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ETIENNE SOARES
Acadêmico do Curso de Direito – FAESA
E-mail: ecostasoares@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo a análise das manifestações antrópicas na natureza. Para tanto
se investigou fatores que impedem o Poder Público solucionar os problemas ambientais.
Quais medidas possibilitariam a oferta de água no futuro. Foram analisadas as ferramentas
legislativas do Direito Ambiental Brasileiro e a sintonia com o Direito Ambiental
Internacional. Avaliou-se a evolução da legislação e a influência dos Princípios
Constitucionais. O impacto na disponibilidade de água imposta pelo uso econômico versus
dessedentação das espécies. Alternativas mediante análise das principais matrizes energéticas
renováveis, comparando os enfoques positivos e negativos na natureza. Avaliou-se o
resultado na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, após implantação do programa de
controle ambiental. Incluídos debates sobre escassez da água, Agências Reguladoras,
funcionamento dos Comitês de Bacia, responsabilidade civil, administrativa e penal dos
segmentos envolvidos. Verificou-se a integração e consciência ecológica nas bacias do
Espirito Santo, em particular a bacia do Rio Doce. Fundamental que o enfoque no uso
múltiplo da água, que envolvem as bacias possa ser superado através da educação ambiental,
mudança de hábitos, da recomposição da vegetação ciliar, visando à valorização do meio
ambiente e da bacia hidrográfica, buscando a participação dos atores sociais para superação
deste impasse.
ABSTRACT
This research aims to analyze the anthropic interference on the environment. Therefore the
facts that are obstacles to the Public Administration to resolve environmental issues were also
analyzed, as well as which measures would be possible to provide water in the future. Legal
instruments related to Brazilian Environmental Law as well as its interconnection to
international Environmental Law were studied. The evolution of national legislation and
Constitutional Principles were part in this approach. Other issue analyzed deals with the
impact of water availability caused by economic use in one side and species starvation on the
other. The study also provides an analysis of the most important renewable energy sources,
showing its positive and negative impact on the environment. A program that controls
environmental aspects of the Paraiba do Sul River Basin was also under investigation. In this
line of investigation it was included debates regarding to water scarcity; Regulation Agencies;
how River Basin committees are developing their work; civil, administrative and criminal
liability. Rio Doce River Basin was another example under study and in this particular case
because it flows through Espirito Santo state. It concludes that the multiple use of water must
be done in the River Basin with environmental education, change of habits, riparian
vegetation restoration, it all combined to protect the environment and the river basin,
including all stakeholders in the process to overcome the present situation.
INTRODUÇÃO
Cada povo deverá avaliar os recursos que estarão disponíveis, para satisfazer a necessidade
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cada vez maior de riquezas, qual o caminho terá à disposição para superar os prejuízos
ambientais decorrentes das formas de produção desses bens. Haverá que determinar a melhor
abordagem para minimizar essa herança, não desejada, e que de uma forma ou de outra estará
no futuro do planeta.
A abordagem histórica e legislativa, estabelecida na Carta Magna, com relação à gestão dos
recursos hídricos, expressa em seu art. 21, inciso XIX, ser atribuição de competência da
União estará incluída na pesquisa. Prosseguir-se-á observando o detalhamento contido na Lei
9.433/97, resultante do comando Constitucional, supra referido, que definiu a Política
Nacional de Recursos Hídricos e instituiu o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos.
Será imperativo pesquisar se as medidas adotadas terão eficácia para controlar o processo de
degradação ambiental em curso e se a legislação ambiental, as formulações doutrinárias e as
jurisprudenciais dos Tribunais, serão suficientes para superar o impasse existente entre o
Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro na disputa dos recursos existentes no Rio Paraíba do
Sul. O projeto de transposição das águas do referido manancial para suprir as necessidades de
abastecimento do Sistema Cantareira, concorrentemente com os múltiplos usos que o referido
recurso poderá oferecer para a região hidrográfica enfocada também merecerá destaque.
Este exame terá como objetivo determinar se o Poder Público possui as ferramentas
necessárias para comandar este ambicioso projeto, estabelecendo a melhor fórmula de
controle e gerenciamento do uso sustentável dos recursos hídricos disponíveis no país. Se os
diversos procedimentos estabelecidos na Lei nº 9.433/97, v.g. a cobrança pelo uso dos
recursos hídricos, serão suficientes ou se haverá a necessidade de criação de novas formas de
coerção que permitirá a oferta permanente do precioso recurso.
De forma mais específica estudar-se-á a história da relação do homem com a natureza, de que
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Acredita-se que a privilegiada situação de abundância de recursos hídricos que dispõem o país
poderá ter influenciado negativamente na falta de ações efetivas para se evitar a atual escassez
de água. Deverá como resultado deste trabalho e dos levantamentos efetuados, indicar
soluções visando à preservação dos mananciais hídricos, através soluções mais efetivas.
A metodologia que será utilizada para elaboração desta pesquisa terá como meta identificar o
caminho para o estabelecimento de mecanismos de controle e prevenção do uso da água, para
evitar a sua escassez, tendo como objetivo programar soluções para melhor utilização dos
recursos hídricos. O estudo procurará sintetizar conclusões de alguns cientistas,
pesquisadores, e doutrinadores sobre as abordagens realizadas nos diversos países quanto à
gestão dos recursos hídricos.
Os conteúdos que permitirão a realização deste projeto serão obtidos através da pesquisa
bibliográfica, documental, entrevistas, participação em debates, fóruns, e demais eventos
relacionados à questão. Necessária será a visita ao Instituto Terra, em Aimorés (MG), ao
Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA visando à coleta de
informações sobre ações de controle ambiental e recuperação de nascentes, e sobre as
formulas de controle dos comitês de bacia dos rios do Estado do Espirito Santo,
respectivamente.
Na mesma linha, será necessária a avaliação da Legislação Brasileira na regulamentação do
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1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar o motivo da atual legislação brasileira não ser suficiente para apresentar uma
solução para a questão da escassez, tendo em vista fatos como o recente confronto entre São
Paulo e Rio de Janeiro. Enfocando nos principais instrumentos de controle público, em
especial atenção à cobrança pelo uso da água.
2. METODOLOGIA
Para analisar de que maneira seria possível ao Poder Público estabelecer mecanismos de
controle e prevenção do uso da água, para evitar a sua escassez, tendo como objetivo
implementar a cobrança de taxa sobre a utilização dos recursos hídricos, foi realizado pelo
método de pesquisa bibliográfico.
Assim, foi necessário recorrer aos doutrinadores na área de Direito Ambiental e Direito
Ambiental Internacional, como ÉDIS MILARÉ, ELDIS CAMARGO SANTOS, FABIO
MACHADO DE ALMEIDA DELMANTO, JOSÉ AUGUSTO DRUMMOND, MARCIA
DIEGUEZ LEUSINGER, MARIANGELA GARCIA DE LACERDA AZEVEDO, JOSE
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Como método de análise foi utilizado o método dedutivo, através de pesquisa qualificativa
teórica e prática, com características descritiva e prescritiva, utilizando-se do delinear da
história do Meio Ambiente e das formas de controle utilizadas pelo Poder Público para
alcançar o objetivo de estudo do presente projeto, no que diz respeito às dificuldades de
controle exercido de forma ineficiente pela Agencias Reguladoras criadas pelo governo, para
poder chegar à reunião de parâmetros suficientes para o debate para a proposição de um
projeto de lei visando viabilizar alternativas para a solução da escassez dos recursos hídricos.
De forma oportuna estudou-se a história dos principais atores da relação do homem com a
natureza, não sendo difícil perceber que o meio ambiente era perfeitamente equilibrado até o
momento que o homem entrou em contato com ela. A percepção de paraíso é totalmente real,
exatamente como contada pela história, e até fácil de entender, enquanto este homem era
apenas um; não existia nenhum problema nessa relação, ele estava perfeitamente integrado a
aquela, mas a partir do momento que apareceu o “terceiro” na relação, as relações
complicaram, e a disputa pelos mesmos interesses motivaram a competição pelo uso do
mesmo recurso.
Nessa competição, não demorou muito para o homem plural, representado na formação dos
povos, perceber que não podia deixar apenas os mais fortes, terem acessos aos bens da vida.
Desta forma, percebeu que havia necessidade do estabelecimento de normas para disciplinar o
acesso aos referidos bens, possibilitando uma melhor divisão, deste, entres os homens.
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A fase seguinte foi entender que o produto deveria estar sempre disponível, mas o
conhecimento foi se refinando, a percepção que estes recursos tinham que manter as suas
características naturais, de forma a continuar possibilitando ao homem o seu uso, pois estes
bens poderiam ir se tornando cada vez mais inadequados, em razão das interações antrópicas,
que em decorrência do aumento populacional foi se tornando cada vez mais crítico.
Neste ponto, parece ser o momento propício para separar os elementos e seguir no estudo da
água, objeto foco, de nossa pesquisa. Não demorou muito para o homem perceber que esta
não existia em profusão, a pouca disponibilidade, na maioria do planeta, o uso sem as cautelas
necessárias foram impondo, gradativamente a água, características tão nocivas que não
permitiriam o seu consumo. Houve necessidade, do homem, aprender a adaptar-se e
desenvolver fórmulas de tratamento e purificação do elemento para conseguir dispor da
quantidade suficiente para suprir as necessidades crescentes da população.
As disputas entre os povos pelo referido recurso, impôs a necessidade de que as normas que
em um primeiro momento, regulava as relações na comunidade, tornassem necessárias para
controlar as relações entre os diversos povos, nasce o Direito Ambiental Internacional. O
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ramo jurídico que regula a utilização do meio ambiente é o Direito Ambiental – que na
interpretação de LEUZINGER e CUREAU (2013, p.3), pode ser assim entendido:
O sistema de normas e princípios que regem as relações dos seres humanos com os
elementos que compõem o ambiente natural. Trata-se de um sistema, e não de um
conjunto de normas e princípios, por que seus elementos possuem uma lógica que os
vincula entre si, o que vai além da simples existência de alguma característica em
comum.
A percepção de que o risco poderia chegar, até ao favorecido país, pois o Brasil, como vimos,
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é o país que mais possui água doce no planeta, foi constatado. Alguns estados mais
desenvolvidos do país, exatamente, aqueles que por sua alta densidade populacional, impõem
os maiores prejuízos à natureza, preocupados, foram os primeiros a mostrar lucidez com ações
direcionadas à recuperação das bacias de seus rios. São Paulo, Rio de Janeiro, e Minas Gerais
iniciaram o controle da bacia do rio Paraíba do Sul, através da edição do Decreto nº 87.561,
de 13.09.1982, portanto, 10 anos antes da realização da Convenção Eco-92, realizada no Rio
de Janeiro, e acima mencionada. Que em seu art. 2º, dispõe: “Art. 2º - Para recuperação e
proteção ambiental da área correspondente à Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul serão
adotadas as seguintes medidas [...]”. (BRASIL, Decreto nº 87.561, de 13 de setembro de
1982).
Neste momento, oportuno lembrar que o Direito Ambiental ofereceu uma realidade
perfeitamente delimitada, inteiramente sintonizada com as evoluções decorrentes dos
acontecimentos na área do meio ambiente, ao editar a Lei Nacional dos Recursos Hídricos.
Apesar disto, segundo ÉDIS MILARÉ não há como observar certa decepção com o legislador
pátrio pela ausência de um tratamento a altura dos interesses na gestão da água, visto que
quase nenhuma contribuição legislativa, foi percebida, nas últimas décadas.
A insatisfação registrada reforça a percepção que apenas a existência de leis, não seja
ferramenta suficiente para impedir a degradação verificada pela ação do homem no meio
ambiente, que não tem o cuidado de utilizar a natureza de forma sustentável. E tal
entendimento, reflete-se no comportamento da própria sociedade brasileira, enquanto uma
série de problemas de abastecimento ocorreria em várias partes do mundo, ao tempo que
ações alternativas ocorriam para eliminar as causas naqueles horizontes. Para os brasileiros,
parecia não existir qualquer receio, pois para estes em regra, apenas o povo do interior
nordestino, já conhecia o chamado “Flagelo da Seca”, parecendo inclusive, exagero e ficção
daquele sofrido povo.
O Governo do Estado do Espirito Santo criou o Sistema Estadual de Meio Ambiente, com a
Lei nº 4.126/1988, e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEAMA,
e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em 2000, definindo o seu regulamento e
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A Lei de controle dos Recursos Hídricos no Estado do Espirito Santo é a lei nº 5.818/1998,
mas para possibilitar o inicio da cobrança pelo uso da água, processo que se iniciou apenas
em 2014, foi necessário editar a Lei nº 10.179, em 17 de março de 2014. A outorga do direito
de uso dos recursos hídricos, é o instrumento de maior importância estabelecido por lei, não é
meramente um imposto, mas uma forma de remuneração pela utilização do bem público, que
estabelece um pacto entre os usuários de água, da própria sociedade civil e do poder público,
representado neste caso, pelos Comitês de Bacia, que em sistema de colaboração e
conscientização estabelece os mecanismos e os preços a serem adotados na respectiva bacia
sua área de atuação. Este se torna um instrumento com a finalidade de evitar a escassez de
água, possibilitando o controle de todos os usuários e o limite da demanda que pode ser
concedida em determinada bacia, possibilitando o múltiplo uso, mas de forma limitada, para
não esgotar a capacidade do próprio manancial.
A pesquisa apurou que não faltaram avisos quanto aos riscos de retirar em excesso bens da
natureza, sem as adequadas cautelas. Que poderiam levar a escassez e a sua degradação em
níveis tão acelerados que resultariam causar a sua impropriedade para o consumo. A falta da
água não se prende apenas, em sua não existência para a dessedentação humana e animal, que
por si só já causaria a extinção das espécies. Além deste preocupante fato, a falta de água
ocasionará o não fornecimento de uma série de recursos, entre os quais o alimento. Os fatores
são interdependentes entre si, provocando o fim das espécies por inanição (fome e sede).
(MATTAR, 2014, p. 30).
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Vejamos o que foi apurado com relação à utilização de água no planeta, em regra, o consumo
de água doce, está representado pelo percentual de 70% para utilização na agricultura, 20%
utilização industrial, e 10% para utilização das necessidades humanas. Apesar de em todos os
níveis haver a poluição carreada para o leito dos respectivos mananciais, logicamente aqueles
que mais a utilizam mais irão poluir os referidos recursos. Porém, consta do estudo, que a
geração de energia através de hidrelétricas, é um dos elementos que maior prejuízo impõe a
natureza, resultando no risco de escassez dos recursos hídricos, pois as autorizações para
instalações de reservatórios, em regra, não observavam a necessidade de manter a força
jusante nas respectivas calhas, com as mesmas características, anteriores, a instalação. Passam
a exercer o controle de vazão nos mais diversos rios do país, resultando em atos de restrição
de água, com o fechamento das “comportas” durante os períodos de ausência de chuvas; e
ocorrência de enchentes com a abertura das “comportas” durante o período de chuvas, acima
do nível, entendido, como de segurança das barragens. Difícil, inclusive, mensurar qual seria
o ato mais nocivo.
O estudo forneceu o indicativo, que a fonte de geração de energia, proveniente da força motriz
gerada pela água, não é tão renovável como consideravam os especialistas. Não resta dúvida
que embora o país, de acordo com os estudos dos gráficos, com dados levantados no site da
ANEEL, utiliza-se da matriz energética fotovoltaica – UFV (origem luz solar), e EOL –
central geradora eólica, apresentam valores percentuais, quase que insignificantes, perante o
percentual de termelétricas- UTE e hidrelétrica - UHE, vejamos: UFV=0,01%; EOL= 4,3%;
UTE= 28,29%; e UHE=61.18% + PCH= 3,52%= 64,7%. Fatos como estes resultarão em
enormes prejuízos e podemos confirmar através da seguinte informação: (BARRAGENS
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Uma série de grandes barragens está sendo planejada como parte central do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo brasileiro, que visa a
estimular o crescimento econômico do país por meio de investimento em obras de
infraestrutura, como estradas e barragens, principalmente na região amazônica.
A dimensão desses projetos ameaça prejudicar ou destruir vastas áreas de terra, das
quais muitos povos indígenas, incluindo vários grupos de índios isolados altamente
vulneráveis, dependem para sua sobrevivência.
As usinas de Jirau e Santo Antônio são exemplos notáveis desse tipo de projeto.
(grifo nosso)
O mais importante rio que drena o estado do Espirito Santo é o rio Doce, pertence à União,
mas o estado faz parte de sua bacia, apurou-se que o referido manancial, encontra-se em nível
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Outro bom empreendimento que foi abordado é o projeto que prevê a instalação de uma
estação de geração de energia matriz de origem solar, que estipula 2016, para o inicio de
funcionamento no estado de Pernambuco. (SAIBA [...], Disponível em: <
http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2015/abril/saiba-qual-sera-o-primeiro-estado-
brasileiro-a?tag=energia>. Acesso em: 06 maio 2015).
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No estudo do direito comparado, avaliaram-se ações que não lograram êxitos em outros
países. Um dos maiores obstáculos relatados foi exatamente o processo de instalação das
ações de gerenciamento, ferramentas de controle, gerenciamento, definir forma de aplicação
dos recursos de maneira a suprir as necessidades levantadas. Enfim o gerenciamento total para
obter a eficácia pretendida. Estas abordagens despendiam um enorme volume de recursos e de
tempo, mesmo assim, impediram a continuidade de projetos, exaustivamente planejados.
Em razão de tal conclusão, face às dificuldades para superação dos problemas ambientais,
espero que a parte maior da humanidade consiga romper o longo período de inércia e
negligência para não permitir que se cumpram as previsões de redução de 80% da população
mundial até o final do século. O Homem responsável pelas mais incríveis criações no campo
da tecnologia, está diante do maior de todos seus desafios.
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