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ACOLHIMENTO (7min)
Procedimentos:
Objetivos do acolhimento:
• Aquecer o grupo para a partilha de experiências.
• Deixar o participante à vontade.
• Garantir o diálogo respeitoso, estruturar a troca baseada no respeito, sem julgamento.
Apresentar as regras tem função estruturadora da roda pois garante a escuta respeitosa, evita
manipulações ideológicas:
• Falar de si na primeira pessoa: permite ao indivíduo apropriar-se dignamente de sua experiência com a
sua singularidade gerando empoderamento, reforçando sua identidade pessoal e cultural.
• Silêncio: respeitar a fala do outro.
• Propor músicas, piadas, provérbios que tenha haver com o tema:
As músicas têm uma ação de continente das emoções que emergem no grupo. Possibilitam sair do trágico para
o cômico. Desdramatiza e permite nomear as emoções.
CONTEXTUALIZAÇÃO (15m)
O escolhido apresenta mais informações sobre sua inquietação e todos podem PERGUNTAR
O que Perguntar?
Perguntas que favoreçam a reflexão de si e dos seus vínculos familiares, profissionais, comunitários.
Perguntas ligadas ao processo e não aos resultados
Exemplo:
O que mais doeu nessa perda?
O que tem feito para superar?
Que valores e crenças o tem ajudado?
O que foi que a morte não destruiu daquele que partiu?
O que você aprendeu?
As perguntas possibilitam:
Clarificar o problema trazido – contextualizar
Superar preconceitos,
Re-significar o vivenciado,
Desculpabilizar e tomar consciência da sua participação inconsciente na gênese do problema e suas
implicações sociais,
A situação trazida pelo protagonista faz emergir situações semelhantes já vivenciadas e suas respectivas
estratégias de superação.
O que possibilita:
• Relativizar sua dor, seu sofrimento e descobrir que a sua dor é a dor de muitos.
• Sair do sentimento de solidão e descobrir possibilidades de inserção
• Evidenciar os recursos culturais – músicas, poemas, piadas, ditados populares
• Descoberta da resolução participativa
• Respeitar as diferenças aos múltiplos códigos de expressão
• Aprender a pensar e decidir juntos
• Espaço de construção coletiva de forma participativa e democrática
• Reconhecer as habilidades e competências individuais
• Surgem soluções, estratégias inovadoras
• Consolidar a rede de identificações que vai entrar em cena após a TC
• Revitalizar a vida e fortalecer iniciativas de humanização já existentes.
5-ENCERRAMENTO (+ ou – 10m)
Fazer a roda - apoiados uns nos outros – sentimento de união e apoio em um mesmo movimento em busca do
equilíbrio pautado num clima intimista e afetivo.
• Dirigir-se ao grupo: o que admirei nas falas e o que vou levando dessa roda?
• Nesta etapa cabe à equipe: Ouvir quem não teve seu tema escolhido e fazer os devidos
encaminhamentos, caso seja necessário
• Ação - reflexão – ação: um instrumento de aprendizado e aprimoramento da prática, descobertas
pessoais e profissionais e confirmação do compromisso comunitário, que é acolher as preocupações
do cotidiano num clima amoroso e respeitoso pautado em trocas colaborativas. Matéria prima para a
supervisão.