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INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Departamento de Engenharia Civil

ISEL

DRENAGEM SUPERFICIAL DE VIAS DE


COMUNICAÇÃO
CARLOS MANUEL NUNES BATISTA
LICENCIADO

Projecto para obtenção do grau de Mestre


em Engenharia Civil na Área de Especialização de Vias de Comunicação e
Transportes

Orientadores:
Licenciado Luís Filipe Almeida Mendes, Equiparado a Professor Adjunto (ISEL)
Licenciado José Francisco Meunier Vieira de Sampaio, Director Técnico (Ductos, Lda.)

Júri:
Presidente: Doutora Maria da Graça Alfaro Lopes, Professora Coordenadora com
agregação
Vogais:
Mestre Alexandre Borga, Professor Adjunto (ISEL)
Licenciado Luís Filipe Almeida Mendes, Equiparado a Professor Adjunto (ISEL)
Licenciado José Francisco Meunier Vieira de Sampaio, Director Técnico (Ductos, Lda.)

Março 2010
 
Mestrado em Engenharia Civil na Área
de Vias de Comunicação e Transportes

Agradecimentos

- À minha mulher Cristina Moura Mendes, pelo incentivo e paciência que desde início
expressou, contribuindo de forma decisiva para a obtenção do grau académico que este
projecto me confere.

- Ao Professor Luís Filipe Almeida Mendes, orientador desde projecto que cedo de
disponibilizou a acompanhar-me nesta etapa académica.

- Ao Eng.º José Francisco Meunier Vieira de Sampaio Mendes, orientador, que


disponibilizou todos os meios ao seu alcance para concretizar este projecto.

- À Globalvia, Consultores de Engenharia, S.A., que facultou os elementos do traçado da


via.

- Ao Fernando Moncaixa, pela colaboração na orientação gráfica dos desenhos que


integram este projecto.

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Resumo

O projecto de drenagem da estrada terá de ser articulado com os restantes estudos,


relacionando os problemas hidráulicos com o traçado, segurança, ambiente e também com
os aspectos económicos associados à construção e manutenção.

Na elaboração de um projecto para drenagem superficial de estradas devem seguir-se as


seguintes etapas:
- Análise do projecto geral da estrada;
- Análise do projecto do traçado da estrada;
- Localização das linhas de água existentes;
- Localização das passagens hidráulicas;
- Localização dos colectores, sumidouros e valetas;
- Delimitação das áreas das bacias para cada passagem hidráulica;
- Delimitação das áreas das bacias para cada órgão de recolha;
- Cálculo dos caudais de projecto;
- Dimensionamento das obras hidráulicas;
- Continuidade de escoamento das linhas de água existentes;
- Analisar e adaptar as possíveis soluções, com base em desenhos padrão.

Os resultados obtidos enquadram-se em soluções vulgarmente utilizadas na drenagem de


vias com estas características.

Palavras-chave: Drenagem superficial de vias de comunicação; Elementos de base;


Drenagem transversal; Drenagem longitudinal; Órgãos de recolha

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Abstract

The road drainage project must be reconciled with the remaining studies, listing the hydraulic
problems with route, safety, environmental and also economic aspects associated with
construction and maintenance.

The project for superficial draining of roads the following stages must be followed:

- Analysis of the overall project of the road;


- Analysis the planning of highway;
- Localization of existing water lines;
- Localization of hydraulic structures;
- Location of collectors, drain sinks and gutters;
- Delimitation of the areas of the basins for each hydraulic structures;
- Delimitation of the areas of the basins for each drain sinks and gutters;
- Calculation of the flow of the project;
- Dimensions and design of hydraulic structures;
- The reestablishment of natural water lines;
- Analysis the possible and adoptable solutions, based on standard drawings.

The results fall in solutions commonly used in the road drainage with similar technical
features.

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ÍNDICE DE TEXTO

1 - INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2 
1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 2 
1.2 - PERÍODO DE RETORNO .................................................................................................... 4 
1.3 - DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE O NÍVEL DA ÁGUA E A PLATAFORMA ....................................... 7 

2 - DRENAGEM TRANSVERSAL .............................................................................. 8 


2.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................ 8 
2.2 - DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS ........................................................................................... 8 
2.3 - DIMENSIONAMENTO DAS PASSAGENS HIDRÁULICAS ........................................................ 15 

3 - DRENAGEM LONGITUDINAL ........................................................................... 18 


3.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................. 18 
3.2 - DIMENSIONAMENTO DE COLECTORES E VALETAS ............................................................ 19 
3.3 - DIMENSIONAMENTO DE SUMIDOUROS............................................................................. 21 

4 - DISPOSITIVOS E ESTRUTURAS DE DRENAGEM TIPO ................................. 24 

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 26 

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................ 28 

ANEXO I - QUADROS DE CÁLCULO ..................................................................... 32 

ANEXO II - PEÇAS DESENHADAS ........................................................................ 62 

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ÍNDICE DE FIGURAS
Fig. 1- Período de retorno mínimo a adoptar em dispositivos de drenagem longitudinal....................... 5

Fig. 2 - Período de retorno mínimo a adoptar nas passagens hidráulicas ............................................. 5

Fig. 3 - Valores de P1 (função da importância da via) ............................................................................ 6

Fig. 4 - Valores de P2 (função dos prejuízos/danos para a própria via) ................................................. 6

Fig. 5 - Valores de P3 (função dos prejuízos/danos causados a terceiros)............................................ 6

Fig. 6 - Distâncias mínimas entre o nível de água e a plataforma .......................................................... 7

Fig. 7 - Valores do número de escoamento para regiões rurais ............................................................. 9

Fig. 8 - Regiões pluviométricas e parâmetros "a" e "b" das curvas I-D-F ............................................. 13

Fig. 9 - Gráfico para cálculo de coeficiente de escoamento ................................................................. 14

Fig. 10 - Percentagem de áreas impermeáveis .................................................................................... 14

Fig. 11 - Tipos de valeta ........................................................................................................................ 19

Fig. 12 - Esquema de entrada de água no sumidouro .......................................................................... 21

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1 - INTRODUÇÃO

1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

O presente documento refere-se ao projecto de drenagem transversal e longitudinal, para


obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização de Vias de
Comunicação e Transportes.

Com este projecto, baseado no traçado do concurso de concepção e execução da Via de


Cintura de Alenquer, elaborado pela Globalvia, S.A., pretendemos conceber uma solução de
drenagem que na sua concretização vise os seguintes objectivos:

- Analisar os elementos de base fornecidos no projecto da estrada:


- Traçado da estrada (directriz e rasante);
- Perfis longitudinais da estrada;
- Perfis transversais da estrada;
- Identificar as linhas de água existentes;
- Delimitar as bacias de drenagem;
- Quantificar caudais:
- Método Racional;
- Método Soil Conservation Service;
- Dimensionar os órgãos de drenagem (passagens hidráulicas, colectores, valetas e
sumidouros);
- Caracterizar os órgãos de drenagem.

O desenvolvimento deste projecto permite pôr em prática uma convergência de conceitos e


uma síntese entre a especialização académica e a especialidade profissional.
Necessariamente esta nova abordagem traduzir-se-á numa significativa mais-valia e
abertura de novos horizontes na engenharia civil.

Os sistemas de drenagem das vias de comunicação são responsáveis por desviar do


pavimento o curso dos caudais resultantes da precipitação e garantir a segurança dos
utilizadores e a longevidade das infra-estruturas, quer a implementar, quer já existentes.

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Numa visão sustentada do desenvolvimento da rede viária, os projectistas deparam-se com


um novo desafio que se prende com naturais preocupações ambientais que associadas às
anteriores visam soluções que garantam o equilíbrio do ecossistema.

Uma infra-estrutura rodoviária é uma obra de engenharia cujo objectivo visa o


estabelecimento de uma plataforma que se destina à circulação de veículos automóveis em
condições de segurança, fluidez, comodidade e economia.

Para a construção dessa plataforma é necessário modelar o terreno natural, através da


execução de escavações e de aterros que interferem e alteram as condições naturais do
escoamento da água, quer ao nível do escoamento superficial, quer ao nível do escoamento
sub superficial, e ainda, nalguns casos, mesmo do subterrâneo.

Tradicionalmente, a drenagem das vias de comunicação classifica-se em dois tipos:


drenagem superficial e drenagem subterrânea.

A drenagem superficial tem duplo objectivo: assegurar o escoamento das águas pluviais
para fora da plataforma de circulação, e assegurar o restabelecimento das condições de
escoamento das linhas de água naturais interceptadas pela construção da via.

Os dispositivos e as estruturas hidráulicas que asseguram o adequado escoamento das


águas pluviais para fora da plataforma de circulação são designadas por sistema de
drenagem longitudinal - inclui valetas da plataforma, valetas de bordadura de aterros,
valetas de banqueta, valas de crista e de pé de talude, caleiras e colectores longitudinais.

A fim de garantir a segurança dos utentes, procura-se evitar qualquer acumulação


inconveniente de água ao nível do pavimento, utilizando para tal canais abertos de secção
triangular, trapezoidal, semicircular, circular ou rectangular.

Para restabelecer e dar continuidade ao escoamento natural dos cursos de água


atravessados pela via de circulação, realiza-se um conjunto de obras que designamos por
sistema de drenagem transversal - inclui as estruturas hidráulicas de travessia do tipo
aquedutos, pontões e pontes, e ainda os colectores transversais e dispositivos de ligação e
recolha das águas provenientes do sistema de drenagem longitudinal, conduzindo-as aos
pontos de descarga final. Estamos a referir-nos a secções fechadas, circulares,
rectangulares ou abobadadas.

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Existe ainda um conjunto de dispositivos complementares - câmaras de visita, de ligação ou


de derivação, e dispositivos de entrada e de saída -, associado a qualquer um dos sistemas
de drenagem anteriormente referidos ou estabelecendo a ligação entre ambos.

Tendo em consideração as soluções técnicas, a sua facilidade de construção e manutenção,


a metodologia de trabalho consistiu em:
- Agrupar zonas da via com as mesmas características de traçado em perfil por forma obter
soluções idênticas;
- Escolher os tipos de dispositivos de drenagem mais adequados;
- Realizar o dimensionamento hidráulico com base em critérios funcionais que procurem
fixar limites aceitáveis de segurança, de forma a minimizar a ocorrência de eventuais danos
e prejuízos aos utentes, a terceiros ou à própria via.

Critérios Funcionais
- Escolha dos períodos de retorno para o dimensionamento dos dispositivos de drenagem
longitudinal e transversal;
- Limitação das velocidades máximas de escoamento superficial;
- Limitação do nível máximo de altura de água nos dispositivos de drenagem longitudinal e
transversal, de forma a garantir folgas de segurança relativamente à cota da plataforma.

1.2 - PERÍODO DE RETORNO

O período de retorno é o intervalo de tempo, geralmente em anos, que decorre em média,


para que um determinado evento aleatório seja igualado ou excedido. Diz-se que o período
de retorno de um caudal é T quando o valor desse caudal é igualado ou excedido, em
média, uma vez em cada intervalo de tempo T.

A opção quanto ao período de retorno condiciona o custo da obra e é o factor determinante


da escolha do nível de segurança e dos prejuízos aceitáveis face à importância da via.

Para os dispositivos de drenagem longitudinal, plataforma e bermas, o período de retorno


escolhido foi de 10 anos, e tendo-se verificado a infra-estrutura para 20 anos em
conformidade com o quadro 21, página 23, do Manual de Drenagem Superficial em Vias de
Comunicação (MDSVC), do Instituto de Estradas de Portugal (IEP).

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Fig. 1- Período de retorno mínimo a adoptar em dispositivos de drenagem longitudinal


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

Na drenagem transversal o período de retorno é variável em função da importância da infra-


estrutura rodoviária e da magnitude dos prejuízos/danos na via. O MDSVC recomenda que
sejam considerados três parâmetros para determinar o período de retorno no cálculo da
drenagem transversal. O período de retorno a adoptar varia em função do índice I
(I=P1+P2+P3), resumindo-se no quadro 2.5 da página 25 do referido manual.

Fig. 2 - Período de retorno mínimo a adoptar nas passagens hidráulicas


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

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Os parâmetros P1, P2 e P3 determinam-se nos quadros 2.2, 2.3 e 2.4 respectivamente.

Fig. 3 - Valores de P1 (função da importância da via)


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

Fig. 4 - Valores de P2 (função dos prejuízos/danos para a própria via)


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

Fig. 5 - Valores de P3 (função dos prejuízos/danos causados a terceiros)


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

No presente estudo o período de retorno considerado na drenagem transversal foi de 100


anos atendo que:

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P1 = 1,50 - Via classificada como IC


P2 = 0,50 - Existem percursos alternativos à via e estruturas em aterro com baixa altura
P3 = 0,50 - Prejuízos baixos, zona com fraca ocupação e terreno de baixa importância
I = 2,50

1.3 - DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE O NÍVEL DA ÁGUA E A PLATAFORMA

De forma a minimizar as interrupções da via, a distância mínima entre o nível de água e a


plataforma nos dispositivos de drenagem longitudinal e nas passagens hidráulicas é de 0,05
e 0,80, respectivamente, de acordo com o MDSVC Quadro 2.7 da página 25 e figura 2.2 da
página 26.

Fig. 6 - Distâncias mínimas entre o nível de água e a plataforma


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

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2 - DRENAGEM TRANSVERSAL

2.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

A drenagem transversal diz respeito aos aspectos de natureza hidráulica relacionados com
o estabelecimento de passagens hidráulicas, P.H., (aquedutos e obras de arte)
indispensáveis à manutenção de adequadas condições de escoamento dos cursos de água
atravessados pela via.

No dimensionamento hidráulico das P.H. é fundamental conhecer os parâmetros hidráulicos


que caracterizam as condições de escoamento do curso de água, nomeadamente:
- Caudais de projecto / cheia;
- Cotas dos níveis de água;
- Características do material do leito;
- Estabilidade do leito e margens;
- Posicionamento relativo do eixo do aqueduto em relação à orientação do escoamento;
- Posicionamento relativo dos encontros das obras de entrada e saída e graus de
estrangulamento;

2.2 - DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS

A fim de efectuar o estudo e dimensionamento dos diferentes sistemas, órgãos e


dispositivos de drenagem é de fundamental importância o conhecimento da hidrologia local
e mais especificamente conhecer as quantidades de precipitação esperadas para cada
período de retorno adoptado, por tipo ou obra de drenagem.

2.2.1 - MÉTODO SOIL CONSERVATION SERVICE (SCS)

O método SCS baseia-se na definição de uma grandeza denominada de capacidade


máxima de retenção, que procura quantificar a capacidade da bacia para reter a água que
não é assim utilizável para a geração do escoamento superficial. Esta grandeza
representada por S expressa em milímetros, pode ser calculada pela seguinte expressão:
25400
S - 254 [1]
CN

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O termo CN representa o número de escoamento retirado do quadro 4.8 do MDSVC.

Fig. 7 - Valores do número de escoamento para regiões rurais


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

A classificação de cada tipo de solo é a seguinte:


Grupo A – Solos dando origem a baixo escoamento superficial potencial e a elevada
infiltração, mesmo quando totalmente encharcados;
Grupo B – Solos que apresentam infiltração moderada quando totalmente encharcados;

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Grupo C – Solos com baixa infiltração quando totalmente encharcados;


Grupo D – Solos dando origem a elevado escoamento superficial potencial, apresentando
taxas de infiltração muito reduzidas quando totalmente encharcados.

No presente estudo, o CN toma o valor de 94 correspondente a bacias localizadas em zonas


rurais, lavrado, do grupo D.

O tempo de concentração, tc de uma bacia hidrográfica, em determinada secção de um


curso de água, é o tempo para que a totalidade da bacia contribua para o escoamento
superficial da secção considerada, e é calculado pela expressão:

t c  1,67 x t j [2]

Em que:
tj – Tempo de atraso da bacia (horas).

O tempo de atraso é calculado por:

L0,8 x (S  1)0,7
tj  [3]
734,43 x Y 0,5

Em que:
L - Comprimento do curso de água (m);
Y - Declive médio da bacia (%) (no presente estudo foi determinado pela diferença
entre a cota máxima e a cota mínima da linha de água a dividir pelo respectivo
comprimentos).

As perdas de carga iniciais Ia são calculadas por:


Ia  0,2 x S [4]

A precipitação útil Pu é calculada por:

(P - Ia)2
Pu  [5]
P - Ia  S
A precipitação total, P (mm) é calculada por:

P Ix t [6]

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Em que:
I – Intensidade de precipitação (mm/hora);
t - Tempo da precipitação total (horas).

A intensidade de precipitação diminui com a duração da chuvada, a duração t, de um


chuvada para a situação mais desfavorável é calcula por:

t = tc + t 0 [7]
Em que:
t0 – Tempo das perdas iniciais (horas) e é calculado de forma iterativa por forma a
Ia
obter o mesmo o valor do .
I

O caudal de ponta é dado por:


Iu x A x k
Qp  [8]
3,6
Em que:
Iu – Intensidade de precipitação útil (mm/h);
2
A – Área da bacia em (km );
K – Factor de ponta da bacia, no presente estudo considerou-se o valor de 1.

A intensidade de precipitação útil é calculada por:


Pu
Iu  [9]
tp
Em que:
tp – Tempo de crescimento (horas).

O tempo de crescimento, tp, é calculado por:


1
tp  x t r  0,6 t c [10]
2
tr  t - t0 [11]

Em que:
tr – Duração da chuvada útil (horas).

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A determinação dos caudais pelo método SCS encontra-se resumida no quadro 1.1 dos
quadros de cálculo em anexo.

2.2.2 - MÉTODO RACIONAL

O método utiliza a fórmula racional para estimar o caudal máximo associado a uma dada
frequência ou período de retorno, expressa pela equação:
2,78 x K x C x I x A
Q [12]
1000
Em que:
3
Q - Caudal associado ao período de retorno (m /s);
K - Factor de ajustamento;
C - Coeficiente de escoamento;
I – Intensidade critica de precipitação (l/s/ha) para um período T (anos) e duração tc
(min);
A - Área da bacia de drenagem que contribui para a secção em que é feita a
determinação de caudal (ha).

O tempo de concentração é calculado pela fórmula de Temez:


0,76
 L 
t c  0,3 x  0,25  [13]
J 
Em que:
tc - Tempo de concentração (horas);
L - Comprimento da linha de água principal (km);
J - Declive médio da linha de água principal (m/m).

A intensidade de precipitação I (mm/ha) para um período de 100 anos é determinada pela


expressão:

I100  a x t c
b
[14]

Os parâmetros "a" e "b" das curvas de Intensidade, duração e frequência (IDF) para a zona
de Alenquer são:
a = 385,82
b = -0,508

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Fig. 8 - Regiões pluviométricas e parâmetros "a" e "b" das curvas I-D-F


(extraído de: Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

O coeficiente de ajustamento para um período de retorno de 100 anos é de 1,25, de acordo


com o quadro 4.6 do MDSVC.

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O coeficiente de escoamento C é calculado em conformidade com o anexo X do Decreto


Regulamentar n.º 23/95, de 23 de Agosto, Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e
Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais.

Fig. 9 - Gráfico para cálculo de coeficiente de escoamento


(extraído de: Decreto Regulamentar n.º 23/95)

Fig. 10 - Percentagem de áreas impermeáveis


(extraído de: Decreto Regulamentar n.º 23/95)

A determinação dos caudais pelo método racional encontra-se resumida nos Quadros 1.2
dos quadros de cálculo em anexo.

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Para o dimensionamento das passagens hidráulicas escolheu-se o caudal mais


desfavorável.

2.3 - DIMENSIONAMENTO DAS PASSAGENS HIDRÁULICAS

O dimensionamento hidráulico dos dispositivos de drenagem transversal consiste


basicamente em:
- Predefinir o tipo de estrutura;
- Verificar a capacidade de vazão face aos caudais de projecto;
- Verificar a compatibilidade entre as alturas de água a montante e as alturas admissíveis;
- Identificar eventuais protecções a montante e a jusante para efeitos de controlo de erosão.

O cálculo da capacidade de vazão das passagens hidráulicas foi determinado através da


fórmula de Manning:
2 1
Q  Ks x S x R 3
xi 2
[15]

Em que:
3
Q - Caudal de vazão (m /s);
Ks - Coeficiente de Manning, no presente estudo considerou-se 75 para as
passagens hidráulicas/linhas de água a executar e 30 para as linhas de água
1/3 -1
existentes (m s );
2
S - Secção molhada (m );
R - Raio hidráulico (m);
I - Inclinação do colector.

Após a verificação que o caudal de vazão da passagem hidráulica é superior ao caudal de


cálculo expectável, determinaram-se as alturas uniformes e críticas para classificar o tipo de
regime na passagem hidráulica. Conforme se pode verificar no Quadro 1.3, dos quadros de
cálculo o regime é rápido pois a altura crítica é superior à altura uniforme, na secção de
jusante o regime também é rápido (ver Quadro 1.4), logo o controlo é feito por montante.

O cálculo da altura crítica é dado pelas expressões:

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Secção Circular

 D2 
 D2    - sin   x 8 

Q  g x   - sin   x  x   [16]
 8    
D x sin 
2

Secção Rectangular

Q  g x B xHc  x Hc [17]

Secção Trapezoidal

Q  g x B  m x Hc xHc  x
B  m x Hc xHc [18]
B  2 x m x Hc
Em que:
2
g - Aceleração da gravidade (9,81 m /s);

 2hc 
 - Ângulo ao centro,   2 x arc cos 1 -  , (radianos);
 D 
m – Relação horizontal:vertical das paredes do trapézio.

As alturas máximas de água a montante da linha de água foram calculadas através dos
ábacos 6 e 12 do MDSVC que se encontram em anexo. No Quadro 1.5 encontram-se os
respectivos cálculos.

Quadro resumo das dimensões das passagens hidráulicas

P.H. Material Secção H L Q

[m] [m] [m3/h]


1 Betão Rectangular 2,00 2,00 8,11
2 Betão Circular 1,00 -- 0,53
3 Betão Rectangular 1,00 2,00 5,41
4 Betão Circular 1,50 -- 2,02
5 Betão Circular 1,50 -- 3,15
6 Betão Rectangular 1,50 2,00 5,58
7 Betão Circular 1,00 -- 0,41
8 Betão Circular 1,00 -- 0,38
9 Betão Rectangular 2,00 2,00 9,19
10 Betão Circular 1,00 -- 1,22

A localização das passagens hidráulicas encontra-se nas peças desenhadas.

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3 - DRENAGEM LONGITUDINAL

3.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os objectivos principais da drenagem longitudinal são:

• Assegurar a recolha e o escoamento das águas pluviais provenientes da plataforma;

• Assegurar a recolha e o escoamento das águas pluviais provenientes dos taludes


evitando o seu acesso à plataforma;

• Assegurar a recolha e o escoamento das águas pluviais provenientes dos terrenos


naturais a montante, evitando, quando for o caso, a possível danificação dos taludes;

• Assegurar que o escoamento se faça por forma a que as águas pluviais não venham a
contribuir para a subida de eventuais níveis freáticos existentes, quando estes, por
condições naturais, puderem vir a atingir níveis próximos dos da plataforma.

Pretende-se assegurar o rápido escoamento das águas superficiais caídas sobre a


plataforma e garantir a protecção do pavimento evitando causar danos nos solos de
fundação.

Seguidamente, são referidos os sistemas de drenagem propostos, e a metodologia


adoptada no seu dimensionamento.

Por se tratar de uma via ladeada de passeios com lancil de ambos os lados foram previstos
sumidouros com ligação a um colector instalado no eixo central da via.

Na drenagem dos taludes em escavação foram previstas valetas na crista de talude, de


banqueta e de bordadura de passeio para evitar que estas águas cheguem à plataforma, em
todos os casos as valetas previstas são semi-circulares.

Para a drenagem dos taludes em aterro foi prevista uma valeta de pé de talude de secção
triangular.

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Exemplo das valetas a utilizar:

Valeta de Bordadura de Passeio Valeta de Crista de Talude

Valeta de Banqueta Valeta de pé de Talude

Fig. 11 - Tipos de valeta

3.2 - DIMENSIONAMENTO DE COLECTORES E VALETAS

O dimensionamento hidráulico dos dispositivos de drenagem longitudinais inclui os


seguintes passos:

- Cálculo do caudal afluente :


O cálculo do caudal afluente é efectuado através da fórmula racional :

Cxix A
QP  [19]
3600

Em que:
Qp - Caudal de ponta associado ao período de retorno T* (l/s);
C - Coeficiente médio de escoamento da plataforma (adimensional) (**);
i - Intensidade crítica de precipitação para o período de retorno T(*) e duração de t
minutos (mm/h) (***);
A - Área da bacia de drenagem (m2).

(*) - Período de 10 anos e verificação para os 20 anos;

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(**) - 1,0 para a drenagem da plataforma, 0,7 para a drenagem lateral e 0,5 para as áreas
complementares;
(***) - 10 minutos para o cálculo das valetas e sumidouros, no caso dos colectores há que
somar ao tempo inicial (10 minutos) o tempo de percurso, de acordo com o MDSVC.

O tempo de percurso é calculado através da fórmula:


L
tp  [20]
U x 60
Em que:
tp - Tempo de percurso (min);
L - Comprimento do colector (m);
U - Velocidade (m/s).

- Cálculo do caudal admissível no elemento de drenagem:

O caudal admissível é obtido através da fórmula de Manning-Strickler


2 1
Qa  K s x S x R 3
xi 2
x 103 [21]

em que:
Qa - Caudal admissível (l/s);
1/3 -1
Ks - Coeficiente de rugosidade de Strickler (m .s )*;
i - Declive longitudinal (m/m);
R - Raio hidráulico (m) (secção molhada / perímetro molhado);
2
S - Secção molhada (m ).

* No dimensionamento dos colectores e valetas foi considerado um Ks de 75, atendendo que


são de betão, mas no caso das valetas foi verificada a capacidade de drenagem para um Ks
de 30, uma vez que a limpeza destes elementos pelas equipas de manutenção é feita
esporadicamente.

No quadro 2 são apresentadas as cotas das tampas das caixas de visita e a sua localização
na directriz.

No quadro 3 apresenta-se o dimensionamento da rede para um período de retorno de 10


anos.

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No Quadro 4 apresenta-se o dimensionamento da rede para um período de retorno de 20


anos.

No Quadro 5 apresenta-se o dimensionamento das valetas para o período de retorno de 10


e 20 anos.

Tendo em vista minimizar a ocorrência de interrupções da via, a altura máxima da lâmina


líquida nos dispositivos de drenagem longitudinal (valetas e valas), deve respeitar uma
distância mínima à plataforma de rodagem de acordo com o especificado no MDSVC.

3.3 - DIMENSIONAMENTO DE SUMIDOUROS

Um sumidouro é um dispositivo cuja caixa de recolha de águas pluviais está situada sob
uma grade, por onde entra a água captada, conforme representado na figura seguinte.

Fig. 12 - Esquema de entrada de água no sumidouro

Considerando todo o caudal de água que se escoa na valeta do arruamento e que se


encaminha para o sumidouro, parte dele poderá não ser captado porque:

- Uma parte (caudal q1) escapa-se entre a primeira abertura da grade e o lancil;
- Uma parte (caudal q2) escoa-se entre a grade e o arruamento;
- Uma parte (caudal q3) escoa-se sobre a grade, que é parcialmente galgada.

Os sumidouros devem ser calculados de forma a garantir que a percentagem de caudal não
captado seja pequena. Se tal não acontecer, o sumidouro torna-se muito ineficiente.

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A eficiência hidráulica varia com a inclinação longitudinal e transversal do arruamento e com


a geometria da superfície da entrada.

A escolha do tipo e das dimensões dos sumidouros deve ser realizada de modo a que a
razão entre os caudais captados e afluentes – eficiência hidráulica – seja superior a um
valor mínimo compreendido entre 0.75 e 0.85.

No escoamento das águas pluviais nas valetas e para períodos de retorno de 2 a 10 anos
devem ser ponderados cumulativamente os seguintes critérios:

Critérios de não transbordamento - altura máxima da lamina de água junto do passeio seja a
altura do lancil deduzida de 2 cm para folga;

Critérios de limitação de velocidade do escoamento superficial a 3 m/s para evitar o


desgaste do pavimento;

Critério de limitação da largura máxima da lâmina de água nas valetas junto dos lancis dos
passeios a 1m;

O cálculo dos sumidouros condiciona também o afastamento entre caixas de visita, pois de
acordo com o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água
e de Drenagem de Águas Residuais o afastamento entre caixas de visita pode ir até 60
metros. No presente estudo considerou-se um afastamento médio de 30 metros entre
caixas, conseguindo-se uma eficiência de 98% para os sumidouros.

No Quadro 6 encontra-se o dimensionamento dos sumidouros, tendo sido apenas feita a


verificação para a área mais desfavorável.

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4 - DISPOSITIVOS E ESTRUTURAS DE DRENAGEM TIPO

Os órgãos de drenagem longitudinal são as valetas de plataforma, valetas de bordadura de


aterro, valetas de banqueta, as valas de crista e de pé de talude, os sumidouros, e os
colectores, que são normalmente elementos de secção quadrada ou circular.

Os elementos do sistema de drenagem transversal são as passagens hidráulicas e os


colectores transversais.

Existe um conjunto de dispositivos complementares associado aos vários sistemas


funcionando nalguns casos como elemento de ligação entre ambos. Estão neste caso os
dispositivos de entrada, de saída e de recolha, e as câmaras de visita, de ligação e de
derivação.

Valetas e Valas
São canais que se desenvolvem longitudinalmente ao logo do eixo da via, com secção
variável e revestimento em betão. A execução das mesmas será feita de acordo com
indicado no MDSVC.

Sumidouros
São dispositivos de entrada na rede constituídos por câmara de pequena dimensão,
dispondo de tubagem em manilhas de betão de DN200 e uma inclinação mínima de 2%, que
estabelece a ligação com os colectores. A entrada de água é feita através de uma grelha
metálica. Estes dispositivos têm como finalidade recolher as águas superficiais do
pavimento, estão localizados junto ao lancil do passeio ou junto ao separador central, em
conformidade com o perfil transversal da estrada.

Colectores
Têm como finalidade o transporte das águas de drenagem superficiais recolhidas através
dos sumidouros.

Os colectores previstos no projecto são em betão com Ks de 75.

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Embora no presente estudo não se tenha verificado a classe de resistência à compressão


diametral dos colectores este dimensionamento deverá ser efectuado antes da escolha da
resistência do material a utilizar.

Câmaras de Visita
As câmaras de visita são dispositivos complementares das redes enterradas, que permitem
o acesso aos colectores tendo em vista a sua limpeza e inspecção.

Foram localizadas no separador central, e são constituídas por anéis pré-fabricados


circulares de diâmetro variável, com tampa em ferro fundido.

As tampas de acesso às caixas serão em ferro fundido para uma classe de resistência
D400, embora estejam em zonas de passeio no futuro podem estar em zonas de circulação
de tráfego.

A localização das caixas deve ser compatibilizada com outras infra-estruturas que possam
existir no separador central.

Órgãos complementares
As caixas de recepção, ligação ou derivação constituem um conjunto de elementos
indispensáveis na ligação entre valas de crista, valetas de banqueta e valetas de plataforma.
Estabelecem também a ligação às descidas de talude.

É através das descidas de talude que se estabelece a ligação transversal entre os diversos
elementos lineares do sistema, para diminuição de caudal ou impossibilidade de ligação.

Passagens Hidráulicas
São os elementos principais do sistema de drenagem transversal. Estão previstos em betão
e de secção rectangular e circular.

Bocas de entrada e saída


As bocas são os elementos que asseguram condições de entrada e saída aos caudais
escoados através das passagens hidráulicas transversais.

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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por questões de salvaguarda, devemos sempre confrontar os resultados de pelos menos


dois métodos para cálculo da drenagem transversal.

Neste estudo concluiu-se que o método mais utilizado pelos profissionais de engenharia na
determinação e quantificação de caudais – Método Racional –, é o que apresenta valores
mais desfavoráveis, ou seja, aqueles que devem ser utilizados no dimensionamento dos
órgãos de drenagem, e que nos garantem maior segurança em casos extremos.

Verificou-se também através do dimensionamento dos órgãos de drenagem, que o resultado


obtido nos sugere soluções técnicas que se enquadram entre as opções vulgarmente
seleccionadas na drenagem superficial (Transversal e Longitudinal) de vias de
comunicação. No caso em estudo seleccionamos as passagens hidráulicas, os sumidouros,
as valetas e os colectores, pois são estes órgãos que garantem a continuidade das linhas de
água existentes e que melhor garantem a recolha dos caudais da plataforma e os
encaminham para o meio receptor.

Atendendo às alterações climatéricas são cada vez mais frequentes fenómenos naturais
extremos, devendo ter-se em consideração na elaboração dos projectos de drenagem de
vias de comunicação, não só os valores regulamentares para intensidades de precipitação,
mas também os últimos dados das estações meteorológicos da zona da estrada.

Almada, Março de 2010

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BIBLIOGRAFIA

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS

QUINTELA, António de Carvalho - Hidráulica: Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 4.ª


edição, 1993, 539f.

RAMOS, Carlos Matias - Drenagem em Infra-Estruturas de Transportes e Hidráulica de


Pontes: Lisboa: Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 2.ª edição, 2006, 250f.

INSTITUTO DAS ESTRADAS DE PORTUGAL - Manual de Drenagem Superficial em Vias


de Comunicação : Almada: IEP, 2001, ISBN 972-96379-8-9

MENDES, Luís Almeida - A Drenagem Pluvial em Vias de Comunicação: Lisboa: [s.n.]:


[2008]: Apontamentos da cadeira de Hidráulica Aplicada, ministrada no ISEL.

SOUSA, Eduardo Ribeiro de; MATOS, José Saldanha: - Projecto de Sistemas de Drenagem
de Águas Pluviais: Lisboa: Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, Secção de
Hidráulica e dos Recursos Hídricos Ambientais, Licenciatura em Engenharia Civil do IST.
[2005?]

DECRETO REGULAMENTAR n.º 23/95, D.R. I SÉRIE B 194 (95-08-23), 5284-5319

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ANEXO I - QUADROS DE CÁLCULO

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Índice dos Quadros de Cálculo

Quadro 1.1 Determinação dos caudais - Método SCS


Quadro 1.2 Determinação dos caudais - Método Racional
Quadro 1.3 Características das passagens hidráulicas
Quadro 1.4 Características da secção de jusante
Quadro 1.5 Verificação da cota máxima admissível
Quadro 1.6 Cálculo das secções circulares (ábaco 6)
Quadro 1.7 Cálculo das secções rectangulares (ábaco 12)
Quadro 2 Cotas das Tampas das Caixas
Quadro 3 Cálculos dos colectores para 10 Anos
Quadro 4 Cálculos dos colectores para 20 Anos
Quadro 5 Cálculo das valetas (10 e 20 Anos)
Quadro 6 Cálculo dos sumidouros (10 e 20 Anos)

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QUADRO 1.6 - CÁLCULO DAS SECÇÕES CIRCULARES (ÁBACO 6)

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QUADRO 1.7 - CÁLCULO DAS SECÇÕES RECTANGULARES (ÁBACO 12)

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ANEXO II - PEÇAS DESENHADAS

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Índice das Peças Desenhadas

Desenho N.º Designação N.º Ordem Escala


Planta de Localização Geral
ISEL - 001 01/16 Várias
Esboço Corográfico
Planta das Bacias Hidrográficas
ISEL - 002 02/16 1:10.000
Passagem Hidráulicas
Planta de Implantação 1:1000
ISEL - 003 03/16
0+000 – 0+700 1:100
Planta de Implantação 1:1000
ISEL - 004 04/16
0+700 – 1+400 1:100
Planta de Implantação 1:1000
ISEL - 005 05/16
1+400 – 2+111,289 1:100
Planta das Bacias Drenantes 1:1000
ISEL - 006 06/16
0+000 – 0+700 1:100
Planta das Bacias Drenantes 1:1000
ISEL - 007 07/16
0+700 – 1+400 1:100
Planta das Bacias Drenantes 1:1000
ISEL - 008 08/16
1+400 – 2+111,289 1:100
1:2000
ISEL - 009 Perfis Longitudinais 09/16
1:200
1:500
ISEL - 010 Perfis Transversais Tipo 10/16
1:50
Pormenores de Drenagem
ISEL - 011 11/16 S/Escala
na Plataforma e Valetas
Desenhos Tipo
ISEL - 012 Pormenores de Passagens Hidráulicas 12/16 Várias
Rectangulares e Circulares
Desenhos Tipo
Pormenores de Passagens Hidráulicas
ISEL - 013 13/16 Várias
Boca em Recipiente e Caixa de Visita em
Degrau
ISEL - 014 Pormenores Tipo de Drenagem de Taludes 1_3 14/16 Várias
ISEL - 015 Pormenores Tipo de Drenagem de Taludes 2_3 15/16 Várias
ISEL - 016 Pormenores Tipo de Drenagem de Taludes 3_3 16/16 Várias

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EN1
EM505

EM522

3
52
EM

EM522
1
2-
52
EM

2
EM5

113
23

CM
CM1131

IC
2
36
11
CM
EM
52
2

EN

EM
11
5

522
-3 3
EN

-1
4
113
CM

(Escala 1:25000)

Portugal Continental

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil ISEL - 001
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS 01/16
EM522

Bacia - 6 Bacia - 9 Bacia - 10


23.35ha 0.09ha 5.50ha

3
52
EM

EM522
Bacia - 1 Bacia - 2
54.95ha 1.86ha

1
2-
52
EM

132
EM5
23

1
CM
CM1131

IC
2
36
11
CM

EM
52
2

EN

EM
11
5-3

522
-1
Bacia - 3 Bacia - 4 Bacia - 5 Bacia - 7 Bacia - 8
35.96ha 10.57ha 17.78ha 2.00ha 2.09ha

4
113
CM

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:10.000 ISEL - 002
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS 02/16
s
ede
Par

Pucarinho
DN300

00

Urb. Q
P=

55
-6

-7
91

Varan
00

M=

0
30

ta das
DN

das
a
dur
Desc.3 DN300 a
rd
Bo
de
a

DN400
l et
Va

0
0+10
Desc.1 P12 DN300 0+400DN300 P14 DN300
Desc.2 P11 DN300 DN300 0+50
DN4000 P17 DN300
0+300 P13 P15 P18 DN300 P19

0+000
DN3000+600

0+182
P16 DN300 DN300

DN300
DN300

DN300
DN300 P10 P20 P21 DN300
3000
0+20
DN 0+700
DN300 P9 P22 DN300
0+182
0+000

0+000 DN300 P8 P23


P7

2.00x1.00
DN300 0+100 DN300 P6 P24
DN30
0

PH 03
DN300
P1 P5

R=1000
P2 P4 PH 02

A=220
P3

R=1000
A=250
1,00

A=250
R=oo
A=220
C.

R=oo
do
Bu

R=600
A=160
PH 01
rco
0

A=160
R=600
2.00x2.0

A=160
R=oo
ER

R=200

R=200
A=75

A=75
NQU

R=oo
A=75
A=75 000.000 A DE ALE
KM=0 E CINTUR DO DA

A=160
R=oo
U

00
VIA D DO EST

P=

54
-6

-7
95
00

M=
O

+
INICI

M=
-7

00
53

97
00

-6
P=
Colector
Ramal do sumidouro - DN200
Caixa de visita
Sumidouro

Sentido de escoamento

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:1.000 ISEL - 003
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista
1:100 Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS km 0+000 - km 0+700 03/16
DN
300 PH 09
Pac Carambancha
P21 DN
300
hec
a PH 0x92.00
.00
2
P22
DN
30
0 300 P47
DN
Desc.5
P23 0+ 400
70 1+ P46 I.1
0
P.

300
DN
30 PH 06 300
DN

DN
400
0 Desc.4
2,00x1.50

DN
P45
A= 00

P24
R=

00

0
16

M=
99

10
6

DN 6
0

- P44

0+
30 = 400

-74
0 P DN

80
0
A= 600
P25

0
0

16
R=
0 P43
1+030

0+18 0
0+00
N4
D

A= =oo
0

2
13
R
400 P42
DN
0+

R= 160
80
0 300 P41

oo
A=
DN
P26
PH 08

R= 30
P40

A= 1
DN 300
DN

oo
30 1,00
0 00

R= 30
1+2

240
1
300 P39

A=
DN
P27 DN

04
PH ,50
30
0 Ch

A=13
R =2 4
1
DN
300 P38
PH 07 ar
ne
1,00

0
qu

0
P28 DN
30
P37 in
0 300 ha
0+9 DN
0 0
0
70
M=

9 0
6 DN +10 P36
=- P29 30
001
-75

0 3
P DN
PH 05
30

0
DN30 DN30
0

P30 0 P35 1,50


DN300 DN300
1+000 DN300
P31 P34
P32 P33

Fontainhas
a
s a is da
Ca avis t
Bo

Colector
Ramal do sumidouro - DN200
Caixa de visita
Sumidouro

Sentido de escoamento

QUILOMETRAGEM

DO PROJECTO

DO TERRENO

ELEMENTOS DA RASANTE
~
SOBREELEVACAO
, (%)

ELEMENTOS DA DIRECTRIZ

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:1.000 ISEL - 004
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista
1:100 Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS km 0+700 - km 1+400 04/16
do
QsS
ui a
nt nt
a os
FIM DE CI .289
VIA 2+111
Km

DO NTU
M=-74600

=
PH

EST RA D
09

UDO E A
P=-69900

DA LENQ
Ca
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PH mb

UER
a
2.0 09 nc
0x2 h
.00 a

R=o

0+
o
De

10
ha

0
s c.4
am banc
De Car
DN400

s c.5
DN300
0+100

11
P4 DN300 2+1

0+1000
R=o 0
P4 1+400

0+
4 P69

A=1
5 0
10300

82
DN300
P4 2D+N

o
7
6 P68
P4
7 N30
0
D
1+500
P67

A=17
R=42
DN300

R = oo
300

A=170
P48 DN

0
DN300
P66

0
P49
DN300

A=170
R=420
0
P50 1+600 D N30

M=-74000
DN300 000
P51 P65 2+
DN300 300
DN
P.I.1 P52
P64
P53 1D
+7N03000 P=-70000

DN3
P54 0
DN300 DN40 P63

00
DN4
P55 DN300 1+900 P62

00
P56 DN300 1+800 DN400
DN400 P61 Desc.7
P57 DN400 DN400
DN400
P58 P60 PH 10
Cha

P59 Desc.6
1,00
rne
qui
nha

Guizand
ira e
Colector
Ramal do sumidouro - DN200
Caixa de visita
Sumidouro

Sentido de escoamento

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:1.000 ISEL - 005
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista
1:100 Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS km 1+400 - km 2+111,289 05/16
s
ede
Par

Pucarinho
DN300

00

Urb. Q
P=

55
Av 21
-6 Area: 131.41 m2

-7
91

Varan
00

M=

0
30

ta das
DN

das
Av 20
Area: 98.82 m2
Av 18 a
Area: 1166.24 m2 dur
Desc.3 DN300 a
Av 7 rd Av 22
Av 1 Area: 546.74 m2
Av 19 Bo Area: 1108.10 m2
Area: 632.48 m2 Area: 508.67 m2 de
a

DN400
l et
Va
A13 A14 A15 A16
A12 A17

0
Area: 657.17 m2 Area: 657.46 m2 Area: 657.66 m2 Area: 1426.01 m2 A18

0+10
A11 Area: 657.06 m2
Desc.1
A10 P12 DN300 0+400DN300 P14 DN300 Area: 653.41 m2 Area: 3883.35 m2 A19 A20
Desc.2 A9 Area: 578.25 m2 Area: 602.26 m2 P11 DN300 DN300 0+50
DN4000 P17 DN300 Area: 547.83 m2
A8 0+300 P13 P15 P18 DN300 P19 Area: 657.11 m2 A21

0+000
DN3000+600

0+182
Area: 657.00 m2 P16 DN300
A7 DN300 Area: 657.96 m2

DN300
AT1 Area: 657.00 m2 DN300 A22
A6

DN300
Area: 657.00 m2 DN300 P20 DN300 Area: 658.74 m2
A2 Area: 632.48 m2 A5 Area: 657.00 m2 3000
0+20
DN P10 P21 0+700
A4 Area: 657.00 m2 P9 P22 DN300
Area: 644.97 m2 DN300
0+182

A3
0+000

A1 0+000
Area: 656.99 m2 DN300 P8 P23
Area: 1490.11 m2 P7

2.00x1.00
Area: 1604.44 m2 DN300 0+100 DN300 P6 P24
DN30
0

PH 03
DN300 A23
P1 P5

R=1000
P2 P4 Area: 656.99 m2
PH 02

A=220
P3

R=1000
A=250
1,00

A=250
R=oo
Av 10

A=220
C. Area: 290.51 m2

R=oo
Descida de Av 14 Descida de
Talude Av 6 do Area: 2012.91 m2 Talude
Descida de
Bu

R=600
Area: 642.60 m2 Av 9 Descida de

A=160
Talude
PH 01

Av 4 rco Av 11
0

Area: 533.14 m2 Talude


Area: 179.42 m2

A=160
R=600
2.00x2.0

Area: 287.37 m2 Av 5

A=160
R=oo
ER

Area: 397.73 m2
R=200

R=200
A=75

A=75
NQU

Av 3 Av 8 Av 12 Av 15
R=oo
A=75

Area: 225.54 m2 Area: 2036.04 m2 Area: 303.26 m2 Area: 1558.15 m2


A=75 000.000 A DE ALE
KM=0 E CINTUR DO DA

Av 13
Av 2 Area: 5318.59 m2
Av 16
Area: 6441.78 m2 Area: 742.48 m2

A=160
R=oo
U

00
VIA D DO EST

P=

54
-6

-7
95 Av 17
00

M=
Area: 6089.20 m2
O

+
INICI

M=
-7

00
53

97
00

-6
P=
LEGENDA

Colector
Ramal do sumidouro - DN200
Caixa de visita
Sumidouro

Sentido de escoamento

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:1.000 ISEL - 006
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista
1:100 Planta das Bacias Drenantes Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS km 0+000 - km 0+700 06/16
A19
Are 2
a
DN : 547. .25m
300 83 m
2
PH 09 6
A4 ea: 6
02
A20
Ar
Are
a: 6 Pac Carambancha m2
P21 DN 57.11
300 m2
hec
a PH 0x92.00 5 38
.91

A21
.00
2 A4 ea: 9
Ar
Are 2
P22 a: 6 0m
DN 57.96 4 5 7.0
30
0 m2 A4 ea: 6 00
Ar DN3 P47
A22 Desc.5
P23 0+ Are A43 400
70 a: 1+ P46 I.1
P.
0 65 Area: 658.09 m2

300
D N 8. 74 m 0
30 2 PH 06 DN
30

DN
400
0 Desc.4
2,00x1.50

DN
P45
A= 00

P24 A42
R=

00

0
16

M=
99 Area: 1930.88 m2

10
De A23
6

s DN 6
Tal cida d
0

- P44

0+
Are 30 = 400

-74
ude e a: 0 Av 23 P
656 DN

80
. 99 Area: 1360.84 m2
De m2

0
A= 600
s
Tal cida d P25

0
ude e 0

16
R=
0 P43
1+030

0+18 0
0+00
A24 N4
D

A= =oo
Av 37
Area: 575.47 m2

2
Area: 5208.92 m2

13
Av 24

R
Area: 712.50 m2 400 P42
DN A41
0+ Area: 2489.46 m2

R= 160
A25 80
0 300 P41

oo
A=
Area: 602.25 m2 DN
P26 Av 34 A40
Area: 666.51 m2
PH 08

R= 30
Area: 1013.77 m2
P40

A= 1
DN 300
DN

oo
A26 30 1,00
0 00 A39

R= 30
Av Av 33 1+2

240
1 Area: 656.99 m2 A27 Area: 657.00 m2
Are 7

1
Area: 1631.30 m2 300 P39

A=
a: 6 Area: 657.22 m2
08 DN
9.2
0 P27 DN

04
A38

PH ,50
m2 Av 25
30
0 Av 31 Area: 657.00 m2 Ch

A=13
Area: 637.90 m2

R =2 4
1
Area: 193.98 m2 Av 32 DN
300 P38
PH 07 ar
A28
Area: 1477.49 m2
ne
1,00

0
A37
Area: 659.97 m2 qu

0
P28 DN3 Area: 660.98 m2
in
00 P37
300 ha
0+9 DN
Av 26 00 A29 A36
0 Area: 657.43 m2
70 Area: 387.31 m2 A35
M=

Area: 655.25 m2
69 DN Area: 658.49 100
+m2 P36
=- P29 300
001
-75

P A30 N3
D
PH 05
30

Area: 657.43 m2
0
DN30 DN30
0

A33
Av 28 P30 0 A32
Area: 657.43 m2
P35 1,50
Area: 1998.76 m2 DN300 Area: 657.43 m2 A34
Av 27 1+000 DN300 DN300 Av 36
P31 P34 Area: 656.13 m2
Area: 2994.98 m2 A31 Area: 889.88 m2
P32 P33
Area: 657.43 m2

Fontainhas
Av 35
Area: 385.38 m2

Av 30
Area: 2092.86 m2

Av 29
Area: 2449.42 m2

a
s a is da
Ca avis t
Bo

LEGENDA

Colector
Ramal do sumidouro - DN200
Caixa de visita
Sumidouro

Sentido de escoamento

QUILOMETRAGEM

DO PROJECTO

DO TERRENO

ELEMENTOS DA RASANTE
~
SOBREELEVACAO
, (%)

ELEMENTOS DA DIRECTRIZ

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:1.000 ISEL - 007
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista
1:100 Planta das Bacias Drenantes Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS km 0+700 - km 1+400 07/16
do
QsS
ui a
nt nt
a os
FIM DE CI .289
VIA 2+111
Km

DO NTU
M=-74600

=
PH

EST RA D
09

UDO E A
P=-69900

DA LENQ
Ca
ra
PH mb

UER
a
2.0 09 nc
0x2 h
.00 a

R=o

0+
o
De

10
ha

0
s c.4
am banc
De Car
DN400

s c. Av 39
DN300

A45 Area: 308.87 m2


Ar 3 A67
0+100

ea Area: 1414.86 m2
:6
5 A44 111
P4 DN3008.0 2+

0+1000
R=o 0
P4 9 m21+400

0+
4 Area: 657.00 m2 P69

A=1
5 Av 38 0
10300

82
DN300
P4 2D+N

o
A45 Area: 2980.20 m2

7
6 Area: 938.91 m2 P68 A66
P4 A46
7 N30
0 Area: 498.12 m2
Area: 602.25 m2 D
1+500 A47
Area: 657.00 m2 P67 A65

A=17
R=42
DN300

R = oo
A48 300 Area: 657.00 m2

A=170
P48 Area: 657.00 m2 DN
A49

0
DN300
P66 A64

0
P49 Area: 657.00 m2
DN300 Area: 656.98 m2

A=170
R=420
0
P50 1+600 D N30

M=-74000
DN300 A51 000 A63
P51A50 Area: 657.00 m2 P65 2+
DN300 A52 300 Area: 657.87 m2
Area: 657.00 m2 DN
P.I.1 P52 Area: 657.00 m2
A53
A61 P64 A62
P53 Area: 657.00
1D
m2
+7N03000 A54 Area: 985.61 m2 Area: 655.95 m2
P=-70000

DN3
P54 Area: 657.00 m2 0
DN300 A55 A60 DN40 P63

00
DN4
P55 Area: 656.49 m2 A56 Area: 657.14 m2
DN300 A59
Area: 654.98 m2 A57 A58 1+900 P62

00
P56 DN300 1+800 Area: 657.14 m2 Area: 657.91 m2
Area: 656.46 m2 DN400
DN400 P61 Desc.7
P57 DN400 DN400
DN400
P58 P60 PH 10
Cha

P59 Desc.6
1,00
rne
qui
nha

Guizand
ira e
LEGENDA

Colector
Ramal do sumidouro - DN200
Caixa de visita
Sumidouro

Sentido de escoamento

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:1.000 ISEL - 008
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista
1:100 Planta das Bacias Drenantes Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS km 1+400 - km 2+111.289 08/16
65.00 65.00 65.00 70.00
P1 P2 P3 Desc.1 P10 P9 P8 P7 P6 P5 P4 Desc.2 P11 P12 P13 P14 P15 P16 Desc.3 P25 P24 P23 P22 P21 P20 P19 P18 P17 P16

30.00 33.26 20.35 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 20.48 30.00 30.00 30.02 30.03 30.03 23.60 30.00 30.10 30.04 30.01 30.00 30.95 30.00 30.00 30.00

Cotas do terreno (m) Cotas do terreno (m) Cotas do terreno (m) Cotas do terreno (m)

Cotas da soleira (m) Cotas da soleira (m) Cotas da soleira (m) Cotas da soleira (m)

Cotas diferenciais (m) Cotas diferenciais (m) Cotas diferenciais (m) Cotas diferenciais (m)

3.50 1.43 15.00 2.88 4.88 6.00 6.00 6.00 5.66 15.00 3.05 5.05 6.00 5.57 2.80 11.00 1.10 0.92 2.17 3.36 3.95 3.10 3.66 3.19 1.00
300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 400 300 300 300 300 300 300 300 300 400
Material Material Material Material

PERFIL 1/8 PERFIL 2/8 PERFIL 3/8 PERFIL 4/8


P1 - Desc.1 P10 - Desc.2 P11 - Desc.3 P25 - P16

25.00
P69 P68 P67 P66 P65 P64 Desc.7

23.07 30.00 30.00 30.00 30.00 23.07

Cotas do terreno (m)

Cotas da soleira (m)

Cotas diferenciais (m)

0.70 0.50 0.70 0.70 1.00 4.16


300 300 300 300 300 300
Material

PERFIL 8/8
P69 - Desc.7

40.00 40.00 30.00


P26 P27 P28 P29 P30 P31 P32 P33 P34 P35 P36 P37 P38 P39 P40 P41 P42 P43 P44 Desc.4 P47 P46 P45 Desc.5 P48 P49 P50 P51 P52 P53 P54 P55 P56 P57 P58 P59 P60 P61 P62 P63 Desc.6

30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.43 19.25 36.25 36.25 13.86 30.00 30.00 13.86 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00 29.98 30.00 20.00 16.12

Cotas do terreno (m) Cotas do terreno (m) Cotas do terreno (m)

Cotas da soleira (m) Cotas da soleira (m) Cotas da soleira (m)

Cotas diferenciais (m) Cotas diferenciais (m) Cotas diferenciais (m)

1.00 8.00 6.08 7.29 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 7.34 4.59 2.50 2.50 9.00 1.00 1.00 15.00 4.18 4.50 4.50 4.50 4.50 4.27 3.89 3.52 3.14 2.77 2.39 2.02 1.64 1.27 1.50 4.62
300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 400 400 400 400 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 400 400 400 400 400 400
Material Material Material

PERFIL 5/8 PERFIL 6/8 PERFIL 7/8


P26 - Desc.4 P47 - Desc.5 P48 - Desc.6 Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:2.000 ISEL - 009
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Perfis Longitudinais
Carlos Manuel Nunes Batista
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER 1:200 CNB JVS
Data:
09/16
80

Sumidouro Sumidouro

75 85
Valeta de Crista

Valeta de Bordadura

Sumidouro
70 Sumidouro 80

65 75

70.206

74.913
74.973

74.923
74.803

74.866

74.978
74.994
74.978

74.866

74.803
74.923

74.973
74.913

73.606

77.803

79.262
79.322

79.273
79.153

79.215

79.328
79.344
79.328

79.215

79.153
79.273

79.322
79.322

81.895
PROJECTO PROJECTO

-7.651
-7.650

-5.150

-0.650
0.000
0.650

5.150

7.650
7.651

-7.651
-7.650

-5.150

-0.650
0.000
0.650

5.150

7.650
7.651
-18.609

-11.550
-10.950

10.950
11.550

15.468

-15.928

-11.550
-10.950

10.950
11.350

15.209
OFFSETS OFFSETS

73.877

74.013

74.204

74.013

73.835

78.185

78.363

78.554

78.363
TERRENO TERRENO

0+100 0+175

90

Valeta de Crista
85 Valeta de Bordadura
85

Valeta de Crista
Sumidouro Sumidouro

Valeta de Bordadura

Sumidouro
80 80
Sumidouro

75 75
79.470

81.885
81.945

81.896
81.776

81.713

81.601
81.585
81.568

81.456

81.393
81.513

81.563
81.563

83.691

77.734
77.651
77.651

77.601
77.481

77.544

77.656
77.673
77.656

77.544

77.481
77.601

77.651
77.651

81.581
PROJECTO PROJECTO
-7.651
-7.650

-5.150

-0.650
0.000
0.650

5.150

7.650
7.651

-7.651
-7.650

-5.150

-0.650
0.000
0.650

5.150

7.650
7.651
-15.173

-11.550
-10.950

10.950
11.350

14.542

-11.474
-11.350
-10.950

10.950
11.350

17.245
OFFSETS OFFSETS
81.112

80.986

80.795

80.603

76.691

76.883

76.691
TERRENO TERRENO

0+400 0+525

Valeta de Crista
90 Valeta de Crista 85

Valeta de Banqueta
Valeta de Banqueta
85 80 Valeta de Banqueta

Valeta de Bordadura Valeta de Bordadura

Sumidouro Sumidouro Valeta de Bordadura


80 Valeta de Bordadura 75
Sumidouro
Sumidouro

75 70
83.356

79.475
79.475

79.426
79.306

79.368

79.481
79.497
79.481

79.368

79.306
79.426

79.475
79.475

85.475

85.355

88.838

79.711

78.333

78.453

72.453
72.453

72.403
72.283

72.408

72.633
72.666
72.698

72.923

73.048
73.168

73.218
73.218

79.218

79.098

83.531
PROJECTO PROJECTO
-7.651
-7.650

-5.150

-0.650
0.000
0.650

5.150

7.650
7.651

-7.651
-7.650

-5.150

-0.650
0.000
0.650

5.150

7.650
7.651
-17.172

-11.350
-10.950

10.950
11.350

20.350

23.350

28.574

-25.417

-23.350

-20.350

-11.350
-10.950

10.950
11.350

20.350

23.350

30.000
OFFSETS OFFSETS
78.516

78.707

78.516

71.493

71.876

72.258
TERRENO TERRENO

0+575 0+975

PERFIL TRANSVERSAL TIPO DA VIA DE CINTURA DE ALENQUER PERFIL TRANSVERSAL TIPO DA VIA DE CINTURA DE ALENQUER
Escala 1:50 Escala 1:50
PORMENOR 1 - VIA DE CINTURA
Escala 1:10
CAMADA DE DESGASTE EM

21.90 21.90
0.60
0.60 3.30 2.50 4.50 0.65 0.65 4.50 2.50 3.30 Rega de Colagem 0.60 3.30 2.50 4.50 0.65 0.65 4.50 2.50 3.30
0.03 0 Conc.
Conc. Passeio Estacionamento Via Separador Via Estacionamento Passeio Conc. Passeio Estacionamento Via Separador Via Estacionamento Passeio 0.6 nc.
0.60 0.10 Co
0 Conc.
0.6 nc. MISTURA BETUMINOSA DENSA
Co 0.10 3
2
ATERRO 3
ATERRO
CAMADA DE BASE EM RASANTE
0.16 10% SUMIDOURO
GUIA LATERAL GUIA LATERAL SUMIDOURO
10% 2 MACADAME BETUMINOSO 2.5% 2.5%
GUIA LATERAL
% RASANTE GUIA LATERAL SUMIDOURO
%

0.20 3
3 h
h 2
2 CAMADA DE SUB-BASE EM AGREGADO
BRITADO DE GRANUL0METRIA EXTENSA

0.20
0
0 0.6 nc. CAIXA DE VISITA
0.6 nc. Plataforma de Terraplenagem 0.60 Co Terra Vegetal
0.60 Co Terra Vegetal
Conc. (min. 0.15m)
Conc. (min. 0.15m) CAIXA DE VISITA

COLECTOR

COLECTOR
Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil 1:500 ISEL - 010
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Perfis Transversais Tipo
Carlos Manuel Nunes Batista
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER 1:50 CNB JVS
Data:
10/16
CAIXA DE QUEDA EM COLECTORES CAIXA DE VISITA / SUMIDOUROS EM COLECTORES
VALETAS DE BANQUETA

n
Tampa e aro em ferro fundido
1
Tampa e aro em ferro fundido
Lb
0.10
i%
0.12
0.10

0.60
> 0.12
0.12
H

0.60
n 0.12 0.12 > 0.12

H
0.12 0.12

0,30

0,45
10
1

CORTE 0,10
0,10
COLECTOR
CORTE
PORMENOR DO DEGRAU 10
1
Esc. 1/10
0,10
0,10 0,10
VALAS DE CRISTA 0,10

0,10 0,10
0,12

0,30

i%

0,12

0,30
1

SUMIDOURO JUNTO A LANCIL OU A SEPARADOR


n RUBRICA 02.6.1.6.2
ELEVADO, COM GRELHA
1
1,00
1,00 0,80
0,06 0,30 0,06 FAIXA DE RODAGEM
0,60
10% 0,04 0,04
LANCIL
b
h 0,20
0,10
LANCIL

0,10
0,10

0,15

C12/15

0,95

A 0,75 A
VALETAS DE BORDADURA
EM ATERRO

10
1

0,10
0,10 0,10

PLANTA 0,10

MATERIAIS:
0,10 0,30 0,10

i% CORTE A-A

n
ARMADURAS 0,03m
1

NOTA:

Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil ISEL - 011
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Pormenores de Drenagem na Plataforma e Valetas
Carlos Manuel Nunes Batista
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER S/ESCALA CNB JVS
Data:
11/16
Fonte: GLOBALVIA, S.A.

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MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil
Desenhos Tipo
ISEL - 012
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS Rectangular e Circular 12/16
Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil
Desenhos Tipo
ISEL - 013
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS Boca em recipiente e Caixa em degrau 13/16
Fonte: GLOBALVIA, S.A.

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MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil ISEL - 014
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista Pormenores Tipo de Drenagem de Taludes 1_3 Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS 14/16
Fonte: GLOBALVIA, S.A.

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MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil ISEL - 015
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista Pormenores Tipo de Drenagem de Taludes 2_3 Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS 15/16
0.15
0.30
0.40

e
0.30

b
0.15

e
0.15 0.70 0.15

VALETA 1.00

PLANTA PLANTA

VALETA

BERMA DIREITA 1.00 0.20 0.70

0.15

0.15
408//0.10
a
06//0.10

0.15
0.20

0.20
0.20

0.10

e
0.35 0.35 1.30

8o8//0.10 o6//0.10

0.20
0.35
0.20

e
o6//0.15

0.10
a

0.10
Fonte: GLOBALVIA, S.A.

Titulo complementar: Escalas: Projectou: Orientador: Substitui:


MESTRADO DE BOLONHA
CNB LAM PROJECTO
ISEL Engenharia Civil ISEL - 016
Desenhou: Orientador:
Instituito Superior de Engenharia de Lisboa Carlos Manuel Nunes Batista Pormenores Tipo de Drenagem de Taludes 3_3 Data:
VCA - VIA DE CINTURA DE ALENQUER CNB JVS 16/16

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