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Criação da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Lei federal nº 13.575/2017


Janeiro de 2018
LEI FEDERAL Nº 13.575/2017| Agência Nacional de Mineração 2

CONTEXTO LEGAL
E REGULAMENTAR

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CONTEXTO LEGAL E REGULAMENTAR

Na data de 26 de julho de 2017, o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 791 (“MPV 791”),
responsável pela criação da Agência Nacional de Mineração (“ANM”), em substituição ao Departamento
Nacional de Produção Minerária (“DNPM”).

A MPV 791 fez parte de um conjunto de medidas adotadas pelo governo federal para atualizar, dar mais
competitividade e ampliar investimentos no setor mineral, o que incluiu a adoção da Medida Provisória nº
789, convertida na Lei federal nº 13.540/2017 em 18 de dezembro de 2017 (altera normas relativas à
CFEM), e adoção da Medida Provisória nº 790 (que alterava disposições do Código de Mineração – Decreto-
lei n.º 227/1967), que perdeu eficácia em 28 de novembro de 2017.

O Congresso Nacional alterou o texto da MPV 791, editando o Projeto de Lei de Conversão nº 37/2017,
submetido à sanção presidencial.

A sanção ocorreu em 26 de dezembro de 2017 por meio da promulgação da Lei federal nº 13.575/2017
(“Lei 13.575/17”), com 12 (doze) vetos, que possuem relação, dentre outros, com a discricionariedade da
ANM, regras de investidura para seus cargos de direção, data de entrada em vigor da Lei 13.575/17, bem
como visam a contenção de despesas.

Esta apresentação visa esclarecer as principais mudanças trazidas pela substituição do DNPM pela ANM.

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- LINHA DO TEMPO -

26/07/17 22/11/17 28/11/17 18/12/17 26/12/17

MPVS Nº 789, 790 E 791 PVL Nº 39/2017 LEI Nº 13.575/17

Adoção, pelo Presidente Aprovação pelo Senado Federal Publicada a Lei federal nº
da República, das MPVs do Projeto de Conversão de Lei nº 13.575/17, que cria a
nº 789, 790 e 791. 39/17, originário da MPV nº 791. ANM em substituição ao
DNPM.

LEI Nº 13.540/17
PVL Nº 38/2017
Publicada a Lei federal nº
Aprovação pelo Senado Federal 13.540/17, que altera regulação
do Projeto de Conversão de Lei da Compensação Financeira pela
nº 38/17, originário da MPV nº Exploração de Recursos Minerais
789. (CFEM).

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PRINCIPAIS
MUDANÇAS

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INSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIAS

DNPM (Lei 8.876/94) ANM (Lei 13.575/17)


Art. 3º A autarquia DNPM [...], competindo-lhe, em especial: Art. 2o A ANM, [...], competindo-lhe:
I - promover a outorga, ou propô-la à autoridade competente, quando for o I - implementar a política nacional para as atividades de mineração;
caso, dos títulos minerários relativos à exploração e ao aproveitamento dos II - estabelecer normas e padrões para o aproveitamento dos recursos
recursos minerais, e expedir os demais atos referentes à execução da minerais, observadas as políticas de planejamento setorial definidas pelo
legislação minerária; Ministério de Minas e Energia e as melhores práticas da indústria de
II - coordenar, sistematizar e integrar os dados geológicos dos depósitos mineração;
minerais, promovendo a elaboração de textos, cartas e mapas geológicos para III - prestar apoio técnico ao Ministério de Minas e Energia;
divulgação; IV - requisitar, guardar e administrar os dados e as informações sobre as
III - acompanhar, analisar e divulgar o desempenho da economia mineral atividades de pesquisa e lavra produzidos por titulares de direitos minerários;
brasileira e internacional, mantendo serviços de estatística da produção e do V - gerir os direitos e os títulos minerários para fins de aproveitamento de
comércio de bens minerais; recursos minerais;
IV - formular e propor diretrizes para a orientação da política mineral; VI - estabelecer os requisitos técnicos, jurídicos, financeiros e econômicos a
V - fomentar a produção mineral e estimular o uso racional e eficiente dos serem atendidos pelos interessados na obtenção de títulos minerários;
recursos minerais; VII - estabelecer os requisitos e os critérios de julgamento dos procedimentos
VI - fiscalizar a pesquisa, a lavra, o beneficiamento e a comercialização dos de disponibilidade de área, conforme diretrizes fixadas em atos da ANM;
bens minerais, podendo realizar vistorias, autuar infratores e impor as sanções VIII - regulamentar os processos administrativos sob sua competência,
cabíveis, na conformidade do disposto na legislação minerária; notadamente os relacionados com a outorga de títulos minerários, com a
VII - baixar normas, em caráter complementar, e exercer fiscalização sobre o fiscalização de atividades de mineração e aplicação de sanções;
controle ambiental, a higiene e a segurança das atividades de mineração, IX - consolidar as informações do setor mineral fornecidas pelos
atuando em articulação com os demais órgãos responsáveis pelo meio titulares de direitos minerários, cabendo-lhe a sua divulgação
ambiente e pela higiene, segurança e saúde ocupacional dos trabalhadores; periódica, em prazo não superior a um ano;
VIII - implantar e gerenciar bancos de dados para subsidiar as ações de X - emitir o Certificado do Processo de Kimberley, de que trata a Lei nº
política mineral necessárias ao planejamento governamental; 10.743, de 9 de outubro de 2003, ressalvada a competência prevista no §
IX - baixar normas e exercer fiscalização sobre a arrecadação da compensação 2o do art. 6o da referida Lei;
financeira pela exploração de recursos minerais, de que trata o § 1º do art. 20 XI - fiscalizar a atividade de mineração, podendo realizar vistorias, notificar,
da Constituição Federal; autuar infratores, adotar medidas acautelatórias como de interdição e
X - fomentar a pequena empresa de mineração; paralisação, impor as sanções cabíveis, firmar termo de ajustamento de
XI - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da garimpagem em conduta, constituir e cobrar os créditos delas decorrentes, bem como
forma individual ou associativa. comunicar aos órgãos competentes a eventual ocorrência de infração, quando
for o caso;

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DNPM (Lei 8.876/94) ANM (Lei 13.575/17)


XII - regular, fiscalizar, arrecadar, constituir e cobrar os créditos decorrentes:
a) da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM),
de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989;
b) da taxa anual, por hectare, a que se refere o inciso II do caput do art. 20
do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração); e
c) das multas aplicadas pela ANM;
XIII - normatizar, orientar e fiscalizar a extração e coleta de espécimes fósseis
a que se refere o inciso III do caput do art. 10 do Decreto-Lei nº 227, de 28
de fevereiro de 1967(Código de Mineração), e o Decreto-Lei nº 4.146, de 4 de
março de 1942, e adotar medidas para promoção de sua preservação;
XIV - mediar, conciliar e decidir os conflitos entre os agentes da atividade de
mineração;
XV - decidir sobre direitos minerários e outros requerimentos em
procedimentos administrativos de outorga ou de fiscalização da atividade de
mineração, observado o disposto no art. 3o desta Lei;
XVI - julgar o processo administrativo instaurado em função de suas decisões;
XVII - expedir os títulos minerários e os demais atos referentes à execução da
legislação minerária, observado o disposto no art. 3o desta Lei;
XVIII - decidir requerimentos de lavra e outorgar concessões de lavra das
substâncias minerais de que trata o art. 1o da Lei no 6.567, de 24 de setembro
de 1978;
XIX - declarar a caducidade dos direitos minerários, cuja outorga de
concessões de lavra seja de sua competência;
XX - estabelecer as condições para o aproveitamento das substâncias minerais
destinadas à realização de obras de responsabilidade do poder público;
XXI - aprovar a delimitação de áreas e declarar a utilidade pública
para fins de desapropriação ou constituição de servidão mineral;
XXII - estabelecer normas e exercer fiscalização, em caráter
complementar, sobre controle ambiental, higiene e segurança das
atividades de mineração, atuando em articulação com os demais
órgãos responsáveis pelo meio ambiente e pela higiene, segurança e
saúde ocupacional dos trabalhadores;
XXIII - definir e disciplinar os conceitos técnicos aplicáveis ao setor de
mineração;

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DNPM (Lei 8.876/94) ANM (Lei 13.575/17)


XXIV - fomentar a concorrência entre os agentes econômicos,
monitorar e acompanhar as práticas de mercado do setor de
mineração brasileiro e cooperar com os órgãos de defesa da
concorrência, observado o disposto na Lei no 12.529, de 30 de
novembro de 2011, e na legislação pertinente;
XXV - regular e autorizar a execução de serviços de geologia e geofísica
aplicados à atividade de mineração, visando ao levantamento de dados
técnicos destinados à comercialização, em bases não exclusivas;
XXVI - estabelecer os requisitos e procedimentos para a aprovação e decidir
sobre o relatório final de pesquisa;
XXVII - apreender, destruir, doar a instituição pública substâncias minerais e
equipamentos encontrados ou provenientes de atividades ilegais ou promover
leilão deles, conforme dispuser resolução da ANM, com acompanhamento de
força policial sempre que necessário, ficando autorizado o leilão antecipado de
substâncias minerais e equipamentos, no caso de risco de depreciação,
mantido o valor apurado em depósito até o término do procedimento
administrativo de perdimento pertinente;
XXVIII - normatizar, fiscalizar e arrecadar os encargos financeiros do titular do
direito minerário e os demais valores devidos ao poder público nos termos
desta Lei, bem como constituir e cobrar os créditos deles decorrentes e
efetuar as restituições devidas;
XXIX - normatizar e reprimir as infrações à legislação e aplicar as sanções
cabíveis, observado o disposto nesta Lei;
XXX - instituir o contencioso administrativo para julgar os créditos devidos à
ANM em 1a instância administrativa e os recursos voluntários, assim como os
pedidos de restituição do indébito, assegurados o contraditório e a ampla
defesa;
XXXI - manter o registro mineral e as averbações referentes aos títulos e aos
direitos minerários;
XXXII - expedir certidões e autorizações;
XXXIII - conceder anuência prévia aos atos de cessão ou transferência de
concessão de lavra cuja outorga seja de sua competência, conforme
estabelecido pelo § 3º do art. 176 da Constituição Federal;

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DNPM (Lei 8.876/17) ANM (Lei 13.575/17)


XXXIV - regulamentar o compartilhamento de informações sobre a atividade
de mineração entre órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
XXXV - normatizar o sistema brasileiro de certificação de reservas e recursos
minerais, no prazo de até um ano, contado da publicação desta Lei;
XXXVI - aprovar seu regimento interno;
XXXVII - regulamentar a aplicação de recursos de pesquisa, desenvolvimento
tecnológico e inovação, do setor mineral.

Inovações: A Lei 13.575/17 amplia e destrincha as competências da ANM em comparação com o DNPM, tornando-as mais
claras e objetivas.

Destacam-se:

• Obrigação de consolidação e divulgação das informações fornecidas pelos titulares de direitos minerários, em prazo não
superior a um ano;

• Possibilidade de firmamento de Termo de Ajustamento de Conduta (“TAC”);

• Competência para declarar a utilidade pública de áreas para fins de desapropriação ou constituição de servidão mineral;

• Exercício da fiscalização, em caráter complementar, sobre controle ambiental, higiene e segurança das atividades de
mineração;

• Monitoramento das práticas de mercado do setor de mineração brasileiro.

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAMENTO

DNPM (Lei 8.876/17) ANM (Lei 13.575/17)


Art. 7o A Autarquia será administrada por 1 (um) Diretor-Geral e por 5 Art. 5o A ANM será dirigida por Diretoria Colegiada, composta por
(cinco) Diretores, com atribuições previstas na sua estrutura regimental, um Diretor-Geral e quatro Diretores.
aprovada por decreto. (Redação dada pela Lei nº 12.002, de 2009) § 1o O Diretor-Geral da ANM exercerá a representação da ANM, a presidência
Art. 8º A Autarquia contará com um total de 79 Cargos de Direção e da Diretoria Colegiada e o comando hierárquico sobre o pessoal e os serviços,
Assessoramento Superiores e 283 Funções Gratificadas, na forma do Anexo I. e caber-lhe-á desempenhar as competências administrativas correspondentes
Parágrafo único. Estão incluídos no total especificado no caput deste artigo os e a presidência das sessões da Diretoria Colegiada, sem prejuízo das
cargos em comissão e funções de confiança atualmente existentes no âmbito deliberações colegiadas para matérias definidas no regimento interno.
do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e § 2o A estrutura organizacional da ANM será definida em decreto e contará
Energia. com Procuradoria, Ouvidoria, Corregedoria, Auditoria e unidades
Art. 9º Os servidores da administração direta do Ministério de Minas e administrativas.
Energia, lotados no DNPM e nas suas representações regionais de mineração, Art. 6o (VETADO).
observado o interesse da administração, poderão optar pela sua redistribuição Art. 7o Os membros da Diretoria exercerão mandatos de quatro anos, não
para a autarquia de que trata esta lei, no prazo de trinta dias, a contar da data coincidentes, permitida única recondução.
da sua constituição. Art. 8o Os membros da Diretoria Colegiada ficam impedidos de exercer
Parágrafo único. Ficam assegurados aos servidores lotados na autarquia de atividade ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela ANM, pelo
que trata esta lei os benefícios a que fazem jus, cabendo ao Poder Executivo o período de seis meses, contado da data de exoneração ou do término de seus
repasse dos recursos necessários ao atendimento da demanda imposta pelo mandatos, assegurada a remuneração compensatória.
contingente de pessoal do órgão, sem aumento de despesas no orçamento do [...]
Ministério de Minas e Energia. Art. 36. Caberá ao Poder Executivo federal instalar a ANM, e seu
regulamento deverá ser aprovado em decreto do Presidente da República, no
qual será definida sua estrutura regimental.
Art. 37. Fica mantida a estrutura regimental e organizacional estabelecida
pelo Decreto nº 7.092, de 2 de fevereiro de 2010, enquanto não for editado o
decreto a que se refere o art. 36 desta Lei.

Inovações: A ANM, tal qual o DNPM, será dirigida por Diretoria Colegiada, porém esta passará a ser composta por 01 Diretor
Geral e 04 Diretores.

Enquanto não for editado pelo Poder Executivo Federal decreto específico que trate da estrutura regimental da ANM, mantêm o
disposto no Decreto federal nº 7.092/2010, que trata da estrutura regimental do DNPM.

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RECEITAS
DNPM (Lei 8.876/17) ANM (Lei 13.575/17)
Art. 5º Constituem receita da Autarquia: Art. 19. Constituem receitas da ANM:
I - dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais, I - o produto de operações de crédito efetuadas no País e no exterior;
transferências e repasses, que lhe forem conferidos; II - a venda de publicações, os recursos oriundos dos serviços de inspeção e
II - produto de operações de crédito, que efetue no País e no exterior; fiscalização ou provenientes de palestras e cursos ministrados e as receitas
III - emolumentos, multas, contribuições previstas na legislação minerária, diversas estabelecidas em lei, regulamento ou contrato;
venda de publicações, recursos oriundos dos serviços de inspeção e III - o produto do pagamento da taxa anual por hectare a que se refere
fiscalização ou provenientes de palestras e cursos ministrados e receitas o inciso II do caput do art. 20 do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de
diversas estabelecidas em lei, regulamento ou contrato; 1967 (Código de Mineração), dos emolumentos devidos como condição
IV - recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com necessária para o conhecimento e o processamento de requerimentos e
entidades, organismos ou empresas, públicos ou privados, nacionais ou pedidos formulados à ANM, e o das multas de sua competência;
internacionais; IV - os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados
V - doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados; com entidades, organismos ou empresas, públicos ou privados, nacionais ou
VI - recursos oriundos da alienação de bens minerais apreendidos em internacionais;
decorrência de atividades clandestinas, ilegais ou irregulares, levados à hasta V - as doações, os legados, as subvenções e outros recursos que lhe forem
pública. destinados, incluídas as doações de bens e equipamentos destinados à ANM,
conforme previsto em acordos firmados pela União para fins de ressarcimento
de danos causados por usurpação de recursos minerais por lavra ilegal;
VI - as dotações consignadas no orçamento geral da União, os créditos
especiais, as transferências e os repasses que lhe forem conferidos;
VII - os valores apurados na venda ou na locação dos bens móveis e imóveis
de sua propriedade;
Inovações: VIII - o produto do leilão de bens e equipamentos encontrados ou apreendidos
decorrentes de atividade de mineração ilegal;
IX - as receitas provenientes das áreas colocadas em disponibilidade, de
qualquer natureza; e
X - o valor recolhido a título de CFEM, a ser repassado à ANM, por intermédio
do Ministério de Minas e Energia, na forma estabelecida no inciso III do § 2º
do art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990.

Inovações: Sem grandes inovações, a Lei 13.575/17 destrincha o inciso III do art. 5º da Lei 8.876/17 para tratar da TAH e da
CFEM. Destaca-se que, após a tramitação da conversão da MPV 791, foi excluída a polêmica previsão de criação da Taxa de
Fiscalização de Atividades Minerárias (“TFAM”).

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