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Análise I – Verão 2019 – Lista 04

Observações: Esta é uma lista complementar aos exercı́cios dos livros textos adotados e não
são de minha autoria, sendo uma compilação de diferentes fontes obtidas nos livros textos
sugeridos, em diferentes sı́tios da internet, listas cedidas, etc. Uma visita as listas do Prof.
Francisco e a outros exercı́cios dos livros textos é altamente recomendada. Bons estudos.

Limites e Continuidade de Funções


1. Calcule os limites abaixo ou mostre que não existe, justificando cuidadosamente quando
possı́vel. √
| x − a| 36x2 − 23
a) lim x cos(1/x ) b) lim 2 , a 6 = 0; c ) lim
x →0 x → a x − a2 x →∞ 12x − 11

f (x)
2. Seja f definida em R. Suponha que lim = 1. Calcule:
x →0 x
f (3x ) f ( x 2 − 1)
(a) lim (c) lim
x →0 x x →1 x−1
f ( x2 ) f (7x )
(b) lim (d) lim
x →0 x x →0 3x

3. Demonstre o Teorema da Comparação: Sejam f e g funções tais que f ( x ) 6 g( x ) para


0 < | x − x0 | < r, para algum r > 0. Se lim f ( x ) e lim g( x ) existem, então lim f ( x ) 6 lim g( x ).
x → x0 x → x0 x → x0 x → x0

4. Demonstre o seguinte Corolário do Teorema do Confronto: Suponha que lim f ( x ) = 0 e que


x → x0
existam M > 0 e r > 0 satisfazendo | g( x )| 6 M para 0 < | x − x0 | < r. Então lim f ( x ) g( x ) = 0.
x → x0
[Sugestão: Use o Teorema do Confronto e o Exercı́cio 5.]

5. Mostre, usando a definição de limite, que lim f ( x ) = 0 ⇔ lim | f ( x )| = 0.


x → x0 x → x0
q √
6. Prove que se lim f ( x ) = L > 0, então lim f ( x ) = L.
x → x0 x → x0
g( x )
7. Suponha que g : IR → IR é tal que | g( x )| 6 x4 , para todo x ∈ IR. Calcule lim .
x →0 x
8. Sejam f , g : IR → IR tais que [ g( x )]2 + [ f ( x )]2 = 2, para todo x ∈ IR. Calcule e justifique

(a) lim x5 g( x ).
x →0
p
(b) lim f ( x ) x3 − 27.
x →3

9. Verifique se as afirmações abaixo são verdadeiras, justificando as respostas, isto é, exibindo
uma prova nos casos verdadeiros e dando um contraexemplo nos casos falsos. (Atenção: você
pode assumir verdadeiras as propriedades de limites vistas em sala de aula.)

(a) Se existem os limites lim f ( x ) e lim ( f ( x ) + g( x )), então existe lim g( x ).


x → x0 x → x0 x → x0

(b) Pode existir lim ( f ( x ) + g( x )) sem que exista lim f ( x ) ou lim g( x ).


x → x0 x → x0 x → x0
2

(c) Se existe lim f ( x ) e não existe lim g( x ), então não existe lim ( f ( x ) + g( x )).
x → x0 x → x0 x → x0

f (x)
(d) Se existem lim f ( x ) e lim g( x ), então existe lim .
x → x0 x → x0 x → x0 g( x )
(e) Se existe lim f ( x ) e não existe lim g( x ), então não existe lim f ( x ) g( x ) .
x → x0 x → x0 x → x0

(f) Se existem lim f ( x ) e lim f ( x ), então lim f ( x ) existe.


x → x0+ x → x0− x → x0

10. Encontre exemplos de funções tais que:


(a) f + g é contı́nua em x0 , mas f e g não são.

(b) f ◦ g é contı́nua em x0 , mas g é descontı́nua em x0 e f é descontı́nua em g( x0 ).

(c) f é contı́nua em g( x0 ), g não é contı́nua em x0 , mas f ◦ g é contı́nua em x0 .

11. Sejam f ( x ) = sen x e g( x ) = cos x definidas na reta toda.


( a) Mostre que f 0 ( x ) = cos x e g0 ( x ) = −sen x
1 p−q p+q π sen x
(Sugestão: sen p − sen q = sen cos , cos x = sen ( − x ) e lim = 1).
2 2 2 2 x →0 x

(b) Seja h( x ) = tan x. Determine domı́nio e imagem desta função. Justifique porque ela é
contı́nua no seu domı́nio.

(c) Determine o maior intervalo contendo x = 0 em que tan x é inversı́vel. Defina a inversa
arctan x. Determine domı́nio, imagem, se é monótona, contı́nua, derivável e, caso seja,
calcule sua derivada.

12. Existe f : ( a, b) → (c, d) contı́nua? Existe f : [ a, b] → (c, d) contı́nua? Existe f : ( a, b) →


(c, d) ∪ (e, f ) contı́nua? (Justifique suas respostas)

13. Seja f : [ a, b] → IR contı́nua tal que f ( x ) < 0 para cada x ∈ [ a, b]. Mostre que existe M < 0
tal que f ( x ) ≤ M, ∀ x ∈ [ a, b]. Enuncie e demonstre um resultado similar para f ( x ) > 0∀ x ∈
[ a, b].

14. Seja f : [ a, b] → IR contı́nua. Mostre que se f tem um ponto de máximo absoluto em algum
ponto c ∈ ( a, b) (ou um mı́nimo absoluto em c) então f não pode ser injetora.

15 . Seja h : [0, 1] → IR contı́nua tal que h(0) = h(1). Mostre que existe α ∈ [0, 12 ] tal que
h(c) = h(c + 12 ). (Sugestão: defina f ( x ) = h( x ) − h( x + 12 ))

16. Seja g : [0, 1] → [0, 1] contı́nua. Mostre que existe c ∈ [0, 1] tal que g(c) = c. Tal ponto é
chamado de ponto fixo de g.

17. Seja f : [0, 1] → IR definida por f ( x ) = x se x é racional e f ( x ) = 1 − x se x é irracional.


Mostre que
( a) f é injetora;
(b) f ( f ( x )) = x, ∀ x ∈ [0, 1] ( f é sua própria inversa);
3

1
(c) f só é contı́nua em x =
2
.

18. Cada número racional pode ser escrito como sendo da forma m/n, sendo m ∈ ZZ e n ∈ IN.
Defina a função 
0, se x ∈ IR \ Q
f (x) = 1 m
 , se x = ∈ Q.
n n
Mostre que f é contı́nua em IR \ Q, mas não é contı́nua em Q.

19. Seja f : [ a, b] → IR contı́nua tal que f ( a) < 0 e f (b) > 0. Defina X = { x ∈ [ a, b]; f ( x ) < 0}
e seja α = sup X. Prove que f (α) = 0.

20. Seja f : IR → IR uma função contı́nua tal que lim f ( x ) = 0 e lim f ( x ) = 0. Mostre que
x →0 x →∞
existe pelo menos um ponto de máximo global ou de mı́nimo global de f . Dê um exemplo de
uma função nas condições acima em que não é possı́vel ter máximo global e mı́nimo global
simultaneamente.

21. Uma função f definida em IR é periódica, de perı́odo T > 0 se f ( x + T ) = f ( x ), ∀ x ∈ IR.


Mostre que se f é contı́nua e periódica, então f é limitada e uniformente contı́nua em IR.
1
22 . Mostre que a função f definida por f ( x ) = é uniformemente contı́nua em A =
x2
[1, ∞) mas não é uniformente contı́nua em (0, 1]. O resultado poderia ser demonstrado para os
conjuntos A = [ a, ∞) e (0, a], para cada a > 0?

23. Sejam f , g : X → IR funções uniformemente contı́nuas em X ⊂ IR. Mostre que se f e g são


limitadas, então f g é uniformemente contı́nua em X.

24. Sejam f , g : IR → IR funções uniformemente contı́nuas em IR. Mostre que f ◦ g é uniforme-


mente contı́nua em IR.

25. Seja f : X → IR uma função uniformente contı́nua em X ⊂ IR tal que | f ( x )| ≥ K < 0, ∀ x ∈


X. Mostre que se 1/ f é uniformemente contı́nua em X.

26 . Seja f : X → IR uma função uniformemente contı́nua em X. Mostre que se X ⊂ IR é


limitado então f é uma função limitada. Mostre que a hipótese de X ser limitado não pode ser
retirada.

27. Exercı́cios 26, 27 e 30 da Lista 4 do Francisco,

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