐ ‐
predominância de areias grossas sobre as finas, como
na região de Itapetininga. Outros exemplos abundam o
quadrilátero Itararé-Itaí-Itapetininga-Gramadinho
Solos arenosos rasos do Devoniano, por vezes mal
21 recobrindo extensas lajes de arenito. Só ao S e a SE de 55 25 ‐ 20 ‐
Itararé. Topografia suave, exceto onde as lajes formam
degraus e até escarpas muito irregulares.
Como o tipo 16, mas com inverno mais frio e menos
23 seco; e não somam mais de 100 km2, as manchas mais 45 35 20 ‐ ‐
conspícuas sendo perto das cidades de Capela do Alto,
Tatuí, Angatuba, Buri, Barão de Antonina, e ao N de
Itararé e de Capão Bonito.
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA COMPLEXO CRISTALINO CCq
Solo de granito, quartzito, quartzoxisto e gnaisse
25 leucocrático ou bastante escuro, mas profusamente 5 35 10 20 30
injetado de vieiros de quartzo. Alto teor de areia
grossa com bastante elevado teor de argila (15-20%)
da decomposição de feldspatos e micas. À pequena
profundidade é muito comum camada densificada ou
horizonte de seixos rolados. Topografia acidentada a
montanhosa. Quase só pastagens com capões de mato
em grotas, mas já foi quase tudo plantado com café
que arruinou o solo pela erosão.
Exemplos: entre Jundiaí e Itu, entre Valinhos e Amparo, entre Atibaia e Bragança,
nos trajetos Bragança‐Amparo‐Mte. Alegre‐Socorro e Amparo‐Serra Negra‐Santo
Antônio de Posse‐Itapira
Solos de gnaisses mesocráticos, micaxistos quartzosos,
26 pegmatitos, quartzodioritos. São geralmente solos mais ‐ 20 30 30 20
escuros que os do tipo anterior, com o alaranjado
tendendo para o acastanhado e o vermelho para
marrom. O teor de areia grossa é bem menor e o de
argila maior (20-30%). Horiz. de seixos menos comum
mas o argiloso ainda mais frequente. O cultivo é
bastante intenso apesar da topografia acidentada.
Exemplos: de permeio com os solos do tipo anterior, nos trajetos citados.
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
Solos de rochas insaturadas do Cristalino ou isentas de
28 quartzo, como filitos, gabros, diabásios, dioritos, ‐ ‐ 50 15 35
peridotitos (ex.: ao N de Serra Negra), fonolitos e
outras alcálicas sem quartzo. Excluindo os solos
filíticos, que podem ser alaranjados ou vermelhos por
terem sido decapitados em consequência da
impermeabilidade, os derivados das outras rochas são
desde marrons a cinzentos escuros, mas a decapitação
em declives fortes pode clarear fortemente estas cores.
O cultivo é o mais intenso da zona ecológica. Os
diabásios que quase sempre ocorrem em veios e diques
estreitos, não concorrem na formação de solos por
falta de expressão horizontal.
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA COMPLEXO CRISTALINO CCf
Como o tipo 25, porém são geralmente solos mais
29 escuros graças à decomposição mais lenta dos detritos 5 30 15 20 30
orgânicos por causa de temperaturas mais baixas o ano
inteiro. O inverno é bem mais úmido, mas
temperaturas médias inferiores a 15o C (junho a
agosto) não favorecem a atividade microbiana. A
camada densificada é no geral ainda menos permeável
que no tipo 25 pelo aumento de seixos e da umidade
graças à menor evapotranspiração e, no geral, maior
pluviosidade que na zona CCq. É relativamente maior
a área dedicada à pastagem e menor ao cultivo por que
este tipo de solo abrange as terras mais altas das serras
da Mantiqueira, da Bocaina, do Mar e Paranapiacaba.
Como o tipo 26, mas com diferença semelhante à que
30 existe entre o tipo anterior e o 25, porém com área ‐ 10 30 25 30
menor dedicada à pastagem e maior ao cultivo por que
geralmente o tipo 30 não ocorre no alto das serras
citadas, e portanto a topografia não é tão montanhosa e
o acesso mais fácil.
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
Percentagens
ZONA ECOLÓGICA VALE DO PARAÍBA VPq
Solos pretos de várzea praticamente sem escoamento
33 superficial devido ao empoçamento, evaporação e ‐ ‐ 90 ‐ 10
infiltração graças à ausência de declividade, cultivo
intenso e com rede de canais. São terras argilosas e
com camada densificada, mas geralmente não
impermeável graças à grande porosidade que pode
ultrapassar 80%.
Solos argilosos alaranjados a vermelhos de sedimento
34 cenozóico encaixante da várzea, quimicamente pobres ‐ ‐ 40 5 55
e muito maltratados pela erosão devido à topografia
fortemente ondulada e permeabilidade fraca. A
ocupação humana é quase só pastagem com alto teor
de ervas daninhas. A área contorna a várzea desde
Cachoeira até Jacareí, continuando para SW ao longo
da encosta direita do rio Parateí até penetrar no
município de Mogi das Cruzes.
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
Percentagens
ZONA ECOLÓGICA VALE DO PARAÍBA VPf
Solo do Complexo Cristalino semelhantes ao tipo 25,
36 distinguindo-se deste por estiagem mais longa e mais 5 25 10 40 20
quente, enquanto o verão é menos chuvoso e também
mais quente, portanto de bem maior
evapotranspiração, principalmente entre a serra do Mar
e a zona VPq, penetrando até Igaratá. A pastagem
predomina largamente sobre o cultivo que é muito
pouco. As cores são tão claras como no caso dos solos
do tipo 25.
Solos do Cristalino semelhantes ao tipo 26. A
37 diferença é a que distingue o tipo 36 do tipo 25. ‐ 10 30 25 35
Cultiva-se mais que o tipo anterior, mas a pastagem
ainda predomina largamente. O reflorestamento é
ainda mais raro que no tipo de solo anterior.
Solos do Cristalino semelhantes ao tipo 27, porém não
38 há rochas alcálicas e prevalece a diferença que ‐ ‐ 40 25 35
distingue o tipo 25 do 36. O tipo 38 é mais cultivado
que os dois anteriores, mas a pastagem ainda
predomina por ser mais nutritiva que nos dois tipos
anteriores. Como nesta área não existem filitos e as
rochas alcálicas e gabros ainda não foram descobertos,
o tipo 38 torna-se pouco diferente do 27. E assim o
tipo 39 já pode pertencer à
Nº do
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
tipo de
solo
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA BAIXADA LITORÂNEA BLq
Solos arenosos das areias marinhas de antigas praias,
39 pois o mar já lambeu o sopé das serras do Mar e da 90 10 ‐ ‐ ‐
Paranapiacaba, bem como de todas as montanhas e
morros cristalinos existentes entre as praias atuais e as
serras marítimas. São solos de cor creme e
acizentadas, extremamente arenosos e pobres devido à
lavagem por precipitação abundante sem estiagem e
fortalecida por altas temperaturas. Mesmo onde houve
mangues centenas de séculos atrás, como a regressão
marinha ou elevação do continente (mais provável) do
alto teor de húmus apenas sobrou a cor acizentada e
por vezes minúsculos restos de conchas. As tentativas
de cultivo são muito raras.
Solos barrentos de sedimentação continental
40 flúviolacustre que cobrira as areias praianas por vezes ‐ 20 60 5 15
com camada tão delgada que a areia aparece na
profundidade de 1½ a 2 m. São os solos mais
cultivados da zona BLq, mas a ocupação humana é
fraca por ser o clima insalubre na Baixada Litorânea;
demasiadamente úmido e quente. Daí a quase
inexistência de pecuária.
ZONA ECOLÓGICA BAIXADA LITORÂNEA BLf
Solos como tipo 40, porém afastados do mar ou atrás
41 de serras, de modo que sofrem menor pluviosidade e a ‐ 15 60 5 20
estiagem está bem esboçada, porém ainda sem
deficiência hídrica. São por isso os solos mais
cultivados de toda a Baixada Litorânea. Na região de
Registro a chuva média anual não atinge 1.500 mm,
enquanto no litoral N alcança o dobro. As cores são
alaranjadas com tonalidade entre acastanhada e
acinzentadas; topografia suave.
Tabela nº 1
Em 1960 o serviço agronômico federal publicou classificação dos solos paulistas (20)
enquadrada na mundial. Com isto um habitante dos antípodas obtém alguma idéia sobre
solos nossos, mas nós a miude perdemos a capacidade de reconhecer pelo nome de qual
dos nossos solos se trata. Os 41 tipos da Tabela nº 1 receberam 39 nomes, muitos dos
quais perderam significado local, tipos diferentes receberam denominação igual e tipos
semelhantes ficaram corn nomes completamente diversos só por terem cores algo
diferentes, não obstante esta diferença por vezes ser transitória e por isso com pouca
significação.
O tipo 1, por exemplo, no terço mais continental e ocidental do Estado foi classificado na
sua maior parte como o 9, com o nome LEa = “latossol vermelho escuro arenoso”, e na sua
parte menor como Pln = “podzólico de Lins e Marília, variedade Lins”, só por que não
parecia bastante vermelho.
Latossol significa solo oxidado. cujas argilas foram em grande parte decompostas com
lixiviação de SiO2 e consequente concentração de AI2O3 e Fe203. Este último óxido, sendo
pigmento vermelho, comunica ao solo esta cor tanto mais forte, quanto maior a
percentagem de Fe203 no solo total, e quanto menor o teor de matéria orgânica, a qual
reduz o Fe203 a FeO, que é incolor em pequenas concentrações.
Seria neste caso necessário, dando ênfase à cor, abandonar a classificação LEa naquela
parte do Estado, substituindo-a por Pln, mas este símbolo induziria em erro por não serem
podzólicos os solos e sim latossólicos, apenas não vermelhos e muito menos vermelhos
escuros. Também Pln não indicaria que se trata de solos arenosos, fator este fundamental
no funcionamento do solo em engenharia tanto como em agronomia.
O solo Pml = “podzólico de Lins e Marília, variedade Marília” que é o tipo 2, ocorrendo por
vezes de permeio como o tipo 1, apresenta realmente características podzólicas. pois onde
é alto o teor de calcário no arenito ou a camada calcárea quase aflora, a presença dos
carbonatos conservou o ferro no estado de silicato e impediu a decomposição das argilas,
não tendo havido latossolização apesar do clima ser latossolizante. Comentários
semelhantes quanto ao tipo 3 e quase todos os seguintes.
O maior defeito da transplantação dos famosos nomes mundiais para o nosso uso regional
foi achar que todos os nossos solos que não são bem vermelhos ou fortemente alaranjados,
são podzólicos, não obstante apresentarem altas percentagens de sesquióxidos livres no
teor total de argila, que é característica fundamental, das mais permanentes, íntimas e
indeléveis do solo. Outro erro foi chamar de latossolos apenas os fortemente avermelhados
ou alaranjados por que tonalidades mais ou menos fracas destas cores são típicas para uns
90% de todos os nossos solos fora das baixadas. Contudo, apesar de ser desagradável,
devemos então admitir que quase todos destes 90% são solos latossólicos. Este grave
defeito agrícola deve ser reconhecido para poder ser enfrentado e dominado: controlando a
acidez, procurando o máximo enriquecimento orgânico, abolindo as queimadas, não
plantando sem adubos, controlando a erosão, etc.
(P - 0,2 S) 2
Q , (1)
P 0,8 S
na qual:
P = chuva intensa em mm
P-Q Q
(2)
S P
onde (P - Q)/S é visualizado como a relação entre as diferenças real e potencial entre P e Q,
enquanto o quociente Q/P é tido como a relação entre o escoamento real e o potencial.
P2
Q (3)
PS
A equação (3) é útil nas condições em que existe escoamento Q quando existe chuva P.
Quando Q = 0 e P > 0, é necessário admitir uma abstração inicial Ai (ver o diagrama no
canto superior esquerdo da Figura nº 4). Com a suposição que Ai não pode ser maior de P,
temos:
(P - A i ) Q Q
(4)
S P - Ai
(P - A i ) 2
Q (5)
P - Ai S
Como S é sempre maior que Ai, uma relação empírica pode ser obtida para simplificar a
equação (5). Nos Estados Unidos bacias hidrográficas de todo tamanho e de regiões
variadas produziram Ai = 0,2 S. Substituindo este valor na equação (5), obtemos a equação
do escoamento superficial (1).
hidrológicas
A B C D E
- As piores 50 60 72 84 92
- Más 42 52 65 78 85
- Médias 33 44 57 70 78
- Boas 23 36 50 62 70
- As melhores 12 28 42 54 62
A B C D E
HERBÁCIA com alta percentagem (25- Mau 42 52 65 80 89
30%) de ervas não comestíveis para o Médio 36 47 60 76 85
gado Bom 30 42 56 72 80
CAMPO-SUJO: como anterior, mas Mau 39 50 62 75 85
com 10-15% da área ocupada por Médio 32 44 58 70 80
arbustos inúteis, além das ervas Bom 25 40 53 64 75
daninhas, cuja percentagem pode
baixar a 15-25%.
CAMPO CERRADO, também chamado Mau 36 46 58 70 80
cerrado: não passa de caso anterior Médio 28 37 50 64 74
com a maior parte da área ocupada por Bom 20 30 42 56 68
arbustos e árvores baixa e ralas, porém
de caráter xerofítico por se tratar de
solo seco e clima com estiagem forte.
Os capins comestíveis ocupam apenas
10-20% da área. A topografia é sempre
suave. Muito raro nos grupos D e E.
VEGETAÇÃO ARBUSTIVA: pasto Mau 33 44 54 66 75
abandonado, em transição para Médio 24 35 46 59 69
capoeira, não havendo quase capins Bom 15 26 38 52 63
aproveitáveis
Tabela nº 3
Se figurarmos estes 3 valores na equação (2), fica claro que a constante S é a diferença
máxima P-Q que pode ocorrer qualquer que seja a bacia e a intensidade do aguaceiro.
Durante chuvas intensas o valor real de P-Q é limitado pela capacidade do solo de
armazenar água ou pelo ritmo da infiltração inferior ao ritmo pluvial. Estas duas
características delimitam o potencial máximo de P-Q ou S.
S pela equação N = 1000/(10 + S). Assim com S = 0 não há infiltração e a curva 100 indica
que se escoa tudo o que chove (condições extremas, teóricas). Com S = 10, temos curva de
N = 50 nas condições de saturação II da bacia hidrográfica, mas N = 31 com solo seco e N
= 70 com solo umedecido por 5 dias de chuva, como mostra a Tabela nº 5.
Pela Tabela n.º 1 deduz-se quais os tipos de solo envolvidos, sendo útil consulta do mapa
geológico do Estado. A cada tipo correspondem certas percentagens, em média, de alguns
dos 5 grupos de solos.
B) Na Tabela n.º 2, a cada grupo de solos, conforme o tipo de vegetação e o grau de defesa
contra a erosão, corresponde um número de curva que seria, em resumo, um parâmetro
relativo á percentagem do escoamento em relação a cada chuva intensa. As tabelas
auxiliares números 3-l e 3-II procuram facilitar a escolha da curva das Figuras n.ºs 4 e 5
para tipos mais particularizados de vegetação. No caso de mata ou reflorestamento, a
qualidade hidrológica desta formação florestal pode ser deduzida do ábaco da Figura n.º 3.