Você está na página 1de 29

2

EMPREENDEDOR

EMPREENDIMENTO
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS
PERIGOSOS (COMBUSTÍVEIS AUTOMOTIVOS)

LOCAL DE DISTRIBUIÇÃO
3

MAIO / 2018

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.........................................................................................................4
1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDEDOR E ATIVIDADE...........................5
1.1 Empreendedor.......................................................................................................5
1.2 Atividade Executada.............................................................................................5
1.3 Objetivo do Estudo...............................................................................................5
1.4 Definição Institucional..........................................................................................6
1.5 Regulamentação da Atividade.............................................................................6
1.6 Classificação dos Produtos Perigosos..............................................................8
1.7 Exigências Legais...............................................................................................10
1.7.1 Documentos de porte obrigatório..................................................................10
1.7.2 Equipamentos de Proteção Individual - EPI, condutor................................14
1.7.3 "Kit emergência" para situações de acidentes.............................................14
1.7.4 Extintores de Incêndio (Laterais)...................................................................16
1.7.5 Tacógrafo..........................................................................................................17
1.7.6 Considerações Genéricas Adotadas..............................................................17
1.7.7 Outras observações a serem seguidas pelo condutor................................18
1.7.8 Identificação Ilustrada Veicular......................................................................18
1.7.9 Plano de Distribuição dos Produtos..............................................................20
2 CONSULTOR RESPONSÁVEL PELO RDA...........................................................21
3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL DA ATIVIDADE............................22
3.1 Introdução............................................................................................................22
3.2 Atendimento das condicionantes......................................................................23
3.3 Passivo Ambiental..............................................................................................24
3.4 Investimentos Ambientais..................................................................................24
4 BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................27
ANEXOS.....................................................................................................................28
4

APRESENTAÇÃO

, atendendo as recomendações da Secretária do Meio Ambiente e dos


Recursos Hídricos - SEMAR, quando da solicitação de renovação da Licença de
Operação da atividade de Transporte de Produtos Perigosos, praticado por 01 (um)
veículo pertencente a citada empresa, promove a elaboração deste Relatório de
Avaliação de Desempenho Ambiental – RADA, que irá demonstrar o desempenho
da atividade desenvolvida durante o período da vigência da licença ambiental,
permitindo avaliar os efeitos desta atividade sobre o meio ambiente
O presente documento cumpre as determinações da Política Nacional do
Meio Ambiente, apoiada na Lei Federal nº 6.938 de 31 de março de 1981 e
Resolução CONAMA nº 237, de 19 de Dezembro de 1997, Agência Nacional de
Transportes Terrestres – ANTT, Legislação de pertinente, normas da ABNT,
INMETRO e outras.
Esse documento diz respeito a 01 (um) veículo transportador de combustíveis
automotivos, para atendimento de postos instalados em alguns municípios do
Estado do Piauí.
5

1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDEDOR E ATIVIDADE

1.1 Empreendedor

RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
Endereço:
Bairro:
Município:
CEP:
Representante Legal:

1.2 Atividade Executada

Consiste no funcionamento de 01 (um) veículo, destinado ao transporte


rodoviário de produtos perigosos (Combustíveis Automotivos), com rota em vários
municípios do Estado do Piauí. Conforme Rotograma abaixo.
- Itinerário Executado

Fonte: Dados mapa@2017 Google


6

1.3 Objetivo do Estudo

Este Relatório foi elaborado a partir da solicitação da Secretaria do Meio


Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMAR, a fim de regularizar a atividade junto
ao órgão licenciador através da renovação da Licença de Operação a ser expedida
pela citada Secretaria.

1.4 Definição Institucional

A atividade de TPP, FOB, TRR e outras, obedecem às instruções


regulamentadas pela Legislação Brasileira, referente a esta atividade transportadora,
principalmente o que está definido na ANTT, que regulamenta o assunto e
observando as Normas Técnicas estabelecidas, considerando ainda, que qualquer
infração na atividade transportadora, cujos procedimentos tiverem fora dos padrões
recomendáveis para atividade, poderá ser considerada como prática de crime
ambiental, sendo o infrator, sujeito as penalidades e multas.

1.5 Regulamentação da Atividade

Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT


Essa atividade é normatizada pela ANTT, e dispõe que qualquer
descumprimento ao Regulamento da atividade (Resolução N° 420/04 ANTT e
normas da ABNT) poderá ser caracterizado como prática de um crime ambiental,
sujeito à multa e pena de reclusão de 1 a 4 anos.

ENTIDADES ENVOLVIDAS COM A ATIVIDADE E SUAS COMPETÊNCIAS:

Corpo de Bombeiros
 Prevenção e combate a incêndios, busca e salvamento, atendimentos
pré-hospitalar, atendimento a emergência com produtos perigosos nas
fases de identificação, supervisão no controle de vazamentos,
transbordo e serviços de contenção procedidos pelo transportador
7

sinistrado e descontaminação dos recursos utilizados na emergência


química.
Polícia Rodoviária Federal – PRF
 Avaliação preliminar da ocorrência;
 Aplicação das sanções administrativas, de acordo com a legislação
vigente;
 Sinalização, isolamento, desobstrução e desvio de tráfego, de acordo
com a situação apresentada.

Defesa Civil (Comissão Estadual da Defesa Civil)


 Caracterização dos riscos em virtude da emissão de produtos para o
meio ambiente, através da identificação de suas características físicas,
químicas e toxicológicas;
 Quando necessário apoiar os trabalhos de campo com intervenções,
tais como:
o Estanqueidade do vazamento;
o Contenção e remoção do produto;
o Neutralização e disposição final do produto.
 Executar o monitoramento ambiental do solo, água e ar, atuando
preventivamente para a segurança das ações no cenário acidental,
bem como embasamento técnico para adoção de ações que
minimizem os impactos causados por tais tipos de episódios;
 Supervisionar e orientar os trabalhos de campo, no que se refere às
ações de transbordo de carga, neutralização, contenção, remoção e
disposição final do produto e resíduos gerados pelo acidente;
 Determinar as ações de controle a serem desencadeadas para a
recuperação das áreas ambientais atingidas;
 Apoio aos trabalhos de campo, com recursos humanos e materiais
para interdição de rodovias e evacuação de comunidades
circunvizinhas à área de risco;
 Certificar-se de que as ações de combate são as mais adequadas do
ponto de vista de segurança e meio ambiente.
8

Departamento de Estradas de Rodagem – DER-PI


 Colaborar com os órgãos envolvidos no atendimento;
 Fornecer recursos humanos e materiais, quando disponíveis, para
minimizar as consequências causadas para tais episódios;
 Sinalização, isolamento, desobstrução da via pública e desvio de
tráfego, de acordo com a situação apresentada.
Órgãos Ambientais
SEMAR
IBAMA
SDU’s/PMT, órgãos esses, aplicadores e cumpridores da Legislação e
penalidades.
Segmentos envolvidos na atividade de transporte de produtos perigosos
Transportador;
 Expedidor;
 Fabricante;
 Destinatário.

ACIONAMENTO, COMUNICAÇÃO EM CASO DE ACIDENTES/SINISTROS

Em caso de uma situação de emergência, é necessário que haja um órgão


público ou privado para o pronto atendimento, com a condição básica de possuir
regime de trabalho de 24 horas, com pessoas treinadas para o atendimento ao
público e/ou veículo sinistrado. As informações coletadas deverão obedecer a uma
forma previamente estruturada e organizada em registros, através de formulários
específicos.
A partir dessa fase inicial, deverá ser desencadeado o acionamento de um
profissional e/ou equipe para realizar o referido atendimento, naturalmente, antes da
equipe se deslocar, é importante levantar o máximo de informações possíveis, para
envolvimento com outras entidades.

1.6 Classificação dos Produtos Perigosos


9

As regulamentações do transporte de produtos perigosos têm origem nas


Recomendações das Nações Unidas (ONU), para o Transporte de Produtos
Perigosos, cujos objetivos são de uniformizar medidas de segurança para esse
transporte e harmonizá-las entre os diversos modos de transporte. Sua revisão e
atualização são permanentes, assim como deve ser sua incorporação aos
regulamentos internacionais e domésticos.

As Classes de produtos objeto dessas recomendações são:


Classe 1: Explosivos
Classe 2: Gases, com as seguintes subclasses:
 Subclasse 2.1: Gases inflamáveis
 Subclasse 2.2: Gases não-inflamáveis, não tóxicos
 Subclasse 2.3: Gases tóxicos
Classe 3: Líquidos inflamáveis (objeto do Estudo)
Classe 4:
 Subclasse 4.1: Sólidos inflamáveis
 Subclasse 4.2: Substâncias sujeitas à combustão espontânea
 Subclasse 4.3: Substâncias quem, em contato com a água, emitem
gases inflamáveis.
Classe 5:
 Subclasse 5.1: Substâncias oxidantes
 Subclasse 5.2: Peróxidos orgânicos
Classe 6:
 Subclasse 6.1: Substâncias tóxicas (venenosas)
 Subclasse 6.2: Substâncias infectantes
Classe 7: Materiais radioativos
Classe 8: Corrosivos
Classe 9: Substâncias perigosas diversas

Nota: As classes de produtos objeto dessas recomendações são definidas pelo Ministério
dos Transportes - MT, cuja a atividade é baseada principalmente no Decreto n° 96.044, de
18.05.1988, Resolução n° 420, Resolução CONAMA n° 237 de 19.12.1997, Normas e outros
(item 6).
10

1.7 Exigências Legais

1.7.1 Documentos de porte obrigatório

 Do Motorista

CNH – Carteira Nacional de Habilitação


11

 Do Veículo
12

Certificados de Inspeção

 Do veículo

Certificado do registro do veículo e licenciamento


13

Certificados de inspeção para o transporte de produtos perigosos


14
15
16

- Da Carga e seu Acondicionamento

Deverá constar na Nota Fiscal

A) Declaração:
A declaração de responsabilidade exigida pelo Regulamento de Transporte de
Produtos Perigosos, conforme letra C, artigo 22, atualizado pela Resolução N°
420/04 da ANTT.

B) Como observação, também mencionar:


 Óleo Diesel
 Gasolina

1.7.2 Equipamentos de Proteção Individual - EPI, condutor

O condutor do veículo utiliza EPI’S, conforme determina a legislação e


descritos a seguir:
Traje Mínimo: Calça comprida, camisa ou camiseta, com mangas compridas
e calçados fechados, tipo botas, com piso antiderrapante.
O traje mínimo não é considerado como EPI para fins de fiscalização pela
Policia Rodoviária, porém deve ser usado pelo motorista e o pessoal envolvido (se
houver) quando for efetuar a avaliação da emergência e ações iniciais. Além disso, é
recomendado o seu uso durante o trajeto, em razão de exigências previstas pela
legislação trabalhista.
Calçados: de sola antiderrapante (porém não é fiscalizado pela Polida
Rodoviária)
Outros: Capacete de segurança; Luva de PVC e Óculos de segurança para
produtos químicos.

1.7.3 "Kit emergência" para situações de acidentes


17

Estes elementos estão dentro da cabine do veículo, de fiscalização:


 dois calços com dimensões mínimas de 150 mm x 200 mm x 150 mm,
podendo apresentar a rampa plana ou côncava;
 jogo de ferramentas adequado para reparos em situações de
emergência durante a viagem, apropriado ao veículo, e equipamento
para o transporte contendo no mínimo:
 alicate universal;
 chave de fenda ou philips (conforme a necessidade);
 chave de boca (fixa) apropriada para a desconexão do cabo da bateria;
 fita (largura mínima de 70 mm) de comprimento compatível com as
dimensões do veículo e quantidade de dispositivos, de modo a não
tocar o solo e ser possível fazer o isolamento do veículo e da via em
distância segura, conforme Tabela A;
 dispositivos, conforme Tabela A (podendo ser: tripés, cones ou
cavaletes), para sustentação da corda ou fita;
 material para advertência composto de quatro placas autoportantes de
dimensões mínimas de 340 mm x 470 mm, com a inscrição "PERIGO
AFASTE-SE"
 04 cones para sinalização da via, laranja e branco (com faixa branca
refletiva), conforme N B R 15071 da ABNT;
 uma lanterna de no mínimo duas pilhas médias, quando transportar "os
produtos perigosos". Por haverem produtos inflamáveis, a lanterna
deverá ser à prova de explosão e/ou lanterna de segurança
aumentada, combinada com segurança intrínseca;
 dispositivo complementar: extintor(es) de incêndio para a carga.

TABELA A
TODO O MATERIAL DEVERÁ SER COMPATÍVEL COM O PRODUTO, QUE
NO CASO DOS INFLAMÁVEIS (GASOLINA, OUTROS) DEVERÃO SER
ANTIFAISCANTE.

Tipo de Veículo Tamanho da Fita ou Quantidade de


18

Corda Dispositivo
Caminhão, 100m 8
caminhão-reboque
(articulado), caminhão
com reboque ou com até
19,80 m de comprimento
Treminhão, 200m 10
bitrem, rodtrem ou
combinação de veículos
com de duas unidades
ou acima de 19,80m de
comprimento
Demais veículos 50m 4
Nota 1: O veículo definido nesse componente dispõe em seu interior de todos esses EPI's (kit's).
Nota 2: O veículo dispõe dos elementos da Tabela A.

1.7.4 Extintores de Incêndio (Laterais)

No transporte de produtos perigosos, praticado pelo veículo da empresa,


existem extintores de incêndio (um em cada lado do veículo) principal e
complementar, conforme Tabela B, de modo a atender as exigências previstas pelo
CONTRAN e ABNT:

TABELA B

Quantidade e tido de extintores de incêndio


Nº ONU Nome apropriado para embarque Principal Complemento

1202 ÓLEO DIESEL 1 1


1203 GASO/ÁLCOOL 1 1
ÓLEOS COMBUSTÍVEIS OCA 1 e
3082 OCA2 e C
1 1
ÓLEOS COMBUSTÍVEIS OCB1 e
3257 OCB2
19

Nota 1: Para que o extintor seja considerado adequado, deve conter selo que comprove a validade do
teste hidrostático e da carga, lacre do gatilho e manômetro indicador de pressão. O veículo dispõe
desse equipamento.
Nota 2: Dois extintores de 8 k pra cada veículo.

Estão em local de fácil acesso, não podendo estar próximo(s) ao(s) eixo(s) do
veiculo e das válvulas de carregamento e/ou descarregamento. Para o transporte de
Querosene, Gasolina, Álcool e Óleo Diesel, os extintores estão localizados um de
cada lado do tanque de carga.
Os extintores encontram-se fixados de forma a serem facilmente liberados
sendo proibida a utilização de cadeados e parafusos, entre outros.

1.7.5 Tacógrafo

O tacógrafo existente no veículo é obrigatório, no transporte de produtos


perigosos, independente do tipo de veículo, ano de fabricação, capacidade máxima
de tração ou peso bruto total. Deve estar sempre em perfeitas condições de uso,
com disco reserva para substituição.
A legislação de trânsito não considera a substituição do tacógrafo por
qualquer outro equipamento, mesmo que computadorizado ou monitorado por
satélite, que não permita a verificação imediata das informações registradas.

Nota 1: O veículo da empresa obedece à prática nacional limitando a velocidade a 70 km/h


para seu veículo transportador.

1.7.6 Considerações Genéricas Adotadas

 Não portar no veículo, Ficha de Emergência, que não corresponda ao produto


transportado;
 Nunca utilize cópia preto e branco da Ficha de Emergência, pois as tarjas
laterais são vermelhas, conforme previsto pela ABNT;
 Todos os equipamentos do conjunto para situações de emergência deverão
ser antifaiscantes e compatíveis com o produto transportado, para evitar
reação ou danos;
20

Painel de Segurança é um retângulo laranja que mede 30 cm de altura por 40


cm de largura para caminhões e seus rebocados e 25 cm de altura por 35 cm de
largura para os demais veículos, com uma borda preta de 1 cm.

1.7.7 Outras observações a serem seguidas pelo condutor

 A Ficha de Emergência deve estar dentro do envelope (item 5.2)


 Os painéis de segurança devem ser colocados na frente e na traseira do
veiculo, sempre do lado do motorista;
 Os rótulos de risco não deverão ser colocados na dianteira; somente nas
laterais e traseira;
 Nas laterais, quando transportar somente um produto, os painéis de
segurança e rótulos de risco deverão ser colocados da metade para a
traseira;
 Quando transportar mais de um produto, em tanques compartimentados,
deve haver um painel de segurança com o número de risco e da ONU e um
rótulo de risco para cada compartimento. Neste caso, os painéis de
segurança da traseira e dianteira não deverão apresentar os números de
risco e da ONU.
Nota: O veículo obedece a todos esses regulamentos.

1.7.8 Identificação Ilustrada Veicular

O veículo da empresa está dotado de ilustrações de acordo com ABNT NBR


7500 (Dispõe sobre a simbologia para identificação de Transportes Terrestres, outros
(item 5)).
21

Nota 1: Vazio e descontaminado não deve utilizar painéis de segurança e/ou rótulos de risco
Nota 2: O transporte não deverá transportar o elemento querosene
22

1.7.9 Plano de Distribuição dos Produtos

- Informações Preliminares
O veículos transportador tem como rota partindo de Teresina a cidade de
Piripiri e outros municípios do Estado, distribuindo seus produtos nos diversos
postos instalados nos vários municípios.
23

2 CONSULTOR RESPONSÁVEL PELO RDA

Nome:
CPF:
RG:
Profissão:
CRQ:
Endereço:
Bairro:
CEP:
Cidade:
Estado:
E-mail:
Telefone:
24

3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL DA ATIVIDADE

3.1 Introdução

Por força da Resolução CONAMA Nº 237/1997 a atividade de transporte de


cargas perigosas – classe II é sujeito ao licenciamento ambiental. Essa atividade
está contemplada na DN 74/2004 no grupo de atividade denominada “Transporte
rodoviário de produtos perigosos – Classe III”.
O processo de licenciamento em questão se refere ao transporte terrestre, em
rodovias do Estado do Piauí, de produtos perigosos que consiste em combustíveis
derivados do petróleo. Conforme informado, os mesmos são acondicionados em
tanques, sendo os recipientes apropriados para o acondicionamento.
Os produtos acima são classificados pela – NBR 10004/2004 e pela
Resolução nº 420/2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
como perigosos, recebendo a classificação geral da ONU nº 1203 número de risco
336 classe de risco III. .
O veículo que realiza o transporte encontra-se registrado e foi vistoriado pelo
INMETRO, conforme Certificado de Inspeção Veículos – CIV, importante salientar,
que o empreender encontra-se atento para a validade de tais certificados, para
proceder as revalidações devidas.
A manutenção e a limpeza do veículo são realizadas na própria empresa. A
água utilizada na lavagem e/ou algum resíduo oriundo na manutenção são
destinados no próprio local.
Tendo em vista possuir filtro, fossa e sumidouro, visto que a empresa possui
política de meio ambiente, tendo como elemento de escolha, a existência e
adequação de controle ambiental de efluentes.
O empreendedor em atendimento ao disposto nas normas de transporte e ao
termo de referência para elaboração do Relatório de Avaliação de Desempenho
Ambiental – RADA, apresenta as documentações comprobatórias da Carteira
Nacional de Habilitação e certificados expedidos pela instituição SEST-SENAT
treinar recursos humanos, atestado a participação no curso instituído “MOPP –
Movimentação e Operação de Produtos Perigosos”.
25

Quadro 2: Relação do condutor do veículo em licenciamento

CONDUTOR CNH

São fornecidos ao condutor, conforme plano de contingência e gerenciamento


de risco descrito nos estudos ambientais e rota de transporte detalhada, o trajeto a
ser percorrido, desde a saída até o destino final, bem como informações úteis tais
como: rodovias e municípios percorridos, tipo de pista, distâncias percorridas, tempo
de percurso e combustível gasto.
A realização do transporte é constituída com a documentação legalmente
exigível, com destaque para a identificação da carga, através de envelope para
transporte e ficha de emergência.
O empreendedor apresentou Plano de Controle e Prevenção de Acidentes,
contendo os procedimentos de inspeção e manutenção de veículo e equipamentos e
procedimentos para o caso de ocorrência de situações de emergência, como troca
de pneus, quebra de veículo, roubo, acidente com outros veículos, vazamento,
tombamento ou incêndio. Apresentando ainda as normas de trabalho da empresa e
as listagens dos equipamentos de segurança instados no veículo e dos documentos
do envelope de emergência.

3.2 Atendimento das condicionantes

No item citado das condicionantes da LO, que é alvo da presente revalidação,


todas as condicionantes foram cumpridas.
A seguir, elencam-se as condicionantes e as ações do empreendedor no
atendimento a cada uma delas:
 A revalidação da licença seguiu o que determina a DN COPAM Nº
17/12/1996.
 Foi executado o Programa de Acompanhamento de Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos (combustíveis automotivos).
26

 Cumprimento integral do disposto nas legislações e normas vigentes,


em especial o Decreto 96.044/1988 do Ministério dos Transportes, a
Resolução 420/2004 da ANTT e as NBR 7503 / 2005 e NBR
9734/2000.
 Cumprimento fiel do roteiro / itinerário de viagem propostas, ocorrendo
no horário diurno, com paradas noturnas em pontos estratégicos e
ambientalmente adequadas e seguros.
 Cumprimento integral dos procedimentos para o transporte constantes
no PAE.
Não há registro de ocorrência de acidentes envolvendo o veículo que
transporta os combustíveis perigosos, sendo assim não foi encaminhado qualquer
comunicado a SEMAR-PI, relatando eventuais acidentes.

3.3 Passivo Ambiental

De acordo com os dados do RDA, a empresa não possui passivos ambientais


na atividade executada (Transporte de Produtos Perigosos).

3.4 Investimentos Ambientais

Os investimentos realizados nos últimos anos do empreendimento relativo ao


setor de transporte tratam-se de cursos e treinamentos ao condutor do veículo, que
direta ou indiretamente vieram contribuir para a melhoria do sistema de controle e
gestão ambiental, como:

TREINAMENTO / CURSOS: (CÓPIAS DE CERTIFICADOS EM ANEXO)

 CURSO DE CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE


PRODUTOS PERIGOSOS
 CAPACITAÇÃO TÉCNICA EM NR 20
 CAPACITAÇÃO TÉCNICA EM NR 35
27

 CURSO DE RECICLAGEM EM SEGURANÇA E SAÚDE NO


TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
 CURSO DE INTERMEDIÁRIO (SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS)
28

4 CONSIDERAÇÃO FINAL

O processo de AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL, proporcionará a


empresa, uma melhoria sensível nos padrões de desempenho relativos as questões
ambientais. O RADA promoverá um movimento que estabelecerá dentro do setor de
transporte, uma nova consciência na busca do convívio harmonioso com a natureza.

Teresina (PI),

____________________________
29

4 BIBLIOGRAFIA

ABIQUIM, Departamento Técnico, Comissão de Transportes. Manual de


Atendimento de Emergências com Produtos Perigosos -4a ed. São Paulo: 2002.

ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Regulamentação do Transporte Terrestre de


Produtos Perigosos. 1ª edição, Rio de Janeiro, 2001.

Manual de Transporte Fradonado e a Granel de Produto Perigoso - Assoc-


quim/Sincoquim, Novembro/2002.

Manual de Auto Proteção para Manuseio e Transporte Rodoviário de Produtos


Perigosos -PP 5 - 5a ed. São Paulo: 2000.

OLIVEIRA, Marcos. Emergências com Produtos Químicos - Manual Básico para


Equipes de Primeira Resposta - Diretoria Estadual de Defesa Civil -Florianópolis –
SC, 1ª edição, 2000.
30

ANEXOS

Você também pode gostar