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Cálculo II – Lista de Exercícios #1 – Prof.

Eduardo Vasquez

Referência: Seção 5.6 do Munem, vol. 1. (Integrais definidas – visão geométrica).

1. Utilizando apenas argumentos geométricos (e portanto sem utilizar o teorema fundamental do cálculo) calcule as integrais
definidas listadas abaixo.
5 1
a. I = ∫ x dx d. I = ∫ f ( x) dx , em que
0 −1

b.
1
I = ∫ 2 x dx  1 − x 2 , − 1 ≤ x ≤ 0
−2 f ( x) = 
R 1 − x, 0 ≤ x ≤1
c. I =∫ R 2 − x 2 dx , em que R > 0 .
−R 2
e. I = ∫ x dx
−2

2 x dx
f. I =∫
−2 1 + x 2

2. Utilize o teorema fundamental do cálculo para avaliar as seguintes integrais definidas.

I = ∫ ( 3x 2 − 2 x + 1) dx .
2 1/ 4
a. d. I =∫ x 1 − x 2 dx .
0 −1/ 4

(x + x 2 + x − 1) dx .
0
I =∫
2 x dx
I =∫
3
b. e. .
−1 −1
x2 + 1
64 x
I =∫
2
c. dx . f. I = ∫ x 1 + x dx .
0 8 1

3. Justifique geometricamente as seguintes afirmações sobre uma função contínua f ( x) .


a a
a. Se f ( x) for uma função par e a > 0 , então I = ∫ f ( x) dx = 2∫ f ( x) dx .
−a 0
a
b. Se f ( x) for uma função ímpar e a > 0 , então I = ∫ f ( x) dx = 0 .
−a
c b c
c. Se a < b < c , então ∫ a
f ( x) dx = ∫ f ( x) dx + ∫ f ( x) dx .
a b

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Respostas

1.
25
a. I=. Identifique o triângulo retângulo delimitado pelo eixo x , pelas retas y = x (da função integrando) e
2
x = 5 (do limite superior de integração).
b. I = −3 . Aqui há dois triângulos, que compartilham o eixo x e a reta y = 2 x (da função integrando). Um dos
triângulos é delimitado pela reta x = 1 (do limite de integração superior) e está acima do eixo x, contribuindo
portanto com um sinal positivo para a integral. O outro triângulo é delimitado pela reta x = −2 (do limite de
integração inferor) e está abaixo do eixo x, contribuindo portanto com um sinal negativo para a integral.
π R2
c. I= . Observe que a função y = R 2 − x 2 descreve a parte superior ( y ≥ 0 ) da circunferência
2
x + y2 = R2 .
2

π 1 π +2
d. I= +
= . Observe que o intervalo de integração é [ −1,1] ; no sub-intervalo [ −1,0] a curva da
4 2 4
função toma a forma de um arco de circunferência, e no sub-intervalo [ 0,1] ela toma a forma de uma reta. Basta
somarmos estas duas contribuições.
 x, x ≥ 0
e. I = 4 . Observe que x =  .
 − x, x ≤ 0
x
f. Basta observar que a função integrando f ( x) =
é uma função ímpar (ou seja, f ( − x ) = − f ( x) ) e que
1 + x2
o intervalo de integração [ − a, a ] é simétrico; isto acarreta I = 0 . (Vide ex. 4.)

2. Em todos os casos, a função integrando é contínua em todos os pontos do intervalo de integração. Podemos então utilizar
o Teorema Fundamental, calculando a primitiva da função integrando e avaliando-a nos extremos do intervalo.

I = ( x3 − x 2 + x )
x =2
a. = 6.
x =0
x =0
 x 4 x3 x 2  17
b. I =  + + − x =− .
 4 3 2  x=−1 12
x =64
 x3/ 2  128
c. I =  = .
 12  x=0 3
x =1/ 4

I = ( x 2 − 1) 1 − x 2 
1
d. = 0.
3  x=−1/ 4
x =2
e. I =  x2 + 1 = 5 − 2.
  x=−1
x =2

)( )
2 2 3/ 2  8 3 4 2
f. I= 

( 3 x − 2 1 + x 

= − .
15 x =1 5 15

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3. Observe e descreva as figuras abaixo.


a.

b.

c.

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