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Sumário
Objetivo ..........................................................................................................3
Introdução ......................................................................................................3
Teoria ..............................................................................................................4
Formulário ......................................................................................................5
Procedimento Experimental .........................................................................6
Cálculos e Resultados ..................................................................................8
Conclusões ....................................................................................................9
Referências Bibliográficas ...........................................................................10
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Objetivo
Introdução
O presente relatório tem como objetivo principal apresentar como foi o ensaio de tração
realizado no dia 20/09/2018 na PUC-Rio sob um corpo de prova. Neste caso, o ensaio
foi realizado por uma máquina INSTRON.
O ensaio consiste em carregar um corpo de prova, submetendo-o a uma carga de tração
que aumenta gradativamente. Os valores de carga e deslocamento são medidos
continuamente ao longo do ensaio e traçada a curva de comportamento.
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Teoria
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Figura 1- Corpo de Prova (CP) genérico em estricção após um ensaio de tração
Formulário
- área inicial:
𝐷𝑜2
𝐴𝑜 = 𝜋 ×
4
- área final:
𝐷𝑓2
𝐴𝑓 = 𝜋 ×
4
OBS: como na região elástica, as deformações são pequenas, tal igualdade é válida.
- alongamento:
∆𝑙 = 𝑙𝑓 − 𝑙𝑜
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- deformação de engenharia:
∆𝑙
𝜀𝐸𝑁𝐺 =
𝑙𝑜
- deformação real:
𝜀𝑅𝐸𝐴𝐿 = ln(1 + 𝜀𝐸𝑁𝐺 )
- redução de área:
(𝐷𝑜2 − 𝐷𝑓2 )
%𝑅𝐴 = × 100
𝐷𝑜2
Procedimento experimental
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tensão x deformação. Ela tem tem capacidade de até 10 toneladas e o ensaio de tração
foi iniciado com uma faixa de velocidade fixa de 1 mm/min, como é exigido pela norma.
Para medir a deformação do CP foi utilizado um Clip Gauge que com a ajuda de um
elástico ficou preso ao corpo de prova, tendo uma de suas hastes se movendo junto
com a deformação do material. Tal deslocamento da haste do Ctraing Gauge era
transmitida ao computador e o software informava a deformação, ou o alongamento,
dependendo da escolha do operador.
Após a ruptura do CP, mediu-se o alongamento final através de marcas feitas nele e
com o auxílio de um paquímetro mediu-se o seu diâmetro final. Tal medições resultaram
em valores de comprimento final e diâmetro final, respectivamente, de 69,50 mm e 5,30
mm.
Os valores medidos pelo software foram enviados em uma planilha Excel. Com isso,
foi possível calcular algumas propriedades mecânicas.
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Cálculos e resultados
Dados
Diâmetro inicial 9,00 mm 0,009 m
Comprimento inicial 55,00 mm 0,055 m
Diâmetro final 5,30 mm 0,0053 m
Comprimento final 69,50 mm 0,0695 m
Taxa 1 1 mm/min 0,001 m/min
Os valores foram convertidos para suas respectivas unidades do S.I. em uma tabela
do excel e lá foram feitos os cálculos, levando aos seguintes resultados:
O valor do Módulo de Elasticidade E foi calculado através da seleção de um certo
número de pontos da coluna de tensão e de deformação (esta última já transladada para
a origem). E seria a diferença entre dois valores de tensão no numerador e a diferença
entre suas respectivas deformações no denominador.
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Para encontrar a tensão de escoamento Sy se viu necessário fazer a reta paralela a
parte elástica com 0,2% de deformação para ver onde se cruzavam e, assim, obter o
Syeng.
Com os pontos dado na tabela do excel foi plotado a curva tensão por deformação como
o eixo vertical sendo a tensão em Mpa e o eixo horizontal a deformação em mm/mm.
Conclusão
Com base nos resultados obtidos, é possível observar que a deformação real deu
pouco menor que a de engenharia, isso ocorre visto que a deformação de engenharia
não leva em consideração a redução de área da peça.
A tensão máxima e a de ruptura reais também são maiores que as de engenharia, já
que as reais levam em conta a redução de área, o que lhe proporciona um maior limite
de resistência máxima e de ruptura.
Os valores encontrados, portanto, são bons e batem com a teoria aprendida em sala
de aula.
Além disso, pode-se concluir que o material do CP testado é tenaz visto que a área
sob a sua curva tensão x deformação é grande e também é dúctil, já que a redução de
área (RA) antes da fratura (cerca de 65%) é considerável.
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Referências Bibliográficas
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