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Esgoto Sanitário
O sistema de esgoto sanitário tem como função básica coletar e conduzir os despejos
provenientes dos aparelhos sanitários a um destino apropriado, e deve ser projetado de modo
que:
- Permita o rápido escoamento da água utilizada, de forma que evite vazamentos e formação
de depósitos no interior da tubulação.
- Permita com que os aparelhos sanitários sejam instalados por dispositivos que facilitem sua
remoção para possíveis manutenções.
A disposição final do efluente de um sistema de esgoto sanitário deve ser feita em rede
pública de coleta, quando possível, ou em um sistema particular de tratamento, quando não
houver rede pública de coleta.
Declividades mínimas
As mudanças de direções nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com ângulo
central igual ou inferior a 45 graus.
As mudanças de direções nos trechos horizontais para verticais (ou vice-versa) podem ser
feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 90 graus.
Os ramais de descarga e esgoto devem permitir fácil acesso para desobstrução e limpeza.
Tubos de Queda
Para edifícios de 2 ou mais andares onde os tubos de queda recebam efluentes com
detergentes que geram espuma ( pias, tanques, etc.) são adotadas medidas para evitar o
retorno da espuma, tais como:
- Efetuar o desvio do tubo de queda vertical para o horizontal com curvas de 90 graus de raio
longo, duas curvas de 45 graus ou instalar um dispositivo com finalidade de evitar o retorno da
espuma.
Devem ser previstos tubos de queda exclusivos para a pia da cozinha e máquina de lavar
louças, com ventilação primária e devem descarregar em uma caixa de gordura coletiva,
previamente dimensionada.
Devem ser de preferência retilíneos, quando necessário os desvios dever ser feitos com peças
de ângulo central igual ou menor a 45 graus, acompanhados de elementos que permitam a
inspeção.
Todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento por gravidade, com declividade
constante e respeitando os valores de declividade mínima. A declividade máxima a ser
considerada é 5%.
No coletor predial não devem existir quaisquer peças que causem a descontinuidade do fluxo,
como desconectores, caixas de inspeção com fundo de cota mais baixo que o coletor (onde
pode acumular efluentes), bolsas de tubulação dentro da caixa de inspeção, sendo permitida a
inserção de válvula de retenção de esgoto.
Caixa de Gordura
As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de
ventilação. Sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares.
O interior das tubulações deve ser acessível por meio de dispositivos de inspeção, respeitando
as seguintes condições
- A distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m.
- A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais
próximo não deve ser superior a 15 m.
- Os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas
de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não
devem ser superiores a 10,00 m.